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Nossa Aventura pelo Parque Nacional da Serra do Divisor - Mâncio Lima - Acre


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  • Colaboradores

[t1]Nossa Aventura pelo Parque Nacional da Serra do Divisor!![/t1]

 

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Olá meu povo mochileiro!!!

 

Faz tempo que eu não relato as trips... Oh My God! Mas estou me redimindo com este, e espero ajudar a galera aí interessada em cair no mundo, ou melhor, se embrenhar pela campanha #PartiuAcre e conhecer mais um pouco deste Estado do Acre, que de tão especial, alguns até acham que não existe.... srs (piada cansada, inclusive...Kkkk)

 

Então, acreana que sou do pé rachado (sqn), e com o desafio de conhecer mais da minha terra, do meu território, da minha gente, essa paixão por viagens virou até tema de dissertação de mestrado!! (que meu orientador não leia este relato... eu deveria estar fazendo meu trabalho...srs) Mas pensando bem, conhecer os locais com “potencial turístico” faz parte da minha pesquisa de campo, e virada no “ziza” que tento ser, alio sempre que possível, atividades de campo, seja para o meu trabalho, seja para meus estudos, e claro para minha satisfação em conhecer novos lugares, pessoas e espaços naturais, como esta trip de fds + feriado!!

 

Simboraaa meu povo, deixo de lorota e passo a relatar nossa ventura pelo Parque Nacional da Serra do Divisor!

 

Parte da motivação vcs já leram aí em cima... A escolha do lugar também se dá, porque esse cantinho da Serra, chamada cachoeira do ar condicionado, por anos foi “propagandeado” pela AmazonSat na TV aqui no Acre, e desde muito criança esse desejo de conhecer este lugar ficou na minha cabeça...srs

 

[t3]Sigamos para o planejamento...[/t3]

 

Tem aqui no fórum o relato de uma moça, a Paloma, que conheceu a Serra ano passado. E o Diogo, atual gestor do ICMbio no Acre postou ainda mais informações esclarecedoras de como chegar até essa maravilha, isso porque faz poucos anos que o Parque abriu suas portas para o turismo.

 

Então segue os links dos relatos para vocês lerem depois... serra-do-divisor-rio-moa-amazonia-acreana-t96112.html

 

Eu conheci entre amigos em comum, a Indaiane França, funcionária do ICMbio em Cruzeiro do Sul/Ac que passou a semana santa no parque e me deu todas as dicas e ajudaaaaaaa para viabilizar nossa ida!

 

Precisava de pessoas com total disponibilidade para o novo, e claro, que minha mãe é sempre minha convidada de honra, porque a nega não arreda o pé e sempre aceita os desafios...srs Precisava ainda de mais 2 pessoas para “fecharmos o barco” que pode receber até 4 passageiros. Então lancei o nome “Expedição ao PARNA Serra do Divisor” em todos os grupos de amigos... Isso lá para maio e junho deste ano (é, isso msm, eu curto planejamento de trips a longo prazo...kkkk), de cara, todo mundo quis ir, mas como a gente sabe como é, eu só acredito qnd a pessoa compra os bilhetes da passagem, este é um sinal muito positivo de que a pessoa de fato irá viajar com vc...srs e esta pessoa foi a arrojada e preparadíssima Ruama Santos!

 

Lá para julho/agosto pintou promo de passagens aéreas com redução de milhas, e eu já comprei as minhas passagens e de mamis para o feriado que teríamos em novembro, a Ruama fez o mesmo! E assim, já tínhamos um trio, faltava um possível 4º membro... Que chegou no dia de nossa ida lá no Porto de Mâncio Lima... já já conto dele...

 

Portanto, alguns meses antes da nossa ida, já tínhamos as passagens de avião para Cruzeiro do Sul (CZS)! As datas escolhidas foram de 13 a 17/11/2015.

 

Logo, o roteiro estava traçado! Vou expressar já da forma como realizamos e no decorrer do relato falo um pouco mais como foi o dia a dia da trip.

 

[t3]Roteiro Realizado[/t3]

13/11 – Pela noite saída de Rbo – CZS (voo da GOL) e hospedagem no Hotel São José, muito bem localizado por sinal.

14/11 – Saída de CZS para Mâncio Lima (ás 5h para chegar ao porto de Mancio Lima às 06h) – amigo Diétima deu a carona, mas de táxi fica R$ 80/90 reais, a corrida. Seguimos de barco. A viagem até a pousada, pelo rio Moa, demora 8h em barco do tipo “voadeira”.

15/11 – Passeios pela Serra (só deu tempo de conhecer a Cachoeira Formosa, que para ter acesso, percorre-se 15km de trilha “sem manutenção” para chegar, toma uns “tibuns” na cachu regressa com mais 15Km pela trilha novamente) – Essa brincadeira durou o dia todo...kkk

16/11 – Passeios pela Serra (Pela manhã: Cachoeira Pirapora, Cachoeira do Ar Condicionado, Buraco da Central. Pela tarde: Mirante da Serra, Cachoeira do Amor)

17/11 – Retorno à Mâncio Lima (6h a 7h de barco) – CZS (táxi R$ 90,00) – Rio Branco (voo da GOL que sai pela noite de CZS)

 

Os detalhes para contratar barqueiro, o transporte até Mâncio Lima, onde ficar na noite em CZS, a gente foi vendo ao longo dos meses, com a ajuda da Idaianes e do meu amigo Diétima que também mora em CZS.

 

A indicação do barqueiro veio por parte da Idaianes, que foi o Sr. Miro, ele é citado ainda no relato da moça que foi em 2014, e na lista que o Diogo tbm postou, onde há indicações de outros barqueiros. Em geral, os barqueiros também são guias. Nós adoramos o Sr. Miro que também tem um filho que é barqueiro, o Julio, ele que nos guiou na ida e na volta da comunidade Pé da Serra, onde fica a pousada tbm do Sr. Miro, e tbm o Julio que foi nosso guia em algumas cachoeiras!

 

Para entrada no parque, você precisa pegar autorização com o ICMbio, então você envia seu nome, RG e o período que permanecerá no parque por email, e eles emitem sua autorização e enviam para seu email de volta. O email do Parque está lá no fórum, postadas pelo Diogo. Você imprime e leva com você, pois é necessário apresentar esta autorização à equipe do 61º Batalhão do Exército que lá está. Eles fazem ainda vistoria do barco e dos objetos transportados, revistam as mochilas e etc e tals. Há na autorização as instruções básicas do que pode e do que não pode levar/fazer no Parque.

 

Ao total, nosso pacote de passeio dentro da Serra é todo negociado com o Sr. Miro e está incluso: transporte de barco (ida e volta e nos passeios), guia dentro do parque, hospedagem em pousada e as três refeições (café, almoço e janta), tudo muito simples, mas as acomodações são confortáveis na pousada e também as refeições saborosas!

O valor cobrado (para o trio) foi de R$ 1.200,00, o que individualmente saiu R$ 400,00. Valores pagos à vista ao Sr. Miro, ele ainda não utiliza a opção de pagamento com cartão de crédito.

 

Custos iniciais:

- Passagens áereas: 12 mil pts de smile + txs de embarque;

- Hospedagem Hotel São José: cortesia do amigo do Diétima 

- Transporte de ida até o Porto de Mâncio Lima: carona do Diétima

- Pacote do passeio completo: R$ 1.200,00 (dividido para 3 pessoas R$ 400,00 para cada)

- Feirinha para lanches rápidos: R$ 50,00 (biscoitos, frutas, esquines). Inclua água mineral, caso se oponha a beber água de fonte naturais da Serra.

 

Assim, com tudo arranjado, era só chegar o dia da nossa ida!

 

[t3]13/11/2015 – Saída de Rio Branco[/t3]

 

O voo da Gol saiu no horário e pouco antes das 23h estávamos em Cruzeiro do Sul. A duração da viagem é cerca de 60min.

Amigo Diétima e sua irmã nos buscaram no aeroporto e nos deixaram no Hotel São José (Rua 17 de Novembro, 160, Branco | Centro, Cruzeiro do Sul, Acre)

Interessante o projeto arquitetônico do aeroporto de CZS, ele imita uma OCA indígena! É um aeroporto pequeno, mas acho mais bonito que de o Rio Branco, que graças à Deus está passando por uma reforma e acho que também ficará com o designer legal!

 

Chegamos ao hotel, nos instalamos e dormimos, afinal às 5h estaríamos seguindo para o Porto de Mâncio Lima, outro município, vizinho à CZS.

 

[t3]14/11/2015 – Ida para Mâncio Lima – Parque Nacional da Serra do Divisor[/t3]

 

Às 5h já estávamos de saída de CZS para o Porto de Mâncio Lima, o trecho é tranquilo e de carro dura em torno de 45 min até lá!

 

O Sr. Miro (barqueiro) já nos esperava e nos apresentou o filho dele, tbm barqueiro, o Julio, que nos conduziria até a comunidade Pé da Serra, pelas curvas do belo rio Moa.

 

Gaiata como sou, pedi logo um café da manhã, pois sabia que ele tinha feito uma feirinha de mantimentos para nossa estadia. E de fato, tinha café preto quentinho e nos servimos rapidamente, antes de embarcar!

 

A estrutura do porto de Mâncio Lima é muito pequena e rústica. Colocamos nossas mochilas no barco e conhecemos o 4º passageiro da trip. Era o Daniel, um jovem engenheiro florestal e estudante de doutorado da ESALQ que “aproveitou” nossa ida para também conhecer a Serra e efetuar suas pesquisas de campo. O Miro havia dito a ele que iria um grupo de 3 pessoas e que ele podia ser o 4º membro da equipe. Os barcos são fechados para até 4 passageiros + 1 que o barqueiro.

 

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Nossa saída foi as 06h25min. Parávamos ao longo da viagem para o Julio efetuar o abastecimento do motor de popa, foram 4 paradas, dentre elas, paradas para o “pipis” no banheiro ecológico (a floresta às margens do Rio Moa...srs preparem-se para as surras de formigas...kkk)

 

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O Miro ficou aguardando um outro passageiro que havia se atrasado e então o encontramos horas depois lá na pousada.

 

Exatas 8h depois, chegamos à Pousado do Sr. Miro às margens do Rio Moa, minutos após nossa chegada, caiu uma senhora chuva! Ainda bem que ela não nos pegou!

 

Dica: durante o percurso da viagem de barco vá de roupa confortável, calça, blusa de manga longa (ou casaco), chapéu (estilo Indiana Jones), e meias para os pés, ou vá de tênis msm... Eu, na minha santa ingenuidade, fui de chinela e deixei meus pés expostos ao sol. Resultado: pés queimados e uma marca sinistra na perna....kkk. Logo, a dica é se protejam do sol e ainda pode chover, então leve capa de chuva também! Outra dica é levar um colchonete desses fininhos para você melhor se acomodar e ir deitado no barco, entre os vãos dos “banquinhos”, porque em 8h é o máximo que fazemos: sentamos, deitamos, sentamos de novo e por aí vai...srs. Segundo o barqueiro, quando estão todos deitados é bem melhor para ele, pois tem a visão geral do caminho à frente...

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Chegamos, e a pousada estava fechada, mas Julio nos avisara que nosso almoço/janta estava sendo preparado e tbm achou a chave para abrir a pousada. O Miro “terceiriza” o preparo das comidas quando ele mesmo não pode fazê-las, daí a vizinha faz e depois leva para a pousada!! Comida sempre de excelência.

 

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Pela noite, apenas trocamos conversas entre nosso grupo, 3 acreanas, 1 paulista e 1 capixaba, falamos das nossas motivações e expectativas de porquê que estávamos ali. Nós (eu, Ruama e Rocilda) mais voltada para conhecer esta parte turística da Serra e claro, conhecer mais este isolado cantinho da Floresta Amazônica brasileira e eu prospectando o potencial turístico do local, aliado a identificar o nível de estruturação para fomentar o turismo de aventura na Serra. Conhecer mais da Amazônia também eram as motivações de Daniel e Hilton, ambos da área de engenharia, sendo a ida do Hilton para fotografar pássaros, em especial da região do Rio Ramon (+ 4H de barco rio acima...) e Daniel para coletar dados para sua tese de doutorado.

 

Aí eu venho no fórum e vejo que tem um comentário de uma pessoa chamada Hilton, no meu relato de Manaus em 2011, e não era que era o Hilton que conheci nesta trip?! srs Lá o Hilton deixou o relato da aventura dele pela esplendorosa Tumucumaque... Depois dá uma passada no relato dele, vale muito a pena! post1141394.html#p1141394

 

Jantamos e já deixamos previamente o roteiro do dia seguinte que era conhecer a Cachoeira Formosa.

 

A pousada não tem luz de “poste”, mas tem motor gerador de energia, que fica ligado das 18 às 22h. A estrutura da pousada consiste em 2 quartos de casal, 2 de solteiro, uma copa, cozinha e 2 banheiros (equipados com água encanada) na área externa à pousada. Tem ainda TV, mas nós dispensávamos ligá-la!

 

[t3]15/11/2015 – Cachoeira Formosa – Parque Nacional da Serra do Divisor[/t3]

 

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Às 6h da matina já estávamos nos movimentando para o café da manhã e para decidir se faríamos a trilha que dá acesso à Cachoeira Formosa. Miro explicou das dificuldades de acesso, porque faz quase 2 anos que as trilhas são “limpas”. Há muito balseiros (pedaços de troncos de árvores caídas ao longo do caminho) e mata alta e muitas vezes bem fechada. Logo, o acesso deve ser guiado por um morador local. O Julio seria esse guia, mas ele conhecedor das dificuldades do caminho não topou a missão e o Miro recrutou o Alex, nosso bravo e paciente guia, nos levou e deu muitas risadas do meu “despreparo” para o trekking...kkkk

 

Às 07:10 já estávamos iniciando o caminho, são 15km de caminhada e eu cai nos conselhos da Idaianes de não levar tênis (achando q as trilhas eram todas curtas às margens do Rio Moa... e de fato, a maioria é, só a da cachoeira Formosa que não...), mas vencemos a ida, depois de 4h30m de caminhada, passando por cima de pontes feitas de tronco de árvores, por lama, mata fechada, córrego com muitas pedrinhas, água límpida e refrescante.. Chegamos à bela cachoeira Formosa!!

 

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Durante a caminhada, bebemos água ao longo do caminho, direto dos córregos que passávamos!

 

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Lá, aproveitamos coisa de 40min para tomar banho e almoçar, pois o Sr. Miro preparou no café um farofão dos bons para nós almoçarmos!

 

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Não deu para aproveitar mais da cachu, pq teríamos que encarar de volta + 15km de trilha e agora mais cansadas, né?! O risco era anoitecer na mata e nós ainda lá dentro. Daí o extinto de sobrevivência ataca e a gente tira forças do além, ou seria melhor dizer, da natureza e toma um gás para a caminhada de volta...

 

Então galera, a dica é acampar na Cachoeira Formosa, se tivessem nos dado esta opção seria a mais agradável! Srsr pq aproveitaríamos bem o banho na cachu!!

 

Chegamos ao final (começo) da trilha 17:30 e eu “morrida” me joguei no chão aguardando o barco que nos levaria de volta à pousada...

 

Chegando lá, a janta estava sendo preparada!! A noite serviu para contarmos as peripécias do dia ao Daniel, que gentilmente se compadeceu de nós e massageou nossos pés...kkk

 

O Hilton havia ido acampar às margens do Rio Ramon e só o encontraríamos na tarde do dia seguinte.

 

[t3]16/11/2015 – Cachoeira Pirapora, Cachoeira do Ar Condicionado, Buraco da Central, Mirante da Serra Jacirana e Cachoeira do Amor – Parque Nacional da Serra do Divisor[/t3]

 

Eu acordei toda entrevada...kkkk doía partes do meu corpo que eu nem sabia que existiam!! Mas lá estávamos pouco mais de 6h acordando para mais um dia de passeios!!

 

Mais um café excelente com nossas comidas regionais, banana frita e cozida, que aqui chamamos de banana cumprida, em outras regiões do Brasil, é conhecida como banana da terra! Ovos caipiras fritos, tapioca, café e leite em pó! Eu me acabava no café da manhã!

 

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Saímos umas 08h para começar o itinerário que fizemos das mais distante para a mais próxima da pousada. Desta vez, Julio e Alex foram nossos guias!

 

Estava muito cedo para banho de cachoeira né?! As águas de cachu são geladíssimas!! Mas, como estávamos com pouco tempo, caímos na água msm assim!

 

A primeira parada foi a Cachoeira Pirapora, sua queda d’água já cai direto no rio Moa, então só sair do barco e tentar subir pelas pedras e já estamos na cachu!!

 

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Seguimos para a nossa segunda parada, a Cachoeira do Ar Condicionado que fica cerca de 50m da margem do rio, por uma trilha sinistra, semelhante à Formosa, pois também está sem manutenção, com muitos balseiros ao longo do caminho! Nesta ficamos um pouco mais!!

 

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Esta cachu deve ser uma das mais famosas, justamente por aquela propaganda que falei para vocês!! Srs E tbm pelo nome, pois numa região quente como a nossa ter um nome assim, chama mais atenção ainda! Forte queda d’água e com uma água para espantar qualquer mal!!

 

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A próxima parada foi o Buraco da Central, ponto também famoso, pois este é resultado de ações da Petrobrás nos anos 60 e 70, quando dos estudos de prospecção de Petróleo pela Amazônia! Então, do buraco perfurado, sai uma água com velocidade bem intensa e faz uma queda d’água que cai direto no rio Moa. A força da água que sai do buraco era bem maior, mas um certo cidadão local, jogou uma pedra no buraco e a força da água diminuiu mais, segundo os nossos guias, mas mesmo assim, achei a força da água que brota do buraco bem forte!!

 

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A atração de tomar banho no buraco é justamente por isso, por essa sensação de tentar mergulhar no buraco e a força da água te jogar para fora dele....kkkk

 

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Neste dia, almoçaríamos na pousada. Assim, regressamos para almoçar e depois continuar os passeios.

 

Pela parte da tarde, seguimos para conhecer mais das maravilhas do Parque!

 

A primeira parada foi subir pela trilha de 1km para ver o parque de um dos pontos mais altos, do alto da Serra da Jacirana. O sr. Miro, com ajuda de seu filho e outros moradores, construíram um pequeno mirante lá no alto do Serra!

 

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Então a caminhada é puxada, 1km e subindoooo!! Srs Fizemos a caminhada em uns 45min. Lá em cima o sol estava impiedoso, curtimos a visão ampliada da Serra e descemos para nos refrescar na próxima cachoeira... O trajeto da descida foi presenteado com alguns tombos e novos arranhões...kkk

 

Seguimos a trilha para cachoeira do amor que fica uns 500 m da margem do Rio Moa, é desta fonte que os moradores bebem água. A pousada abastece a água de beber desta fonte, pois é a mais próxima de lá!

 

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Eu esperava uma queda d’água mais forte, acho que porque eu estava muito cansada da trilha do Mirante...kkkk Mas é um paredão gigante de onde cai a água, muito bela a composição da cachoeira, por fim, curtimos bem lá!

Seria nossa última parada, pois já era final de tarde!

 

Reza a lenda que é preciso tomar da água da cachoeira do amor “para abrir os caminhos do coração”... eu quase que explodo de beber a água e até agora, nada!! Kkkk

 

Brincadeiras à parte, temos que ser muito agradecidas pela oportunidade de conhecer lugares assim, tão remotos e com pessoas tão simples e sinceras (era difícil conversar com os guias, eles eram bem calados, nós que ficávamos enchendo eles de perguntas...kkk) O Sr Miro já é mais comunicativo!!

 

A cachoeira da Estátua poderia ser a última parada deste dia, pois fica a 500m da cachoeira do Amor, mas estávamos deveras cansadas e regressamos à pousada.

 

Ainda era dia, então aproveitamos para arrumar nossas coisas, e aguardar o Hilton para confraternizarmos mais uma trip de sucesso!! Sr

 

Então pela noite, Miro ficou conosco e ficamos de papo sobre nossas andanças pela Serra. No dia seguinte regressariam, apenas a galera do nosso barco, Hilton e Miro ficariam por mais um dia!

 

[t3]17/11/2015 – Retorno para Mâncio Lima > CZS > Rio Branco[/t3]

 

Acordamos pouco mais que 6h, tomamos nosso delicioso café e terminamos de arrumar as mochilas! Miro preparou nosso farofão para o almoço no barco e Julio foi colocando as coisas no barco. As 8h estávamos saindo da Pousada, rio Moa abaixo, rumo ao porto de Mâncio Lima.

 

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No trajeto, a gente observa a vida das pessoas, que aqui e acolá aparece uma casinha de madeira, em estilos muito parecidos uma das outras, com varais de roupas estendidas, um barquinho atracado à beira do rio, umas crianças e adultos que atentamente observam que está passando... cruzamos também com outras embarcações que levam de tudo, pessoas, entre idosos e crianças. Uns barcos bem fartos de comida (bananas, sacos de mantimentos), com artigos mobiliários, transportando animais, como cachorros e até gado!! Já chegando no Porto, a Ruama disse ter visto 2 botos de cor azul!! Eu só vi a movimentação na água! srs

 

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É a vida seguindo seu rumo! Gostei muito da experiência, agradeço muito minhas companheiras arrochadas de aventura, pois por mais que eu tenha articulado toda a logística de nossa ida, certamente o ânimo delas também me contagiou, porque nem eu sabia o que nos esperava na Serra!

 

6h20min depois da saída da pousada, chegamos ao Porto de Mâncio Lima, nos despedimos de nosso amigo Julio e ligamos para o Enoque (o taxista indicado pelo Hilton). Ele nos buscou, e cobrou R$ 90,00 pela corrida até CZS, deixamos o Daniel em um hotel de Mâncio Lima e seguimos viagem. Paramos no mercado de CZS para comprar os tradicionais biscoitinhos de goma de lá, famosos da cidade e claro, que deveríamos levar de suvenir para os familiares e amigos de Rio Branco.

 

Recomendo muito um passeio mais demorado pelo mercado de Cruzeiro do Sul, tem muita coisa bacana para experimentar. Chama minha atenção ainda, os variados tipos de feijão que lá são vendidos!

 

Seguimos de volta para o Hotel São José onde ficaríamos para repousar um pouco, pois o voo de volta à Rio Branco só sairia tarde da noite. Pagamos o equivalente a uma diária inteira, no quarto triplo R$ 140,00.

 

Mesmo cansadas, fomos dar uma volta na praça central de CZS e aproveitar para jantar!

 

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Diétima nos buscou mais tarde para nos dar uma carona até o aeroporto!

 

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Custos totais:

- Passagens aéreas: 12 mil pts de smile + txs de embarque;

- Hospedagem Hotel São José: cortesia do amigo do Diétima  na chegada e na saída uma diária de quarto triplo R$ 140,00

- Transporte de ida/volta até o Porto de Mâncio Lima: carona do Diétima na ida e no retorno, táxi com o Sr. Enoque R$ 90,00 a corrida

- Pacote do passeio completo: R$ 1.200,00 (dividido para 3 pessoas R$ 400,00 para cada)

- Feirinha para lanches rápidos: R$ 50,00 (biscoitos, frutas, esquines). Inclua água mineral, caso se oponha a beber água de fonte naturais da Serra.

- Compra de souvenir R$ 50,00 (Biscoitos e feijão)

- Jantar R$ 55,00

 

Meu povo, acho que é isso!!

 

Graças à Deus não tivemos nenhum evento negativo durante nossa permanência no Parque, não fomos picadas por cobras ou outros animais perigosos da Floresta, não tombamos de mau jeito, de forma a nos comprometer a locomoção!

 

Fica ainda meu pedido, de certa forma reforçando, o que a maioria dos visitantes anotam no cartão de registro da pousada do Miro, que é a manutenção das trilhas! Então ICMbio, por favor, se puderem dar um olhar mais carinhoso às trilhas, nós ficaríamos mais contentes! srr

 

Enfim, Deus nos abençoou e nos prestigiou com aquele lugar a oportunidade de conhecê-lo e de fazer novas amizades como a Indaiane (que não conheci pessoalmente, mas de longe e via whatsapp me ajudou muito), o Sr. Miro, os guias Julio e Alex, os companheiros de pousada Daniel de SP e Hilton do Espírito Santo, e claro, de fortalecer a amizade com o nobre Diétima que nos ajudou em CZS! Este relato é também uma forma de agradecer a todos vocês, responsáveis por tornar Nossa Aventura pela Serra do Divisor ainda mais agradável!

 

O relato ainda serve para “atiçar” a galera aventureira que leu até aqui as dicas e estão pirando nas fotos, que embora sejam de câmera de celular e não consigam expressar a beleza vista por nós, dão uma noção do qual linda pode ser a visita à Serra!

 

[t1]#PartiuAcre #PartiuSerradoDivisor[/t1]

 

Até a próxima!!

 

Ahhhhh, Hilton aguardamos as belíssimas imagens captadas pela suas apuradas lentes!!! ::hahaha:: Pq minhas imagens foram de celular e nem de perto expressam o que vimo na Serra!!

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Prezada Thalita, o Acre é lindo, seu povo mais lindo ainda, os acreanos são simpáticos, solicitos, educados, cordiais e acima de tudo sentem orgulho de serem acreanos, tem uma cultura forte e representativa. E o Acre é muito mais perto do que se imagina! Parabéns ao povo acreano e a você, pois o seu relato atingiu o estado-da-arte, parabéns novamente!

 

O Parque Nacional da Serra do Divisor têm uma fauna e flora em erupção, seguem algumas fotos com uma pequena amostra da enorme biodiversidade que vimos ao longo do rio Moa e no igarapé Ramon.

 

1) O gigantismo das árvores e a beleza das flores.

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2) A voracidade da família de ariranhas que enfrentou o nosso barco e a delicadeza do boto-cor-de-rosa.

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3) O espectro de cores aqui representado pelas araras.

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Nós somos brasileiros e onde vamos a nossa gloriosa e linda Bandeira do Brasil vai junto. Viva o Acre, viva o Brasil! Foto com todos juntos.

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#PartiuAcre

 

Abraços capixabas

 

Hilton

Vitória - ES

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