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Equador e Colômbia 27 dias - Gastos e Fotos ( Julho 2015)


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Boa tarde galera, meu nome é Leonardo, tenho 23 anos e é a minha terceira viagem no estilo mochilão. Em todas elas pesquisei muito aqui pelo site do mochileiros, mas nas outras duas nunca anotava os gastos, ficava com preguiça, aí não fazia. Mas dessa vez foi diferente, resolvi contribuir para quem sempre me ajuda! haha

 

Então vamos lá!

 

A minha primeira viagem foi no clássico Bolívia e Peru e a segunda pela Patagônia, ambas deram muito certo! Então, eu e minha namorada e companheira de viagem ( Roberta) pensamos em conhecer as belezas de dois outros países sul-americanos, Equador e Colômbia.

 

Cotação

 

Infelizmente pouco antes de eu viajar a cotação do dólar começou a subir, eu troquei mesmo assim e levei somente dólar no money belt, comprei 1 dólar por 3,33. Troquei 2250 reais e levei 675 dólares.

E 1 dólar por 2450 no aeroporto , 2570 em bogotá a grande parte, 2650 em Medellin e 2730 no final em Bogotá. Dólar só aumentou durante a viagem, mas acho que Bogotá é o melhor lugar para trocar.

O real estava entre 600 e 700 pesos.

 

Roteiro:

 

22/07 1o dia - Rio - Bogotá

23/07 2o dia - Bogotá - Quito

24/07 3o dia - Quito

25/07 4o dia - Quito

26/07 5o dia - Otavalo

27/07 6o dia - Laguna Quilotoa

28/07 7o dia - Baños

29/07 8o dia - Baños

30/07 9o dia - Cuenca

31/07 10o dia - Cuenca

01/08 11o dia - Cuenca

02/08 12o dia - Quito

03/08 13o dia - Ipiales

04/08 14o dia - Cali

05/08 15o dia - Cali

06/08 16o dia - Medellin

07/08 17o dia - Medellin

08/08 18o dia - Medellin

09/08 19o dia - Cartagena

10/08 20o dia - Cartagena

11/08 21o dia - Santa Marta

12/08 22o dia - Santa Marta

13/08 23o dia - Santa Marta

14/08 24o dia - Bogotá

15/08 25o dia - Bogotá

16/08 26o dia - Bogotá

17/08 27o dia - Bogotá

 

Passagens:

 

O ideal era comprarmos a passagem do Rio até Guayaquil ou Quito e ir subindo, mas como as passagens para o Equador são muito caras, resolvemos ir até Bogotá e depois pegar um avião até Quito.

 

RJ - Bogotá : R$1800,00

 

Sim, estava um pouco caro, e mesmo comprando com antecedência não conseguimos promoção, então compramos por esse valor alto mesmo. Compramos pela TAM, com conexão rápida em SP. De SP para Bogotá nós fomos pela LAN, e foi um voo maravilhoso. Foram 6h de duração, mas com direito a filmes ( novos até, assisti Os Vingadores) , comida espetacular ( a minha era arroz com brócolis e carne ao molho madeira) e cobertor! haha Quem tá acostumado com Gol é foda , se deslumbra fácil!

 

E também aqui do Brasil já compramos alguns trechos pela Companhia baixo custo da Colômbia chamada Viva Colômbia. Vale muito a pena, pois economiza no tempo de deslocamento e são baratas.

 

Aqui vem algumas dicas importantes:

 

1o - Eu recomendo a companhia, tem alguns problemas mas em geral foi boa;

2o - Você precisa tomar cuidado quando for comprar, eles tentam te empurrar tudo cobrando taxas a mais, minha dica é rejeitar tudo menos a parte da bagagem, que como viajamos de mochilas grandes, precisamos pagar uma taxa extra pela bagagem. Se não comprar essa parte na hora da compra e chegar com bagagem a mais do que deixam na hora, terão que pagar muito mais.

3o - Sempre tem que imprimir a ''pasaje de bordo'' com antecedência de até 4h, e pode fazer isso no site da companhia. Se não imprimir cobram uma taxa na hora.

4o - Eu me fudi nessa, é importante saber que mesmo eles oferecendo a possibilidades de parcelar, em várias ''cotas'', não é possível para estrangeiros! Eu coloquei para parcelar em 10x e surpresa, veio de uma vez só, pesquisei muito sobre isso e não achei um lugar que alertava sobre isso. Então quando vir a opção de cotas, pelo menos até agora, não adianta.

5o - Cheguem com antecedência, vimos algumas pessoas chegando fora do horário por poucos minutos e ficando de fora.

6o - Comprem a passagem com antecedência, eu não pude comprar e me ferrei.

 

Como não consegui comprar as passagens com antecedência, os valores não ficaram tão baixos.

 

Bogotá - Quito = 120 Dólares + 20 da bagagem = 140 Dólares

Cali - Medellin = 60.000 + 20.000 da bagagem = 80.000 pesos colombianos

Medellin - Cartagena = 82.000 + 20.000 da bagagem = 102.000 pesos colombianos

Santa Marta - Bogotá = 110.000 + 20.000 da bagagem = 130.000 pesos colombianos

 

Ou seja, isso tudo só veio depois no cartão de uma vez só, com a cotação de quase 3,50 que tava na época. Deu R$1125,00

 

Gastos

 

Passagens : R$ 1800 + 1125 = 2925

Viagem: R$ 2250

 

TOTAL GASTO: R$ 5175,00

 

Vamos começar então:

 

DIA 22/07 - RIO ATÉ BOGOTÁ

 

Acordamos cedo e partimos para o Aeroporto Galeão no RJ, tudo tranquilo, nada de atrasos. Fizemos uma pequena parada em SP, e ainda bem que as mochilas foram direto para o outro avião e nem precisamos pegá-las e despachá-las de novo. Eis que as 14h no horário daqui, embarcamos rumo a Colômbia na Companhia LAN. Eu e Roberta amamos a companhia, diveersas opções de filmes, seriados, etc e o melhor de todos foi a comida, nossa! Duas opções de pratos, uma macarronada e outra arroz com brócolis e carne ao molho madeira, e para quem gosta oferecem até vinho! Um luxo kkkk

O legal também foi ver a imensidão da Floresta Amazônica lá do alto!

 

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Estreiando a câmera Polaroid!

 

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O Gigantesco Rio Amazonas

 

Chegamos no Aeroporto El Dorado por volta das 19h do horário da Colômbia, 2h a menos que no Brasil.

Saindo do embarque, precisávamos trocar pelo menos alguns dólares por pesos, para pagar o táxi, hostel, etc. Poucos porque trocar no aeroporto sempre é furada e no outro dia, iríamos para o Equador. Do embarque fomos perguntando em todas casas de cambio a cotação, e a melhor era uma que era no final do primeiro piso andando para direita do embarque, e esquerda de quem chega ao aeroporto. Estava 1 dólar - 2450 pesos, e 1 real - 600 pesos.

Trocamos alguns dólares e como estávamos bem cansados decidimos pegar um táxi ( 26.000 pesos, sendo que como estávamos em dois, cada um pagou 13.000) até a região da Candelária, onde se situa váááááários hostels.

 

Como já era noite e não tínhamos reserva, paramos em um bastante bom e carinho também, chamado Explorer Hostal por 60.000 um quarto privado. O hostel se vende como a melhor ducha de Bogotá, e não vou negar, naquele friozinho, a água quente estava muito boa! Saímos para comer algo, e como tínhamos poucos pesos, acabamos comprando uns miojos no mercado, junto com água e coca cola por 5.000p. Voltamos, cozinhamos conversando com uma brasileira bem bacana que estava fazendo intercâmbio, e dormimos.

 

Gastos do dia por pessoa:

 

Táxi: 13.000 Pesos

Hostel Explorer: 30.000

Comida: 3.000 Pesos

 

 

23/07 CHEGANDO EM QUITO

 

Nosso voo era só as 15h, mas era bom chegarmos cedo para não ter problema com a Viva Colômbia. Mesmo assim dava tempo para passear e conhecer um pouco mais da região da Candelária. É a parte histórica de Bogotá, que em um primeiro momento não nos encheu os olhos, pois não é muito conservada como outros centros históricos, mas depois de um tempo, você começa a se encantar com o local.

 

Andamos um pouco sem rumo, passamos pelo edifício das esmeraldas ( que um tempo atrás vendo um documentário sobre uma esmeralda fodona achada no Brasil, passava sobre essa relação das esmeraldas com a Colômbia e mostrava esse edifício, além dos mineiros e comerciantes que ficam na frente tentando vender suas pedras), e resolvemos dar uma parada para tomar algo numa lanchonete. Trocamos ali quase do lado agora uma boa quantidade de dólares por pesos colombianos, com a cotação de 1 dólar para 2570 Pesos.

 

Visitamos uma feira de artesanato que fica do lado do Museu do Ouro, e nos assustamos um pouco com os preços, mas sabíamos que poderíamos encontrar coisas mais baratas nas outras cidades, especialmente uma bolsa típica Wayuu que minha namorada estava fascinada! ::hahaha::

 

Ali mesmo perto do Hostel, almoçamos o menu del día por 8.000 pesos, com direito a sopa e suco também! Pegamos nossas mochilas e partimos para o aeroporto.

 

Para ir de novo ao Aeroporto, decidimos ir de Transmilênio, uma espécie de BRT baseado nos de Curitiba. Foi bem fácil, primeiro para quem não tem, precisa comprar o cartão = 2000. Depois recarregá-lo com quanto precisará, a passagem custa 1500 em alguns horários e domingo, e 1800 em horários de pico. Da Candelária, você precisa caminhar até a Estação Das Águas, entrar e atravessar um túnel, até chegar na Estação Las Universidades. Nela você pega o K6 até a Estação Portal EL Dorado ( que é a última dessa linha). Salta e busca o ônibus K86, ainda dentro da estação, esse ônibus te deixa praticamente dentro do aeroporto. É muito fácil e bem rápido, uns 30 minutos.

 

Depois de 1 hora de voo, chegamos em Quito pelo Aeroporto Mariscal Sucre que fica MUUUUUUUITO longe da cidade ::ahhhh:: ! É muito longe mesmo, logo um táxi até a cidade era caro, 35 dólares!

 

Pensamos e acabamos pegando um ônibus do Aeroporto que deixava no aeroporto antigo, por 8 dólares cada um. Demorou cerca de 2h até chegarmos, e como já estava de noite, tivemos que pegar um táxi do aero antigo até a região da Mariscal, onde íamos ficar.

 

Quando for a Quito, existem duas opções para se hospedar, a região da Mariscal, com vários bares, restaurantes, hostels e muitos gringos! E a região do centro histórico, que também pareceu ser legal mas creio que de noite fica mais vazio.

 

Procuramos e achamos um hostel bacana chamado New Bask por 14 dólares o quarto privado ( 7 para cada). Já li relatos de pessoas que não gostaram do lugar, mas nós gostamos e achamos barato. Saímos para comer e achamos um restaurante que oferecia o Menu del día por 3 dólares, vindo sopa de entrada, prato principal e suco. Após comer ficamos batendo um papo no friozinho na Plaza Foch ( local tipo a lapa no RJ, cheio de bares e gringos!)

 

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Almoço em Bogotá

 

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Hostel New Bask

 

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Plaza Foch na Mariscal

 

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Plaza Foch

 

Gastos do dia por pessoa:

 

Suco de laranja: 1800 pesos

Salada de Frutas: 2000 pesos

Almoço: 8000 pesos

Transmilênio: 3800 pesos

Ônibus aeroporto Quito: 8 dólares

Táxi aero antigo até Mariscal: 5 dólares( dividido por dois, 2,50)

Hostel New Bask : 14 dólares o quarto privado ( 7 para cada)

Jantar: 3 dólares

 

24/07 QUITO - CENTRO HISTÓRICO

 

Acordamos com o pensamento de curtir o dia todo visitando o Centro Histórico de Quito, que é patrimônio cultural da humanidade pela UNESCO e foi isso que fizemos!

 

Li algumas pessoas falando que dava para ir a pé, da parte da Mariscal até o centro histórico, então lá fomos eu e Roberta. Logo no começo da caminhada nos encontramos com o Parque Ejido, local muito agradável, com muitas árvores, vive cheio de pessoas que jogam todo tipo de coisa, do carteado ao Ecuavoley ( um esporte similar ao volei, mas com algumas regras diferentes, lá é levado muito a sério e muitas pessoas ficam olhando os jogos). Seria muito bacana se aqui no Rio a galera enchessem os parques e criassem uma atmosfera tão bacana que nem lá. A Quinta da Boa Vista e o Aterro fazem esse papel aqui no RJ, mas acho que a violência atrapalha um pouco.

 

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Ecuavoley no Parque Ejido

 

Morrendo de fome demos uma parada para tomar um café da manhã, muito bom, servido com ovo, sanduíche com queijo e suco de amora ( 2 dólares). Quando perguntamos para a moça como faríamos para chegar até o centro histórico, ela disse que era muito longe para ir andando e que era melhor pegar um táxi ou o trolebus ( ônibus elétrico de lá, similar ao BRT tb). Meio desconfiados, acabamos aceitando a dica e deu certo, porque além do Trolebus custar apenas 0,25, ficava um pouco longinho e tinha subidas!

 

Chegamos ao Centro Histórico e realmente é muito grande e belo, além de ser vivo, pois ali também era o centro da cidade, onde todo mundo passava a toda hora. O estilo colonial e as praças dão todo um charme ao local, com ruas estreitas e muitas igrejas. Destaque inicial para as duas principais praças, a Plaza Grande que é linda! Pena que quando sentamos para só curtir, crianças não paravam de perturbar querendo limpar os sapatos. Saímos depois da 36o criança vir, sendo que eles não aceitavam um não, ficavam insistindo e tudo mais. Um senhor que estava do nosso lado, falou que elas falam um preço e quando acabam, cobram o dobro, ou seja, tenham cuidado... :wink:

E a outra é a Plaza San Francisco que também é muito bonita!

 

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Plaza Grande

 

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Visual do Centro Histórico com a virgem ao fundo

 

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Plaza San Francisco

 

Depois de conhecer essa parte do centro, andamos mais um pouco até chegarmos na Calle La Ronda, uma ruazinha muito linda, hoje restaurada que abriga muitos locais reservados a artes, restaurantes, etc. Lá, resolvemos tomar um sorvete, e escolhemos o sabor de uma fruta que até então não conhecíamos, a Naranjilla ::love::

O sorvete foi maravilhoso, mas a fome reinava, então paramos para almoçar ali perto por 3 dólares mais 1 dólar de uma coca cola.

 

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Calle La Ronda

 

Com a barriga cheia, partimos rumo a Basílica del Voto Nacional, uma igreja no estilo neogótico. Chegando lá, descobrimos que para entrar nela, era preciso pagar 2 dólares. Ficamos pensando se valia a pena, e resolvemos dar a volta nela, é gigantesca! Chegando na parte da frente, tinha outra recepção e o senhor falou que era 2 dólares tb, mas nesse era para subir, aceitamos na hora! ::otemo:: Ou seja, se tiver com grana paga 4 e conhece embaixo e em cima, mas se tiver com orçamento curto, vá com certeza na segunda opção! Não dávamos nada pelo passeio e foi muito irado! Além de chegar até o topo e ter uma bela visão do centro, ainda da para ver a parte debaixo! Passeio recomendadíssimo!

 

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Basilica del Voto Nacional

 

Voltamos de Trolebus tb, comemos um cachorro quente e voltamos ao hostel. Mais tarde saímos para a Plaza Foch, jantamos com direito ao suco maravilhoso de Naranjilla e dormimos.

 

Gastos do dia por pessoa:

 

Hostel New Bask: 7 dólares

Café da manhã : 2 dólares

Trolebus até o centro histórico: 0,25 dólares

Sorvete de Naranjilla: 0,80 dólares

Almoço: 3 dólares

Coca cola 600ml: 1 dólar

Entrada Basilica del voto nacional: 2 dólares

Cachorro quente com copo de refri: 1,79 dólares

Janta: 2,5 dólar

 

 

25/07 QUITO - TELEFÉRICO E MITAD DEL MUNDO

 

Ali da Mariscal, para ir para o Teleférico de ônibus é preciso ir até a Avenida Colón, caminhando mesmo, é perto. Chegando lá, pegar o ônibus que está escrito ''La Comuna'' (0,25) e pedir para alguém te avisar quando chegar, fica logo depois que você passa por um túnel pequeno. Saltando ali, você tem duas opções: a primeira é subir a pé, a segunda é esperar um ônibus de um Parque de Diversões que leva grátis, isso porque o parque fica na parte debaixo do teleférico. :D

 

Bem na hora que chegamos, esse ônibus do Parque estava passando e subimos! Chegando no Parque, subimos umas escadas até chegar na base do teleférico. Como não tínhamos tomado café, compramos dois biscoitos Oreo (0,75 cada) e uma coca cola (0,80), lá as coisas são bem caras. Dica é levar coisas para comer e beber.

 

O teleférico custa 8,5 dólares, choramos mas pagamos, e subimos com mais duas equatorianas. Eram mãe e filha, e logo puxamos papo com elas. Conversa vai, conversa vem, chegamos ao topo. Uma coisa importante é levar casaco de frio, porque lá em cima venta e faz um frio desgraçado! A vista é incrível, muito linda! Passeio recomendadíssimo! E ao chegar ainda pode realizar algumas trilhas pelo vulcão Pichinha, não sei se dá para chegar até a cratera dele.

 

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Teleférico de Quito

 

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Olha quem resolveu dar as caras lá em cima!

 

Descemos do Teleférico para ir rumo a Mitad del Mundo, onde existe o monumento que ''divide'' o planeta em dois hemisférios! Muitos taxistas te abordam perguntando onde você vai, mas nem liga para eles, é só descer a pé mesmo o que subimos com o ônibus do parque, atravessar uma avenida pela passarela e esperar o ônibus que tem escrito mitad del mundo. Demorou um pouco, mas ele apareceu, 0,40. E se preparem um pouco porque demora para chegar no Parque, talvez uma hora, talvez um pouco mais, não me recordo direito.

 

Sei que logo que chega perto já da para ver o Monumento. Preferimos comer algo antes de entrar no parque, até porque lá dentro seria muito mais caro. Descemos a rua principal e achamos um local agradável com o meu por 3 dólares com direito a suco de Tamarindo! Aqui no RJ a bala de Tamarindo é muito famosa, mas nunca tinha provado o suco, e estranhamente tem o mesmo sabor da bala, é bem estranho, mas é bom! ::cool:::'>

 

Com a barriga cheia, fomos a entrada do Parque Mitad del Mundo. Tinha várias opções de preços, e escolhemos o mais básico que não dava acesso ao museu que tem dentro do monumento, 3,50 dólares. O parque é bacaninha, além do monumento com a famosa linha, tem algumas lojinhas de artesanato e alguns museus.

 

Para tirar a famosa foto da linha do Equador na parte da frente é complicado pela quantidade de pessoas no local, maaaas se você der a volta tem a linha só para você porque todos ficam concentrados só de um lado. ::otemo::

 

Depois de ficar tirando fotos, passeamos um pouco, entramos em algumas lojas de artesanatos e por fim em um museu chamado Quito Colonial, vale a pena, tem uma maquete muito maneira do centro histórico de Quito.

 

Resumindo o parque é recomendado porque tem a linha, e todos ou quase todos que vão ao Equador querem tirar foto ali, mas também não é um lugar imperdível, é meio artificial! Mas vale a visita pelas fotos! Muitas pessoas acabam se esticando e conhecendo outro complexo chamado Inti Nam que falam que lá seria o verdadeiro local, e possuem experiências, mas nós acabamos não indo.

Lá do Parque, pegamos um ônibus até Miraflores, e de lá voltamos andando. Ali da Mariscal existe um supermercado perto, é só subir uma rua pertinho da Praça Foch, passamos por lá, compramos nossa janta, voltamos, comemos e dormimos.

 

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Cada um no seu hemisfério!

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Parque Mitad del Mundo

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Maquete no museu Quito Colonial

 

Gastos do dia por pessoa:

 

Hostel New Bask: 7 dólares

Ônibus ''La comuna'' para Teleférico: 0,25 dólares

Teleférico: 8,5 dólares

Coca cola: 0,80 dólares

Oreo: 0,75 dólares

Ônibus até a Mitad del Mundo: 0,40 dólares

Almoço: 3 dólares

Entrada Mitad del Mundo: 3,50 dólares

Água: 0,80 dólares

Ônibus para Miraflores: 0,40 dólares

Cachorro quente: 1,50 dólares

Mercado: 7 dólares ( 3,5 para cada)

 

26/07 OTAVALO

 

Acordamos com o objetivo de conhecer a feira de Otavalo, porém demos alguns moles...

Primeiro que mesmo acordando cedo, demoramos para sair de casa. Segundo, porque perguntamos ao dono do Hostel onde teríamos que pegar o ônibus até Otavalo, e ele nos informou o terminal errado.

Existem dois terminais em Quito, QUITUMBE que é o terminal do sul e CARCELEN que é o do Norte. Para ir para locais para o norte, como Otavalo, Colômbia, etc tem que ir para Carcelen e quando quiser ir ao sul, como Baños, Cuenca, etc tem que ir até o Quitumbe.

 

O dono do Hostel falou para irmos para Quitumbe, que é longe. Ou seja, fomos para o sul para depois irmos ao norte. Mas vida que segue, ainda não sabíamos disso. A passagem claro, tava mais cara do que o planejado e a viagem que era para durar 2h30 no final demorou contando com tudo quase 4h. A passagem até Quitumbe foi 0,25, chegando lá depois de uns 45 minutos, perguntamos no guichê e a passagem para Otavalo estava 3,35 dólares. Depois de 3h e pouca chegamos em Otavalo, porém já eram quase 17h! O ônibus deixou a gente ainda meio longe da praça onde tem o mercado. Onde ele nos deixou encontramos uma uma americana que tava perdidona, perguntamos se ela queria ir com a gente, e ela topou. Ela primeiramente falou que se chamava Maria, masdepois descobrimos que o seu nome verdadeiro era Rachel! Ela inventava que se chamava Maria porque a professora dela de inglês deu essa dica, por ser mais para compreenderem, vai entender! ::putz::

 

Quando chegamos, estavamos em uma parte que não vendia artesanatos, era mais comida e coisas chinesas... ficamos um pouco desesperados, até que perguntamos a um policial e ele nos informou que era mais a frente. Começamos a encontrar gringos e ficamos mais tranquilos, eis que começam a aparecer diversas vendas, vendendo artesanatos, roupas, redes, etc! Tudo muito lindo! Como chegamos tarde, algumas barracas já estavam guardando suas coisas, mas deu para aproveitarmos bastante! Comprei um estofado para almofada muito lindo ( 5) e um tecido típico andino (5), mas se eu tivesse dinheiro mesmo comprava as redes, muito lindas!!

 

Saímos ali do mercado e fomos comer em uma pizzaria, comemos uma pizza (4,5) e um suco de 1 dólar. Voltamos agora indo para o terminal certo, Carcelen. Chegando lá, pegamos um trolebus até a região da Mariscal. Marcamos um tempo na Plaza Foch, passamos no mercado e voltamos ao hostel.

 

Resumindo, esperava mais do Mercado de Otavalo. Achei lindo, com artesanatos magníficos, mas não achei diferente por exemplo do Mercado de Tarabuco na Bolívia, achei até um pouco mais feio e bem mais caro. Outro fator foi esse, os valores ainda mais por ser dólar não estavam baratos, mas ainda sim vale a visita, não se esqueçam que ocorre sempre aos sábados! Procure chegar cedo e ir para o terminal de Carcelen ::otemo::

 

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Mercado de Otavalo

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Artesanias de Tigua

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Mercado de Otavalo

 

Gastos do dia por pessoa:

 

Hostel New Bask: 7 dólares

Trolebus até Quitumbe ( terminal errado, era para ser o Carcelen) : 0,25

Passagem para Otavalo: 3,35 dólares

Biscoitos: 1 dólar

Água: 1 dólar

Tecido andino: 5 dólares

Estofado para almofada: 5 dólares

Pizza: 2,25 dólares

Suco de abacaxi: 1 dólar

Volta para Quito ( carcelen) : 2,50 dólar

Mercado: 3 dólares

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  • 2 semanas depois...
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27/07 Laguna Quilotoa

 

Nesse dia acordamos sabendo que ia ser dureza, queríamos conhecer a Laguna Quilotoa, uma linda laguna que foi formada na cratera de um vulcão, hoje inativo. O pensamento inicial era irmos até Latacunga, nos hospedar e visitá-la depois ou na manhã do dia seguinte. Mas mudamos nossos planos...

 

Acordamos cedo, e fomos novamente ( agora certo :wink: ) até o terminal de Quitumbe. Já sabíamos onde pegaríamos o ônibus, então lá fomos nós( o onibus, no estilo BRT, se pega ali na estação universidades, perto da plaza Foch). Dessa vez até que pareceu que foi mais rápido do que no dia anterior, mas ainda demorou um pouco haha. Chegamos lá e logo buscamos as passagens para Latacunga, que fica no segundo andar do terminal.

 

A passagem nos custou 2,15 dólares, já com a taxa de embarque, e logo que compramos a moça nos alertou que iria sair em 10 minutos. Nos apressamos e fomos. Depois de poucas horas, não me lembro muito bem, acho que 2h, chegamos no terminal de Latacunga. Se o tempo permitir já dá para ver nitidamente a beleza do Vulcão Cotopaxi. Já tínhamos decidido que não faríamos qualquer passeio pelo Cotopaxi, mas passando por ali e vendo a grandiosidade, bateu um pequeno arrependimento, mas como tínhamos pouco tempo, vida que segue!

 

Logo que chegamos no terminal, dois homens nos abordaram gritando LAGUNA QUILOTOA! Escolhemos um e compramos no guichê a passagem por 2 dólares. Enquanto a hora de saída não chegava aproveitamos para comer um pedaço de pizza muito gostoso no terminal por 1 dólar, ah ainda vinha um copo de Sprite quente! hahaha Esperamos uns 30 minutos e embarcamos. A paisagem até a Laguna é muito bonita, passamos por tipos uns canyons fenomenais!

 

Depois de umas 2h chegamos, o ônibus nos deixou bem perto da Laguna, mas existem ônibus que deixam em uma cidade próxima e de lá é preciso dividir com algumas pessoas uma caminhonete ou carro mesmo até a Laguna. Lá possui uma boa estrutura, com restaurantes, lojas de artesanatos, hostels, etc. Como chegamos tarde, eram quase 17h, nos apressamos e subimos um pouquinho para finalmente conseguir ver a famosa Laguna Quilotoa, e não nos arrependemos...

 

Ela é grandiosa e linda, as fotos não conseguem mostrar como ela é grande! Aconselho a todos que visitam o Equador a dar uma passada por aqui, realmente fantástica! Você chega pela parte de cima, levem protetores para a cabeça porque venta muito! E se tiver pique ou dinheiro é possível descer e ir até la embaixo, encostar na água, alugar barquinhos etc. Como estava tarde, estávamos cansados e mortos de fome, decidimos voltar e comer alguma coisa.

 

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Almoçamos por ali mesmo por 3,5 dólar, o prato estava bem gostoso e também vinha com sopa e suco. Quando terminamos de comer, iríamos voltar a dar mais uma admirada na Laguna, mas fomos ver antes como voltaríamos. O guarda de lá nos disse que o último ônibus tinha acabado de sair, e que o jeito era pegarmos uma caminhonete até a cidade próxima de Zumbahua e de lá seguir para Latacunga. Mesmo eu já tendo lido sobre isso, não sei porque me deu um certo desespero e logo fomos perguntando quanto custavam as caminhonetes. O primeiro cobrou 5 dólares de cada um, não rola, não somos europeus haha o segundo cobrou 3 dólares de cada, perguntamos se fazia por 2 e ele topou. No caminho, um francês fez um sinal de carona, e o nosso motorista parou. O problema era que o Francês achava que era carona, e que ele não iria cobrar. Depois de uns 10 minutos ele se tocou e perguntou se o homem iria cobrar, e quando ele respondeu que sim, o Francês disse que só tinha 0,50, e o cara não é que topou?! Ficamos com cara de bobão atrás porque iríamos pagar cada um 2 dólares. Quando chegamos em Zumbahua, demos uma chorada para ele, e pagamos 1,5 dólar cada um! ::otemo::

 

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De lá, pegamos um ônibus para Latacunga por 1,50 dólares. Chegamos em Latacunga mortos, mas como já estávamos lá e tinha passagem até Baños 2 dólares, resolvemos ir. Compramos umas batatas 0,90 e subimos no ônibus. Eis que senta na nossa frente um Equatoriano bêbado, ele tinha a feição indígena e também tinha aqueles instrumentos musicais típicos... Puxou papo com a gente, falou para acordarmos ele quando chegássemos. No entanto, sempre que o motorista parava, e foram muitas vezes, ele começava a bater na lateral do ônibus, gritando para ele ir logo... não deu outra, tomou esporro do motorista e quase foi expulso.

 

Chegamos em Baños a noite, mais ou menos umas 21h e fomos procurar Hostel. Queríamos economizar e conhecer novas pessoas logo pensamos em ficar em quartos compartilhados. Até agora só tínhamos ficado em quarto privado. O problema que ali perto da praça principal não tinham esses tipos de hospedagem, eram quase todos hoteis, que se proclamavam hostels, e só haviam quartos privados. Rodamos e rodamos e só achamos um mas que tava caro, chamado Transilvânia. Logo, paramos em um com quarto privado mesmo, pagando 14 dólares o quarto, 7 para cada.

 

Saímos, comemos um pedaço de pizza com refri e dormimos.

 

Gastos do dia por pessoa:

 

Ônibus para terminal Quitumbe: 0,25 dólares

Passagem para Latacunga: 2,15 dólares

Pizza com copo de Sprite quente: 1 dólar

Passagem para Laguna Quilotoa: 2 dólares

Água 600ml : 0,60 dólares

Almoço: 3,5 dólares

Caminhonete para Zumbahua: 1,5 dólares

Passagem para Latacunga: 1,50 dólares

Batata: 0,90 dólares

Passagem para Baños: 2 dólares

Biscoito: 0,55 dólares

Hostel quarto privado: 7 dólares ( 14 o quarto)

Pizza: 1,25 dólares

Coca: 1 dólar

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  • 3 semanas depois...
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28/07 BAÑOS - Ruta de las Cascatas

 

Inacreditável, não sou de acreditar em energias, mas que sono foi esse. Talvez pelo cansaço, não sei. Só sei que tive uma das melhores dormidas de toda minha vida ::otemo::

 

Depois do desabafo, começamos a nos arrumar. Mas ainda não sabíamos o que faríamos, tínhamos duas opções: Fazer o passeio de bike pela Ruta de las Cascatas até chegar no Pailon del Diablo ou ir até a famosa Casa del Arbol. Sabíamos que daria para fazer os dois em um só dia, mas não estávamos com pressa e queríamos aproveitar o local.

 

O problema que o tempo não estava ajudando. Estava com muita neblina e chovia e parava toda hora. Por essa razão preferimos fazer o passeio de bike hoje e deixar a Casa da árvore para amanhã ( queríamos tirar boas fotos lá ::tchann:: ).

 

Nesse momento nosso quarto já estava uma zona, e enquanto a Roberta se arrumava, eu resolvi ligar a tv. E não é que passando os canais me deparo com a minha novela preferida? HAHAHA Estava passando O clone, com uma dublagem aceitável ::hahaha::

 

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Tio Ali dando lição de vida na Jade hahahaha

 

Com tudo pronto, colocamos nossos casacos de chuva e fomos procurar locais que alugassem bicicletas. Andamos um pouco e já começaram a aparecer. Na verdade tem bastantes lugares que alugam bike. Só escolher um, dar uma chorada e acertar. Esse passeio da Ruta de las Cascatas pode ser feito de outras formas para quem não é muito de aventura. Tem chivas, ônibus e com certeza mais alguns que não vi que fazem o percurso.

 

Escolhemos uma loja que se situava perto da da praça onde tem a Igreja principal. O valor que nos cobraram era 7 dólares, mas demos uma chorada e conseguimos por 5 dólares cada um. :D::cool:::'>

Nessas lojas eles também oferecem muuuuuitos outros passeios, radicais ou não, para quem tem tempo e dinheiro hahaha. Entre eles tem Rafting, passeios pela Amazônia equatoriana, passeios a cavalo, entre outros.

 

O rapaz que trabalha lá nos explicou o percurso, deu um mapa, passou o contato dele caso acontecesse algo, nos deu os capacetes ( fedorentos ::hãã:: ) e nos passou as ferramentas caso aconteça algo com as bikes. Foi ali, naquele momento, que descobrimos. Descobrimos que a ruta é feita junta com os carros, caminhões, etc, e não em uma ciclovia, ou algo do tipo. Não é que eu seja fresco e só ande em ciclovias, o problema é que não confio nem um pouco nas minhas habilidades ciclísticas, e morro de medo de andar junto com os carros. Sem falar na Roberta, que mesmo um pouco mais confiante, sabia que ela não era das melhores em cima da bike.

 

Mas, passado o susto, começamos o trajeto. A primeira parte é dentro da pequena cidade, parte tranquila pois quase não tem carros passando. Demora mais ou menos uns 10 minutos. Sabíamos que seriam por volta de 23 km até o Pailon, mas o rapaz disse que era só descida. Aí, que chegou a pior parte, o momento que você saía da cidade e teria que entrar em uma avenida, tipo uma BR. Carretas e mais carretas, caminhões, tudo isso passando, e um espaço bem pequeno para andar. Para medrosos como nós, essa parte foi tensa, sempre que aparecia uma calçada, a gente ia por lá. Parávamos a cada 10 minutos, para respirar um pouco e debater sobre o nosso sufoco :mrgreen:

 

Em uma dessas paradas na BR equatoriana, paramos em uma vendinha para comprar água. Conversamos com uma senhora, que conseguiu nos acalmar um pouco, dizendo que ali, todos os motoristas respeitam muito e sabem da quantidade de ciclistas, majoritariamente turistas, que passam por ali, todos os dias. Continuamos, até que chegamos a uma parte em que saímos da BR e entramos em uma estrada normal de serra, de um lado montanha, do outro a floresta. Como era realmente quase só descida, não era muito cansativo, e a partir daquele momento as paisagens se transformaram, e ficaram muito lindas.

 

A primeira parada verdadeira é em uma linda cachoeira, que uma galera faz uma travessia em uma Tarabita que é tranquilo, e na loucura de um Canopy, esqueci o nome em português ::putz:: . Imaginei que se o principal do passeio não era aquela cachoeira, o que viria iria ser demais.

 

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O passeio segue tranquilamente, passando por outras lindas cachoeiras. Como a chuva ia e vinha, acabamos nos sujando todos de lama, e incrivelmente os Europeus passavam lindos, limpos e belos ::quilpish::

 

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Depois de algum tempo, chegamos ao local que é partida para se chegar ao Pailon del Diablo. Estávamos mortos de fome, então guardamos nossa bike e fomos almoçar. Descansamos, tentamos nos limpar em vão, ficamos sem entender as pessoas limpas, e ríamos dos outros que nem nós, todos sujos. Após o almoço, é preciso fazer uma trilhazinha para se chegar a cachoeira. É uma descida, e depois de uns 20 minutos você chega...

 

NAMORAL! O que era aquilo!? Por causa da chuva, a força do Pailon del Diablo estava surreal!! Só de se chegar perto, a água começa a vir, parecia que era uma chuva! Ficamos perplexos! Como somos pequenos perante a natureza! Lindo! Lindo!

 

Mas a Roberta morreu de medo. Estava achando que por estar tão forte, a estrutura podia ceder, etc, etc, etc... E eu fiquei só admirando! A famosa escada, que todos vão, estava inabitada, não tinha condição de ir lá devido a força. Ficamos um tempo ali apreciando e nos molhando, descemos, curtimos uma outra parte, no qual tem uma linda ponte. A paisagem nos lembrava Jurassic Park, sério mesmo.

 

A volta foi bem tranquila, tem um carreta que nos leva de volta a cidade, por 2 dólares. Antes claro tomamos um maravilhoso suco de Naranjilla ::love::

 

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Voltando pela caminhonete, íamos passando pelos lugares e vendo a aventura que tínhamos feito. Batemos um papo com uma Canadense bem bacana, e logo chegamos na cidade de Baños. Devolvemos as bikes, batemos perna pela cidade, observamos os artesanatos ( lá tem bastante!), fizemos compras no mercado para nossa janta e voltamos ao hostel.

 

RECOMENDO MUITO esse passeio de bike pela Ruta de las Cascatas, mas muito mesmo! Foi o melhor passeio da viagem toda sem dúvidas! Adrenalina máxima até para medrosos como a gente! Para quem não confia muito nas suas habilidades ciclísticas, eu acho que tem que ir da mesma forma, chora igual a Roberta chorou, para de 10 em 10 minutos, faça o seu tempo, mas realize essa experiência única! NOTA 10!

 

Gastos do dia por pessoa:

 

Hostel quarto privado: 7 dólares

Café da manhã: 2,5 dólares

Aluguel da Bike: 5 dólares

Entrada no Pailon de Diablo: 1,5 dólares

Almoço: 3 dólares

Suco de Naranjilla: 1 dólar

Volta de caminhonete: 2 dólares

Mercado: 9 dólares para o casal ( 4,5 para cada)

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  • 3 semanas depois...
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29/07 BAÑOS - Casa del Arbol

 

Mais uma noite maravilhosa naquela cama divina. Acordamos, e o tempo estava ruim, chuva e neblina, péssima notícia para nós, já que queríamos curtir o visual da famosa casa na árvore aos pés do vulcão Tungurahua ( em Setembro ele entrou em erupção, e se não me engano esse mês de outubro também! ).

 

Mas não nos deixamos desanimar! ::otemo::

 

Para você ir até a Casa del Arbol o jeito mais fácil e prático é um busão comum que tem uns horários certos de ida e volta desde o centro de Baños. Esqueci de anotar os horários, mas todos sabem te informar, inclusive no meu hostel tinha um aviso dizendo os horários. Ele custa 1 dólar.

 

Arrumados, fomos de encontro ao local que o dono do hostel nos disse, sem problemas, já estavam lá uma galera esperando o onibus sair. Tomamos um iogurte e partimos. No começo o trajeto é parecido com o do passeio do dia anterior, até que ele vira em uma parte e começa a subir. Durante o percurso vimos muitos turistas fazendo o percurso caminhando, é uma opção para quem gosta, mas se preparem porque é uma booooa subida.

 

Chegando lá, é preciso pagar para entrar, e custa 1 dólar. Entramos e logo de cara já vimos a casinha na arvore, e uma imensidao branca atrás. Isso pq era neblina pura! Como estava chovendo e não tínhamos comido nada, entramos em uma lanchonete que existe em frente a casa. As empanadas estavam maravilhosas e custavam 0,50 cada. Mesmo chovendo, os dois balanços da casa ficavam quase que exclusivamente com 2 crianças belgas, que não se cansavam de ficar se balançando por ali.

 

Quando a chuva deu uma trégua, fomos viver essa experiência e .... é legal! Mesmo não sendo o super precipício que aparenta nas fotos, a queda ali seria feia se alguém caisse, e o frio na barriga que dá no início é muito bom! Pena que só víamos branco em nossa frente, mas mesmo assim recomendo o passeio!

 

Cuidado para não perder a volta, se nao terá que ficar lá esperando mais umas 2 horas!!!

 

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Retornando a cidade, ainda tínhamos bastante tempo do dia, então fomos bater perna. Passamos pela ponte onde a galera mais corajosa faz bungee jump, ah tem que ter muita coragem, e dessa ponte é possível perceber como a cidade está situada, meio que em cima de uma rocha, rodeada de rios, difícil explicar mas muito bonito!

 

Paramos no Hostel par almoçar, como compramos no mercado bastante comida, fizemos novamente o mesmo cardápio!

 

A cidade é repleta de lojinhas, então entramos em todas! Mas demos uma atenção especial quando paramos em uma que o vendedor era muito mais muito simpático, o nome dele era Mauro e já tinha vivido um tempo em São Paulo. Aproveitamos e compramos uns regalos a família, uma camisa muito linda por pasmem 9 dólares ( facada! ::ahhhh:: ) isso pq ele nos fez vários descontos! E umas tornozeleiras por cada uma 0,5.

 

Depois disso, compramos um doce típico, chamado Melcocha, que parece, de acordo com a Roberta o Quebra queixo aqui do Brasil. O doce nem é assim tão bom, mas a forma em que eles fazem na sua frente é o máximo! ::hahaha::

 

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Colocamos nossas roupas imundas para lavar, que nos custou 5,5 dólares por 3,5 kg , passamos por fora pelas piscinas de aguas termais e ali pelos arredores, que por sinal tem muuuuitos mais hostel e agencias, mas preferimos voltar para o hostel... Jantamos e ficamos de bob até dormir.

 

Gastos do dia por pessoa:

 

Hostel quarto privado: 7 dólares

Iorgurte: 0,85 dólares

Ônibus para a casa del arbol: 1 dólar ida e 1 dólar volta

Entrada no espaço em que a casa se encontra: 1 dólar

Lavagem de roupa: 5,5 dólares

Presente camisa: 9 dólares

Presente tornozeleira: 0,5 dólar

Coca 400ml : 0,55 dólares

Kinder ovo: 1,10 dólares

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30/07 BAÑOS - CUENCA

 

Acordamos cedo, tempo continuava feio, fizemos o check out no hostel e fomos andando até a rodoviária que era pertinho. Chegando lá, foi legal que tinham famílias europeias mochileiras que levavam seus filhos pequenos nesse estilo de viagem, vimos pelo menos umas 3 crianças de uns 11 anos.

 

Nosso próximo destino era Cuenca, e faríamos um grande esforço para chegar lá, pois fica ao sul do Equador, e como não iríamos a Guayaquil, loja, ou outra cidade por ali, Cuenca teria que valer a pena. Desde o começo incluí Cuenca no meu roteiro, pelas fotos ela parecia ser uma cidade muito linda e aconchegante.

 

Não tinha ônibus direto para lá, teríamos que ir para Riobamba, e de lá irmos para Cuenca. Fizemos isso. Foram duas horas para chegarmos em Riobamba, e quando chegamos lá, o próximo ônibus para Cuenca só sairia depois de 3 horas. Mortos de fome, fomos dar uma volta pela rodoviária, e lá fora, bem pertinho avistamos um KFC ( incrível como eles fazem tanto sucesso na América do sul).

 

Como tínhamos bastaaante tempo, resolvemos ficar por ali. O KFC era gigante, tinha banheiro, wi-fi, então estava ótimo ::cool:::'>

Comemos um prato por 3 dólares com refri e compramos um hambúrguer para comermos no ônibus, afinal essa viagem seria de 7 horas de duração.

 

Chegada a hora embarcamos, e depois de longas horas de estrada ( sempre muito boas) , chegamos a Cuenca à noite. Era por volta de 21h, então resolvemos pegar um táxi até a praça principal, chamado de Parque Calderón.

Demos uma volta e não encontrávamos hostel de nenhuma forma, mas demos a sorte, de na praça mesmo ter um atendimento ao turista, que o rapaz muito solícito nos deu um mapa e marcou os lugares que tinham mais hostel.

 

Passamos por dois, mas achamos um pouco caro, estavam 9 dólares. Então fomos a procura de outros. Até que chegamos a um chamado Yakumama, amamos! ::otemo:: maaaas, ele estava lotado ::ahhhh::

O recepcionista nos indicou então um mais a frente, chamado La Cigale. Esse hostel, tinha meio que um restaurante/bar na frente, todos nos olharam quando fomos passando com aquelas mochilas enormes, mas ficamos por lá mesmo por 7 dólares cada um em uma quarto compartilhado para 6 pessoas.

 

Após nos alocarmos, fomos procurar algo para comer, e com a preguiça que nós estávamos comemos em um fast food que tinha ali perto. Deu 4 dólares para cada, e nem tava tão bom assim, mas... é a vida. Voltamos e fomos dormir.

 

Gastos do dia por pessoa:

 

Ônibus para Riobamba: 2 dólares

Almoço no KFC com refri: 3 dólares

Hambúrguer KFC: 1 dólar

Ônibus para Cuenca: 8 dólares

Táxi: 1 dólar para cada ( deu 2)

Hostel compartilhado La Cigale: 7 dólares

Janta: 4 dólares

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