Relato EUROPA CENTRAL: Budapeste, Viena e Praga (sozinha) + Berlim - Ago/2010

[anne-floripa]

[t3]Dia 4 - Viena[/t3]

 

Acordei com barulhinho de chuva e pensei que, se chovesse forte, eu optaria por ir aos museus.

 

Falando nisso...Não comentei até agora, mas, para esta viagem, eu já tinha decidido que visitas a museus não seriam minha prioridade. Eu já fiz uma viagem à Europa, em 2002, do tipo "os-museus-que-eu-sempre-quis-ver-nas-grandes-cidades-européias". Foi maravilhoso conhecer o Louvre, D´Orsay e o Rodin, em Paris; a National Gallery, o British Museum e o Imperial War Museum, em Londres... a Uffizi, em Firenze, os do Vaticano, em Roma... mas, desta vez, eu queria mesmo era andar à toa pelas ruas e ver gente!! Em se tratando de Europa, os museus são muitos, e corre-se o risco de passar a viagem entre quatro paredes.

(No fim das contas, para quem não priorizava visitas a museus, ainda fui a muitos... sempre dando preferência aos que me situassem no contexto histórico da cidade, em detrimento dos de arte).

 

Em tempo: Se você optar por esta via e, mais tarde, ouvir de alguém um: "Ah, mas eu jamais abriria mão, é que eu aaaamo cultura"... como se você fosse um tapado (e, muitas vezes, vindo que quem nunca vai a museu algum por aqui), você pode "explicar" (hehe) que cultura não é o que está dentro do museu, mas um conceito sociológico muito mais abrangente! By the way, não se pode ter a pretensão de dizer que conhecemos, de fato, uma cidade em dois ou três dias. É uma mera visitinha!

 

Bem, voltando aos passeios do dia... A chuva deu uma aliviada e fui de metrô (1,80 euro) até a região da Opernring, onde estão concentrados boa parte dos edifícios que caracterizam a Viena Imperial.

[googlemap]http://maps.google.com.br/maps?hl=pt-BR&q=viena+mapa&ie=UTF8&hq=&hnear=Viena,+Vienna,+Austria&gl=br&ei=TNiGTPemGIL_8AaxyshS&ved=0CCUQ8gEwAA&ll=48.203997,16.36817&spn=0.006521,0.019205&z=16[/googlemap]

Hofburg

 

 

 

O ônibus do city our sai de Staatsoper e te deixa no pátio, para começar o passeio pelos arredores. Não entrei no palácio, porque é enorme e tinha pouco tempo.

 

"Foi a residência oficial e centro do poder dos Habsburgo, soberanos da Áustria entre 1278 e 1918, que o usaram como sua principal residência de Inverno, enquanto o Schloss Schönbrunn era o seu palácio preferido para o Verão. Entre as personalidades históricas que nasceram no Hofburg destaca-se Maria Antonieta, em 1755. Com mais de 2.600 salas e ocupando uma área de 20 hectares, a sua grandiosidade arquitectónica e os seus grandes jardins dominam a paisagem da região central de Viena. Actualmente, o vasto complexo abriga a Biblioteca Nacional Austríaca, a Escola Espanhola de Equitação, os gabinetes do presidente da Áustria e museus, dentre os quais se destacam as alas preservadas dos antigos aposentos imperiais, as salas usadas durante o Congresso de Viena e a coleção de tesouros sacros e obras de arte acumuladas pelos Habsburgo durante os quase sete séculos de reinado." Fonte: Wikipédia.

 

Museumsquartier (Kunsthistorisches Museum e Naturhistorisches Museum).

Dois grandes prédios "irmãos", belíssimos, um de frente para o outro, abrigam o Museu de História da Arte e o Museu de HIstória Natural.

Não entrei, pelos motivos expostos acima.

 

Naturhistorisches Museum

 

Kunsthistorisches Museum

 

Trânsito na Opernring, bem em frente aos museus

 

Pertinho dali, fica a Rathaus (prefeitura). Fico devendo uma foto...

 

O Burggarten é um jardim muito agradável que, outrora, era privativo do Hofburg. Hoje, há um pequeno monumento a Mozart e muita gente, turista ou locais, aproveitando a área.

 

 

 

 

 

 

Falando em Mozart, há muita gente vestida a caráter oferecendo ingressos para concertos. Eu li que os realmente bons são muito disputados e é necessário comprar com bastante antecedência. O coral dos meninos de Viena não se apresenta em agosto, então, a parte musical ficou mesmo apenas por conta dos músicos de rua.

 

Do outro lado do Burggarten, à direita de quem olha da Opernring, estão o Albertina (museu de arte) e o Hotel Sacher (este, bem ao lado da Staatsoper).

 

 

Sacher Torte

 

Queria visitar uma exposição sobre a famosa Imperatriz Sissi, mas acabei me perdendo e deixei passar. Ficou para a próxima. Aí vai um link para quem quiser saber mais: http://veja.abril.com.br/280404/p_070.html.

 

Dali, como voltou a chover, parti em busca do Museu Freud, que fica no apartamento onde ele viveu e manteve seu consultório por 40 anos, até 1938, quando, sendo judeu, mudou-se para Londres, fugindo do nazismo. Morreu lá, um ano mais tarde. Lá está a mobília da sala de espera, doada por sua filha, também psicanalista, mas não o famoso divã! Também podem ser vistas peças arqueológicas que o pai da psicanálise colecionava, além de alguns filmes domésticos. Fica perto da Universidade e vi muitas livrarias especializadas na área médica pela rua.

 

 

 

 

 

 

Do divã, só havia esta foto...

 

Depois do Museu Freud, o sol abriu. Fui para o Schloss Belvedere (http://www.belvedere.at). - um palácio com um grande jardim florido, que hoje abriga uma galeria com uma obra pela qual eu sempre tive um xodó: "O Beijo" de Gustav Klimt, entre outras do mesmo pintor! Claro que não era permitido fotografar... As vestes dos amantes são muito mais douradas do que parecem nas reproduções - óleo e ouro, fiquei sabendo depois.

Klimt sempre me chamou atenção pelos padrões assemelhados a mosaicos, o que deve ter sido muito inovador em telas no início do século 20...

 

Ainda procurei outra tela dele, bastante intrigrante, que mostra três idades da mulher - mas não estava lá (acabo de pesquisar e está em Roma).

 

 

Não fotografei... copiei de um site.

 

Estava muito quente e, àquela altura, os meus pezinhos já tinham ALGUMAS bolhas (mesmo andando só de tênis amaciado e usando bandaid). Por muitas das demais salas, passei meio rapidamente, e fui-me embora, seguindo aquela linha: focar no que me interessa muito, sob pena de virar obrigação e ser chato!!

 

Na saída do Belvedere...

 

A caminho do hostel, passei na Westbanhof e comprei um bilhete para ir para Praga no início da tarde do dia seguinte.

O vendedor avisou-me que o trem sairia de outra estação - Wien Meidling - e explicou-me como chegar até lá de metrô, muito fácil: linha marrom (U6) no sentido Siebenhirten, descendo na estação Philadelphia-brücke.

 

Embora estivesse bem cansada, em vez de ir direto para o hostel, rumei para a esquerda, saindo da Westbanhof, no sentido Innere Stadt (centro) e fui explorar a Mariahilferstrasse e jantar. Por ali, muitas lojas legais, além de restaurantes, lanchonetes de fast food e lojas de souvenirs.

 

Antes de ir para Praga, na manhã seguinte, planejei visitar o Schloss Schönbrunn, residência de verão dos Habsburgo.

Editado Setembro 24, 2010 por Visitante

[anne-floripa]

[t3]Dia 5 - Viena - Praga[/t3]

 

Durante a manhã, fui conhecer o Schloss Schönbrunn (http://www.schoenbrunn.at/en). É fácil ir de metrô: linha U4 (verde), no sentido Hüteldorf - descer na estação Schönbrunn. Saindo da estação, virar à direita e seguir pela avenida até encontrar as indicações para entrar nos jardins do palácio.

 

 

Assim como o Schloss Belvedere, é um palácio barroco. É considerado o Versailles dos austríacos... Tem "apenas" 1.441 cômodos. Se você estiver com pressa, pode visitar 22 deles, comprando o ticket para o Imperial Tour por 9.50 euros. Se estiver com mais tempo, pode optar pelo Grand Tour, visitando 40 salas. Eu optei pelo segundo, mas confesso que era tanta gente andando de sala em sala que ficava difícil olhar com calma. Acabei me entediando e teria me dado por satisfeita no vigésimo segundo cômodo, mas resisti à tentação de sair por ali e continuei até o final...

Em qualquer dos tours, há áudio-guia em inglês e espanhol, mas não em português. A narração fala de alguns costumes da corte, especialmente de Francisco José, Maria Teresa e Sissi (que, dizem, era anoréxica). Em tempo: Maria Teresa foi a mãe de Maria Antonieta, aquela mesma, que morreu na guilhotina em Paris...

 

Os jardins do palácio são lindos. Procurei postar fotos que dêem idéia de suas dimensões. De frente para a fachada principal do palácio, está a Gloriette, uma edificação no alto que dizem ter uma vista legal e um café, mas perdi. Não andei até lá, preocupada com o horário do trem para Praga e com as "bolhinhas" nos meus pés. No link que colei acima, dá para checar os preços atualizados, inclusive para alguns dos jardins, para os quais são cobrados ingressos em separado.

 

Imagem copiada do site oficial

 

Vista lateral

 

Vista parcial da fachada

 

 

Lá no final do jardinzinho, a Gloriette

 

 

Detalhe do jardim

 

 

Voltando do Schönbrunn, me dei conta de que tinha vacilado: eu havia deixado a mochila no locker do hostel, mas já poderia ter deixado em um locker da Westbanhof (estação de trem e metrô). O hostel não ficava longe da estação, mas fica a dica.

 

Outra possível dica: havia outro hostel bem perto da Westbanhof chamado Wombats.

 

Depois de pegar a mochila, fui para Wien Meidling (explicação no dia 4) tomar o trem. Eu tinha comprado o bilhete e feito reserva de assento para um trem direto por volta de 14h, mas, quando cheguei, eram 12h e tanto e faltavam dez minutos para passar um outro trem para Praga. Tinha a maior galera de mochila indo para lá, grupos alegres, um ar de férias delicioso!! Entrei sem reserva, como me orientou uma funcionária, e não tive problemas.

 

Chegando a Praga, fiz câmbio na estação de trem - só o suficiente para conseguir umas coroas tchecas para pagar o metrô até o hostel. Cobraram uma comissão de 10%! Vi que isso era comum por toda a cidade e, no último dia, quando precisei trocar 10 euros para ir até a estação rumo a Berlim, a comissão foi de 20%, porque cobravam taxa diferente para "small amount". Eu não tinha escolha e paguei, afinal, não era tanto dinheiro, mas acho importante deixar registrado. No hostel, disseram-me que havia uma casa de câmbio numa esquina da Staroměstské náměstí (Old Town Square) que não cobrava comissão. É um escritório com grandes placas azuis, que pode ser diferenciado de outras casas de câmbio por ter uma segunda entrada com a inscrição "VIP"

 

Fui de metrô até a estação I.P. Pavlova (linha vermelha), em Nové Mêsto (Cidade Nova - "nova", neste caso, significando 1348) onde ficava meu hostel, o Miss Sophie´s (http://www.miss-sophies.com). Como referência, quase ao lado deste hostel, tem um Hotel Ibis. Bem perto, logo depois da estação I.P. Pavlova, tem mercadinho (para os sandubas salvadores), Mc Donald´s, KFC, lan house, lavanderia... bem localizado, apesar de ser a 2km de Staroměstské náměstí (que poderia ser considerada o "centrinho" onde os turistas se concentram, e, por isso, é mais "muvucada"). Dá para ir de metrô ou a pé, porque o caminho é tranquilo, passando pela Václavské náměstí (Wenceslas Square - que, na verdade, não é uma praça, mas uma avenida ou boulevard).

Portanto, para quem prefere estar no meio do fervo, podendo subir a qualquer hora para pegar/largar algo ou descansar um pouco, sugiro outra escolha. Também não me pareceu um hostel muito festivo... era bem tranquilo e até silencioso

Antes de viajar, eu tinha reservado dormitório, mas, assim como em Viena, como eu estava chegando muito cansada todas as noites e só queria me espalhar, alterei para quarto privativo, por 67 euros ao dia... Ficou meio caro, é verdade, mas só eu sei o quanto eu tava precisando... andava muito e chegava acabada! O quarto era muito aconchegante! Todo o hostel tem decoração assinada por uma arquiteta tcheca, com uma simplicidade moderninha/elegante. Dêem uma conferida nas fotos dos dormitórios no site do hostel, porque vale a pena. Outro hostel da mesma rede: Czech Inn (mas me deu a impressão de ser um pouquinho mais afastado, quando consultei).

 

Para uma leitura rápida sobre Praga, aí vai um bom link: http://viagem.uol.com.br/guia/cidade/praga.jhtm.

 

Saí rumo a Staré Město (Cidade Velha), louca para ver a Staroměstské náměstí, a Karluv most (ponte Carlos)... pedi explicação no hostel mas fiquei meio desorientada e constatei que os tchecos já estão meio cheios de turista pedindo informação. Alguns fechavam a cara e nem paravam. Na real, era muito fácil, bastando ir até o Národní Muzeum (Museu Nacional), e daí descer a Wenceslas Square, que fica de frente... aí vai um mapa para ajudar!

 

[googlemap]http://maps.google.com/maps?f=d&source=s_d&saddr=Legerova,+Praha-Praha+2,+%C4%8Cesk%C3%A1+republika&daddr=Starom%C4%9Bstsk%C3%A9+n%C3%A1m%C4%9Bst%C3%AD,+Praha,+%C4%8Cesk%C3%A1+republika&hl=pt-BR&geocode=FaIT_AIdUjDcACkBfBuujpQLRzEBauWDyliWjw%3BFQ5G_AIdFAvcAClZk9U-6ZQLRzE4_QaOIakb_w&mra=ls&dirflg=w&doflg=ptm&sll=50.07453,14.43029&sspn=0.025119,0.076818&ie=UTF8&ll=50.080993,14.425564&spn=0.025116,0.076818&z=14[/googlemap]

 

Narodni Muzeum

 

Para ir de metrô, são apenas 3 estações, com uma baldeação logo na primeira delas (Muzeum), já que a estação Staromestská, que serve a praça da Cidade Velha, fica na linha verde (http://czech-transport.com/index.php?id=38). Preço do bilhete: 18 ou 23 coroas tchecas (a tarifa padrão é 23, mas tem uma regrinha que não me lembro bem, do tipo: 18 se for para viagem de menos de 20min ou até tantas estações...)

 

Quando avistei as torres próximas da Old Town Square (citando em inglês, porque em tcheco confunde muito) sobre os prédios, fiquei eufórica. Praga, cheguei! Sabe quando você é louca para conhecer um lugar e sonha, comenta, e o dia chega, e você está ali, livre para andar e se perder por aquelas ruelas? Naquele dia, eu postei no meu facebook que a palavra que poderia descrever meu estado seria "encantamento"! São muitas construções medievais, e a cidade é um charme só, mesmo com as hordas de turistas (nas quais me incluí, claro).

Dali até a Karluv most (ponte Carlos), é rapidinho!

Do outro lado do rio Vltava (Moldava, em português), estão os bairros Hradčany (Castelo) e Malá Strana (Cidade Pequena). Deixei para o dia seguinte.

 

Fiquei zanzando pela Karluv most e Stare Mesto até o entardecer. Comprei fotos lindas na Karluv most para emoldurar. Difícil é tirar uma foto sem uma multidão. Desisti. Pensei em acordar de madrugada para fotografar à vontade e ter a minha própria foto de Praga para emoldurar, plano abortado em cada uma das manhãs seguintes... rs

 

De volta a Old Town Square, bem tarde, jantei em um restaurante legal bem de frente para o relógio astronômico chamado O Roloje (ou coisa parecida). Concluí que era procedente o argumento de que a hospedagem em Praga pode ser cara, mas a comida é barata. Gastei uns 13 euros para um jantar legal, numa localização incrível.

Voltei para o Miss Sophie´s feliz demais, já que tinha reservado 3 noites para a cidade, que eu adorei... e pretendo voltar!

 

Em tempo: em Praga, tudo fica perto e dá para passear muito a pé, sem necessidade de city tour.

 

 

 

[t1]Staroměstské náměsti (Old Town Square)[/t1]

 

Esta é a torre da prefeitura, onde fica o relógio astronômico. Foi lá de cima que tirei as fotos de vista geral da praça postadas mais adiante, Vale muito a pena subir e custa apenas uns 3 euros. Na entrada, ainda há um bom escritório de informações turísticas.

 

 

 

Panna Marie pred Tynem (Nossa Senhora de Tyn) - Século XIV

http://www.pragaturismo.com/?p=394

 

 

 

 

A multidão se reúne a cada hora cheia, em frente à prefeitura, para ver o relógio astronômico...

 

Aqui fica o Meeting Point, de onde saem vários walking tours (ao lado do relógio)

 

 

 

 

[t1]Karluv Most (Charles Bridge)[/t1]

 

Todo mundo acaba atravessando esta ponte, que liga Stare Mesto a Mala Strana, inúmeras vezes...

 

 

 

 

 

[t1]Vltava e Hradcany (Castelo)[/t1]

 

Vista geral

 

Katedrála svatého Víta (Catedral de São Vito)

 

[t1]Hora de descansar[/t1]

 

 

 

Ok, a foto não prestou, mas é a única que eu tenho do final de um dia muito legal! Eu cheguei ao hostel em Praga lá pelas 18h, e ainda pude conhecer MUITA coisa!!

 

Um ótimo lugar para jantar!

Editado Setembro 16, 2010 por Visitante

[Frida_ssa]

Nooooooossa!!! Anne, este relato está ótimo!!!! estou acompanhando desde o primeiro post! fantástico!!!

abraços!!

[Cessil]

Anne,

que bela viagem você fez. Daqui a duas semanas, irei para a Europa e Budapest e Praha estão no meu roteiro. Seu relato apenas fez aumentar minha vontade de viajar. Espero que as minhas aventuras sejam tão boas quanto as suas.

Abraços.

[Luli24]

Muito legal seu relato!!

 

Estou sonhando (sonhando ainda, pq ainda não saiu dos planos) com um mochilão à Europa em agosto de 2011, e deu muita vontade de incluir essas cidades do leste europeu, principalmente Praha!

 

Como é viajar sozinha no que diz respeito a conhecer pessoas novas?? Não sei se foi pq vc não priorizou isso no seu relato, mas quase não fala das pessoas que conheceu, conversou...além de conhecer os lugares da maneira que a gente quer, outra vantagem (penso) de viajar sola é não ficar "presa" a um amigo e poder conhecer gente diferente! Vc acha que pode ser perigoso? Sei lá..não rolou interaçao com o pessoal que estava no albergue não?? Enfim, acho que me fiz entender..rs.

 

E em nenhum dos dias vc quis conhecer a vida noturna das cidades não?? Eu curto bastante sair a noite, vocë tem alguma dica a esse respeito para me dar?

 

No mais é isso! Continua contando que estou achando um máximo!

 

Abçs!

[Luli24]

Muito legal seu relato!!

 

Estou sonhando (sonhando ainda, pq ainda não saiu dos planos) com um mochilão à Europa em agosto de 2011, e deu muita vontade de incluir essas cidades do leste europeu, principalmente Praha!

 

Como é viajar sozinha no que diz respeito a conhecer pessoas novas?? Não sei se foi pq vc não priorizou isso no seu relato, mas quase não fala das pessoas que conheceu, conversou...além de conhecer os lugares da maneira que a gente quer, outra vantagem (penso) de viajar sola é não ficar "presa" a um amigo e poder conhecer gente diferente! Vc acha que pode ser perigoso? Sei lá..não rolou interaçao com o pessoal que estava no albergue não?? Enfim, acho que me fiz entender..rs.

 

E em nenhum dos dias vc quis conhecer a vida noturna das cidades não?? Eu curto bastante sair a noite, vocë tem alguma dica a esse respeito para me dar?

 

No mais é isso! Continua contando que estou achando um máximo!

 

Abçs!

[anne-floripa]

Muito legal seu relato!!

 

Estou sonhando (sonhando ainda, pq ainda não saiu dos planos) com um mochilão à Europa em agosto de 2011, e deu muita vontade de incluir essas cidades do leste europeu, principalmente Praha!

 

Como é viajar sozinha no que diz respeito a conhecer pessoas novas?? Não sei se foi pq vc não priorizou isso no seu relato, mas quase não fala das pessoas que conheceu, conversou...além de conhecer os lugares da maneira que a gente quer, outra vantagem (penso) de viajar sola é não ficar "presa" a um amigo e poder conhecer gente diferente! Vc acha que pode ser perigoso? Sei lá..não rolou interaçao com o pessoal que estava no albergue não?? Enfim, acho que me fiz entender..rs.

 

E em nenhum dos dias vc quis conhecer a vida noturna das cidades não?? Eu curto bastante sair a noite, vocë tem alguma dica a esse respeito para me dar?

 

No mais é isso! Continua contando que estou achando um máximo!

 

Abçs!

 

 

Oi, Luli!

 

Eu não estou comentando muito sobre pessoas com quem conversei ao longo da viagem para não ser prolixa e também para não expor a vida inteira na net. Tem horas que eu até me pego escrevendo a mais, e daí me policio, pensando: "ei, isso é um relato de viagem com dicas práticas, não num blog, seja mais objetiva"...

 

Bom, você certamente pode conhecer muita gente no hostel e ter companhia para sair na balada!! Oportunidade, sempre surge. Não acho perigoso, desde que adotados os cuidados "básicos". Não dá para esquecer que nós, mulheres, somos sempre mais expostas. E, estando sozinha a milhares de km de casa, não seria nada legal entrar numa roubada...

 

Eu também gosto muito de sair à noite, mas, nessa viagem, simplesmente deixei de lado. Não estava fechada caso surgisse alguma coisa legal para fazer, e até tinha pesquisado lugares, principalmente em Istambul (segunda etapa da viagem), mas, no desenrolar dos acontecimentos, abri mão sem sofrimento!

 

Em primeiro lugar, pelo cansaço e por, certamente, perder boa parte do dia seguinte dormindo (eu tenho um defeitinho grave... se eu entro na festa, não tenho pressa de sair). Depois, teria a questão de segurança (sabe como é, ainda que a gente saia com um grupo, não se sabe se vai contar com a galera na hora de vir embora). Por tudo isso, na hora H, eu optei por ficar em quarto privativo, mesmo no hostel, priorizando conforto a conhecer gente.

 

Isso tem a ver com o teu momento, é claro... eu estava curtindo andar à toa pensando na vida, coisa que fica mais difícil se estamos em grupo. Embora tenha sido igualmente boa a viagem com amigas a partir de Berlim, quando até demos umas saidinhas light, acredite: eu senti falta de estar andando sozinha pelos lugares, algo que nunca esperaria! Viajar sozinha foi uma experiencia muito boa! Se eu soubesse, teria feito isso muito antes. Além de você fazer o que dá na telha, é como se tivesse mais oportunidade para observar as coisas de forma desprendida...

 

Quanto a dicas sobre a nightlife, guias como o Let´s Go e o Lonely Planet sempre trazem algumas opções... Mas, quando eu vejo as dicas de guias para cidades como a minha (Floripa), Rio ou Brasília, fico pensando na roubada que seria escolher por ali. Acho que o mais seguro é perguntar no hostel, mesmo, além de dar perguntar, antes da viagem, a quem já foi (eu já li vários posts por aqui com dicas de night) e pesquisar no Google os sites de entretenimento do lugar.

 

Assim que der, termino o relato.

Qualquer coisa, escreve novamente!

Abç!!!

[anne-floripa]

[t3]Dia 6 - Praga[/t3]

 

Manhã para dormir um pouquinho mais, aproveitando o aconchego do quarto no Miss Sophie´s. Saí só lá pelas 11h.

Comecei tomando o metrô para ir conhecer o bairro do Castelo (Hradcany). Linha verde, sentido Dejvická - eu ia descer na estação Malostranská, que eu tinha escolhido a olho no mapa, mas, já dentro do vagão, notei que tinha um castelinho desenhado ao lado da estação seguinte, Hradcanská, e segui até lá. Acho que foi um lance de sorte, porque, ao sair dessa estação, subi a maior escada rolante que vi na minha vida! Se eu tivesse descido uma estação antes, teria que subir a colina a pé...

 

Saí seguindo as placas que indicavam a direção do Castelo e foi um passeio ótimo, especialmente a partir do momento em que vi a Catedral de São Vito, linda, majestosa, gótica, iniciada em 1344 (mas finalizada em 1929) em meio a umas árvores... Pena que as fotos da aprendiz aqui ficaram todas estouradas!

 

São Vito

 

 

Interior

 

Logo a seguir, está a entrada do Castelo: http://pt.wikipedia.org/wiki/Castelo_de_Praga.

 

 

 

 

 

 

 

Vista da cidade na descida do Castelo

 

Descendo em direção a Malá Strana (o caminho é bem legal e tem vistas da cidade), almocei em frente ao Museu Kafka, em um restaurante/cervejaria chamado Malostranská Pivnice (http://www.malostranskapivnice.cz/EN/main), que tinha grandes mesas de madeira em um pátio com saída para a rua. O ambiente era descontraído e o steak estava ótimo! Só não se arrisquem a comer esse negócio da foto, que está à vontade pelas mesas, pelo bem dos seus dentinhos...

 

Pivo (cerveja)

 

 

Depois, fui ao Franz Kafka Museum (http://kafkamuseum.tyden.cz/ShowPage.aspx) para aprender um pouco sobre o escritor, suas angústias (inclusive a de conciliar a vida de escritor com a de funcionário público... ), seus "não-relacionamentos" e sua morte precoce. Na página principal do museu, tem um texto interessante sobre a relação do escritor com a cidade, que ele descreveu como "a dear little mother with claws" (querida mãezinha com garras). Eu não li Kafka - comecei uma vez e achei pesado - mas, agora, fiquei mais interessada. Parece que ele nunca dá nome aos lugares na obra, mas é possível reconhecer Praga, cidade onde ele passou a maior parte de sua vida. Tinha algo no museu sobre ele apontar de uma janela e desenhar um círculo no ar, dizendo que toda a sua vida se resumia àquele pedacinho, como se sentisse preso e ao mesmo tempo, não quisesse sair... enfim, conflitos interiores...! Ah, Na Old Town Square, estão o prédio onde o pai de Kafka tinha sua loja e a casa onde ele nasceu.

Algo mais em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Franz_Kafka.

 

 

Andei bastante por Malá Strana, um bairro charmoso (como tudo por ali, que novidade... rs) e depois voltei para Stare Mesto/Old Town Square. Já eram umas 18h quando me sentei novamente no O Roloje para descansar tomando um chopp.

 

 

Confesso que, no final da tarde, me senti meio bipolar. Meu humor mudou completamente: estava fascinada e, de repente, comecei a achar tudo igual. Concluí que era cansaço... normal!!

 

Para seguir em direção ao hostel, desta vez, segui pela margem do rio Vltava, passando pelas ilhas, até a Tančící dům (Dancing House - http://en.wikipedia.org/wiki/Dancing_House), já em Nove Mesto. Ali, entrei à esquerda e subi em direção ao hostel, passando pela Karlovo Namesti (praça).

 

 

 

Dei um tempo no hostel e saí para fazer coisas triviais, como backup das fotos em uma lan house ali perto, mandar uns sinais de fumaça para casa, jantar, passar no mercadinho... Depois, tomei aquele banho caprichado e fiquei jogada, lendo sobre o que pretendia fazer no dia seguinte. Acho que precisava dar um tempo, fingindo estar em casa!

 

Curiosos? Eu também fiquei... Trânsito proibido!

[lowpower]

Seu relato cada dia ta melhor!

hahah

 

Me diz, como vc fez com cambio em praga?

[anne-floripa]

Seu relato cada dia ta melhor!

hahah

 

Me diz, como vc fez com cambio em praga?

 

 

Fala, guri! Hehe

Se não to enganada, tua viagem tá chegando, não?

 

Bom, quanto ao câmbio em Praga, eu comecei com uns trocados na estação de trem e paguei a tal comissão de 10% (não confundir com uma taxa um pouco desfavorável - é a taxa + 10%).

 

O hostel saiu 200 euros para 3 noites, mas eu paguei em euro mesmo.

 

Depois disso, eu fiz câmbio de uma quantia pequena - confesso não lembrar quanto, uns 50 a 70 euros para os 3 dias, pagando comissão mesmo... e fui pagando tudo com cartão de crédito (já que o Visa Travel Money, em países que não usam euro, pode cobrar taxas - mas não cheguei a ver quais seriam).

 

NO último dia, eu vi que tinha vacilado e ficado sem uns trocadinhos para ir até a estação de trem, tomar uma água, enfim... e fui trocar mais uns 10 ou 20 euros na Wenceslas Square - foi ali que me cobraram 20% de comissão por ser "small amount".

 

Mas tem que pensar o seguinte: como a quantia é pequena mesmo, não é nada impagável. Não dá para atravessar a cidade nem ficar sofrendo muito por pouca coisa (neste caso, algo entre 2 e 4 euros), afinal, você está em férias na Europa, enjoy it!

 

PS: Como opção, tem o tal escritório de câmbio em Old Town Square (letreiros azuis como muitos, mas este se caracteirza por ter uma ENTRADA VIP ao lado da geral - haha!). Segundo o hostel, lá não cobrariam comissão.