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Belém e Marajó em abril 2014


Érica Munhoz

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Postado (editado)

Comprei a passagem aérea para Belém em promoção da TAM pela bagatela de R$253,00 (já com taxas de embarque) para o período de 3 a 8 de abril de 2014. Pelo que parece não existem voos diretos BH-Belém. Assim, na ida e volta o avião fez escalas/conexões em Brasília e Marabá, totalizando em média 6 horas de viagem. MUITO cansativo.

 

Cheguei no dia 03/04 (quinta-feira) mais ou menos às 14h no aeroporto de Belém. Durante o voo, vim conversando com cara de Cabo Frio (RJ) que estava sentado na minha frente com o filho indo para Belém rever ser pai. O nome dele é Luiz Cláudio, mas é mais conhecido como Russo da Oficina (ele tem uma mecânica em Cabo Frio). Cara gente boa demais! Ao desembarcar, conheci seu pai e a namorada do pai (o reencontro foi legal de se ver! Pai e filho não se viam há 1 ano!). Eles estavam de carro, me ofereceram carona, ligaram para o meu host do CouchSurfing pra perguntar como chegar, o Luis ofereceu a casa de um parente para ficar... nossa, foram uma gracinha! Sem palavras!

 

Eles me deixaram na casa do Billy (o host do CS – Belém). Dentre mil coisas que o Billy faz, uma delas é o doutorado na UFPA onde desenvolve trabalhos na área de novas interfaces da internet (é o que eu entendi!). Nesse dia o fofo do Billy não foi trabalhar me esperando chegar para passear comigo a tarde pela cidade. Deixei minha mala na casa dele e fomos para a região de Nazaré, que é onde ficam os principais pontos turísticos da cidade. Billy é muito inteligente e sabe muito sobre a história do povo do Pará. A maior parte das informações culturais foi ele quem me deu. Passamos na Praça da República (Lá tem um anfiteatro que quando vc se posiciona exatamente no meio, a sua voz dá eco! Parece que tá falando em um megafone! Lá tbm foi um dos principais palcos das manifestações de junho do ano passado) e no Teatro da Paz (que fica na praça e é lindo, mas não deu tempo de fazer um tour). De lá fomos caminhando até a Estação das Docas (que onde tem a Amazon Beer), Mercado Ver-o-peso, Mercado de carnes, Praça do relógio, Igreja da Sé, Casa das onze janelas e Forte do Presépio. Ao final da tarde, voltamos para o Mercado Ver-o-peso, onde encontramos com a Milena (tbm host do CS Belém) e sua guest alemã, a Tânia. Outros hosts e guests do CS apareceram por lá, mas não ficamos muito tempo com eles. Billy teve que ir embora a noite trabalhar, ficando a Milena, Tânia e eu papeando até a noite no Amazon Beer e no Mercado Ver-o-peso.

 

O Amazon Beer é uma cervejaria que fica dentro da Estação das Docas e fabrica cervejas e chopps artesanais lá mesmo com frutas típicas da região amazônica. A cerveja de açaí foi eleita a melhor cerveja artesanal do Brasil. Experimentei alguns sabores. São muito diferentes das “tradicionais”, mas ainda assim eu não gostei. Mas sou suspeita para falar pq eu não gosto de cerveja. Trouxe de presente para alguns amigos e eles adoraram.

 

O mercado ver-o-peso é uma feira grande ao ar livre onde vende frutas, doces, bebidas, artesanatos e comida, inclusive pratos típicos. A culinária do Pará é muito diferente e muito ligada à cultura alimentar indígena. Experimentei Tacacá, Maniçoba , folha de jambu (procurem na internet o que é cada um).

 

Particularmente eu não gostei, mas a Tânia adorou os pratos! O mercado funciona 24 horas, mas ela tem maior movimento de 04h (qdo os pescadores chegam) às 17h. Depois de 17h não é muito recomendável ficar lá. Começa a circular um povo muito estranho, no estilo praça da rodoviária a noite de BH. Em geral, todos falam que a cidade é muito perigosa e sempre me recomendavam não ir em lugar nenhum depois das 17h. Acredito que deve ser pura sorte de viajante, mas eu não vi nada de errado em nenhum lugar. Claro que vc tem que ficar atento tbm, como qualquer cidade grande.

 

No dia 04/04 (sexta-feira) saí cedo da casa do Billy e fui caminhando até o Jardim Zoobotânico Amazônico. Muito lindo o lugar! Vc se sente dentro da floresta Amazônica. As árvores são simplesmente imensas! Mas o lugar é muito mal conservado e sujo. Em diversos recintos dos animais, vi garrafas ou tampas plásticas jogadas... triste. Ainda assim vale muito a pena! Lá tem vários animais, alguns inclusive ficam soltos e vc acaba cruzando com eles nas trilhas. Os animais que mais me impressionaram com certeza foram o jacareaçu (o de lá devia ter uns 4,5 a 5 metros, mas pode chegar a 7 metros. É um cacete de jacaré!!) e o poraquê (que é um peixe elétrico que parece uma serpente. Sempre achei que o bicho devia ter uns 50 a 90 cm, mas é gigante!! Chega até 3 metros e o de lá tinha uns 2 a 2,5m. É muito grande!!!)

 

Sai do Jardim Zoobotânico umas 11h e fui para o Museu Paraense Emílio Goeldi. Outro lugar imperdível! Lá existem vários animais também, incluindo algumas onças pintadas, aves falconiformes , urubu rei e alguns primatas. Falta investimento lá também. Os prédios científicos aparentemente são muito velhos e algumas áreas de visitação estão estragadas/fechadas, como por exemplo o aquário.

 

Saindo de lá, parei em uma sorveteria Cairu e experimentei vários sabores de sorvetes. O que mais gostei foi o taperebá. Engraçado foi que depois que experimentei os sabores, pedi 1 picolé de murici e uma casquinha com 2 bolas: uma de taperebá e outra de araçá. Na verdade 2 bolas significam 4! Tomei sorvete até sair pela orelha!

 

Depois fui para o Mangal das Garças. Esse sim é um parque muito bem cuidado. O acesso ao parque é gratuito, mas para entrar em determinados espaços vc paga. Nada tão caro. Fui apenas à torre que é um mirante e paguei R$4,00. Mas pode comprar um “passaporte” por R$12,00 e visitar todos os espaços, como o borboletário e um museu. Quando cheguei no mangal, começou a chuva e tive que esperar um pouco.

 

Em Belém chove todos os dias e mais ou menos no mesmo horário (15h). Tanto que eles costumam usar muito a chuva como referência para fazer as coisas. Até no dia anterior quando estávamos aterrizando em Belém, o piloto do avião ao informar sobre as condições climáticas da cidade falou que chegaríamos antes da chuva!

 

A chuva na verdade não é chuva... é um toró!!! Daqueles que alaga BH inteira em meia hora de chuva. Chega até ser legal de se ver. Está um sol danado, de repente começa a chover e cerca de 1h depois o sol aparece a pino de novo!

 

Lá no mangal todos os animais ficam soltos. Existem várias iguanas!!! São lindas!

Saí do mangal e fui para o Pólo Joalheiro. Lá é um antigo presídio em que eles transformaram em uma feira de artesanato e de joias com pedras locais e preciosas. É tipo as lojas mais chiques de Ouro Preto (MG) que vendem joias com pedras. Como lá era um presídio, cada cela do antigo presídio possui uma empresa diferente e no hall do prédio ficam artesanatos. Achei que a parte de artesanatos seria maior, mas ainda assim é legalzinha a visita. Acabei comprando algumas coisas lá, incluindo geléias de açaí e cupuaçu com castanha do Pará!

 

Já anoitecendo fui para a casa do Billy, conheci o irmão e o sobrinho dele. Nos arrumamos, fomos para o 8 Café Bar, que é um barzinho underground de Belém. Lá encontramos várias pessoas do CS de Belém e guests, a maioria estrangeiros (EUA, Finlândia, Alemanha, França, entre outros...). Saímos de lá umas 23h e fomos para o bar Mormaço, como uma parte da galera do CS. O reggae, juntamente com o techno-brega são os estilos musicais mais escutados em Belém. O Mormaço é um bar bem grande na beira do Rio Guamá (muito perto do Mangal das Garças )que toca reggae e que serve caipirinhas de 500mL! \o/

 

O reggae no Pará se dança junto, muito junto! É tipo um forró só que rebolando que nem lambada! Rsrs! É legal! Mas como eu não conseguia dançar, acabei colocando a mão na testa e dançando arrocha! Huahuauhahuhuahua!!!

 

No dia seguinte, dia 05/04 (sábado), junto com Billy e algumas pessoas do CS fomos para a Ilha de Combu (tem que pegar um barquinho e demora uns 20 minutos para atravessar) e ficamos no restaurante "Saldosa Maloca" (O saldosa de lá é com L mesmo! :P). Lá comemos Dourada com açaí e Caldeirada. O açaí é puro e não tem nada de doce. Pelo contrário, é bem forte e amarga um pouco. Geralmente mistura-se farinha de mandioca e come. Apesar de não ser doce como estamos acostumados aqui, até achei gostoso. Mas tem que acostumar o paladar. Engraçado era contar pro pessoal como era o nosso: com guaraná, granola, banana, morango, leite condensado e leite em pó! Eles faziam até cara de nojo! Muito engraçado a diferença!

 

Na Ilha de Combu presenciei uma típica chuva de Belém, ou seja, um toró!! Da ilha vc vê a cidade de Belém e a chuva chegando. Com questão de 10 minutos, a cidade some! DESAPARECE!! Uma chuva muito, muito, muito, mas MUITO forte cai com ventos asustadoramente fortes por cerca de 1 hora. E da mesma forma que a chuva chega de repente, ela tbm vai embora de repente e em 10 minutos o céu abre novamente! É cabuloso!!!

 

A noite Billy tinha um casamento e eu fui para uma festa chamada Coelho Doido no Parque dos Igarapés. O parque é sensacional! Literalmente lotado de igarapés e no meio da mata. Essa festa ocorre uma vez por ano no primeiro semestre e no segundo semestre ocorre a festa Cachorro Doido. É um evento gigantesco e com 4 ambientes de música. O palco principal e o maior era só de música eletrônica! Uma rave insana no meio da mata!!! Também tinha um palco só de reggae, um só de rock e um que mistrurava tudo: música pop eletrônica, funk, axé e techno-brega. No início da madrugada o Billy saiu do casamento e se encontrou comigo lá. A festa era toda decorada com o tema da Alice no País das Maravilhas. Pelo que parece, essa festa é inspirada na festa Chá da Alice que começou no RJ e hoje tem em BH tbm uma vez por ano. Só que em questão de tamanho/estrutura comparando com a de BH, a de Belém é umas 10 vezes maior! Lá que eu vi a aranha Avicularia! Ela tava na parede que dava acesso aos banheiros. Todo mundo querendo passar na escada e eu feliz igual criança tirando foto dela de todos os ângulos!

 

No domingo, dia 06/04, fui para o terminal hidroviário perto da Estação das Docas para pegar a balsa para a Ilha de Marajó às 10h. A viagem demora cerca de 3h a 3h:30min para chegar no Porto de Camará na ilha. De lá tem que pegar uma van para a cidade de Salvaterra, que fica uns 30-40 minutos do porto. As balsas para Marajó saem de segunda a sábado somente nos horários de 06:30 e 15h. No domingo sai 10h e 15h. As vans no porto de camará só rodam de acordo com a chegada dos barcos à ilha. Ou seja, perdeu vai ficar mofando lá durante um bom tempo. Assim, é importante ser um dos primeiros a entrar no barco para pegar um bom lugar (fora do sol) e um dos primeiros a sair para conseguir uma van.

 

Como fui marinheira de primeira viagem eu não fiz nada disso, mas que acabou me gerando outros benefícios! No barco existem dois áreas que vc paga mais caro para ir, mas tem ar condicionado. Como já havia 2 noites que eu não praticamente não dormia por causa das festas de reggae e coelho doido, conversei com um dos marinheiros se eu poderia deitar em uma parte do chão onde tinham uns bancos estragados e ninguém podia sentar. Acho que ele ficou meio com dó de mim e autorizou que eu fosse dormir dentro de uma das salas com ar condicionado de graça! Resultado é que nas 3 horas de viagem eu hibernei lá dentro e uma senhora de boa alma me acordou falando que o barco já tinha chegado! Hahaha

 

Saí correndo igual barata tonta e fui uma das últimas a sair do barco. Na fila para desembarque, conheci o Felipe, que é um Engenheiro Eletricista que mora em Santos que foi passar férias em Marajó e estava indo para Salvaterra também. Começamos a pedir informações sobre transporte para Salvaterra, mas a van já tinha partido. Isso era por volta de 13:30h e ela retornaria só cerca de 15h, sendo que já tinha uma fila gigantesca de gente que tbm ia para lá e não coube na van.

 

Eis que de repente, 2 caras viram o Felipe e eu pedindo informações e eles vieram nos oferecer carona de graça para Salvaterra. Os dois caras eram: o Leão, diretor de endemias e epizootias das Funasa em Marajó, e o Sidney que é o dentista da ilha! Véi, isso foi muito do caralho!! Eles são nativos, nos deram várias dicas, contatos, ofereceram ajuda com transporte e hospedagem, além de um bate papo descontraído e surreal! Enquanto bióloga e mexer com zoonoses/parasitismo, a troca de informações foi algo realmente surreal!

 

Eles moram e trabalham em Cachoeira do Arari, mas iriam passar em Salvaterra antes para o Sidney pegar o filho dele, o Danilo. Fomos em direção à Salvaterra, mas antes paramos em um vilarejo onde mais tarde iria começar uma festa e onde a meninada brincava no Piscinão de Condeixa. Depois fomos para a Praia Grande em Salvaterra, onde almoçamos e ficamos papeando até o final da tarde. Eles nos deixaram no porto para a travessia de Trombeta (como eles chamam os barquinhos) para Soure.

 

Salvaterra e Soure são as cidades mais ricas e desenvolvidas da Ilha de Marajó. Quando vc chega lá e vê a pobreza gigante e a total falta de estrurura da cidade, vc fica até com medo cde imaginar o que seria o restante da ilha.

 

Chegando em Soure, pegamos um taxi com o Luciano em direção à Pousada Paracuary, que é onde o Felipe iria se hospedar. Como ainda não tinha nenhum lugar para ficar e na ilha não tem camping ou redário, fui lá para conhecer e olhar a minha hospedagem tbm. A pousada é a mais afastada da cidade, mas chegando lá, fiquei! O lugar é paradisíaco! Estrutura voltada para Eco Pousada, aconchegante, arrumada e bem cuidada, na beira do Rio, próximo ao manguezal e da mata preservada, diária acessível.... top! E só tinha a gente como hóspedes! Essa mesma pousada foi onde ocorreu a gravação do programa No Limite 1. A Dona Helena nos contou várias coisas sobre como foi o programa e os bastidores.

 

O seu João e a dona Helena são (se não me falha a memória) de Santos e já moram lá há mais de 17 anos. Pessoas incríveis! Nos receberam muito bem e eram muito preocupados em nos ajudar. A ilha não tem banco 24 horas (e só tem bradesco e BB), não aceita cartão de crédito (só um restaurante aceita e a pousada Paracuary, mas a internet e telefone tinham dado problema alguns dias atrás e eles estavam sem cartão). O Felipe não tinha levado dinheiro nenhum para a ilha e o banco dele era o itaú. Ou seja, ele tava mais fudido que eu, pois eu ainda tinha R$200,00! Acabei pagando alguns taxis e passeios para o Felipe, em contrapartida ele pagou a minha hospedagem.

 

Transporte na ilha é caro. MUITO caro. Apesar de tabelado, qualquer corrida de 10 min é uns 40 reais. Vale mais a pena pegar os mototáxis. A pousada que ficamos é bem afastada. Teve um dia que pegamos do centro até a pousada e a corrida de táxi foi 7 reais para cada um.

 

Além de toda simpatia e receptividade que sempre encontrei nas ruas de Belém e Marajó, aí entra mais uma vez a prova de que o povo paraense é diferenciado. O Luciano que é o taxista que nos transportou pela primeira vez, começou a nos bancar na ilha quando o dinheiro acabou. Se queríamos ir em alguma praia, ele nos levava, pagava o quiosque onde comemos e depois nos levava para a pousada. Ficou acertado que o Felipe pagaria ele quando voltasse para Belém! Ou seja, tudo na troca da confiança. Com o seu João, na pousada, foi a mesma coisa. No restaurante que aceitava cartão, a menina que atendia (e que era um doce de pessoa e muito prestativa), conversou com o dono do restaurante sobre a nossa situação. Então, o Felipe passava cartão com valor além da nossa conta real e a diferença o dono do restaurante nos dava em dinheiro. E assim a gente foi se virando na Ilha.

 

No segundo dia em Soure (segunda-feira, dia 07/04), o Luciano nos deixou na Fazenda São Jerônimo. Essa fazenda foi onde ocorreu parte das gravações da Novela Amor Eterno Amor e do programa No Limite 3. Juntamente com uma Austríaca, a Ângela, e um casal de Brasília, andamos 40 minutos de búfalo, caminhamos uns 20 minutos por um manguezal, até chegarmos à praia de Barra Velha. O lugar... é maravilhoso!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! A praia é marítimo-fluvial, assim como Salvaterra. No primeiro semestre, apesar do calor infernal, é considerado inverno no Pará por causa do volume de chuvas. Assim, boa parte da ilha está com pontos ou áreas alagadiças e a praia é banhada por água doce do rio com extensão de 200Km!! É difícil acreditar que o que vc está vendo não é mar. Além de ondas, vc não vê terra do outro lado. A água apesar de limpa, é escura, bem marrom. No segundo semestre, o volume do rio diminui e o mar invade a praia, misturando com água do rio. Tornando assim a água mais clara e salobra (O Leão me disse que a água fica azul).

 

Saindo da praia de Barra Velha, fomos caminhando até um outro rio, onde voltamos para a fazenda de canoa e passando próximo ao manguezal. Indescritível. Chegando à fazenda, o Luciano nos buscou e nos levou à Praia de Pesqueiro. Essa é a que mais mais bomba em Soure. Mas como está em baixa temporada e era segunda-feira, tinha umas 10 pessoas apenas. Lá comemos Dourada com molho de camarão (absolutamente espetacular!) e sopa de Turu.

Turu é um molusco que parece um verme e que vive em colônias dentro de troncos e galerias no manguezal. O pessoal acha bem nojento o prato, mas eu achei uma delícia! Me lembrou um pouco lula cozida, porém bem mais molenga.

 

No final da tarde voltamos para a pousada e ficamos nadando no rio.

 

Na terça feira, dia 08/04, saí da pousada 4h da manhã para pegar uma van até o porto de camará e pegar a balsa para Belém às 06:30h. O Felipe continuou na ilha. Cheguei em Belém 10:30h e já fui direto para o aeroporto. Meu voo era às 14h com as escalas em Marabá e Brasília. Cheguei em Confins só 20h. MORTA

 

É difícil definir qual foi a melhor viagem que eu já fiz, pois cada uma carrega suas histórias. A impressão geral que eu tive é que o Paraense é o povo mais amigável, amoroso e ligado com às suas raízes, história e, principalmente, à terra que eu já tive o privilégio de conhecer. Para mim, ficará essa valiosa lição. Recomendo a todos a viagem. Conheçam. Explorem. Conversem. Vivam a cultura local. Se desejo voltar? Sem sombras de dúvidas, o mais rápido possível!

 

Publiquei 3 videozinhos no youtube. Posteriormente publico outros.

Mangue Fazenda São Jerônimo, Soure, Ilha de Marajó (Pará):

 

Canoagem Fazenda São Jerônimo, Soure, Ilha de Marajó (Pará):

 

Chuva Ilha de Combu:

 

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Editado por Érica Munhoz
  • 2 semanas depois...
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Oi Érica, adorei seu relato.... Também estive no Pará no mês de Abril, só que fui para outros lugares e não tive a oportunidade de conhecer a Ilha de Marajó. Eu e meus amigos fomos para Salinópolis, Bragança e Ajuruteua. Lindos lugares também. O fenômeno da chuva e das mares também nos impressionou muito ::hahaha::

Valeu muito a pena conhecer o Pará...... vai uma foto aí pra vc....Bjo!

 

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Foto de uma casa na praia de Ajuruteua..um paraíso perdido!!!

::love::

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Olá Erica, gostaria primeiramente de parabenizar seu post, sou paraense,e é muito bom ver pessoas de fora do estado, que para cá vem e se impressionam com nossas belezas, em uma proxima visita sua a terra do açai, recomendo uma visita a Alter do Chao, em Santarém, a partir do mes de setembro, quando o rio tapajos baixa e tambem na ilha de Algodoal.

 

Att.

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Parabéns pelo Erica. Sou paraense e moro em Belém...e por 07 anos da minha vida, passei férias no Marajó, onde temos casa! Temos muitas outras riquezas pra conheceres. Quando vieres novamente para Belém, me avisa que montamos um outro roteiro pra ti! rsrsrs

Abraço.

  • 2 meses depois...
  • 1 mês depois...
  • Colaboradores
Postado

Olá, to indo no começo de Dezembro pra Belém.

VocÊs sabem dizer se dá pra dormir em quarto com ventilador lá? Ou é uma missão impossível e é recomendável dormir num quarto com ar condicionado?

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