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7 dias em Nova York - MAIO/2014


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Seja pela primeira ou pela segunda vez, Nova York surpreende sempre.

Nossa estréia na cidade aconteceu em ABRIL/2011 e originou a primeira postagem que escrevi para o Mochileiros. Postagem que infelizmente me vi obrigada a deletar em razão da grande quantidade de informações desatualizadas que poderiam prejudicar o leitor.

Eu mesma não pude fazer uso da maioria das dicas daquela época, não só pelo tempo decorrido entre uma viagem e outra, mas também porque atualmente NY tem obras por toda parte.

Aliás, se você tiver a oportunidade de visitar a cidade só daqui a 2 ou 3 anos acho que seria perfeito.

NY está passando por um processo de remodelação total, com andaimes e tapumes em muitos pontos turísticos e toda essa bagunça dificulta para tirar boas fotos.

Como não tive acesso a este tipo de informação na época em que comecei a planejar a viagem, lá fomos nós. Mas desta vez não éramos apenas eu e meu marido, pois tivemos a companhia de minha mãe e meu irmão, que ainda não conheciam a cidade.

Talvez por este motivo, elaborar um novo roteiro acabou se mostrando um grande desafio, porque eu queria fazer tudo o que já tinha feito antes e mais aquilo que seria novidade.

E para colocar todos esses desejos em prática, a palavra de ordem foi “promoção”.

Para começar, coloquei na cabeça que só compraria passagens aéreas com desconto e passei a acompanhar diariamente as dicas do Melhores Destinos até conseguir uma boa tarifa.

A equipe do MD faz um trabalho de pesquisa junto às companhias aéreas e traz as últimas novidades sobre promoções. Portanto, o ideal é acompanhar as publicações diariamente até que apareça uma oferta. Mas não espere encontrar uma barganha logo no primeiro dia de pesquisa, pois este tipo de coisa demora e tem que ter paciência.

Além disso, como utilizamos cartão de crédito para comprar as passagens aéreas recebemos gratuitamente a cobertura de seguro de saúde.

Depois, parti para a escolha do hotel e fazia questão de quatro coisas:

1. que ficasse em Manhattan;

2. que fosse próximo a uma estação do metrô;

3. que servisse café da manhã; e

4. que custasse pouco

Parece difícil, né? Mas com paciência acabei encontrando tudo o que eu queria.

Escolhi o Comfort Inn Central Park West, que está localizado no Upper West Side em Manhattan, a apenas 120 metros do Central Park e meia quadra da estação de metrô 72nd St (linhas B/C e 1/2/3).

A reserva foi feita pelo Booking.com e o valor da diária ficou em R$ 400 no quarto para duas pessoas com café da manhã.

Na esperança de encontrar preços melhores, até uma semana antes da viagem eu ainda procurava por promoções, mas o que percebi é que em matéria de hospedagem quanto maior for a antecedência em contratar, menor será o valor das diárias.

Outra coisa que se deve fazer com certa antecedência é a reserva de vaga nos estacionamentos próximos ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, pois os mais baratos vivem lotados e conseguir um lugarzinho na hora do embarque é quase impossível.

Enfim, tomadas todas as providências, chegou o dia de viajar.

11/05/14 - DOMINGO

Pegamos um voo direito da TAM, com duração de pouco mais de 9h.

A partida ocorreu sem atrasos, a tripulação era bastante simpática e havia entretenimento individual a bordo, embora nem todos os monitores e fones de ouvido funcionassem adequadamente.

Assisti a dois filmes entre o café da manhã e o almoço e nunca senti uma viagem passar tão depressa.

Chegamos ao John F. Kennedy International Airport por volta das 17h e fomos direto para a fila da imigração, onde é feita a coleta de impressões digitais e fotografia. Nos dirigimos todos juntos ao mesmo fiscal, que apenas carimbou os passaportes sem fazer nenhuma pergunta. Muito tranquilo.

Para ir do aeroporto ao hotel preferimos pegar um táxi, pois como estávamos num grupo de 4 pessoas, seria a melhor opção.

Cuidado: não dê atenção às pessoas que oferecem táxis logo após o portão de desembarque. Saia pela porta de vidro e dirija-se ao ponto de táxi oficial ("dos carros amarelinhos"). Um agente agiliza a fila perguntando pra onde você está indo e lhe coloca no próximo táxi.

A taxa desde o aeroporto JFK para qualquer lugar em Manhattan é fixa (flat rate) no valor de US$ 52.00, mas você terá que pagar também uma sobretaxa e um pedágio, além de 15 a 20% de gorjeta. O total ficou em US$ 64.00. Não se cobra por bagagem e a viagem dura cerca de 50 minutos, se o trânsito estiver bom (coisa rara por lá).

Ao chegarmos ao hotel fomos acomodados num quarto com vista para uma espécie de fosso escuro, onde era possível ver apenas as janelas dos outros apartamentos. Como não gostei, solicitei a troca por outro e fui prontamente atendida .

O quarto era bem pequeno, mas tinha uma cama de casal e outra de solteiro, TV, cofre, ar-condicionado, ferro e tábua de passar roupa, secador de cabelo, cafeteira, telefone e wi-fi gratuita.

ATENÇÃO: na tomada americana padrão há duas fendas verticais. Portanto, as novas tomadas brasileiras de pinos redondos (comuns nos celulares) necessitam de adaptador.

Nesta primeira noite preferimos ficar pelas imediações do hotel, onde havia uma boa variedade de opções para um lanche ou jantar. Escolhemos ir ao Big Nick's Pizza Joint (70W 71st Street), que tinha todo jeitão de cantina italiana, mas servia a verdadeira pizza americana (massa fininha e gosto de ketchup).

Preço da pizza grande: US$ 18.00

12/05/14 - SEGUNDA-FEIRA

Good morning! Nosso primeiro dia em NY começou com um autêntico “american breakfast”.

Havia waffles com mel, ovos com queijo, salsichas assadas, bagels, muffins, cereais, iogurtes, sucos de laranja e maçã, além de café e leite. Tudo industrializado e servido com copos, pratos e talheres descartáveis, of course!

O engraçado é que eu pensei: deve haver uma cozinha onde são preparados os ovos e as salsichas, mas que nada. Logo descobri que tudo vinha diretamente do forno de micro-ondas mesmo … rsrsrs. De qualquer forma, eu gostei.

Depois do café, saímos à rua com nosso mapão nas mãos (o mesmo usado na última viagem - todo marcado, riscado, amassado - mas indispensável para um bom dia de passeio).

A primeira providência do dia foi adquirir o MetroCard:

  • 7-Day Unlimited Pass
  • Preço: US$ 30.00

Com este passe você tem direito a passeios ilimitados em metrô e ônibus por sete dias consecutivos a partir do dia do primeiro uso. Existem vários tipos de Unlimited Ride MetroCard e você pode escolher entre: 7-Day, 30-Day ou 7-Day Express Bus Plus

Meu plano para este dia era fazer um city tour, então pegamos o metrô e fomos ao escritório da Gray Line New York, para comprar os tickets.

Localização: Visitors Center - 777 8th Avenue (entre 47th e 48th St)

O ticket válido por 48 horas custa US$ 59.00 por pessoa e inclui:

  • Uptown Loop
  • Downtown Loop
  • Brooklyn Loop
  • Bronx Loop
  • Night Tour

Além disso, você ganha 1 hora no aluguel de bicicletas no Central Park ou Brooklyn Bridge.

Uptown, Downtown e Brooklyn Loops são hop-on and hop-off, ou seja, permitem descidas e subidas ilimitadas. Você pode desembarcar em qualquer parada do ônibus ao longo da rota, explorar a região e embarcar novamente em qualquer outra parada. Isto permite que você veja muita coisa em um curto espaço de tempo.

Começamos pelo Uptown Loop.

Duração: 2h

Embarque: 777 8th Avenue (entre 47th e 48th St)

Horário: diariamente, das 08:30 às 16:45h

Recomendo que você comece o tour sempre a partir do ponto de embarque, pois isso lhe permitirá escolher melhor os assentos, evitando o corredor.

Acho que a área de Uptown é uma das menos visitadas da cidade, embora tenha pontos turísticos muito interessantes, como:

  • Cathedral of St. John the Divine;
  • Dakota Apartments;
  • American Museum of Natural History;
  • Apollo Theater;
  • Harlem Market;
  • Solomon R. Guggenheim Museum;
  • The Museum of the City of New York; e
  • The Metropolitan Museum of Art

Após retornar ao ponto inicial, embarcamos em outro ônibus para fazer Downtown Loop.

Duração: 2h

Embarque: 777 8th Avenue (entre 47th e 48th St)

Horário: diariamente, das 08:00 às 18:00h

Segundo a propaganda da Gray Line, todos os tours são oferecidos em 11 idiomas, inclusive português, contudo não é bem assim que funciona, pois apenas no Uptown Loop conseguimos ouvir a narrativa gravada em português. Em todos os demais roteiros havia um guia falando ao vivo em inglês e nada de tradução. É uma pena que aconteça este tipo de coisa, porque o áudio enriquece muito o passeio.

Resolvemos descer em Union Square e aproveitamos para conhecer a famosa Union Square Greenmarket, uma feira que acontece às segundas, quartas, sextas e sábados, das 08:00 às 18:00h e reúne agricultores regionais, pescadores e padeiros que fazem sucesso vendendo produtos frescos numa cidade onde comida não industrializada é raridade. Enfim, serve bem aos moradores, mas não deve ser vista como "atração turística".

Embora a região tenha bastante comércio, não encontramos muitas opções de almoço e para não perder tempo procurando, cedemos ao bom e velho Mc Donald´s.

Quarteirão com queijo, fritas e suco: US$ 8.00

Depois da refeição, aproveitamos para conhecer a Burlington Coat Factory, uma loja com excelentes preços. Do último andar é possível ter uma bela visão de toda a praça (onde os maridos costumam esperar pacientemente pelas compras de suas esposas - inclusive o meu).

Aproveitando que a Best Buy fica quase ao lado, resolvemos dar uma esticadinha até lá.

A minha sorte é que eu tinha uma lista dos itens que pretendia comprar, com todas as suas especificações técnicas e preços. Então entreguei-a nas mãos da vendedora para que ela procurasse tudo, pois se eu tivesse que fazer isso sozinha estaria lá até agora...rsrsrs

Outra vantagem é que você consegue pagar o preço da internet (sempre menor que o da loja) ou cobrir o preço da concorrência.

Para você ter uma ideia da economia, na minha lista constava um MINI PEN-DRIVE 8GB SanDisk cujo preço era de US$ 21.95 na Best Buy e US$ 6.95 na B&H Photo Video.

Desconfiada de tamanha diferença, a vendedora da Best Buy me perguntou se eu tinha feito aquela lista há muito tempo e depois consultou o site da B&H para confirmar se aquele preço ainda valia. Constatou que sim!

Então, para não perder a cliente, ela me vendeu o pen-drive pelos US$ 6.95 que eu pagaria na B&H.

Compras realizadas e satisfação garantida, embarcamos novamente no ônibus para continuar o passeio sentido Downtown.

A minha intenção era descer em South Street Seaport, um shopping super charmoso às margens do East River, que eu havia visitado na viagem anterior … mas, infelizmente o local estava em obras e as lojas não funcionam mais. Fiquei sabendo que o prédio será demolido. Como eu disse antes, acredito que daqui a 2 ou 3 anos toda aquela região esteja linda e revitalizada.

Já que não pudemos descer, continuamos o city tour passando por:

  • Empire State Building;
  • Flatiron Building;
  • Soho;
  • Chinatown;
  • United Nations; e
  • Rockfeller Center

O tour terminou na Broadway com a 49th St, nos deixando bem em frente ao restaurante Sbarro, que felizmente conhecemos neste dia e acabou se tornando o nosso preferido em Nova York.

O restaurante dispõe de buffet self-service com saladas, pratos quentes e pizzas (tudo por quilo). O ambiente é simples, mas tem banheiros limpos e muitas mesas no subsolo, servindo de parada estratégica antes do bate perna pela Times Square.

Aliás, o lugar caiu tanto no gosto dos brasileiros que já tem até ator global frequentando...rsrsrs. Thiago Abravanel estava numa mesa ao nosso lado!

A apenas duas quadras do restaurante, o que se vê ao chegar à área formada pelo cruzamento da Broadway com a 7th Ave, mais conhecida com Times Square, é algo sensacional. O lugar fica lotado de turistas e os imensos painéis luminosos fazem a noite virar dia.

13/05/14 - TERÇA-FEIRA

Decidimos começar o dia passeando a pé pela parte sul da ilha e a primeira parada foi no Charging Bull, o famoso touro dourado que representa o mercado de ações. Ele fica em Bowling Green, uma pracinha bem próxima à Wall Street.

Na primeira vez que fomos até lá para tirar fotos com o touro, em ABRIL de 2011, aconteceu um fato curioso: não tinha ninguém disputando espaço com a gente!

Isso foi ótimo, porque tivemos todo o tempo do mundo para fotografá-lo de frente, de costas, de lado. Mas por outro lado também não tinha ninguém para bater uma foto minha e do meu marido juntos...ahhh

Desta vez tinha tanta gente ao redor do touro que quase não dava para vê-lo.

Aliás, a grande quantidade de pessoas nas ruas foi algo que me chamou muito a atenção e o que eu percebi é que em MAIO a cidade fica mais agitada e ganha mais vida. Aumenta o número de turistas, de artistas de rua, de vendedores ambulantes e até no trânsito se sente tamanha diferença.

Em Wall Street tiramos fotos da NYSE - New York Stock Exchange, a mais famosa bolsa de valores do mundo, capaz de despertar a curiosidade até daqueles que não entendem nada de mercado financeiro, afinal quem nunca ouviu falar em ações da Nasdaq ou índice Dow Jones?

Continuamos caminhando e logo chegamos à Century 21, a loja de descontos mais famosa de Nova York e excelente opção para quem não se importa com uma muvuca de turistas revirando as mercadorias prá lá e prá cá.

Na hora de almoçar, nossa opção foi um restaurante por quilo localizado bem ao lado da Century 21, chamado Arome Café II (5 Dey Street). Comida boa, servida de maneira rápida e fácil.

Para dar continuidade ao nosso city tour de ônibus, caminhamos até City Hall Park, que é ponto de embarque para o Brooklin Loop.

Aqui devo fazer um “mea-culpa” e confessar que errei ao dar uma avaliação negativa sobre o Brooklin em meu primeiro relato. O fato é que agora eu achei a região tão bonita e agradável que não entendo como posso não ter gostado na visita anterior. Acho que estava de mau humor :( “I´m sorry”. Eu reconheço que o Brooklin tem seus encantos e merece uma visita.

Passamos por lugares como:

  • Arch of Grand Army Plaza;
  • The Brooklyn Public Library;
  • Botanical Garden; e
  • Brooklin Heights Esplanade

A minha intenção era descer no Brooklin Bridge Park e caminhar por Brooklin Heights Esplanade, porém a parada de ônibus que existia no local foi desativada e mais uma vez as obras de NY me impediram de seguir com meus planos. De acordo com as informações passadas pelo guia a bordo, naquela área serão construídos centros comerciais e luxuosos prédios residenciais.

Senti muito por não ter podido descer ali, pois a partir do Brooklin Bridge Park é possível ter uma das vistas mais lindas de Manhattan.

É claro que ainda seria possível chegar lá de metrô ou caminhando pela própria Brooklin Bridge, mas infelizmente estas opções não cabiam mais no meu roteiro.

E por falar em roteiro, como o nosso ticket vencia naquela noite e eu não queria arriscar perder o Night Tour, nos apressamos para embarcar no primeiro ônibus, com saída às 18:30h.

Duração: 2h (não tem paradas)

Localização: 777 8th Avenue (entre 47th & 48th St)

Horário: diariamente, a cada 30 min. das 18:30 às 19:30h.

O único problema de fazer o Nigth Tour às 18:30h é que ainda não está escuro o suficiente para ver as luzes da cidade acessas, pois nessa época do ano o pôr do sol acontece entre 19:30 e 20:00h.

Mas se a princípio eu fiquei um pouquinho chateada ao fazer um Night Tour quando ainda não era “noite”, depois foi impossível descrever a emoção de ver os prédios de Manhattan brilhando ao pôr do sol.

Só posso dizer que valeu a pena cada minutinho dentro daquele ônibus, que cruzou Manhattan Bridge em direção ao Brooklyn para nos mostrar um espetáculo incrível.

O passeio terminou na Times Square, onde descolamos mais um restaurante naquele esquema prático e rápido de “apontar, pegar, pagar”. O nome é Villa Fresh Italian Kitchen (263 W 42nd St) e serve pizzas, massas e saladas.

Bem, agora vamos falar dos souvenirs. Eu sempre faço uma pesquisa antes da viagem para saber se há algum local que venda souvenirs mais baratos, porém com relação à Nova York não encontrei nada que me indicasse onde estão as ofertas e chegando lá entendi o porquê. O fato é que não há uma loja, rua ou região específica onde se possa encontrar bons preços. Em algumas lojas você vai encontrar apenas camisetas mais baratas, noutras somente bonés ou chaveiros ou canetas … mas tem que procurar.

Para minha surpresa, onde eu menos esperava acabei encontrando as melhores ofertas: em plena Times Square!

Enquanto a maioria das lojas vendia blusinhas de material barato e qualidade duvidosa por US$ 30.00, no Hard Rock Cafe encontrei baby-looks com tecido e estampas muito superiores por US$ 24.00 !!!

Outra grande surpresa foi a loja da HERSHEY´S, que vende 4 caixas de bombons sortidos, decoradas com temas de NY, por US$ 20.00. O chocolate é uma delícia e ótimo para dar de presente.

14/05/14 - QUARTA-FEIRA

Dia de fazer uma visita caprichada ao Metropolitan Museum of Art

Localização: 1000 Fifth Avenue

Horário:

domingo a quinta-feira, das 10:00 às 17:30

sexta-feira e sábado, das 10:00 às 21:00

Preço: US$ 25.00 (Recommended)

Talvez você não tenha percebido, mas o preço é “recomendado”, o que quer dizer, não obrigatório.

É comum que ao chegarem ao museu as pessoas fiquem na dúvida ou até mesmo envergonhadas em pagar menos do que o recomendado, mas não se acanhe, você pode pagar o quanto quiser ou o quanto puder. Então, você pode dar apenas US$ 1.00

Mas isso eu não tive coragem de fazer e também não acho que o museu mereça tão pouco.

Fui até o caixa, coloquei uma nota de US$ 10.00 sobre o balcão e pedi 2 tickets. Sem fazer cara feia, a atendente me deu os ingressos e pronto. Simples assim.

ATUALIZAÇÃOa partir de 01/03/2018 todo mundo terá que pagar US$ 25 no Metropolitan Museum of Art, o "pague quanto quiser" somente vai ser permitido para moradores de New York e será necessário apresentar carteira de identificação.

New York State residents and NY, NJ, CT students, the amount you pay is up to you.
Suggested Admission: For New York State residents and New York, New Jersey and Connecticut students, the amount you pay is up to you. These tickets may be purchased at a Museum admissions desk with a valid ID. Suggested admission tickets include exhibitions as well as same-day entry to all three Met locations.

O guarda volumes para casacos e mochilas não tem um valor obrigatório e funciona na base da gorjeta.

Pode-se obter assistência em português no balcão de informações, situado no saguão principal, assim como o mapa do museu.

Da primeira vez que visitei o MET fiz questão de acompanhar o Museum Highlights in Portuguese, que é um tour gratuito, guiado por uma brasileira, bom para descobrir de forma rápida e objetiva as melhores peças da coleção do museu.

Mas desta vez preferi explorar tudo por conta própria, fazendo o meu horário e seguindo o meu ritmo.

No site do museu é possível encontrar Suggested Itineraries, ou seja, sugestões de itinerários que podem ajudá-lo a conhecer as melhores obras em exibição.

Escolhi começar por: A Half Day at the Met - The Director's Tour for the First Floor

Este itinerário foi planejado para mostrar as grandes obras de arte através dos séculos ao redor do mundo e concentra-se no primeiro andar.

Na hora do almoço ainda faltava uma boa parte do museu para visitar, então decidimos dar uma parada e comer por lá mesmo.

Sem muitas opções, acabamos escolhendo The American Wing Café (The Charles Engelhard Court), que serve sopas, saladas e sanduíches frios.

Pedi um Turkey Sandwich (US$ 11.00) e um suco de laranja (US$ 3.50).

Credooo! Além de caro e frio, o sanduíche era apimentado… ::bruuu::

Depois desta tentativa de almoço, começamos a fazer o outro itinerário sugerido: A Half Day at the Met - The Director's Tour for the Second Floor

Nas galerias do segundo andar é possível ver uma das melhores coleções do mundo de pinturas de mestres antigos da Europa.

Foram aproximadamente 5 horas de visita ao museu, que só não se estendeu pelo resto do dia porque não podíamos nos atrasar para o nosso próximo compromisso: show na Broadway.

Jersey Boys

August Wilson Theatre

Localização: 245 West 52nd St (entre Broadway e 8th Ave)

Ticket: US $127.00 (cada)

Olha, eu tive que pesquisar muito até encontrar ingressos por um valor "aceitável".

Felizmente acabei encontrando Jersey Boys, que já ganhou vários prêmios, é considerado um dos melhores musicais em cartaz na Broadway e vem quebrando recordes de bilheteria mesmo depois de 9 anos em cartaz.

É claro que havia a possibilidade de encontrar ingressos mais baratos nas cabines do TKTS, mas para isso eu precisaria ter tempo de sobra durante a viagem e um bocado de sorte para conseguir bons assentos.

Como eu não tinha tanto tempo e fazia questão de um lugar próximo ao palco, adquiri os ingressos antecipadamente através do Telecharge.com e escolhi assentos na RIGHT ORCHESTRA, Row J. Achei a localização excelente.

Uma coisa bacana é que o August Wilson Theatre conta com um sistema de tradução simultânea em português chamado "ShowTrans", que está disponível também para outros espetáculos (ex.: The Lion King, Wicked, Les Miserables, Mamma Mia e Chicago). Não é uma tradução literal, palavra por palavra, mas o sistema proporciona comentários explicativos e informações adicionais sobre os diálogos e as músicas, permitindo que todos compreendam o enredo do show.

Os aparelhos "ShowTrans" estão disponíveis no teatro e podem ser retirados ao lado do balcão do bar, um pouco antes do show. O custo é de US $10.00 que podem ser pagos com dinheiro ou cartão de crédito, mediante a apresentação de identificação oficial (carteira de motorista, passaporte, etc) que será retida como depósito até o retorno do aparelho no final do espetáculo.

A apresentação dura 2 horas e 30 minutos, com intervalo de 15 minutos e conta a história de Frankie Valli e The Four Seasons, um grupo de meninos que se tornou uma das maiores sensações da música pop americana de todos os tempos. Eles escreveram suas próprias músicas, inventaram os seus próprios ritmos e venderam 175 milhões de discos em todo o mundo. Entre as canções mais conhecidas estão: "Sherry", "Big Girls Don't Cry", "Rag Doll", "Oh What a Night" e "Can't Take My Eyes Off of You".

15/05/14 - QUINTA-FEIRA

Engraçado … quando estou no Brasil eu nunca dou a menor importância para a meteorologia e até troco de telejornal quando começa a previsão do tempo, mas quando estou viajando fico ligadíssima neste assunto e “The Weather Channel” vira o meu canal de TV favorito … rsrsrs

Assim que acordo já procuro saber como ficará o clima pelo resto do dia e com base nisso ajeito o meu roteiro e as minhas roupas, afinal não tem coisa pior do que passar frio ou carregar casaco à toa.

Neste dia, por exemplo, eu havia planejado visitar a Estátua da Liberdade, mas como a previsão era de chuva no período da manhã, substitui pelo Natural History Museum.

Localização: Central Park W (entre 77th e 81st St)

Horário: diariamente, das 10:00 às 17:45

Preço: US$ 22.00 (Suggested)

A exemplo do que acontece no MET, aqui o valor de entrada é apenas “sugerido”, ou seja, não obrigatório.

Com o pagamento de qualquer valor você terá direito à entrada em 45 salões permanentes do museu e ao The Rose Center for Earth and Space.

O atendente foi simpático e apenas me alertou de que se paga uma taxa separada para assistir o show espacial do Planetário Hayden, filmes IMAX® e certas exposições ou programas especiais.

Para guardar casacos e mochilas o valor é de US$ 2.00 e mapas do museu são distribuídos gratuitamente no balcão de informações.

Este é um dos maiores museus de história natural do mundo e por isso o Highlights Tour, disponível no site do museu, é perfeito para descobrir de forma rápida e objetiva as melhores peças da coleção.

Por volta das 13:00h já havíamos cumprido todo o nosso roteiro, então decidimos almoçar na praça de alimentação do museu localizada no subsolo (Museum Food Court), que dispõe de refeições para todas as idades e paladares. Tem o típico macarrão americano com queijo, nuggets em formato de dinossauro, frango frito (delícia!), batata frita, carne de porco agridoce, almôndega apimentada, etc. Ah! A água é de graça.

Após a refeição, pegamos o metro na estação 81 St - Museum of Natural History, cuja entrada está localizada lá mesmo no subsolo do museu e seguimos para as lojas da 34th St.

Eu pensei que nesta viagem não teríamos tempo de ir à B&H Photo, já que seu horário de funcionamento segue as tradições judaicas e por isso não há atividade às sextas-feiras após às 13:00h e aos sábados o dia inteiro.

Nessa super loja de equipamentos eletrônicos o atendimento é muito bom e alguns vendedores são brasileiros, mas mesmo aqueles que não falam português se esforçam para ajudar. Nós, por exemplo, fomos atendidos por um turco muito atencioso, com uma pronúncia quase perfeita.

Além disso, cada fabricante tem o seu quiosque (Sony, Canon, Nikon...) com representantes treinados para orientar e demonstrar na prática como funcionam os produtos.

Para completar tanta eficiência, eles contam com um sistema muito bacana de esteiras suspensas, de modo que quando você faz um pedido em um departamento, o item é enviado diretamente para o setor de embalagem e fica a sua espera na saída da loja. Com isso você pode continuar fazendo suas compras sem ter que carregar nenhum pacote.

Embora as compras nunca sejam o foco principal das minhas viagens e eu tenha achado quase tudo muito caro em NY, o fato é que “toda” mulher adora umas comprinhas e, nesse quesito, a 34th St é uma verdadeira tentação.

Quem é que resiste a uma entradinha na Macy´s ? Depois, na Victoria´s Secret, na Conway, na Foot Locker, na Payless ... e até na Walgreens.

Pois é, eu acabei entrando de loja em loja, arrastando e cansando toda a família. Ao final da tarde, como ninguém aguentava mais tanta andança, seguimos para a região da Times Square.

É nessa hora que começam a aparecer suas figuras mais famosas … como o Naked Cowboy ... rsrsrs

Jantamos mais uma vez no Sbarro e passamos o resto da noite por ali, fotografando e apreciando o vai e vem de turistas e personagens da cidade.

16/05/14 - SEXTA-FEIRA

Sexta-feira foi o dia escolhido para dar uma esticadinha até Washington DC.

Pesquisei por todos os meios de transportes possíveis para chegar lá: excursão, ônibus, trem e até avião.

Inicialmente a minha intenção era contratar uma excursão de dia inteiro, mas o roteiro oferecido não me agradava.

Encontrei empresas de ônibus como a Megabus, que comercializam passagens a partir de US $3.00, mas a viagem acabaria ficando muito demorada.

Então, decidi pelo trem da Amtrak. Preço: US$ 49.00 (o trecho)

  • IDA: Penn Station (New York) para Union Station (Washington DC)
  • saída às 07:20
  • chegada às 10:40
  • duração da viagem: 3 h e 20 min

Ao comprar seus bilhetes on-line você vai precisar de um eTicketing para embarcar e poderá escolher entre recebê-lo por email, torpedo ou pessoalmente na bilheteria.

Eu optei pelo email. Então, um arquivo contendo um "QR Code" foi enviado como anexo, para que fosse impresso e apresentado no momento do embarque e depois ao fiscal dentro do trem.

Neste dia, como tivemos que sair muito cedo, não deu tempo de tomar o café da manhã no hotel e deixamos para comer na estação, mas como eles tem hábitos bem diferentes dos nossos, foi complicado encontrar algo que agradasse ao paladar.

Tudo que eu pensava ser salgado, na verdade era doce e o que eu gostaria que fosse servido quente, vinha gelado… uhrrrr. A minha salvação foram os pacotinhos de Club Social que levo comigo em todas as viagens.

Dica: se você gosta de café forte, peça expresso, caso contrário receberá um copão com 500 ml de café aguado.

Além disso, quase não há lugares para sentar nas cafeterias da estação, pois a maioria das pessoas leva para comer no trem.

Aliás, no quesito conforto os vagões são nota 10. Há banheiros em cada um deles e todas as poltronas tem mesinhas para as refeições ou para utilizar computador, com tomadas de energia e wi-fi gratuita.

O trem partiu pontualmente, a viagem foi super tranquila e a chegada á Washington DC se deu no horário previsto … em um lindo dia de sol. Este fato merece destaque e eu preciso levantar as mãos para o céu e agradecer.

A previsão do tempo anunciava que choveria o dia inteiro em NY e pegamos o maior temporal durante o trajeto. Eu já estava desesperada pensando que não daria para fazer o city tour em ônibus aberto, as fotos ficariam péssimas e todo o meu planejamento iria literalmente por água abaixo.

Mas, graças à Deus a chuva foi diminuindo até parar por completo antes que chegássemos à Union Station.

Assim que desembarcamos, procurei pelo quiosque de vendas da Big Bus Tours que fica dentro da estação de trem, para comprar os tickets.

Horário: diariamente, das 09:00 às 19:00

Preço: US$ 48.00

Existem 4 rotas, mas como é praticamente impossível fazê-las em um único dia, você terá que optar por algumas delas e se organizar.

  • Red Route: 90 mins
  • Blue Route: 60 mins
  • Yellow Route: 60 mins
  • Green Route: 30 mins

Em casa imprimi o mapa das paradas do ônibus (disponível no site da Big Bus Tours), analisei cada atração da cidade e montei um roteiro.

A minha sorte foi ter feito este planejamento prévio e tê-lo seguido à risca, pois dois fatores imprevistos quase comprometeram todo o meu dia de passeio.

O problema é que os ônibus da Big Bus Tour fazem paradas de até 10 min em algumas atrações e Washington DC tem o pior trânsito dos EUA !!!!!!

Começamos pela Red Route que parte da Union Station e leva a todos aqueles pontos que são sinônimos de Washington DC.

O obelisco (Washington Monument) conta com um elevador que leva até o topo e de onde é possível ver todo o National Mall (o corredor verde que vai do Capitólio até o Lincoln Memorial). Pena que não tivemos tempo para subir, já que ele reabriu suas portas apenas 4 dias antes da nossa visita, depois de ficar fechado por quase 3 anos para o reparo de danos casados por um terremoto.

Aqui fizemos uma troca de ônibus e seguimos pela Blue Route. O toque especial da Rota Azul fica por conta da travessia do rio Potomac.

Descemos no Pentagon City Mall, um shopping com uma grande praça de alimentação e muitas opções. A nossa escolha foi o Villa Fresh Italian Kitchen, com pizzas, massas e saladas.

Após o almoço, seguimos para The Korean War Veterans Memorial.

Logo ao lado está The Lincoln Memorial, uma homenagem à Abraham Lincoln, cujo rosto está voltado diretamente para quem entra, causando a impressão de que está observando todo National Mall.

Eu sempre tive muita vontade de conhecer o memorial e ver de perto a enorme estátua branca de Abraham Lincoln, pois para mim este é o maior símbolo de Washington DC.

Adoro a sensação de estar em lugares que tem importância histórica, que me remetem ao que aprendi na escola ou que tantas vezes vi pela TV. Eu queria fotografar tudo e de todos os ângulos possíveis.

Coitadinha da minha mãe, que teve que esperar pacientemente pelo final desta epopéia e nem pôde subir até lá para vê-lo também. Ela não estava com o joelho muito bom e encarar a escadaria que leva ao memorial ficou fora de cogitação.

Nosso próximo destino foi The White House.

A Casa Branca é ponto de visita obrigatório de todo turista e tenho certeza de que já faz parte do seu roteiro também. O que talvez você não saiba - eu não sabia - é que o melhor lugar para fotografá-la mais de perto é pelos fundos !!!

Pena que eu só percebi isto quando já estava dentro do ônibus, iniciando a Yellow Route e não havia a menor possibilidade de descer, pois já estava no lucro em ter conseguido embarcar a tempo no último ônibus do dia, que sai às 17:00h.

A Rota Amarela segue para o charmoso bairro histórico de Georgetown.

Eu amei esta parte da cidade. É tudo muito bem cuidado, há lojas famosas ocupando casas antigas, restaurantes com mesinhas ao ar livre, floreiras coloridas em todos os postes e muita gente nas ruas.

Para completar, The Georgetown Waterfront me pareceu um lugar agradabilíssimo, onde os moradores vão ao final da tarde para caminhar ou simplesmente relaxar, apreciando a linda vista do Rio Potomac.

Por volta das 19:00h passeávamos tranquilos finalizando nosso último roteiro e certos de que seríamos deixados a tempo na estação de trem, quando de repetente nos deparamos com um congestionamento monstro !!!

O pior é que não víamos nenhuma opção para sair daquela situação e começamos a ficar preocupados com o horário de retorno a Nova York, marcado para as 21:00h. Este foi um momento tenso. Depois de uns 20 minutos rodando a quase 2 km/h, o ônibus finalmente tomou outro rumo e saiu do congestionamento. Ufa! Respiramos aliviados.

Chegamos à Union Station às 19:45h com tempo suficiente para jantar e comprar alguns souvenirs.

Ainda bem que na Union Station também tem restaurante Sbarro, com buffet de saladas, pratos quentes e pizzas por quilo. Meu marido ficou fã das almôndegas ao molho sugo (apimentadas - é bom alertar) e eu da pizza de queijo. Aliás, como quase toda comida nos EUA ou é apimentada ou é adocicada, eu e meu irmão passamos a comer pizzas no almoço e no jantar até o final da viagem.

Quanto aos souvenirs… desta vez não deu tempo de procurar, nem de pesquisar preços… comprei lá mesmo na estação de trem e foi uma sorte danada ter conseguido, pois a maioria das lojas fecha às 20:00h.

Paguei US$ 10.00 na miniatura da Casa Branca e US$ 5.00 no ímã de Washington DC.

Na hora de embarcar, percebemos que havia uma fila enorme, dando voltas e mais voltas pelo saguão da estação e pensamos: -Tomara que não seja este o nosso portão de embarque.

Adivinha ??? Era o próprio !!!

Achei que não conseguiríamos lugares para sentarmos todos juntos, pois tinha muita gente na fila e nem conseguíamos encontrar o final, de tão confusa que estava. Mas, eis que o portão se abre e todos correm sem respeitar nada nem ninguém. Foi um salve-se quem puder!

Acabamos embarcando no segundo vagão, com assentos lado a lado.

  • VOLTA: Union Station (Washington DC) para Penn Station (New York)
  • saída às 21:00
  • chegada às 00:30
  • duração da viagem: 3 h e 30 min

Acho que o trem nem tinha deixado a estação e eu já estava dormindo. Caí num sono tão profundo que só acordei às 02:00h.

Êpa! Mas não era pra chegarmos às 00:30h ???

Sim, às 02:00h da manhã ainda estávamos atravessando New Jersey e a explicação para o atraso era um problema técnico em uma das estações. Segundo a minha mãe, que ficou acordada durante todo o trajeto, o trem permaneceu parado por muito tempo e depois passou a rodar em baixíssima velocidade.

Pelo menos este atraso só aconteceu na volta e eu nem percebi… pior se tivesse sido na ida. Aí eu ficaria maluca.

Como o desembarque foi feito na Penn Station, que é ligada diretamente à estação de metrô e tínhamos o Metrocard, pensamos que esta seria a melhor opção. Acontece que durante a madrugada a espera acaba sendo longa.

Nós até tentamos ficar lá, mas àquela altura da noite já não dava pra aguentar nem mais 10 minutos de pé. Então pegamos um táxi e o valor da corrida ficou em US$ 12.00.

Quando finalmente chegamos ao hotel, depois de quase 22h ininterruptas de andanças, eu estava cansada... mas muito, muito, muito feliz.

Eu já tinha visto mil vezes pela televisão a Casa Branca, o Capitólio e o Obelisco, porém a emoção de vê-los ali pertinho e estar no palco de acontecimentos históricos foi incrível.

17/05/14 - SÁBADO

Na minha opinião nenhuma viagem a Nova York está completa sem uma visita à Estátua da Liberdade para chegar bem pertinho e conseguir uma foto mais caprichada.

O único jeito de chegar até lá é através das barcas da empresa Statue Cruises, cujos tickets podem ser adquiridos no interior do Castle Clinton, em Battery Park.

Preço: US$ 18.00

Desta vez preferi não fazer a compra antecipada dos tickets, pois não queria me comprometer com datas e horários fixos e evitei ao máximo “engessar” o meu roteiro. Isto porque na primeira viagem eu havia feito as reservas pela internet com bastante antecedência, mas no dia do passeio amanheceu chovendo e o resultado foram fotos ruins.

Se a sua escolha for deixar para comprar os tickets no dia da visita, saiba que terá de enfrentar duas filas (uma para adquirí-los e outra para embarcar) e todos os visitantes são obrigados a submeter-se a um controle de segurança igual ao dos aeroportos.

Mesmo já tendo visitado a Estátua da Liberdade em 2011, inclusive por dentro (quando subi até a sua coroa), senti novamente muita emoção quando o barco se aproximou de Liberty Island.

O fato é que estar ali, aos pés daquele ícone nova-iorquino e ver no horizonte os edifícios de Manhattan representa sempre uma conquista ::otemo::

Foi nessa hora que repeti para mim mesma: Sim, eu estou em Nova York, mais uma vez!

Na volta a barca faz uma parada no pier de Ellis Island e quem tiver interesse pode desembarcar para conhecer Ellis Island Immigration Museum.

A ilha é um símbolo da imigração para os Estados Unidos, sendo o primeiro lugar que os imigrantes provenientes da Europa pisavam após uma longa viagem em navios a vapor.

Como a ilha está mais próxima da parte sul de Manhattan, é de lá que você vai conseguir tirar as melhores fotos de Nova York. Um verdadeiro cartão postal.

Quando desembarcamos de volta em Battery Park já passava da hora do almoço, então optamos por comer novamente no Arome Café II (5 Dey Street) e de lá seguimos para o Ground Zero.

Justamente naquela semana o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, participou da inauguração do National September 11 Memorial & Museum.

A coincidência é que na quinta-feira à noite, quando estávamos chegando ao teatro para assistir Jersey Boys, havia muitos policiais nas ruas e uma multidão de curiosos aguardava a passagens de uma comitiva e nós brincamos dizendo:

- Deve ser o Obama.

E não é que era ele mesmo ???

A inauguração foi feita em 15 de maio, mas o museu só foi aberto ao público em 21 de maio, após seis dias reservados às famílias das vítimas, sobreviventes, socorristas e moradores do sul de Manhattan.

Por este motivo nós visitamos apenas a praça, onde estão inscritos os nomes das quase 3.000 vítimas dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 em painéis de bronze, que revestem duas piscinas, criando um lugar para recordação e reflexão. A água que cai em cascata representa as lágrimas de todos aqueles que perderam seus parentes e amigos.

Agora o local é totalmente aberto ao público e não há necessidade de comprar tickets ou passar por revista.

Depois, pegamos o metrô e fomos para a Grand Central Station, que além de linda conta com lojas, cafés e restaurantes no subsolo.

Aproveitamos para experimentar os famosos cup cakes da Magnolia Bakery, que são realmente deliciosos e merecem a fama que têm. Preço: US$ 3.25 cada.

Saindo da estação, caminhamos apenas 2 quadras e chegamos à 5th Avenue, onde nos deparamos com a belíssima The New York Public Library.

Continuamos andando sentido Uptown até alcançar St. Patrick´s Cathedral e, assim como fizemos em 2011, entramos na igreja para rezar e agradecer pela imensa felicidade de estar ali.

Dizem que toda pessoa deveria ter o direito de ir à Nova York pelo menos uma vez na vida e, como essa é a minha segunda visita à cidade, me sinto muito privilegiada por mais essa alegria. Thanks, God.

Embora as visitas estejam liberadas e as missas sendo realizadas, St. Patrick´s Cathedral está em obras, coberta de andaimes por dentro e por fora.

Bem de frente para a igreja há várias lojas de grife e uma multidão de turistas circula pelo quarteirão do Rockfeller Center e pela praça central, onde há bandeiras de diversas nacionalidades e uma imensa escultura dourada.

O que, em ABRIL de 2011 tínhamos visto como uma charmosa pista de patinação no gelo, em MAIO de 2014 se transformou num aconchegante café ao ar livre.

Nosso próximo destino seria Top of The Rock.

Eu disse “seria” e vou explicar o porquê:

Sabendo que o pôr do sol só ocorreria por volta das 20:00h, calculei que se chegássemos às 18:00h haveria tempo suficiente para comprar os tickets e aguardar o elevador. Acontece que ao entrarmos na fila logo fomos informados de que só haviam tickets disponíveis para o elevador das 22:45h !!!

De acordo com as atendentes, quem preferisse poderia adquirí-los imediatamente pela internet utilizando o celular e muitas pessoas começaram a sacar seus aparelhos dos bolsos para fazer a compra ali mesmo, livrando-se da fila.

Como nós não utilizávamos celulares durante as viagens* ficamos numa sinuca de bico, pois estávamos bastante cansados, a fila estava imensa, as pessoas já estavam garantindo seus lugares pela internet e talvez quando finalmente chegássemos ao guichê nem houvessem mais tickets disponíveis. Isso sem falar no horário.

*Isso foi no passado, tá gente? Agora não dá nem para imaginar uma viagem sem celular ... rsrs

Foi uma pena, mas acabamos desistindo.

A minha sugestão é a seguinte: no dia planejado para a sua visita ao Top of The Rock, faça sua reserva on-line logo pela manhã, principalmente se estiver fazendo um belo dia de sol, pois todos terão a mesma idéia.

A noite não terminou exatamente como gostaríamos mas … quem é que consegue ficar triste estando em Nova York?

Seguimos para a estação de metrô que fica lá mesmo, no subsolo do Rockfeller Center e partimos em direção à inesgotável Times Square.

Aproveitamos para fazer as últimas comprinhas de souvenirs na loja Grand Slam, dar uma espiadinha na M&M's World e reforçar o estoque de guloseimas (principalmente chocolates) na farmácia Duane Reade. Foi lá que eu descobri o REESE'S Peanut Butter Cups, um chocolate com amendoim ma-ra-vi-lho-so! … que só agora chegou ao Brasil, mas é muito mais barato nesta farmácia. Preço: US$ 1,99 (embalagem com 8 unidades) ::cool:::'>

18/05/14 - DOMINGO

Se despedir de Nova York nunca é tarefa fácil, mas as confusões que foram acontecendo ao longo deste dia deixaram as coisas ainda mais difíceis.

Tudo começou pelo check-out.

A recepcionista do hotel era muito simpática e tentava ajudar a todos, mas foi justamente por esse motivo que o nosso problema começou, pois SOZINHA ela atendia ao telefone, dava informações aos hóspedes, cuidava do depósito de bagagens, além de calcular os gastos de cada quarto e emitir os respectivos recibos.

Nós decidimos pagar o valor das diárias (US$ 1.000) em dinheiro e o valor das taxas (US$ 260) no cartão de crédito.

Acontece que por distração a funcionária recebeu os US$ 1.000 em dinheiro e cobrou U$S 1.260 no cartão de crédito…ou seja… pagamos 2 vezes !!!

O pior é que não percebemos na hora e só nos demos conta do erro ao chegarmos no Brasil. Aí deu um trabalho danado para conseguir o dinheiro de volta.

A sorte é que nos EUA as coisas funcionam e a honestidade existe. Depois de trocarmos alguns emails, recebemos uma resposta da gerente do hotel e o valor foi estornado.

Voltando a falar sobre o nosso último dia em Nova York, não poderíamos deixar a cidade sem conhecer a tão falada High Line, antiga via férrea suspensa que virou um agradável parque com bancos de praça e jardins.

O acesso pode ser feito por vários pontos e naquele que escolhemos (10th Ave esquina com W16th St) havia até elevador.

Acho que a beleza não está na construção em si, mas na excelente destinação que deram a ela, transformando-a num lugar agradável e para onde todos têm vontade de ir.

Na mesma região é possivel conhecer Chelsea Market, o prédio que abrigou a antiga fábrica de biscoitos NABISCO e onde hoje funcionam restaurantes, mercadinhos e lojas como a Fat Witch Bakery, “famosa” por seus brownies com muitas variedades de sabor. Preço: US$ 2.95 cada.

Escolhi o Fat Witch Original (só chocolate).

Sinceramente? Já comi melhores.

Por fim, partimos rumo ao Central Park para fechar com chave de ouro nossa estadia em Nova York.

Estava um dia perfeito para tomar sol no gramado. Esta é a “praia” dos nova-iorquinos.

Parece que eles adoram sentar ali e ficar observando o vai e vem dos mais diferentes tipos de gente.

Na verdade nós já tínhamos estado no parque na quarta-feira, quando caminhamos desde o hotel até o Metropolitan, mas sem dúvida domingo foi o melhor dia para visitá-lo.

Havia muito mais gente se exercitando, crianças brincado, músicos tocando, e até um evento chamado AIDS Walk New York, cujos organizadores anunciavam a presença de mais de 30 mil participantes. Então você já pode imaginar o quão agitado estava o parque naquele dia.

O legal é que eu pude ver coisas que não tinha visto da primeira vez em que estive em NY, como a entrada do Central Park Zoo. Não visitamos, mas deu para ver que é tudo muito bonitinho lá dentro.

Passamos também por lugares como:

  • Bethesda Fountain e Terrace;
  • Conservatory Water;
  • The Loeb Central Park Boathouse;
  • Castelo Belvedere;
  • Strawberry Fields; e
  • Bow Bridge

Caminhamos bastante e nas mais variadas direções, mas como o parque é muito grande e não há mapas indicando o caminho, fica difícil achar todas as suas principais atrações e procurá-las acaba se tornando um desafio.

Por volta das 13:00h deixamos o parque e fomos almoçar no Cafe 71 (2061 Broadway, esquina com 71st Street). Já tínhamos jantado lá durante a semana e por isso sabíamos que seria a escolha mais rápida e fácil: macarrão com almôndegas e pizza de queijo … rsrsrs

Às 14:00h em ponto chegamos ao hotel para apanhar nossas bagagens e solicitamos que a recepcionista nos conseguisse um transfer para o aeroporto. Preço: US$ 110.00

Sim, sim, sim … muito mais caro que o táxi que havíamos pago do aeroporto ao hotel (US$ 64.00), mas considerando que não é fácil conseguir um táxi livre em NY e que precisaríamos de um carro grande por causa das malas, preferimos o transfer do hotel.

O que mais se vê nas ruas são pessoas que ficam um tempão com o braço estendido esperando um carro vazio.

No nosso caso, como tínhamos horário certo para chegar ao aeroporto, preferimos não arriscar. Acontece que aguardamos por 50 minutos e nada do motorista aparecer.

Na recepção havia também um casal de brasileiros (gente de pouca conversa) a quem a recepcionista perguntou se gostariam de um transfer ao aeroporto. Eles recusaram alegando que já haviam contratado o serviço.

Meu marido, impaciente com a demora, resolveu ir para a rua procurar um táxi e aí começou a confusão final.

Por ironia do destino, quase na porta do hotel havia um taxista dormindo dentro do carro. Enquanto meu marido e ele conversavam, uma van enorme se aproximou de mim e o motorista me perguntou se eu aguardava o transfer para o aeroporto. Respondi que sim e, certa de que estava tudo resolvido, gritei para que meu marido retornasse, entregando as malas ao motorista.

Massss … eis que surge de dentro do hotel a brasileira esbravejando:

- Este carro é meu, eu contratei primeiro ::vapapu::::grr::

Olhei imediatamente na direção do táxi que meu marido havia conseguido e o vi indo embora. Caramba e agora?

A sorte foi que a recepcionista era do tipo de mulher decidida e estava a nosso favor. Ela foi até a rua, ordenou que o motorista entrasse no carro e nos levasse imediatamente ao aeroporto, dizendo que já estávamos atrasados.

Para falar a verdade, o carro era tão grande que talvez coubesse o casal também, mas agora quem não queria saber de conversa era a gente.

O motorista foi bem ágil e fez tudo o que pôde para fugir do congestionamento.

Sim, um congestionamento terrível em pleno Domingo à tarde!

No final deu tudo certo e chegamos ao aeroporto com tempo suficiente para um café e uma passadinha pelo Duty Free.

E para completar, fomos agraciados com um magnífico pôr do sol … enquanto aguardávamos por quase 3 horas a troca de um dos pneus da aeronave.

Eu sempre soube que viajar exige tempo, dinheiro e uma boa dose de paciência, por isso, mesmo depois de tanto perrengue, volto de lá com a certeza de que valeu a pena.

Nova York é uma cidade boa para quem já conhece e melhor ainda para quem nunca foi ::love::.

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