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Primeiramente, preciso esclarecer que este é um post de retribuição pela ajuda que o fórum proporciona a nós viajantes. Eu me sinto compelido a postar minha viagem, haja vista que foi graças a este site que tudo começou. Infelizmente ano passado eu perdi todo o meu relato de uma viagem pela Tailândia, pois deixei o tempo passar e o perdi, mas esse ano não tardarei em postar.

 

Obrigado, Mochileiros.com e usuários, são sites e pessoas como vocês que esse mundo precisa! Quem ama viajar sabe o quanto isso tudo é importante e sabe da paixão que temos em ajudar outros viajantes. Tentarei responder a todas as possíveis perguntas que surgirem.

 

OooooK! Dito isso, após esse breve agradecimento, vamos começar com a organização da viagem. Utilizei como principal referência a viagem do Rodrigovix, que foi postada aqui no mochileiros (http://goo.gl/z4Io87). A diferença de nossas viagens se deu um pouco no itinerário, gastos, hostel e algumas dicas de quem, a partir daquele relato, foi estruturando seu roteiro. Recomendo a todos que leiam o relato dele, que está muito completo, até porque este aqui é muito mas sucinto, com menos fotos e de caráter mais complementar.

 

Devo advertir que não viso contar a viagem como story telling, detalhando o que aconteceu comigo e meus amigos, exceto em algumas partes essenciais. Meu post, apesar dessa introdução prolongada, visa ser sucinto e prático, para quem realmente busca algo fácil para montar seu roteiro. E devo frisar novamente: este meu tópico tem um caráter mais complementar de informações que básico.

 

 

 

1. O ROTEIRO

Ao elaborar o roteiro preferi deixar dois dias livre para caso quiséssemos ficar mais tempo em uma cidade ou para eventual problema.

 

Nosso roteiro começou a ter alterações a partir de Cusco, cidade que queríamos ficar mais tempo e tivemos um pequeno problema com um protesto que fechou as estradas em direção a Aguas Calientes, fazendo com que tivessemos que alterar os tickets de entrada de Machu Picchu e deixar de fazer um tour (Moras Moray). Além disso, cortamos Puno de nosso roteiro, indo apenas a Copacabana/Isla del sol. Por fim, ao invés de pegarmos um ônibus de 18h de Santa Cruz a La Paz, pegamos um avião de 1h apenas, embora essa decisão tenha sido tomada mais por comodidade que necessidade.

 

14/11 Porto Alegre x São Paulo x Santa Cruz de la Sierra x Sucre

14/11 Sucre x Uyuni

15/11 Salar de Uyuni

16/11 Salar de Uyuni

17/11 Salar de Uyuni

18/11 San Pedro de Atacama

19/11 San Pedro de Atacama

20/11 San Pedro de Atacama x Arica

21/11 Arica x Tacna x Arequipa

22/11 Arequipa

23/11 Cañon del Colca

24/11 Cañon del Colca x Arequipa x Ica

25/11 Ica/Huacachina

26/11 Islas Ballestas + Paracas

27/11 Ica x Cusco

28/11 Cusco

29/11 Cusco (Vale Sagrado)

30/11 Cusco

01/12 Cusco

02/12 Aguas Calientes x Cusco

03/12 Machu Picchu

04/12 Aguas Calientes x Cusco x Copacabana

05/12 Isla del Sol

06/12 Isla del Sol x Copacabana x La Paz

07/12 La Paz

08/12 La Paz (Chacaltaya + Valle de la Luna)

09/12 La Paz (Downhill)

10/12 La Paz ("Free" city tour)

11/12 La Paz x Santa Cruz

12/12 Santa Cruz x Sao Paulo x Porto Alegre

 

Este mapa abaixo expressa, mais ou menos, o trajeto que fizemos. Com exceção de Potosí, Nasca e Puno, passamos por todos esses lugares, nem que fosse só para trocar de ônibus.

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Hoje, se eu fosse fazer essa viagem novamente, tiraria do roteiro Copacabana e diminuiria os dias em La Paz e colocaria tudo em Cusco e, talvez, Arequipa, além de fazer a trilha Salkantay ou Inca. Talvez eu subiria até Lima e tentaria ir até a Laguna 69 (pesquisem sobre).

 

 

 

2. AS MOCHILAS

Utilizei uma Deuter Air Contact Lite de 65l + 10l e uma mochila de ataque Deuter Race X de 10l. A mochila cargueira se mostrou bem suficiente, já a de ataque não. Faltou espaço para as vezes que eu precisava carregar mudas de roupa e equipamento fotográfico.

 

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Viajamos em Novembro e Dezembro, pegando tempo frio em alguns lugares, como o Salar de Uyuni e La Paz, principalmente. Portanto, tivemos que levar roupas pesadas e roupas leves.

 

Carreguei nas mochilas os seguintes itens:

6 camisetas

1 camisa manga longa segunda pele (1ª camada)

1 calça segunda pele (1ª camada)

1 casaco fleece (2ª camada)

1 casaco impermeável (3ª camada)

1 calça-bermuda

1 calça jeans

1 cinto

2 bermudas normais

1 bermuda de banho, mas com aspecto de bermuda normal

7 cuecas

5 pares de meias grossas cano alto

2 pares de meias cano baixo

1 bota impermeável

1 tênis de caminhada

1 chinelo

1 toca

1 par de luvas

1 toalha microfibra (secagem rápida)

1 money belt (doleira)

1 sabonete

1 shampoo médio

1 protetor solar spray

1 protetor labial

1 repelente

3 cadeados

1 escova de dentes

1 creme dental

1 barbeador

1 desodorante aerossol

1 perfume

1 cortador de unhas

1 kit remédios (enjoo, dormir, dores e gripe)

1 bepantol baby

1 manteiga de cacau

1 óculos de sol

1 pacote de lenços umedecidos

1 celular

1 carregador

1 par de fones de ouvido

1 máquina fotográfica

1 Gopro

2 cartões de memória 32GB e 16GB

1 tripé

1 Stick da Gopro

1 caneta

1 plástico com documentos

1 carteira com Identidade e Cartão de Crédito Internacional

 

O que eu levaria a mais:

1 canivete: meu amigo levou, mas eu poderia precisar para abrir garrafas, por exemplo;

+3 meias: especialmente meias para trekking, já que machuquei meu pé;

1 boné: tive que comprar um lá para fazer a trilha do Canion del Colca;

1 adaptador para tomada: utilizei os dos amigos, mas é bem importante para quem precisa carregar a bateria de diversos equipamentos.

 

O que eu não levaria:

-1 bermuda: teve uma bermuda que não utilizei;

-1 tênis de caminhada: nem usei;

-1 Fleece: utilizei por pouco tempo e acho que nem seria necessário, mas claro que isso se deve muito à época que fui.

 

 

 

 

3. REMÉDIOS

Mesmo com seguro saúde, comprei alguns remédios para levar. Se você estiver em uma viagem mais low cost, deixe para comprar se for necessário. O problema é que em muitos lugares não havia essa possibilidade, então você poderia passar por maus bocados.

 

Atenção: consulte um médico antes de tomar ou comprar qualquer medicamento. Isso foi o que EU levei e funcionou PARA MIM. Não aconselho a ninguém a levar algo parecido sem consultar um médico.

 

1 Ibuprofeno

2 Paracetamol

3 AAS

4. Plasil / Motilium

Evite o Dramin, como ele causa sono, a frequência respiratória diminui e pode piorar a falta de ar na altitude.

5. Diamox

6. Lenços umedecidos

7. Remédio para diarréia

 

***Cuidado: Não use medicação para dormir!!! Diazepam ou equivalentes são remédios que causam diminuição da frequência respiratória. Na altitude isso pode até mesmo ocasionar uma parada respiratória!!! Se estiver com dificuldades para dormir, tome um diamox (125 ou 250mg) pela noite, ele vai aumentar a frequência respiratória, propiciando uma melhor oxigenação noturna, apesar de acordar várias vezes para ir ao banheiro.

 

***Acetazolamida (Diamox): recomenda-se a ingestão de 125mg duas vezes ao dia (a cada 12 horas), um dia antes da saída para a altitude e segue até o segundo ou terceiro dia na altitude. Essa substância é um diurético que acidifica o sangue, fazendo com que respiremos mais rápido, facilitando na adaptação. A acetazolamida não mascara os sintomas, apenas minimiza, principalmente a falta de ar noturna (quando dormimos a frequência respiratória cai e isso na altitude causa muitos problemas). Por ser diurético, você vai ir ao banheiro por diversas vezes (mais um motivo para tomar bastante água, não vá ficar desidratado!) e pode ter um formigamento na ponta dos dedos e na face. Os refrigerantes e outras bebidas gaseificadas podem ficar com sabor estranho. Alérgicos a sulfa não podem tomá-la!!

 

 

 

4. DOCUMENTOS

a) Certificado de vacinação internacional

Primeiramente é preciso ter o certificado de vacinação internacional com a vacina da Febre Amarela.

Na verdade ninguém pediu o certificado, mas é melhor evitar problemas.

b) Seguro viagem

c) Passagens de avião

 

 

 

5. DICAS GERAIS

 

a) Cuidado com os taxistas, que podem tentar tirar vantagem;

b) Cuidado com as passagens internas, que podem sofrer alteração sem muito tempo hábil para se programar;

c) Cotação nos aeroportos, como sempre, é ruim. Trocar o mínimo para pagar táxi;

d) Como se vestir em locais muito frios: http://andarilhosdomundo.com.br/2013/10/que-roupas-vestir-para-encarar-o-frio-extremo/;

e) Tentar sempre pechinchar;

f) Carregar sempre o próprio papel higiênico;

g) Há cambistas que vendem passagem de última hora na rodoviária, vale a pena tentar, se for para não atrasar o cronograma;

h) Lenços umedecidos para lugares que não for possível tomar banho;

i) Beber muita água para evitar o mal da altitude (soroche);

j) Tomar uma aspirina antes de ir para Potosí ou Uyuni;

k) Sempre comprar suprimentos (água, chocolate, chips, Gatorade etc.) em locais afastados da praça principal e de onde se encontram a maioria das agências, pois é mais barato;

l) Não é permitido entrar com mochilas cargueiras em Machu Picchu;

m) Mesmo depois de fazer o check-out, não tire a pulseira do hostel até ir embora, pois mesmo sem quarto você ainda terá passe livre e isso te garante uso de internet, um banho talvez.;

n) O remédio Diamox talvez tenha contribuído para que não sentíssemos o mal da altitude;

o) Faça um seguro viagem. O mais barato que encontramos foi pela Real Seguros (https://www.seguroviagem.srv.br/).

 

 

 

6. TOTAL GASTO

Calculamos que gastaríamos até 1.500 dólares e gastamos um pouco menos que isso, sem contar passagens aéreas e preparativos. Seria possível gastar menos se optássemos por utilizar ônibus mais simples, não pegar o trecho de avião de Santa Cruz - Sucre e La Paz - Santa Cruz e, principalmente, se não tivéssemos nos empolgado no bar do Wild Rover. Eu, por exemplo, levei 1.300 dólares em espécie, voltei com 170 dólares, mas comprei algumas coisas no cartão.

 

Ps.: o Wild Rover só aceita pagamento em dinheiro.

 

Os relatos começarão no próximo post.

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[13.11 e 14.11] PORTO ALEGRE, SÃO PAULO, SANTA CRUZ, SUCRE E PARTIDA PARA UYUNI

 

 

Chegamos em Santa Cruz às 10.25 e às 16:30 tínhamos um voo para Sucre. Poderíamos pegar um voo mais cedo pela Amazonas, mas não quisemos arriscar.

 

O aeroporto de Santa Cruz é caro e não tem muito o que fazer. Não tente conhecer a cidade, pois fica muito longe do aeroporto e você gastará muito em táxi (cerca de 60 a 70 bolivianos).

 

As passagens de todos foram compradas pela Amaszonas e eles EXIGEM QUE MOSTREM O CARTÃO DE CRÉDITO que foi comprada a passagem e seja do titular da passagem. Dois amigos não sabiam e acabaram tendo que comprar na hora a passagem, que custou 57 dólares.

 

DICA: Leve o cartão de crédito que você comprou a passagem de avião pela Amazonas ou compre por outra cia., como a BOA. Pegamos um voo com a BOA de La Paz para Santa Cruz e eles não exigiram o cartão de crédito.

 

Em 30 minutos chegamos em Sucre, pegamos um táxi e fomos direto para a rodoviária comprar a passagem para UYUNI.

 

Muitos vão dizer que é preciso ir para Potosí antes, o que não é verdade. Se você quer poupar tempo ou pular Sucre, ignore essas pessoas e vá à rodoviária.

 

Só há uma empresa que faz o trajeto direto para lá, que é 6 DE OCTUBRE. O ônibus é bem aconchegante, semi-leito. Custou 80 bolivianos.

 

DICA: Não perca tempo, ao chegar em Sucre pegue um táxi e vá direto para o terminal rodoviário para comprar sua passagem para Uyuni. Chegamos lá e tinham ainda 9 lugares disponíveis e estávamos em 5 pessoas.

 

Após compradas as passagens, precisávamos cambiar, comprar coisas para comer e, ainda, jantar. Caso sobrasse tempo, tomaríamos um banho em algum. Hostel, mas não havia tempo hábil.

 

Fomos num Hostel próximo da rodoviária e perguntamos onde seria seguro cambiar dólares. Indicaram o centro, la pelo mercado central. Pegamos um ônibus indicado por eles (acho que os ônibus 1, 3 e o H fazem esse trajeto) por 1,50 BOBs.

 

Chegamos lá e pegamos uma boa cotação (6,95). No mesmo lugar compramos biscoitos e água mineral (um engradado de 6 garrafas de 2l para 5 pessoas).

 

> Não sentimos nenhum mal estar da altitude, seja quem tomou diamox ou não.

 

Voltamos para a rodoviária, jantamos um pollo em um lugar próximo e pegamos o ônibus. Era noite, 20:30, quando o ônibus partiu. Tínhamos de 6 a 7 horas de viagem para Uyuni.

 

Separamos casacos para caso esfriasse, já que Sucre fica a 2.400 metros de altitude e Uyuni a mais de 4 mil.

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[Dias 15.11 a 17.11] UYUNI E O SALAR

 

 

Chegamos em Uyuni super cedo, la pelas 4h da manhã. Quando o ônibus pára, diversas pessoas de agências tentam te levar para alguma e fechar cedo um passeio.

 

Fomos de camionete com um atendente da Betto Tours (não fechamos com ele), que pediu 700 bolivianos pelos 3 dias, deixando a gente no Chile. Já estávamos querendo pegar pela Blue Line por referência de amigos (não escolham essa cia), então só tomamos banho e tomamos um desayuno ao lado da agência dele, pois as outras agências só abririam mais tarde.

 

Às 7:30 as demais agências começam a abrir. Fomos na Blue Line e pedimos pelo guia José, que nos foi confirmado e não atendido, pedimos para sair 30 minutos antes, que também não foi atendido e para ver o pôr do sol, que, adivinhem, não foi atendido.

 

DICA: Se você quiser ser bem tratado e ver o pôr do sol, escolha outra cia. Recomendo a Esmeralda Tour, conforme outros relatos do fórum e de viajantes que encontramos no hostel do salar.

 

Nosso guia sequer nos deu bom dia ou se apresentou, ficou dando mil desculpas para não vermos o pôr do sol. O cabo auxiliar dele estava, convenientemente, com um super mal contato.

 

DICA: quando a 4x4 for pegar você na agência, confirme suas exigências na hora com o guia e com quem vendeu o tour, assim evitará alguns problemas que vivenciamos.

 

Sem querer ser repetitivo, mas é para o bem de todos: NÃO RECOMENDO A BLUE LINE, peguem a Esmeralda, que atende a tudo isso.

 

Não vou relatar os passeios, pois são iguais em todas as agências e não é o intuito do meu relato, mas sim dar algumas dicas, avisos e o como fazer o itinerário, algo rápido, simples e prático.

 

O hotel do primeiro dia, apesar de tudo, era muito bom. Banho quente, boa estrutura e comida boa.

 

DICA: se quiserem beber álcool, levem para a viagem ou levem mais dinheiro para comprar lá na hora.

 

DICA: use muito protetor solar, inclusive protetor solar labial. Não esqueça os óculos escuros, pois é tão claro que chega a doer os olhos.

 

DICA: leve muita água, até porque você vai acordar bastante desidratado por estar dormindo no meio de um salar e, para melhorar a situação, em um hotel de sal.

 

 

 

Algumas fotos:

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Primeira parada do salar: cemitério de trens

 

 

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DICA: seja um dos primeiros a tomar banho, assim não se corre o risco de ficar sem. A água quente custa 10 Bolivianos.

 

Dia 16 - Segundo dia de Salar

Acorda-se cedo. O ideal é acordar realmente no horário para o desayuno, assim você já estará realmente pronto no momento de sair, partindo antes das outras agências.

 

Claro que no nosso caso não adiantou tanto, pois nosso guia ficou se atrasando. Sorte que as pessoas das outras agências estavam atrasadas também, mas o nosso carro foi o último a parar na porta do hotel para carregar com as malas.

 

Gostei mais deste passeio que o Salar de Uyuni em si. O Salar é mais bacana em fotos que pessoalmente.

 

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Mais uma vez o nosso guia foi bem intransigente, não quis pegar a mala de uma pessoa que estava com frio e não atendia pedidos básicos e razoáveis que não interferiram nem no tempo de viagem e nem nada. Também faltou sensibilidade de encostar bem o carro à mesa do almoço para bloquear o vento, enquanto que todos os outros guias prestaram atenção nisso.

 

Chegamos no hotel por volta das 17h. A hospedagem é em um lugar bem ruim, não há banho quente. O travesseiro tinha uma fronha imunda. A camiseta que usei o dia todo naquele vento e poeira, sem sombra de dúvidas, estava muito mais limpa que o travesseiro e por isso o vesti com ela.

 

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DICA IMPORTANTE: há um hotel no segundo dia que tem banho quente e cobram 15 bolivianos. Ele fica quase que no final do vilarejo à esquerda. Procure por uma placa escrita "DUCHA".

A título de curiosidade, perguntei aos viajantes que chegaram para se hospedar naquele hotel por qual agência estão fazendo o passeio. A resposta foi agência "JAVIOTA".

 

DICA:De noite vale a pena deixar a mochila arrumada para que, ao chegar na fronteira da Bolívia, você deixe espaço ou roupa à mão para trocar, pois estará saindo de um lugar frio para um lugar quente em questão de alguns minutos.

 

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Dia 17 - último dia de passeio e transfer para San Pedro do Atacama

A viagem começa bem cedo, é preciso acordar às 4 da manhã. Faz muito frio, ainda é noite e o céu está muito estrelado.

 

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DICA: vá à rua para ver o céu. Provavelmente será o céu mais estrelado que você já viu na vida. Infelizmente faz muito frio e é ruim ficar muito tempo na rua.

 

Obs.: para me proteger do frio comprei uma segunda pele de calça, já tinha uma de camiseta manga longa, um casaco corta-vento e boas luvas. Nada disso é necessário, mas tudo ajuda e depende da condição financeira e adaptação climática de cada um para saber se vale ou não a pena comprar.

 

De todos esses, acho que o mais importante é o casaco corta-vento.

 

Eu diria que a única coisa que realmente vale a pena ter é uma bota decente. Se for impermeável, melhor. Comprei uma da timberland impermeável que alia conforto e robustez. Ajuda muito a andar nas pedras do deserto, pois ela possui um grip espetacular. Entretanto, no final da viagem a minha bota começou a abrir no bico e um pouco do lado. Já em San Pedro do Atacama a do meu amigo, que é igual à minha, abriu bastante no bico e no lado. Visando se precaver, ele foi até a uma loja e comprou um tênis de trekking.

 

DICA: comprei minha bota na loja da Timberland e meu amigo comprou na Netshoes. Comprando na loja da Timberland você tem um ano de garantia. Ao voltar de viagem levei a bota lá e eles disseram que em 30 dias ou dariam uma bota nova ou crédito na loja. Ainda estou aguardando o prazo.

 

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Neste dia meu amigo cortou o pé nas águas termais e uma guria que foi conosco no passeio e que depois virou nossa amiga quase resvalou e caiu dentro do Geiser. Portanto, atenção e prudência, galerinha.

 

Perdi meu papel verde da imigração boliviana e me cobraram 15 Bob's. Isso, na verdade, é uma grana que eles tentam tirar dos turistas. Eu disse que não tinha e puxei uma nota de 10, que de pronto foi aceita e carimbaram meu passaporte.

 

A agência reserva um transfer para San Pedro do Atacama que amontoa todas as malas em uma camionete, que as levam sozinhas.

 

DICA: seja um dos últimos, mas não perca seu lugar. É provável que sua bagagem vá bonitinha dentro do carro.

 

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Retomando, dicas básicas para o passeio do Salar:

- Deixe reservado Bs.30 para o ingresso à Isla del Pescado (opcional) e Bs.150 para entrada da Reserva Nacional Eduardo Avaroa (obrigatório);

- Leve alguns lanches como frutas e biscoitos;

- Use os óculos escuros;

- Use protetor solar;

- Use protetor labial;

- Esteja ciente que enfrentará muito sol, vento e frio.

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[Dias 17.11 a 20.11] SAN PEDRO DO ATACAMA

 

 

Dia 17.11 - Fronteira, procura por hotel, reserva de passeios etc.

A passagem para o lado chileno é realmente um choque. O Chile humilha a Bolívia em termos de estrutura. As estradas são asfaltadas e há placas turísticas sempre que necessárias.

 

A aduana é um processo um pouco demorado e o sol é quente. Para quem está voltando do passeio do Salar, é recomendável que na saída da Bolívia tire todas as roupas de frio.

 

Na aduana primeiro você entrega um formulário menor e tem seu passaporte carimbado. Se você não estiver com passaporte, carimbarão apenas a folha e você não deve perde-la, já que não carrega um passaporte. A segunda parte é a que eles revistam a sua mochila.

 

Depois da aduana, o ônibus nos largou na entrada da cidade. Fomos a pé procurar por hostels. Vimos varios, perdemos bastante tempo. O que tinha melhor estrutura era o Corcovatch e custaria 11 mil pesos para um quarto para 4 pessoas ou 8 mil em quarto compartilhado. Infelizmente não conseguimos lugar lá no quarto compartilhado. Há relatos indicando o Hostel Towanda como barato, mas não chegamos a ir nele.

 

Depois de ir no Juriques (8 mil) e mais um lá, escolhemos o Matty Hostel, que tem um estrutura decente e pedem 8 mil por um quarto para 4 pessoas.

 

Ele fica na rua toconao, que é a mesma em que você irá encontrar um dos lugares mais baratos para comer, a Cocineria Tchiuchi, eles servem um frango com batatas fritas bem gostosos.

 

O melhor é a agência conveniada a eles, a Turismo Kaulles (http://www.turismokaulles.com) que fazem bons preços (falar com a Magaly). Vale a pena dar uma olhada. Dizem que a agência do Hostel Towanda é bem barata também.

 

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DICA DE BEBIDA BARATA: a Magaly, sempre simpática e prestativa, deu outra dica importante, que é de comprar bebida barata, quase metade do valor encontrado nos arredores do Hostel e da praça principal. A loja de bebida fica na rua Likankabur, mas não é a da esquina.

 

Pagamos 67 mil pesos por laguna cejar, Valle del arcoíris, piedras rojas + lagunas altiplanicas e valle de la luna. Somado a isso tem as entradas dos parques mesmo.

 

Só que antes disso, ao ficar procurando tanto Hostel + tempo de almoço + indecisão para algumas coisas acabamos perdendo um dia de passeio (em termos), mas que valeu muito a pena.

 

Portanto, se você quiser economizar o dia da chegada, tem vários passeios que saem às 16h. Geralmente há dois horários de tours, saindo de manhã e voltando no começo da tarde e outro saindo no meio da tarde, que seria às 16h. É possível, então, fechar dois passeios em um mesmo dia, um de manhã e outro de tarde.

Sabendo que perdemos o passeio do dia, resolvemos pegar uma bicicleta e ir a Pukara de Quitor, 3km de distância. Chegando lá, parte do sítio arqueológico estava fechado, então resolvemos ir na Quebrada del diablo.

 

Fomos para lá às 18h já passadas, então não tinham mais turistas, poucos estavam indo embora. Falamos com o guia de um deles para ver se daria tempo de chegar ao mirador e ele respondeu que sim, pois seriam 35 minutos para ir e 35 minutos para voltar a pé, sendo que estávamos de bicicleta e levariamos menos tempo.

 

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Por incrível que pareça, esse foi um dos passeios que mais gostamos e mais nos divertimos até o momento, pois foi algo inesperado, com superação física de alguns, extremamente agradável, bonito, desafiante e empolgante.

 

Depois de subir ao mirador, tivemos que descer às pressas, pois o sol estava se pondo. Só não contávamos que a volta seria tão fácil, pois todo o caminho que fizemos era em uma leve inclinação em subida e contra o vento. A volta, portanto, levou menos da metade do tempo da ida, já que fomos pedalando muito rápido na quebrada del diablo e fora dela, o que tornou tudo muito emocionante. Recomendo ter cuidado se for fazer isso, é fácil de bater com o pedal em uma pedra ou se desequilibrar por lá.

 

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Fica a DICA para quem quiser fazer algo assim, pois o caminho para percorrer de bicicleta na volta correndo é muito bacana e dá uma certa adrenalina, já que, em nosso caso, não sabíamos se conseguiríamos voltar com luz do dia.

 

Ao voltar, passamos na loja de bebidas e compramos 5 garrafas de cerveja gelada de mais de 1l por 8.000 pesos (tudo), sendo as garrafas retornáveis (350 pesos cada).

 

Voltamos ao Hostel e ficamos bebendo. =)

 

 

 

Dia 18.11 - Laguna Cejar e Ojos del salar

Neste dia a idéia seria fazer um tour de Bike de manhã e de tarde fazer o passeio na laguna cejar. Entretanto, estávamos com preguiça de fazer esforço físico e apenas saímos para comprar bonés, irmãs de geladeira, camisetas e nosso almoço e café da manhã.

 

Aproveitamos para comer um delicioso sorvete na famosa sorveteria Babalu (https://goo.gl/xKlqA1). Eles têm sabores típicos e muito gostosos, com destaque para o sorvete de Ayrampo. O problema é que é caro, como tudo em San Pedro do Atacama. Prepare seu bolso!

 

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Às 16h fomos ao tour da laguna cejar, que foi bem bacana. A dica desse tour é tomar banho do lado de fora e não do lado de dentro, ao lado dos vestiários, haja vista que não pegam sol. Depois o tour vai para os Ojos del salar, que também são banháveis.

 

É possível ir aos dois lugares de bicicleta, mas é um caminho ingrato, pois não não tem sombra e é longe, especialmente os ojos del salar. Conversei com uma pessoa que foi até os ojos del salar de bicicleta e ele disse que foi muito difícil chegar até lá, que acabou sua água e não aguentava mais pedalar. Portanto, se você está pensando em fazer esse percurso, é importante que esteja preparado fisicamente e leve muita água, protetor solar, boné e tudo mais o que for necessário para se proteger de eventuais incidentes ruins.

 

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Uma história interessante desse lugar é que há uns dois anos uns brasileiros deixaram uma camionete Cherokee cair num dos ojos del salar. Eles esqueceram de puxar o freio de mão e o carro caiu na água e até agora está lá, pois não conseguiram retirá-lo, haja vista que não é permitido que maquinários pesados irem naquela área.

 

À noite compramos algumas coisas para preparar para comer e tomamos um banho para tirar o sal do corpo mesmo.

 

DICA: prepare algo no hostel, você consegue gastar menos da metade do que gastaria em comida no lugar mais barato. Um bom prato é fazer uma massa com chorizo, cebola, molho de tomate e abobrinhas. Teste no Brasil e depois faça lá.

 

 

 

Dia 19.11 - Valle de la luna e Valle del arco-íris

Marcamos dois tours para esse dia, o valle de la luna e valle del arco-íris, sendo este feito pela manhã e aquele pela tarde.

 

O valle del arcoíris é bacana pela sua parte histórica, que é bem explicada pelo guia. O valle em si é bacana, mas não é um passeio imperdivel.

 

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Já o valle de la luna é incrível, pois você sobe em um lugar muito alto para apreciar toda a região e assistir ao por do sol. Entretanto, o melhor não é o pôr do sol em si, mas ele refletido nas montanhas e no vulcão likankabur.

 

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Dia 20.11 - Piedras Rojas (full day)

Pegamos o full day de piedras rojas.

 

Para esse passeio recomendo fortemente um corta vento, especialmente para piedras rojas, que venta muuuito. Touca e luvas também ajudam. Só cuidado para não perder a touca, pois o vento é violento.

Recomendo também deixar esse passeio por último, haja vista que é o mais bonito.

 

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Ao final do passeio chegamos no hostel, tomamos um banho e fomos para a rodoviária pegar o ônibus para arica.

 

DICA: leve roupas para o frio separadas, pois durante a viagem esfria bastante.

 

DICA: Aconselho a pegar um assento ao lado esquerdo, pois assim você vai apreciando o por do sol em parte da viagem.

 

DICA: Também aconselho a levar fones de ouvido modelo "in ear", aqueles que cancelam o som externo, haja vista que sempre terá alguém roncando alto perto de você. Faça uma playlist para dormir e seja feliz.

 

DICA: chegando em Calama, cuidado com sua bagagem, parece que há muito roubo ou furto por lá. Há várias mensagens sobre isso e uma mulher da cia. Frontera del norte ainda veio nos avisar para ficarmos atentos em nossas coisas.

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[Dias 21.11 a 24.11] AREQUIPA

 

 

Dia 21.11 - Arica, Tacna, Arequipa

Pegamos um táxi no terminal internacional pagando a tarifa única de 4 mil pesos + 300 pelo uso do terminal. Por ônibus é mais barato, mas você provavelmente enfrentará uma fila muito maior, segundo relatos.

 

O taxista acompanha toda a sua transição. Pode confiar os passaportes a ele, que irá preencher as fichas de imigração para você.

 

Ao chegar no terminal de bus de Arequipa, não quisemos trocar dinheiro na rodoviária, por não ter um bom câmbio. Fomos ao terminal nacional acompanhados por uma agente da rodoviária, uma espécie de guarda, pois ela disse que muita gente nos abordaria na rua, portanto ela iria junto para que não nos incomodasse. Achamos a atitude dela, que foi espontânea, muito bacana. Ficamos positivamente surpresos.

 

Pegamos um ônibus muito bom pela cia. Moquegua. Pagamos com o cartão VISA 20 soles pelo bus semi-cama. O cama sairia 30 soles. Sem dúvida nenhuma foi o melhor ônibus que encontramos na viagem até agora. Mais tarde descobriríamos que o Cruz del sur é melhor.

 

ATENÇÃO: assim como em muitos estabelecimentos no Peru, eles não aceitam Master, apenas visa.

 

Pegamos o bus das 6 horas, chegamos faltando 5 minutos para o embarque.

 

Depois descobrimos que tínhamos que pagar a recorrente taxa do terminal, que era de 1 sol. O problema é que não tínhamos soles, mas eles aceitaram pesos chilenos (300 de cada), apenas moedas grandes (maiores ou iguais a 50). Não tínhamos dinheiro para as 4 passagens e teríamos que ir lá no outro terminal cambiar. Uma mulher reparou o nosso problema e espontaneamente nos ajudou, pagando 1 sol por uma taxa.

 

Enfim estávamos à caminho de Arequipa.

 

 

Dia 21.11 - Arequipa

Chegamos no wild Rover e gostamos bastante das instalações. Há uma piscina, tem o melhor banho da viagem até esse momento e camas muito confortáveis.

 

O lugar é visitado, principalmente, por europeus. Éramos os únicos brasileiros do Hostel, por exemplo.

 

A cidade de Arequipa é linda, o centro histórico é demais. Sem dúvida nenhuma é a cidade mais bonita que estivemos na viagem.

 

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Praça de armas de Arequipa. Notem as montanhas nevadas ao fundo. Incrível!

 

 

Pegamos o tour do Canyon del Colca de 2 dias de trekking e passagens de ônibus leito para Ica de pela cruz del sur. O custo foi de 115 soles cada. Procuramos demais para ver se encontrávamos o tour do Canyon del Colca por menos, mas foi impossível. Há relatos aqui de que é possível conseguir por menos, mas a informação que temos é de que realmente subiu o valor há alguns meses.

 

DICA: há passagens promocionais no site da Cruz del Sur por valores bem reduzidos para os assentos semi-leitos. Vale a pena dar uma olhada com antecedência. Ficamos sabendo disso só mais tarde.

 

Fechamos o ônibus e o trekking numa empresa de turismo que fica na esquina da praça das armas. O valor do ônibus para Ica é o mesmo que no terminal de bus, sendo que fechando com eles conseguiríamos o transfer para a rodoviária de graça.

 

DICA: se você for pagar o valor inteiro de uma passagem de ônibus, ou seja, sem pegar promoção, vale a pena conferir quanto é cobrado nas agências, pois geralmente eles oferecem transfer para o terminal de bus. No caso de arequipa, a agência pagou um táxi para nós.

 

À noite fomos numa festa no bar do wild rover. Aproveitamos o happy hour, que estava fazendo duas cervejas brahmas por 8 soles.

 

DICA: eles anotam tudo na pulseira que você ganha quando se hospeda no Hostel, então não é necessário levar dinheiro, carteira, doleira, nada. Aconselho deixar no armário do quarto.

 

OBSERVAÇÃO: não vou dizer que isso é uma dica, pois não é "permitido" fazer isso no Wild Rover, embora ninguém fique reparando. Contudo, uns argentinos compravam vodka e suco de laranja e estavam enchendo os copos nos quartos e bebendo no bar para economizar. O gelo eles pediam no bar mesmo. Talvez se tivessemos feito isso, teríamos economizado muito dinheiro (hahaha), mas vai da consciência de cada um.

 

DICA: você pode comprar as cervejas no happy hour e deixar na geladeira deles, pegando só depois. É o melhor para economizar.

 

Dia 22 - Day off

Esse dia foi só para relaxar, pois às 3 da manhã pegaríamos o transfer para o temido trekking do Canyon del Colca.

 

Dia 23 e 24 - Canyon del colca[

O trekking teve início no dia 23, sendo principalmente descidas até o almoço. Depois do almoço precisamos subir até o Hostel.

 

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No meio do caminho haverá gente vendendo água, refrigerantes, chocolates etc. Uma Coca Cola custa 5 soles e uma cerveja Arequipaña quente é vendida por 10 soles, tangerina 50 centavos e uma banana por 1 sol.

 

O almoço é fraco, não vem muita comida. A janta foi melhor, serviram um prato de massa.

 

O lugar que ficamos é bem rústico, os quartos são de chão batido, praticamente. As paredes são de bambu e um pouco de barro, as camas são duras, assim como o travesseiro, mas dá para dormir. O banheiro não tem água quente e é, basicamente, água saindo de um cano.

 

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Não sei como é em outras épocas do ano, mas em novembro é tranquilo tomar banho ali, se você não deixar para muito tarde.

 

DICA: o Hostel tem uma piscina muito legal. Aconselho a ir com uma bermuda que você poderá molhar ou uma bermuda de banho, para chegar lá e só tirar a camiseta e os tênis e se atirar na água.

 

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DICA: leve água, bolachas e frutas, uma muda de roupa e seus itens de higiene.

 

DICA: se você não tiver meias de trekking, aconselho a comprar, pois poderá ajudar a você não ter bolhas nos pés.

 

O segundo dia é muito pior, pois é uma subida puxada e cansativa. Se você não tiver preparo físico, sofrerá muito mais. Faço crossfit e digo que a montanha foi puxada, mas subi tranquilo. Cheguei ao topo em 2 horas. Muito gente não aguentou e pagou para ir de mula (30 soles), mas teve quem subiu em 1h também.

 

O lugar é magnífico e vale a pena. Além do mais, se você gosta de testar seu corpo e seus limites, recomendo fortemente esse passeio.

 

Após concluído o trekking, você toma cadê da manhã, visita alguns lugares não muito interessantes e depois vai almoçar. O almoço não está incluso e eles nos levaram em um buffet de 28 soles. Achamos muito caro, atravessamos a rua e almoçamos por 10 soles um steak de alpaca. Originalmente esse valor era 15, mas espontaneamente a dona baixou para 10, depois de contarmos que voltamos onde tínhamos tomado café da manhã. Ela se sentiu lisonjeada. =)

 

Chegamos no hostel, tomamos banho, jantamos e esperamos o transfer para a rodoviária. Nosso ônibus estava agendado para as 21.30. São 12h de viagem até Ica.

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[DIAS 25.11 e 26.11] - ICA / HUACACHINA

 

 

 

Dia 25 - Chegada em ICA

Chegamos cedo no terminal da Cruz del sur e compramos uma passagem para o dia 26 para Cusco às 21.50.

 

Logo após pegamos um táxi e fomos até uma agência chamada "PERU IN YOUR HANDS" (Hahaha), indicada pelo próprio taxista. Brincadeiras à parte, fomos super bem atendidos e fechamos lá todos os passeios (buggy + sandboard + ilhas ballestas + reserva nacional de paracas), além de reservar o Hostel Casa de Arena, que teve desconto de 10 soles na diária por ter fechado os passeios ali.

 

Choramos os valores e eles baixaram, além de ganharmos um transfer free para o terminal da Cruz del sur, mesmo não tendo comprado com eles. O atendente Rudy é muito bacana e flexível. Recomendo!

 

O Hostel era bem ok, tinha piscina, uma baladinha ao lado, que estava fechada, mais uns dois bares. O quarto era bem ok, tinha banheiro privativo. Saiu 30 soles o quarto privativo para quatro pessoas. O hostel estava bem vazio e em reformas.

 

O lago de Huacachina é um pouco artificial e um pouco natural. Parece que ele foi ampliado e hoje é mantido por bombas que levam água até ele.

 

Almoçamos uma pizza familiar dividida entre 4 pessoas à beira do lago de huacachina, deixamos algumas roupas para lavar, demos um tempo e fomos fazer o passeio de buggy + sandboard às 16h.

 

O passeio é bem divertido, pois as dunas são gigantes. Primeiramente eu queria alugar o sandboard normal para que eu descesse de pé, mas acho que não valeria a pena para mim. As últimas dunas são absurdamente gigantes e eu não teria coragem de descer de pé. Aliás, desaconselho quem não tenha uma boa experiência nesse esporte.

 

Havia uma duna tão imensa, mas tão imensa e tão íngreme que era impossível ver toda a extensão de sua descida. Essa duna todo mundo tem medo de descer, então junta muita gente até que uma cobaia vá e os outros tenham a certeza de que é seguro (hahaha). Infelizmente não tirei foto com a gopro dela, pois deixei a câmera no bug, haja vista que eu estava com receio que ela caísse do stick e eu a perdesse, já que seu mount estava quebrado.

 

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Esta duna é uma das pequenas

 

 

Voltamos para o Hostel, tomamos um banho, saímos para jantar e depois ficamos bebendo no bar do Hostel, que estava animado com alguns locais e uns europeus. Não ficamos até tarde, pois no outro dia de manhã, às 6h30 teríamos um transfer para o passeio em paracas e nas ilhas ballestas.

 

Dica: cobraram-me 15 soles em um drink de pisco, sendo algo que era para ser barato. Iríamos tomar só isso, pois estava caro. Só que eu conversei com o vendedor e disse que não éramos europeus, mas brasileiros e que não poderíamos pagar 15 soles pelas bebidas. Então ele fez duas por 16 e ainda me deu outra grátis. Hahaha

 

 

 

Dia 26 - Ilhas Ballestas e Reserva Nacional de Paracas

Acordamos atrasados e fomos ao passeio. É um tour legal, a parte que eu mais gostei foi da reserva nacional de paracas.

 

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Dica: leve um boné para que nenhum passarinho saia feliz se resolver marcar sua cabeça. Pode acontecer, acredite.

 

Voltamos ao hotel, tomamos banho, comemos algo e fomos para a cruz del sur. O próprio Rudy da agência "Peru in your hands" que nos levou. Deixamos até uma recomendação para os brasileiros que passarem por lá, afinal foi o lugar em que fomos melhores atendidos.

 

Agora seriam 16h até chegar em Cusco, já com as reservas do wild rover feitas.

 

 

DICA: o Wild Rover não aceita pagamento no cartão, mas é possível pagar 12% de sua estadia com Visa ou Master, se você reservar pelo Hostelbrookers. Você vai pagar ao site e depois eles abatem do valor que você deve. É uma boa dica para quem quer ficar com um pouco mais de dinheiro em espécie.

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[Dias 27.11 a 01.12] - CUSCO

 

Em Cusco mudamos todo o nosso cronograma para ficar mais tempo. O que nos fez alterar nossa programação foram as festas, principalmente (hahaha). Chegamos na sexta e pegamos duas ótimas festas no Wild Rover, Mama África e Temple.

 

Sábado é, sem dúvida nenhuma, o dia que mais lota os lugares.

 

DICA: ao lado do wild rover tem um mercado que vende bebida pela metade do preço do Hostel.

 

Compramos bebidas no mercado e fomos na praça de armas beber e conversar. Enquanto estávamos na praça, recebemos alguns free drinks de algumas casas de festa. Se você quiser, pode fazer o mesmo e beber um pouco de graça por aí.

 

Fizemos só o passeio do Valle Sagrado, não fizemos o do Moras Moray, pois deixamos para a última hora e teve um protesto em Cusco que fechou todas as estradas.

 

O passeio foi interessante, mas muito corrido, o guia explicava pouca coisa e tinham muitas paradas: duas em artesanatos, uma restaurante e uma em uma loja de prata. Não gostei disso, pareciam paradas "patrocinadas". Pagamos 25 soles pelo tour e 70 soles pelo boleto parcial.

 

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Parece que há passeios mais exclusivos, mas mais caros. Se você tiver interesse, recomendo se informar.

 

Fiquei um pouco decepcionado por não ter feito tudo o que queria e o tour não ter sido tão bem explicado. Entretanto, o que me conforta é o fato que um dia ainda quero voltar para fazer a trilha de 5 dias de salkantay.

 

Esses tours valem mais a pena se forem feitos antes de Machu Picchu, pois depois perdem um pouco a graça.

 

No meio desde passeio recebemos uma ligação da agência, dizendo que não conseguiríamos mais ir à hidroelétrica em virtude de um protesto que fechariam as carreteras (estradas). Queriam que fossemos de noite, mas não aceitamos e remarcamos para o outro dia.

 

Em virtude do protesto tivemos que: (1) alterar de graça o dia que tínhamos comprado para Machu Picchu no ministério da cultura (próximo da praça de armas); (2) remarcar a ida para a hidroelétrica; (3) pegar mais um dia no Word Rover e (4) trocar a passagem de ida para Puno pela cruz del sur, que tínhamos conseguido pela metade do valor em promoção.

 

DICA: se você precisar remarcar para outra data o seu ticket de Machu Picchu, saiba que isso é possível, basta procurar pelo escritório do ministério da cultura em Cusco. Fica próximo da praça de armas.

 

DICA: essa é repetida, mas vou frisar que você deve acessar o site da cruz del sur, pois la poderá encontrar tarifas promocionais para o trecho que procura. Vale muito a pena, mas eles só disponibilizam para assento semi-cama.

 

Por fim, fechamos uma van para a hidroelétrica por 70 soles, mas é possível encontrar por 60 em outros lugares. Pagamos mais porque era indicação, mas não gostamos da volta. Não recomendo a empresa Machu Picchu express, que fica na plaza de las armas, próximo do mama África e subindo as escadas do mushroom bar. Quem comanda a agência é o Fabian. Deu uma confusão na volta e a van estava com os freios ruins. Lamentável.

 

Fizemos também o Free Walking Tour, que é bem interessante sempre. Recomendo. Foi nesse tour que tomamos o melhor pisco da viagem. Estava realmente ótimo!

 

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Cidade de Cusco

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[Dias 02.12 a 04.12] - ÁGUAS CALIENTES E MACHU PICCHU

 

 

Dia 02 - ida até águas calientes

A ida de van foi bem tranquila, o motorista que pegamos dirigia muito bem e tinha muita calma. Muito profissional. Realmente não vejo motivo para tanto alarde para essa rota, como tanto falam. Achei a subida para a montanha Chacaltaya na Bolívia pior.

 

DICA: levem apenas a mochila de ataque com roupa para 3 dias, contando esse primeiro, até porque não é permitido entrar com mochila cargueira em Machu Picchu, a não ser que você esteja vindo da trilha Inca, por exemplo.

 

DICA: tente ficar duas noites em águas calientes para poder aproveitar melhor Machu Picchu, senão terá que voltar cedo e não aproveitará as diferentes posições do sol iluminando aquele belo lugar.

 

O caminho tem uma parte que você percorre na beirada de um precipício, mas não achei tão perigoso assim. É tranquilo, não se assustem.

 

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DICA: se você quiser ver o precipício, fique sentado no mesmo lado do motorista.

 

A caminhada da hidroelétrica até águas calientes é tranquila também. Leve água e repelente. Passamos muito repelente, inclusive por cima das roupas, então não tivemos maiores problemas com os mosquitos. Praticamente não fomos picados por nenhum.

 

Fomos andando em um ritmo acelerado para não pegar noite no caminho e fizemos o trajeto em 1h40min.

 

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As pessoas não deveriam passar por este túnel

 

 

Muitas pessoas passaram pelo túnel, pois não desceram no momento correto e, então, elas tiveram que seguir por um lugar que, caso o trem tivesse chegando, a única escapatória seria correr para fora do túnel. Eu fui por ali, mas porque eu era o último dos meus amigos e eles desconheciam que tinham que descer perto de uma construção e eu não consegui alcançá-los para avisar.

 

DICA: após muito andar, você vai encontrar uma construção à esquerda e à direita dos trilhos. A construção da esquerda parece abandonada. O prédio da direita parece uma garagem. Nesse momento você deve descer pela direita, pois é mais seguro e o caminho é mais fácil também.

 

DICA: é possível ir a Machu Picchu gastando apenas 1 dólar. Conhecemos dois brasileiros que iriam fazer o caminho de volta assim. Entretanto é preciso andar 28km e passar por uns 7 túneis. Se você tiver interesse, procure no google por esse trajeto.

 

 

Ficamos hospedados no Hostel Supertramp. É um Hostel bacaninha, com um restaurante muito bom. Recomendo comer lá.

 

DICA: se quiser economizar, duas ruas do supertramp em direção ao centro tem um restaurante que cobra 8 soles no menu económico. Não arrisquei, mas um outro brasileiro que encontramos em Machu Picchu gostou de la.

 

CUIDADO: antes de entrar no restaurante pergunte se há taxa de serviço, pois alguns costumam cobrar de 10 a 20 soles. E se for pagar no cartão, certifique-se que eles possuam a maquina de cartão de sua bandeira, pois isso pode dar uma dor de cabeça.

 

Compramos is tickets do bus para Machu Picchu, que fica próximo do principal market deles, mas ao lado oposto do Rio. Eles ficam abertos até as 21h e custa 12 dolares.

 

 

Dia 03 - ida até machu Picchu

Acordamos às 4h30min, tomamos banho, desayuno e fomos para a estação de bus, que funciona por ordem de chegada, mas é bem rápido. Quem foi a pé chegou bem suado e cansado, talvez valha mais a pena voltar apenas, caso queira economizar.

 

Machu Picchu dispensa comentários. A única coisa que posso falar a vocês é que subam em Huaynnapicchu ou Montaña Machu Picchu. A diferença é que Huaynnapicchu é muito menor e, por conseguinte, mais concorrida. Para chegar ao topo da Montaña levamos 1 hora e alguns minutos. A vista impressiona, Machu picchu fica muito pequeno.

 

Se você está em dúvida em qual subir, se servir como referência, um amigo de um grupo que foi nas duas montanhas disse que a Montaña Machu Picchu é mais bacana.

 

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DICA: contratem um guia para Machu picchu, vale muito a pena. Contratamos o guia Mauricio Calderón Espejo (Whatsapp 051989722904 - acho que tem que colocar o DDI na frente, não sei bem), que até fez uma pequena sessão de Yoga com reiki (desculpe a ignorância, mas não conheço muito sobre isso) e foi bem bacana. Controlando a respiração e fechando os olhos em um determinado local de Machu Picchu, quando voltamos a enxergar as montanhas estavam todas azuis. Bem divertido. Ele também tirou fotos estratégicas nossas e nos guiou em lugares que, inclusive, estavam fechados, mas ele pedia autorização dos guardas de Machu Picchu.

As explicações ajudam muito a você perceber coisas que nunca notaria se fosse sem guia. Pagamos 30 soles cada, entre 4 pessoas (total de 120 soles).

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O nosso guia =)

 

 

Fiquei até fechar Machu Picchu e valeu muito a pena, pois ficam pouquíssimas pessoas no lugar, então você terá uma visão melhor e menos poluída de tudo. Para isso voltei de ônibus, para aproveitar ao máximo. É muito bacana ver o sol por trás de Machu Picchu, deixando a grama em um tom de verde incrível.

 

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DICA: leve água e comida para o seu dia inteiro em Machu Picchu, pois tudo lá é MUITO caro. Pera aí, eu falo sério, É MUITO CARO. Esteja avisado.

 

 

Dia 04 - dia de voltar

Na volta resolvemos almoçar antes de ir e isso nos custou o sol do meio-dia durante todo o caminho até a hidroelétrica, mas não foi tão ruim assim.

 

O pior é chegar lá e nossos nomes não estarem na lista da volta. Tínhamos uma pulseira com o nome da cia. que voltaríamos e mesmo assim não queriam deixar que voltássemos. Por sorte tínhamos o recibo, pois nada do que falávamos adiantava, nem indicando quem nos vendeu o tour, sendo que quem organizava isso tava toda hora com um celular na mão. É lamentável essa desorganização. E isso aconteceu com mais pessoas, que, segundo elas, nem recibo ganharam e vieram com a mesma van que estava estacionada em frente. Não sei o que aconteceu com eles.

 

Nosso motorista da volta acelerava bem mais que o da ida, mas isso não é um problema, ainda mais para nos que precisávamos chegar cedo em Cusco para pegar o ônibus para Puno, o que deu certo.

 

O maior problema mesmo era saber que a van não estava freando bem, segundo o próprio motorista. Em um momento, já em Cusco, ele precisou dar uma ré na lomba e ficou com medo de não conseguir segurar o carro. Foram colocadas pedras embaixo da van para que não acontecesse nada de ruim.

 

Depois de ter nos largado, fomos ao wild Rover, pegamos nossas coisas e um táxi para o terminal da Cruz del sur.

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[DIAS 5.12 e 6.12] - COPACABANA, ISLA DEL SOL E IDA PARA LA PAZ

 

 

Chegamos em Copacabana, almoçamos e fomos direto para a Isla del sol.

 

A ilha é pequena. Quanto mais no alto dela for o Hostel, mais barato ele é. Pegamos um na metade do morro por 35 bolivianos com banheiro compartilhado, mas é possível encontrar até por 20, segundo ouvimos de outro viajante. Detalhe é que no quarto tinha banheiro, mas ficava trancado para quem não pagasse a mais para utilizá-lo.

 

A ilha é bonita, tem um belo por do sol, que vimos do mirador. Já o nascer do sol fiquei com preguiça de ver (hahaha). Entretanto, só vale mesmo pela passagem, talvez nem isso, se você estiver com os dias mais contados ou quiser pegar um dia da semana melhor em algum lugar.

 

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Jantamos uma pizza muito boa ao voltamos do mirador, tem várias opções no topo da ilha.

 

No dia seguinte, adiantamos nosso ônibus para as 13h e fomos antes para La Paz.

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[DIAS 6.12 a 12.12] - LA PAZ E SANTA CRUZ

 

Em La Paz ficamos novamente hospedados no Wild Rover e ganhamos a camisa e o drink por termos ficado nos três hostels da rede. A estrutura, como sempre, é muito boa. Destaque para os banheiros, que são bem novos e com o melhor chuveiro de toda a viagem.

 

O engraçado é que às vezes alguém demorava no banho, então reclamavam para o staff, que desligava a água quente. O problema disso é que quem estava tomando banho ao mesmo tempo acabava recebendo água gelada de graça (hahaha).

 

Como nem tudo são rosas, o staff do bar desse wild Rover era o pior em relação ao número de free shots, que eram muito reduzidos. Em termos de festa, Cusco e Arequipa eram BEM melhores.

 

Em La Paz fixemos três passeios: (1) chacaltaya + valle de la luna, (2) downhill na estrada da morte e (3) Free City Tour.

 

Chacaltaya é interessante por estar a 5 mil metros de acima do nível do mar. Realmente falta ar, mas dá para subir tranquilamente. Fechamos esse passeio no Hostel mesmo, mediante pagamento de 110 bolivianos. A segunda parte é em um lugar muito quente, o valle de la luna. É bacaninha esse valle, tem umas formações rochosas interessantes, mas não passa disso.

 

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O melhor tour, sem dúvida nenhuma, é o downhill. Fizemos com a Extreme Expeditions, localizada quase em frente ao Wild Rover. Eles aceitam cartão de crédito e são mais baratos (450 bolivianos) que algumas outras companhias.

 

Recomendo fortemente essa cia., pois eles saem em grupos pequenos, o que torna tudo mais divertido. Fechamos o grupo em 4 pessoas, por exemplo. Fomos com o guia Gabriel, alguém sempre alegre, sempre fazendo piadas e parece gostar do que faz.

 

Estávamos num ritmo muito bom no downhill, estávamos bem rápidos, até furamos um pneu. O Gabriel, confiando em nossas habilidades, deixou com que nós fossemos sozinhos enquanto ele trocava o pneu da bicicleta. Nesse momento foi quando fomos mais rápido, estava realmente muito divertido, até furarmos outro pneu (hhahaha). Ao todo foram 3 pneus furados, demos azar.

 

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Após isso só fizemos o Free City Tour, que na verdade não é Free. Cobram 20 Bolivianos pelo tour, mas é bem divertido e muito informativo. Achei muito bom e recomendo. É contado bastante sobre a história política e social da Bolívia, que é muito interessante e, até mesmo, engraçada.

 

 

Dia 11 - Santa Cruz

Ficamos surpresos com o tamanho da cidade de Santa Cruz, que possui 2 milhões de habitantes e uma colônia de estudantes brasileiros de medicina gigante, cerca de 10 mil pessoas.

 

O táxi até o hostel Jodanga custa 60 Bolivianos. Só ficamos lá para dormir e no outro dia pegar o voo de volta ao Brasil. O hostel é bom, alguns quartos tem, inclusive, ar condicionado.

 

À noite fomos ao Hard Rock Café jantar e assistir a um show. O restaurante e o bar ficam abertos até as 2h da manhã, contando com show até esse horário também. O táxi até o Hard Rock Café, partindo do Jodanga, custa 30 Bolivianos.

 

Os pratos no Hard Rock não são baratos, como em todos os restaurantes da franquia. Pedi um Hamburguer de uns 80 ou 90 Bolivianos e foi um dos mais baratos que encontrei.

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