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Dicas: o que fazer na Guatemala


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  • Membros de Honra

[info][align=justify]Tópico para compartilhar dicas sobre a Guatemala

 

Participe!

Deixe aqui aquela dica de passeio que você adorou, dos lugares incríveis que visitou, daquele barzinho 10 que conheceu, daquele restaurante bom e barato ou daquele outro que serve um prato especial que você adorou. Vale também a dica daquela balada inesquecível que você foi na Guatemala.

 

Regras do Tópico

Neste tópico não serão aceitas perguntas, apenas dicas sobre a Guatemala. Perguntas devem ser postadas nos Tópicos de Perguntas e Respostas. Todas as perguntas postadas aqui serão deletadas pelo editor deste fórum.[/align][/info]

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  • Membros de Honra

[align=justify]Iniciarei o tópico com a dica de um pico que já mencionei em outro tópico, visite a cidade de Quetzaltenango, também conhecida como Xela.

 

Quetzaltenando fica a aproximadamente 04hs de Antigua e serve como base para várias trilhas pela região e também é caminho para quem vai ou volta do México pela (está a 03hs30min mais ou menos da fronteira com este país. A cidade em si está a 2.335 metros de altitude, portanto, algumas pessoas podem sentir alguma diferença física, mas não que vá lhe trazer algum transtorno, talvez um pouco de cansaço e dificuldade de respirar nos dois primeiros dias.

 

A cidade tem uma leve, bem leve mesmo influência germânica em sua arquitetura, prevalecendo o modelo de cidade espanhola. Não possui muitas atrações urbanas, mas é um ótimo lugar para aprender espanhol porque há menos estrangeiros (não conheci um brasileiro sequer lá e no hostel que fiquei felizes em receber outro brasileiro porque era o segundo ou terceiro do ano, fui em dezembro!!!)

 

A cidade possui estrutura turística razoável, com hostels e hotéis, com bons bares e algumas baladas que "ensinam" salsa durante a noite...vá, é engraçado...ainda mais se vir um nipo-descendente como eu tentando dançar salsa...é cômico, acredite!

 

Um bom lugar para comer alguma coisa e tomar uma cerveja é o SALÓN TÉCUN na Pasaje Enríquez, que fica bem ao lado do Parque Centroamerica (que na verdade é uma praça). Tomei algumas lá, o problema é que, como todos os bares e baladas na Guatemala, fecha à 01hs da manhã porque há uma lei que regula os horários em razão da segurança (acredite!).

 

Para quem curte esportes radicais, fiz duas trilhas bacanas, uma para o MIRADOR SANTIAGUITO e a outra para a LAGUNA CHICABAL.

 

A primeira é um pouco cansativa e vc segue beeem cedo para o início do trekking, num baaaita frio, sério, passei um frio do caralho na montanha mesmo muito bem agasalhado...pois começamos às 05hs30...depois com o sol e caminhando, blz.

O visual é de tirar o fôlego porque você faz o trekking até um mirante que dá de frente ao Vulcão Santiaguito que todo santo dia (ao menos me falaram) entra em atividade, mas nada que preocupe os moradores. Aconselho fazer a trilha com guias porque é meio cansativa e se for bem cedo pode se perder na escuridão.

 

A outra é uma trilha que leva até um vulcão desativado, o Chicabal. Com sua desativação, criou-se uma lagoa enorme em sua cratera e pode-se sabir até lá e descer por inúmeros degraus até a base da lagoa. Todavia, nem pense em pular na lagoa porque é considerada sagrada pelos locais...qdo fui havia inúmeros grupos fazendo cerimônias na beira ou nas proximidades...e você, viajante consciente, perguntará antes se poderá tirar uma foto da cerimônia, né?! Para esta trilha fui sozinho, não é difícil, é bem sinalizada e dura apenas 02hs30 de subida e duas de descida. Vá bem cedo porque a névoa pode atrapalhar sua visão, tanto do mirante quanto da beira da lagoa. Para ir até lá, pegue uma van no Terminal Minerva e peça para ir até a vila de SAN MARTÍN CHILE VERDE, não esqueça de pedir para o motorista para deixá-lo próximo ao início da trilha, mas fique lembrando-o, senão o cara passa direto...

 

Há mais outras duas trilhas pela região, que não fiz mas são indicadas: Vulcán SANTA MARÍA (trilha bem íngreme e difícil... pessoal que estava comigo desistiu, então, como estávamos com guia, tive que abortar tb) e o trekking até o topo do vulcão TAJAMULCO, o pico mais alto da América Central, pelo que obtive de infos, o trekking dura dois dias e uma noite desde a base, mas precisa estar num grupo de 04 pessoas para fazerem ou você pagará uma nota![/align]

 

Depois posto outras coisas,

 

abraços,

André Taka

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  • Membros de Honra

[align=justify]Bom, sou suspeito para falar de Quetzaltenango porque fiquei fissurado na cidade, mas como as dicas são livres, vamos lá:

 

Jantei com uma amiga francesa no ótimo BLUE ANGEL VIDEO CAFÉ...era um pico barato, meio antigo, mas aconchegante...lá há alguns filmes que podem ser vistos numa sala própria para isso, mas aqui você paga à parte para ver os filmes...segui a tip do LP e não me arrependi. Fica na 7. Calle, Zona 1, uma ou duas ruas abaixo do Parque Centroamérica (quem estiver lá visualizando vai entender porque o parque começa numa parte mais alta e aí tem a igreja, a parte baixa, etc).[/align]

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  • Membros de Honra

[align=justify]Outro pico do qual já falei num outro tópico é CHICHICASTENANGO.

 

Muita gente acaba ignorando esta cidade porque não tem nada para ver, em tese...há a maior feira artesanal da América Central que acontece às quintas e domingos, aliás, talvez só perca para Otavalo (no Equador) em matéria de tamanho e oferta de produtos...

 

Para quem já foi a uma feira indígena artesanal sabe que os termos artesanal e indígena são um tanto vagos para definir a feira...realmente há comida típica, roupa típica, artesanato típic, frutos e flores típicos e outras inúmeras coisas oriundas da cultura indígena e/ou que podemos chamar de artesanato; todavia, há tb camisetas da marca da cerveja local, outras com desenhos de Tikal, camisetas da seleção da Guatemala, barracas que vendem desde bebidas locais como refrigerantes e outas coisas que não são propriamente indígenas...

Mas ainda assim eu creio que um passeio de uma manhã ou uma tarde é muito legal porque as cores, os sons, os odores e os costumes que encontra-se nestes feiras são incríveis!

E lá em Chichi isso é realmente muitoo grandioso porque a feira é realmente grande e interessante...

 

É fácil chegar, há ônibus desde Antigua, claro, não direto, ou tours desde esta cidade. Se quiser dormir na cidade, blz, mas não pense que há mta coisa pra fazer porque não há...

 

Há um pequeno e colorido cemitério na cidade do qual tirei umas fotos pelo contraste...geralmente tratamos a morte como algo mórbido e não como a passagem para uma vida melhor ou deixamos os cemitérios com aspecto sombrio e as cores de lá amenizam essa sensação.

 

Para dormir há várias e baratas opções, não que sejam boas...mas até aí, vc já passou o dia inteiro andando, já comeu umas tortillas e está pensando mais no dia seguinte do que no conforto de seu quarto...

 

abraços,[/align]

André Taka

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  • Membros de Honra

[align=justify]Outro lugar incrível na Guatemala é o LAGO ATITLÁN.

 

O Lago Atitlán é um imenso lago cercado por vulcões e montanhas com povoados ribeirinhos, ora indígenas, ora pequenas vilas que vivem do turismo.

 

A maior cidade base para explorar o Atitlán é PANAJACHEL que está a 02hs de Antigua mais ou menos. Lá há inúmeras opções de hospedagem, desde hostels bem baratos a boas pousadas com vista para o Lago.

 

Pana, como é apelidada, é bem movimentada para seu tamanho, a Calle Santander é uma rua com algum artesanato, casas de câmbio, restaurantes, cafés e pousadas. Ao lado da Calle Santander a Calle Real ou Principal também oferece os mesmos serviços, talvez um pouco mais barato que na outra porque não está tão perto do lago.

 

De Pana saem barcos para outros lugares do lago, como SANTIAGO ATITLÁN e JAIBALITO (no pier próximo à Calle del Lago), SANTA CRUZ, SAN MARCOS e SAN PEDRO LA LAGUNA (na Calle Embarcadero).

 

Eu fiquei em Pana, San Marcos e San Pedro.

 

Cada uma tem uma característica diferente. Pana é bem turisticona, com uma vista cênica sem precisar caminhar ou fazer trilhas, com vários bons restaurantes e agências que programam um tour de um dia em volta do lago.

 

San Marcos é totalmente diferente, é o pico mais zen do lago. Com ruas de areia em sua parte ribeirinha e um povoado na parte mais alta. Alguns hostels e hotéis oferecem massagem, meditação, yoga, terapia holística, reiki, cursos de tudo isso e outras coisas relacionadas à espiritualidade. Fiquei no HOTEL LA PAZ que é na verdade um hostel também...oferece todos estes serviços, é muito bom e serve comida vegetariana...pra quem gosta é um prato cheio...

Ainda em San Marcos jantei no restaurante, que tb é um hotel, PACO REAL (ao lado do próprio Hotel La Paz)...comi muito bem uma carne temperada ao vinho...excelente! É difícil dar direção porque no início do vilarejo não há ruas propriamente dito, apenas caminhos entre os hoteis e hostels.

 

Em San Marcos aproveitei para dar uma caminhada, tirar umas fotos e aproveitar o belo visual...creio que o lugar do lago que possui visão mais cênica e ao lado de Pana torna-se um ponto bacana para tirar fotos. Também é bacana para dar uns saltos na lagoa...dá para nadar tranquilo...só é fria a água. Pra quem quer paz, espiritualidade, tranquilidade e bela paisagem, não há lugar na lagoa como SAN MARCOS.

 

Já SAN PEDRO é um vilarejo com um comércio maior que San Marcos, menor que Pana, com tos hippies e é para aqueles que estão a fim de festas, ainda que estas não sejam monstruosas ou famosas, são os melhores picos da região para isso. Estive lá no Natal e, meu, rolou uma pequena rave lá.

O problema de San Pedro la Laguna é que na mesma proporção que há muitas festas e raves, a incidência de drogas talvez seja a maior em toda Guatemala, ainda mais se colocarmos em proporção populacional.

Um amigo cubano me avisara que qdo eu chegasse de barco iam me oferecer de tudo...não foi bem assim, mas qdo baixou a noite, várias pessoas me ofereceram todo tipo de droga. Cuidado. O vilarejo não é perigoso, mas lembre-se, droga é droga em qualquer lugar. Aliás, na ravezinha que eu fui fiquei apenas uma horinha, não mto mais do que isso porque, como em toda rave, todos estavam entorpecidos e eu estava careta...fora uns tipinhos esquisitos que me deixaram receoso.

Este post vale como aviso, San Pedro é bem bacana, há vários bares legais e baladinhas, mas evite lugares que possam lhe trazer problemas.

San Pedro não é só festa não, há uma feira local interessante e uma atividade boa para quem curte trekking, subir o Vulcão San Pedro...não o fiz por falta de tempo, mas quem fez disse que é bem tranquila...e me pareceu mesmo.

 

Muitos chegam no lago, fazem o passeio de um dia pelos vilarejos locais e vai embora, dormindo uma noite em Pana e só. Para mim é um desperdício....o LAG ATITLÁN oferece muito em cultura e diferença de convívio social que só frequantando três a quatro vilas que vc pode perceber quão rico isso faz você durante sua viagem.

 

Bom, depois volto com mais dicas.

 

Abraços,

André Taka[/align]

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  • 4 semanas depois...
  • Membros de Honra

[align=justify]Outra coisa bacana a se fazer em SAN PEDRO é almoçar num bom restaurante à beira do Lago Atitlán. Quando estive lá bati um rango no NICK´S PLACE um restaurante que fica bem ao lado do atracadouro.

 

Além do ambiente ser agradável e ter um ótimo atendimento há umas mesas num deck em que tomei umas cervejas e comi legal por um preço justo, deixando o pico ainda mais legal. Ali você acompanha a chegada de outros viajantes e pode passar uma tarde curtindo o visual e tirando umas fotos bacanas.[/align]

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  • Membros de Honra

Um dos lugares mais conhecidos da Guatemala e inesquecíveis na minha viagem foi ANTIGUA.

 

[align=justify]Antigua Guatemala foi há muito temo atrás a capital do país (hoje é Ciudad da Guatemala) e preserva muito de sua história principalmente da época da colonização espanhola.

 

Dois terremotos, um em 1689 e outro em 1773 destruíram a cidade, a partir de então, passou-se a buscar outro lugar para ser a capital do país.

 

Alguns lugares históricos para se conhecer são a CATEDRAL DE ANTIGUA, o CONVENTO DE SANTA CLARA, as RUÍNAS DE SAN JERÓNIMO, o PALÁCIO DE LOS CAPITANES.

 

A cidade é cercada pelos vulcões FUEGO, ÁGUA, ACATENANGO e PACAYA, o que transforma o visual da cidade.

 

Aliás, para mim a grande atração da cidade é o trekking até o VULCÃO PACAYA, muito fácil e tranquilo de fazer, vi pessoas que não estavam tão bem preparadas terminarem o trekking, alguns alugaram um cavalo para terminar...

 

O preço do trekking varia de agência para agência...paguei o equivalente a U$ 4,00, mas cheguei a ver até pro U$ 10,00, portanto, pesquise na PLAZA CENTRAL que é um lugar agradável, cheio de bares, cafeterias e lojas ajeitadas.

 

Para quem conhece, Antigua lembra um pouco Cusco no Peru, ou seja, uma cidade histórica com ar cosmopolita, muito legal memso, imperdível!

 

abraços,

André Taka[/align]

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  • Membros de Honra

[align=justify]Quando estive lá em Antigua, quase todos os dias eu acabei colando no bar MONO LOCO BAR, ele se localiza próximo à praça central, numa das ruas laterais ao Palácio de los Capitanes, na 5.ª Avenida Sur com a Calle 6.

 

É um bar bacana, ajeitado que serve ótimos lanches e tem um clima legal, descontraído, animado e com gente bonita, além do atendimento ser muito bom.

 

Há tv´s que ficam passando jogos de basquete, futebol americano e até futebol!!!

 

Os preços são um pouco mais elevados do que o normal, mas nada demais...o problema é que, como todos os demais bares, fecha à 01hs da manhã por causa da lei nacional em que nenhum estabelecimento deve ficar aberto após esta hora...tivemos educamente nossa conta encerrada em virtude disso, mas é normal...e foram realmente educados.[/align]

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  • 3 meses depois...
  • Membros

Olhaí algumas dicas de lugares interessantes para se visitar nesse país:

 

- Cidade da Guatemala: Parque Central, Catedral Metropolitana, Mercado Central, Parque Centenário, Palácio Nacional, Parque da América Central, Museu Popol Vuh, Museu Nacional de Arqueologia e Etnologia, Museu Nacional de Arte Moderno, Museu Ixchel do Traje Indígena, Parque Aurora (zoológico), Parque Minerva.

 

- Baía de Amatique (onde o Rio Dulce deságua no mar do Caribe), Rio Dulce (passeio de lancha da foz ao lago), Livingston (cidade de descendentes negros do Caribe), Castelo de San Felipe (forte monumental na entrada do lago Izabal) e Lago Izabal (maior do país, onde nasce o rio Dulce).

 

- Antígua (cidade colonial do país): Praça Maior, Fonte das Sereias, Palácio dos Capitães, Catedral de Santiago, Museu de Arte Colonial na antiga sede da Universidade de São Carlos de Borromeo, Palácio da Prefeitura, Museu de Santiago, Museu do Livro Antigo, Arco de Santa Catarina, Igreja de Nossa Senhora da Mercê e sua fonte, Convento de Santa Teresa, Convento dos Capuchinhos, Igreja e Convento de Santa Clara, Igreja de São Francisco, Convento da Companhia de Jesus, o Mercado dos Artesanatos, o Museu da Música o Casa Kójom, Casa Popenoe.

 

- Iximché: visita as Ruinas Ixmché, destacam-se as praças cerimoniais, os espaços para o jogo de bola e o pequeno museu.

 

- Panajachel (ponto de saída para os diversos povoados em volta do lago (Santiago, Santa Catarina, San Marcos, San Lucas, Santa Cruz, etc.): banhos de vapor em Los Vahos e Fuentes Georginas, passeio de lancha pelo Lago (contemplar os arredores cênicos, conhecer as telas em óleo da região reconhecidas internacionalmente e contemplar os três vulcões).

 

- Santiago de Atitlán (Não dispondo de tempo, visite pelo menos esse povoado, se possível às 6ª ou 3ª dias de mercado) e A Lagoa (é outro dos povoados que é quase obrigatório conhecer).

 

- Chichicastenango (cidadela colonial habitada por descendentes diretos dos maias): Mercado indígena mais espetacular do país nas 5ª e domingos, Igreja de Santo Tomás, subida à montanha Tuscaj (onde está a pedra dedicada a Pascual Abaj, o Deus Mundo, e onde ocorrem rituais a qualquer hora do dia), aos domingo poderá ver as procissões das cofradias que, com os passos de seus santos nas costas e entre música, foguetes e fogos artificiais, vão à Igreja. Dispondo de tempo vá para Santa Cruz do Quiché, capital do município, para admirar as Ruinas de K´jumarcaaj.

 

- Flores (Grotas Actun-Can com diversas figuras nas formações de pedra que tem no interior) e Parque Nacional de Tikal (o maior sítio arqueológico da Guatemala, entre os 30 que lá existem, guarda grandiosas ruínas de cidades maias).

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