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relato de viagem - budapeste - viena - praga - munich - salzburg


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Pessoal, não vou fazer um relato com custos e dia a dia, pois não sou organizada a esse ponto, ficaria muito longo e, obviamente não me lembro de tudo. além disso, estaria sendo redundante em alguns pontos que já estão em outros relatos - como li vários, vou tentar falar sobre coisas que ainda não vi por aqui. e claro, passei poucos dias em cada cidade e obviamente o que vou relatar foi a minha impressão. tudo depende do andamento do rolê, então não tenho a pretensão de ser senhora da verdade aqui - o que passo é a minha visão.

esta é apenas uma pequena colaboração para este forum que me ajudou com MUITAS dicas. =)

além desse espaço para ajuda direta, utilizei bastante o forum da lonely planet e o fodors travellers. os dois eu recomendo bastante, pois tem muitos moradores lá.

 

bom, vamos lá:

 

ROTEIRO:

SP/BUDAPESTE

BUDAPESTE 4 noites

VIENA 4 noites

PRAGA 3 noites

MUNICH 3 noites

 

MEIOS DE TRANSPORTE:

AEROPORTO/BUDAPESTE => shuttle

sei que dá pra ir de bus+ metrô, mas acho que é uma economia desnecessária após tantas horas de vôo. a gente chega cansado e só quer conhecer a cidade. se aventurar com transportes públicos eu reservo para quando estiver na cidade. bom, troquei o minimo de HUFs no aeroporto (uns 30 euros) e comprei o ticket. honestamente, achei o povo um pouco desorganizado - me trocaram de kombi umas duas vezes. mas, após uma meia hora já estava no hostel.

 

BUDAPESTE/VIENA => trem

comentários: já estive na europa algumas vezes, mas esta foi a primeira que peguei trem de fato. obviamente fiquei receosa por conta do idioma hungaro e de possíveis procedimentos que são totalmente estranhos para a gente. mas posso garantir para qualquer um que viajar de trem é sim muito fácil, barato e rápido.

comprei os tickets no site hungaro já no brasil. li que deveria imprimi-los em qualquer estação em budapest. no entanto, ao chegar lá, não encontrei maquininhas em nenhuma delas =/. decidi então imprimir apenas no momento de embarque e, quando menos esperava, trombei com uma máquina. o que importa: você pode imprimi-los somente em estações de TREM, não de metrô. o procedimento é simples: você só digita os numeros do localizador e ele imprime na hora. para chegar na estação Keleti (de onde partia meu trem), peguei um taxi. do meu hostel (no bairro judeu) até lá a viagem não custou nem 1000HUFs (uns 5 euros). compensou, pois achei as escadas rolantes dos metros de lá super estreitas e rápidas para se carregar malas.

a estação é pequena e não tem muito o que fazer nem o que comer lá. vale a pena chegar uma meia hora antes, só.

 

VIENA/PRAGA => trem

comentários: comprei o trecho no site austriaco no brasil, e já levei impresso. o metrô de viena é super acessível com bagagens e tudo é mega sinalizado. foi muito tranquilo. peguei um taxi para o hostel, mas combinei o preço antes. ele pediu 10 euros, fechei por 6.

 

PRAGA/MUNICH => onibus

comentários: comprei o trecho na eurolines. os onibus saem de uma rodoviária e a sinalização também é ótima. este foi o único trecho em que parei na fronteira e os oficiais alemães entraram para conferir passaportes. a estação de onibus fica próxima a de trem, coisa de 10 minutos a pé.

 

MUNICH/SALZBURG => trem

comentários: não ia fazer esse bate e volta, mas como amei a austria e consegui ver muita coisa que queria em munich, resolvi ir. fui informada na estação de munich (que tem guiché de informações com funcionarios que falam ingles fluente) que poderia adquirir o bayern ticket por 22 euros. assim, poderia ir e voltar nesse valor e ainda utiliza-lo em munich até o final do dia. no entanto, o bayern só vale para trens que saem a partir de 9 am. resolvi comprar um ticket avulso umas 7 am para a ida e usar o bayern na volta.

...cheguei em salzburg e tirei foto dos horarios de volta na maquininha. quando voltei a estação de salzburg, escolhi um trem e entrei. quando o moço veio conferir os tickets, ele me informou que o bayern não era válido naquele trem (HAHAHAHA), que estava escrito e que ele tinha falado no trem. respondi que ele avisou em alemão, mas ele disse que não importava. perguntei se havia multa. não, não havia. eu apenas precisaria comprar um ticket ali mesmo - por 40 euros. perguntei se não tinha nenhuma outra solução. ele falou que eu poderia descer na próxima estação e pegar um trem na cor azul. ele me deu um papel com trocentos horários e me explicou que o bayern só é válido para TRENS LOCAIS.

bom, desci num lugar que eu não sabia onde era e peguei o tal trem azul. deu tudo certo. fica o aviso para os desavisados: não utilize o bayern para trens expressos.

 

MUNICH/AEROPORTO => metrô

as linhas de metrô de munich são puro amor e carinho <3

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HOSTELS

 

BUDAPEST: WOMBATS

todo mundo fala bem, tá bem localizado, então vamos lá, né? realmente, a localização é otima. tá no epicentro das baladas, meia quadra do metrô e 10 minutos de caminhada até a vaci utca.

o lugar é limpo e bonito - é um lugar bom, mas já estive em hostels melhores. achei o bar um pouco mais ou menos, e fica uma confusão insana de americanos bebados na porta de noite.

no entanto, tive um problema inédito. como disse, troquei dinheiro local no aeroporto suficiente pra pegar o shuttle. ao chegar e fazer o checkin, o recepcionista me informou que eu teria de pagar na entrada e em moeda local. falei que não tinha moeda local, mas ele foi irredutível. pedi para pagar no dia seguinte, também não. pedi para pagar em euros, nada. ok, o jeito é trocar por moeda local, onde tem cambio? "na rua, procura lá". ok, então posso deixar a mala no bagageiro? "não, você não tá hospedada". pois. tive que deixar minha mala no saguao e sair andando pela cidade que nem conhecia caçando um maldito cambio sabe deus aonde.

 

Vienna - WOMBATS NASHMARKT

hostel ótimo! pessoal da recepção super bacana, lugar espaçoso, localização excelente. o bar eu fui só um dia, e fechou mais cedo por falta de movimento.

 

Praga - ELF HOSTEL

honestamente, um dos PIORES hostels que já fiquei. quis ficar em praga 3 para fugir de turistas, mas não recomendo pra ninguém. tinha uma escada ENORME e INFINITA que foi horrível para carregar malas. o bar, que deveria ser super movimentado, nunca tinha ninguém - só um irlandês bebado que meio que morava lá. o quarto tinha um cheiro estranho e foi um dos unicos hostels que já estive na europa sem calefação. mas a unica vantagem ali foi ficar em praga 3 mesmo e ver como é a cidade com menos turistas, mais típica.

 

Munich - Euro Youth

na boca do gol! o hostel estava a duas quadras da estação - como a maioria lá. isso agiliza MUITO a vida pra tudo. o bar era agitado, cervejas baratas e o café da manhã foi ótimo - nem parecia café da manhã de hostel.

 

DINHEIRO

 

Budapeste: como tem gente indo e vindo do resto da europa, tem casa de cambio a cada 10 minutos. não é necessário sair correndo e trocar tudo na primeira: basta pesquisar em umas 4 casas que você ve mais ou menos o que é uma cotação boa. estive lá em marco/14 e um valor bom era 315huf=1 euro. o único problema é a droga da taxa de conversão, que ALGUMAS casas cobram.

Achei budapeste muito, muito barata. não cheguei a trocar metade do dinheiro que imaginei - no ultimo dia, hesitei em trocar 10 euros, para se ter uma idéia! dá para fazer ótimas refeições e beber MUITO bem com pouco. claro, é só fugir das clássicas armadilhas de turista como jantares ~tipicos~ e baladas pra gringo ver.

 

Praga: o mesmo de Budapeste, mas aqui o pessoal cobra taxa em quase todos os lugares. a taxa cambial também varia muito. vi muita sacanagem que faria brasileiro se sentir amador: nego coloca o preço do cambio, mas não avisa de taxa. nego coloca o preço de venda, mas só é válido se trocar uma fortuna. tem que ficar esperto.

Todo mundo sempre me falou que Praga era barata. honestamente, achei tudo MUITO caro. MUITO. não sou de ir em restaurante de turista ou passeios básicos e mesmo assim, não tinha escapatória. a única coisa realmente barata lá é a cerveja.

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claro, as cidades...

 

BUDAPEST

- dá pra andar a pé por lá com muita tranquilidade. também vi muita gente dizendo AI MEU DEUS MEGA PERIGOSO. pelamor. a cidade é super segura.

- o povo hungaro realmente me pareceu fechado e não tem muita paciência pra conversa. é só uma questão cultural, de um povo que sofreu trocentas invasões e agora tem que lidar com turistas que surgem do mundo todo.

- "o húngaro é o único idioma que o diabo respeita", como disse chico buarque. realmente. aquilo é incompreensível e impronunciavel. mas isso não te impede de fazer absolutamente nada. claro que em lugares mais locais o povo não fala inglês, mas o básico eles sabem e dá pra se virar tranquilamente.

- aliás, recomendo ler esse livro antes de viajar =)

- fiquei 4 dias inteiros na cidade e ficaria mais. budapest é uma cidade agradabilíssima e com várias coisinhas acontecendo aqui e ali.

- se você ama café, irá adorar a cidade. você toma espressos incríveis por menos de um euro.

- a comida também é ótima. uma idéia boa é visitar o mercado no primeiro dia para conhecer o que tem de bom e daí se jogar com mais segurança.

- os marzipans da cidade são memoráveis. não importa o preço, qualquer um é bom.

- o metrô é fácil de andar e cobre boa parte das "atrações". é o mais antigo da europa continental - lembra muito o de buenos aires, com aqueles trenzinhos antigos e charmosos. o único porém é que só uma estação chega até buda.

- o funicular para buda estava fechado quando fui. de qualquer maneira, a caminhada a pé não é nenhum bicho de sete cabeças e a vista é linda.

- hesitei, mas fui em uma dessas casas de banho, a gellerth. me arrependi. a piscina externa estava fechada e a interna não era aquecida. valeu pelo local e pela experiência, mas recomendo, a quem for, escolher uma casa bacana de verdade.

- tem balada todo dia, toda hora. fui durante a semana, e as opções de bares são infinitas. tem os chamados "ruin bars" que são lugares abertos com diversos ambientes. em todos você não paga para entrar.

- fui com muita expectativa para a house of terror, e me decepcionei. metade das salas só tinham explicações em hungaro e boa parte dos lugares parecia mais uma disney do que outra coisa. também achei bem tendenciosas muitas colocações ali. no entanto, ainda acho interessante visita-la: trata-se de um espaço em que na época do comunismo, muita gente era presa e torturada. no final do "tour" você passa por estas prisões, e é realmente chocante.

- pouca gente vai e eu não sei pq: a ilha margrit é simplesmente linda e perto de tudo. trata-se de uma ilha fluvial no meio do danubio, onde a população local usa como um parque. é lindo.

- existem diversas esculturas por todos os lados em budapeste. vale parar para ver e entender cada uma delas.

- tem muito carro da era comunista que foi "transformado" em algo, parado nas ruas.

- as luzes na beira do danubio a noite são realmente lindas. imperdível.

- buda é uma lindeza que só. subi duas vezes.

- tem wifi em qualquer lugar.

- não comprem matryoskas, queridos. isto é uma tradição russa/ucraniana. não vale comprar uma dessas e depois reclamar que gringo acha que a capital do brasil é buenos aires.

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VIENNA

- cidade linda! incrível! animada! limpa! festeira! cheia e mais cheia de coisa para fazer! fiquei lá por 4 dias inteiros e já quero encaixar a austria em meu próximo roteiro para a europa.

- os vienenses que conheci são animados, educados e sempre prontos pra ajudar. tive contato com vários, fiz amizades e sempre me ajudaram quando precisei. um deles abriu o google maps para ver como ia para o hostel. outra fez questão de se assegurar que eu peguei a baldeação de metrô correta. fui em um bar que estava fechado e o garçom me deu o cartão de outro bar que estaria aberto, e quase me levou até a porta de lá. todo mundo fala ingles perfeitamente e se você se arrisca em alemão, ficam mais sorridentes ainda.

- vienna é um pouco maior e não dá para andar a pé tudo. só dentro do tal anel, que é onde é a cidade antiga. mas o sistema de metrô te leva para qualquer lugar.

- ao contrário do que se imagina, a cidade tem uma vida noturna bem agitada. encontrei o que fazer nas quatro noites, e não caí em nenhuma roubada.

- não ia para a ópera, mas mudei de idéia quando vi uma foto dela no metrô. como não tinha planejado ir, não pesquisei aqui no brasil nenhum esquema mais alternativo/barato. bom, descobri por lá que basta você chegar umas 18h na bilheteria, pegar uma fila que você pode conseguir um ingresso de 6 euros na hora, para ficar em pé. me atrasei no rolê pela cidade e tentei a sorte umas 19h. todos os funcionários entenderam o que eu queria e mandavam eu correr pq ia começar. sai correndo igual uma louca, peguei um ingresso por três euros e continuei a correria. subi escada atras de escada. tinham trocentos funcionarios lá, a cada 10 degraus. todos me orientavam para onde ir. foi uma loucura, mas consegui. entrei, o sinal tocou, a luz apagou e a opera começou.

ENFIM. VALE. MUITO. A. PENA. de verdade. não sou conhecedora de música clássica, ficar em pé não é uma das melhores coisas do mundo, e dali você não tem visão para 10% do palco. mas você vê a orquestra inteira. e sente a acústica do lugar. não precisa ser bom entendedor para perceber que aquilo é realmente incrível.

- a catedral st. stephan é pequena em comparação a outras góticas da europa. se você já esteve na de praga, notre dame, st patrick em ny ou em qualquer outra, não irá se surpreender. mas ela tem um dos maiores orgãos do mundo e as 19h tem um show de luzes incrível no interior.

- o café, claro. pedir um café em viena é esperar para vir açucar em cubo, chantilly, mini leiteirinha, biscoitinho...tudo numa bandeja de prata. para quem é de são paulo, vai achar que o pessoal é um pouco devagar. o ritmo é outro. tem cafés realmente típicos que você observa os locais. não recomendo o do hotel sacher - só tem turista.

- o tal bombom do mozart tbem não é nada de outro mundo. tem muito chocolate caseiro na cidade beeem melhor.

- um problema: a maioria dos lugares pode fumar no interior. e veja, EU SOU FUMANTE. num primeiro momento, adorei a idéia, claro. mas aquele pessoal fuma muito. quase todo mundo fuma, e numa quantidade absurda. em qualquer lugar. conclusão: fiquei com dor de garganta e tosse por 20 dias. deixava minha roupa do lado de fora para tomar ar por causa do cheiro. dica: se não fume, pergunte se existe um espaço para não fumantes. em alguns lugares ainda existem. eu fui em muitos bares locais, neles o pessoal insiste nisso. outra opcão é ficar na área externa.

- a spanish horse school não tem apresentações todos os dias. na verdade, são poucas por ano. se faz questão de ir, recomendo checar no site deles as datas e planejar estar na cidade nelas. e claro, comprar com antecedencia. maaaas ainda assim você pode ver os cavalos: na porta de lá tem um vidro e em alguns horários os treinadores dão comida e banho. gente, é muito, muito fofo.

- sou fã de museus, mas não consegui ir a todos. passei batido o albertina, pq iria na neue pinakoteke em munich, e uma parte do acervo era com alguns artistas parecidos.

fui ao MUMOK e ao LEOPOLD. o mumok tem arte moderna, diversas instalações incríveis. é muito divertido e interativo. o leopold tem coleções ótimas de artistas austriacos e um bom acervo de cartazes. sem contar que tem um espaço com uma vista incrível do museumquartier.

(continua)

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VIENNA

- cidade linda! incrível! animada! limpa! festeira! cheia e mais cheia de coisa para fazer! fiquei lá por 4 dias inteiros e já quero encaixar a austria em meu próximo roteiro para a europa.

- os vienenses que conheci são animados, educados e sempre prontos pra ajudar. tive contato com vários, fiz amizades e sempre me ajudaram quando precisei. um deles abriu o google maps para ver como ia para o hostel. outra fez questão de se assegurar que eu peguei a baldeação de metrô correta. fui em um bar que estava fechado e o garçom me deu o cartão de outro bar que estaria aberto, e quase me levou até a porta de lá. todo mundo fala ingles perfeitamente e se você se arrisca em alemão, ficam mais sorridentes ainda.

- vienna é um pouco maior e não dá para andar a pé tudo. só dentro do tal anel, que é onde é a cidade antiga. mas o sistema de metrô te leva para qualquer lugar.

- ao contrário do que se imagina, a cidade tem uma vida noturna bem agitada. encontrei o que fazer nas quatro noites, e não caí em nenhuma roubada.

- não ia para a ópera, mas mudei de idéia quando vi uma foto dela no metrô. como não tinha planejado ir, não pesquisei aqui no brasil nenhum esquema mais alternativo/barato. bom, descobri por lá que basta você chegar umas 18h na bilheteria, pegar uma fila que você pode conseguir um ingresso de 6 euros na hora, para ficar em pé. me atrasei no rolê pela cidade e tentei a sorte umas 19h. todos os funcionários entenderam o que eu queria e mandavam eu correr pq ia começar. sai correndo igual uma louca, peguei um ingresso por três euros e continuei a correria. subi escada atras de escada. tinham trocentos funcionarios lá, a cada 10 degraus. todos me orientavam para onde ir. foi uma loucura, mas consegui. entrei, o sinal tocou, a luz apagou e a opera começou.

ENFIM. VALE. MUITO. A. PENA. de verdade. não sou conhecedora de música clássica, ficar em pé não é uma das melhores coisas do mundo, e dali você não tem visão para 10% do palco. mas você vê a orquestra inteira. e sente a acústica do lugar. não precisa ser bom entendedor para perceber que aquilo é realmente incrível.

- a catedral st. stephan é pequena em comparação a outras góticas da europa. se você já esteve na de praga, notre dame, st patrick em ny ou em qualquer outra, não irá se surpreender. mas ela tem um dos maiores orgãos do mundo e as 19h tem um show de luzes incrível no interior.

- o café, claro. pedir um café em viena é esperar para vir açucar em cubo, chantilly, mini leiteirinha, biscoitinho...tudo numa bandeja de prata. para quem é de são paulo, vai achar que o pessoal é um pouco devagar. o ritmo é outro. tem cafés realmente típicos que você observa os locais. não recomendo o do hotel sacher - só tem turista.

- o tal bombom do mozart tbem não é nada de outro mundo. tem muito chocolate caseiro na cidade beeem melhor.

- um problema: a maioria dos lugares pode fumar no interior. e veja, EU SOU FUMANTE. num primeiro momento, adorei a idéia, claro. mas aquele pessoal fuma muito. quase todo mundo fuma, e numa quantidade absurda. em qualquer lugar. conclusão: fiquei com dor de garganta e tosse por 20 dias. deixava minha roupa do lado de fora para tomar ar por causa do cheiro. dica: se não fume, pergunte se existe um espaço para não fumantes. em alguns lugares ainda existem. eu fui em muitos bares locais, neles o pessoal insiste nisso. outra opcão é ficar na área externa.

- a spanish horse school não tem apresentações todos os dias. na verdade, são poucas por ano. se faz questão de ir, recomendo checar no site deles as datas e planejar estar na cidade nelas. e claro, comprar com antecedencia. maaaas ainda assim você pode ver os cavalos: na porta de lá tem um vidro e em alguns horários os treinadores dão comida e banho. gente, é muito, muito fofo.

- sou fã de museus, mas não consegui ir a todos. passei batido o albertina, pq iria na neue pinakoteke em munich, e uma parte do acervo era com alguns artistas parecidos.

fui ao MUMOK e ao LEOPOLD. o mumok tem arte moderna, diversas instalações incríveis. é muito divertido e interativo. o leopold tem coleções ótimas de artistas austriacos e um bom acervo de cartazes. sem contar que tem um espaço com uma vista incrível do museumquartier.

- falando em museumquartier, o espaço é ótimo para sentar e curtir um tempo. tem wifi grátis e o pessoal fica lá parado, só curtindo o tempo. muita gente pega uma cervejinha na lanchonete que tem ali na frente. agora, uma opção econômica é comprar breja com os ~ambulantes~. só de ficar parado ali alguém vai te abordar (normalmente algum estudante, que ta carregando latinhas na mochila)

- os palácios eu não tinha muita vontade de ir, honestamente. mas acabou que visitei o belvedere e ele me encantou tanto que resolvi visitar o interior (e claro, pq tem o quadro do klimt, o beijo lá). a arquitetura do lugar me impressionou - e veja que eu fui pra versailles e achei tudo meio over (claro, barroco, mas enfim...).

- como o hitler, freud saiu de vienna. mas o seu consultório original hoje virou um museu. fui e não recomendo: é o consultório original, mas toda a mobília está em londres. já sabia disso de antemão, fui de teimosa mesmo.

- tem muito evento outdoor rolando na cidade, em todos os lugares. vale pesquisar. um dia presenciei uma aula de salsa ao lado do museu de história natural.

- um lugar que vi, perdido na internet e resolvi visitar foi a livraria nacional. vale os sete euros pagos.

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PRAGA

- sinceramente, não gostei muito no geral. achei a cidade cara e muito turística, isso pq estive em março! claro, passei apenas 3 dias e tenho uma visão parcial da situação, mas a impressão que tive é que praga 1 é uma disney, totalmente montada para turistas.

- uma coisa é inegável: a cidade é linda e as fotos mais bonitas que tirei foram lá. para fotos e paisagens bonitos o lugar é incrível mesmo.

- passei três dias lá e tive tempo de conhecer tudo que queria e mais um pouco. quem vai numa velocidade master e passa batido nas baladas se vira muito bem.

- outro ponto negativo: muitos turistas adolescentes, em busca de cerveja barata e puteiros. sim, o turismo sexual lá é muito forte e isso é deplorável.

- o metrô lá é super fácil de andar, mas não vi motivos para usá-lo. a cidade (praga 1, no caso) é bem pequena e você se locomove facilmente.

- sobre o idioma: dá pra se virar, claro. tem muito turista, e quase todo mundo fala ingles. os locais que eu tentei interagir não falavam muito, mas dá pra fazer o mínimo.

- a cerveja é MUITO barata e boa.

- sobre o castelo de praga: a vista é LINDA, mas o castelo em si está muito mal conservado. paguei um ticket master plus para visitar uma viela chamada golden lane, e lá encontrei replicas bem meia boca do que era o original. se eu voltasse, subiria até o castelo e não pagaria nenhum ingresso.

- um lugar bacana é o museu de alquimia: trata-se de um laboratorio de alquimia de verdade do seculo XV descoberto ha cerca de 10 anos.

- uma coisa que achei deplorável em praga eram os pedintes: todos ficavam ajoelhados, curvados para frente e com a cabeça no chão, estendendo o copinho de esmolas. estáticos.

- se tu curte absinto, aqui é o lugar! tem absinto de tudo que é jeito, em graduações alcóolicas absurdas!

- a ponte charles é o mais puro amor.

- o museu do kafka vale sem dúvida a visita. se você gosta do cara, encontrará um lugar em que explora as obras e a personalidade do sujeito.

- sim, todos os museus são pagos e caros. não fui ao cemitério judeu por achar o preço abusivo (cerca de 20 euros).

- achei a cidade relativamente segura (sou paulistana, pô!), mas menos tranquila do que as outras que estive. não passei nenhuma situação ruim, mas senti um clima de tensão no ar.

- a sensação de que todos, a todo momento tentavam lhe passar a perna era constante. uma pena.

- a tal balada de 5 andares era uma concentração de adolescentes americanos. não recomendo.

- a opera de praga é linda. se tiver a oportunidade, veja uma peça lá.

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- munich foi incrível! a cidade é uma metrópole, mas o pessoal é sorridente e a arquitetura de muitos lugares parece uma pequena vila.

- o sistema de metrô funciona muito bem. num primeiro momento você se confunde com as linhas mas, uma vez que compreende, fica intuitivo. a hauptbahnhof tem guiché de informações em inglês, e todos os funcionários são mega prestativos.

- me senti segura andando de madrugada por todos os cantos, a pé, sozinha. mesmo sendo uma cidade grande, não passei por nenhum momento de stress.

- a cidade é cara sim senhor! de todas que estive, era a cerveja mais cara (6 euros meio litro).

- todo mundo fala inglês e te compreende. não tive qualquer stress.

- foram 4 dias lá, e tive tempo de ver o que queria, ainda dando uma folguinha pra um bate e volta em salzburg.

- foi pra munich, tem que ir pras cervejarias, claro. gostando ou não de cerveja, os lugares são únicos. a arquitetura, os afrescos no teto, a roupa dos garçons e garçonetes, as bandas ao vivo, a animação. mesmo sozinha, deu para me divertir muito. algumas que visitei

.hofbrauhaus: a mais tradicional. tava torcendo o nariz para ela, porque é mega turistica e blablabla. besteira. o clima é de animação pura, tem banda tocando do lado de fora e o espaço interno é lindo. a todo momento passam moças vendendo pretzels quentinhos <3

.augustiner: tem muitos locais e é menos turistica. também é bem animada.

.paulaner: quando sentei, o moço falou "peço desculpas pela chuva. ao pedir um pretzel, ele trouxe uma cesta e ele falou para eu escolher o mais bonito. me conquistou. não sei se é só comigo, mas raramente em cidades grandes na europa o pessoal faz questão de ser muito simpático - e lá foram ao extremo.

.biergarten do english garden: tem que ir, gente. é um espaço aberto no meio do parque com diversas mesas em que todos bebem cerveja e comem. tem um pagode chines com uma banda tocando ao vivo no primeiro andar. fui num domingo de sol, acho que foi um dos pontos altos da viagem.

- ainda sobre cervejarias: todas fecham cedo, cerca de 23h/23h30. os biergartens (a área externa) normalmente fecha antes. pelo que senti, o horário ideal pra dar uma passada é no happy hour. ah, em nenhuma delas tinha wifi.

- estive em dois museus: neue pinakothek e Lenbachhaus. a primeira tem um ótimo acervo de arte moderna e bastante coisa barroca/renascentista. imaginava ser um espaço pequeno, mas achei consideravel. o Lenbachhaus é o museu mais recente de munich e conta com uma vasta seleção de kandinsky e arte contemporânea. se você curte expressionismo, aqui é o lugar.

- marienplatz: é o centro comercial da cidade e a maior concentração de turistas por metro quadrado. da hauptbahnhof é uns 10 minutos a pé. muitas lojas em volta, muitas.

- o tal show do relógio: às 11am acontece um ~showzinho~ na torre, que dura cerca de 10 minutos. tinha visto em praga e fiquei decepcionada, massss me programei para ver a de lá. é bem, bem bacana. super inocente, mas valeu a pena. mas confesso que não aguentei ficar 10 minutos olhando para cima, o pescoço reclamou.

- um bom lugar (e barato!) para comprar lembranças é o Milka Welt, uma mega store da Milka. gente, é muito chocolate junto. e BARATO. claro que perto de todos os outros chocolates o milka perde feio, mas sem dúvida tem muita coisa legal pra levar de lembrança.

- no primeiro andar do milka welt tem uma espécie de mercado gourmet, com uma enorme variedade de quitutes. bem caros, mas lindos.

- quer comprar perfume, maquiagem, etc? deixe pra munich, opções não faltam. os preços não são muito convidativos, mas tem MUITA coisa.

- o mercado de rua de munich, proximo a marienplatz é incrível. dá vontade de comer tudo: marzipans, queijos, mostardas, salsichas. tentador. funciona todos os dias, menos aos domingos.

- não dá pra separar munich da segunda guerra. aliás, qualquer viagem para o centro/leste europeu. as marcas são profundas até hoje. por isso, visitei dachau. é um lugar para lembrarmos de todas as merdas que aconteceram - e das que ainda acontecem em outros cantos do mundo. é pesado, tem que ter estômago e só de lembrar do lugar minha garganta fecha. recomendo pegar um audio guia. bom, muita gente pergunta como chegar lá: da estação central saem trens a cada meia hora. são uns 20 minutos de viagem, você desce da estação e tem um onibus para seguir. não tem erro, e não precisa se preocupar em anotar tudo antes: como disse, os funcionarios da haupbahnhof são prestativos e já te apontam até a plataforma.

- não ia visitar o deutches museum, mas estava perto e ei, a entrada era gratuita no horário que fui! o museu é incrível SIM - e eu não tenho a menor paciência para maquinas, carros e afins. é inacreditável a quantidade de coisas que você encontra lá: submarinos, barcos, naus, helicopteros, capsulas espaciais, aviões, carros (DE VERDADE!). gente, quem tem criança PRECISA ir lá. as que andavam pelo museu piravam entrando nos barcos, vendo tudo.

- sou suspeita para falar de lojas de museu, mas a do deutches museum é realmente imperdível. se você é geek, procura globos, brinquedos educativos, coisas bacanas, meu...lá tem TUDO.

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