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Quero contribuir com o site, pois foi aqui onde busquei a maior parte do roteiro que fiz. Minha viagem foi feita em abril (04/2010) com mais 4 amigos e demorei um pouco para escrevê-la. Como fala o título, viajamos somente como uma mochila de no máximo 10kg (chegou a 11,5 kg às vezes). Como viajamos de avião e principalmente pela Ryanair, havia essa restrição de bagagem de mão. Mas valia a pena pois eram 15 euros para levar uma bagagem de porão e às vezes 15 euros é mais que o preço da passagem.

 

A viagem durou 25 dias e passamos, nessa ordem, por Londres - Berlim - Oslo - Amsterdam - Paris - Roma - Barcelona - Girona - Figueres - Madrid - Toledo. Vamos a ela:

 

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Planejamos a viagem com certa antecedência. Primeiramente, tínhamos que definir os lugares que queríamos visitar, alguns lugares eram unânimes como Amsterd e Paris. Definidos os países, começamos a planejar a viagem em si, buscar a melhor rota com o menor custo. Compramos as passagens (skyscanner), reservamos os hotéis/albergues (hostelworld) e discriminamos os lugares que queríamos visitar em cada cidade. Agora era esperar ansiosamente o dia de voarmos para o velho continente.

 

Saímos de Vitória-ES, no dia 1 de abril, em direção a Guarulhos – SP de onde voaríamos com a TAP para Lisboa e depois para Londres (às 16 horas), porém a viagem já começou a ter seus imprevistos, ocorreu um overbook no voo da TAP e tivemos que trocar para um voo da TAM um pouco mais tarde (às 23 horas) e que iria direto para Londres (pelo menos recebemos 200 euros de indenização). Nossa intenção era não entrar por Londres e sim por Lisboa e nos acontece isso. Tudo bem, voamos para Europa e chegamos no aeroporto de Heathrow – Londres (LHR). Chegamos os 5 no balcão da imigração e o agente nos perguntou o que iriamos fazer lá, quanto tempo ficariamos e pediu para ver o extrato do cartão e o seguro - levamos o dinheiro todo no Visa Travel Money - para saber quanto dinheiro estavamos levando. Para nosso alívio, passamos sem problemas pela imigração.

 

Do aeroporto pegamos o Metro (Underground) para o centro de Londres e finalmente chegamos no nosso Albergue (Clink Hostel). Deixamos nossas coisas no hotel e fomos já conhecer a vizinhança.

 

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No outro dia, pegamos o metro em direção ao centro (compramos o ticket “all day”) e fomos conhecer a cidade, conhecemos os Parques reais ( Hyde Park, Green Park, St. James' Park), London Eye (porém não entramos), Big Ben, St. Paul's Cathedral, Palácio de Buckingham, Tower Brigde, Torre de Londres, Palácio de Westminster, Abadia de Westminster.

 

Em Londres, também fomos na Oxford Street, onde há várias lojas nas quais encontramos roupas e perfumes baratos (depois descobrimos que os perfumes eram falsificados). À noite, fomos em pubs na vizinhança mesmo e nosso albergue também possuía um pub que era bem animado, mas confesso que beber em Londres é bem caro, um chop chegava a custar 5 libras.

 

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Para "matar" a fome, comemos comidas como Kebab, Fish and Chips e Curry, para quem não gosta de pimenta é melhor perguntar antes se há pimenta no Curry, pois geralmente há. Da mesma forma, quando lhe perguntar se quer com molho apimentado (Spicy) pode ter certeza que é um molho bem forte.

 

Nosso voo saia de Stansted Airport (5 de abril), um aeroporto “low cost” perto de Londres (1 hora de ônibus mais ou menos). O ônibus que levava ao aeroporto sai da frente da Liverpool Station, na Bishopsgate St. (um ônibus rosa). Dormimos no aeroporto de Stansted (com outras centenas de pessoas) pois nosso voo era muito cedo (6:45 da manhã do dia 5 de abril) e voamos num voo da Ryanair em direção a Berlim (aeroporto de Schoenefeld). Antes de ir para lá eu pensava: dormir em aeroporto? Como assim? Quando chegamos no aeroporto, me surpreendi. Não havia local para deitar de tanta gente dormindo no chão do aeroporto, incríveeeel.

 

Chegamos em Berlim, passamos sem problemas pela imigração - fez as mesmas perguntas básicas: o que iriamos fazer? quanto tempo iriamos ficar? - e pegamos um trem (S-Bahn) para a cidade (o metro de Berlim é U-Bahn, o sistema de transporte é todo interligado). Ficamos hospedados num hotel 1 estrela (quarto para 5 pessoas), pois o preço era praticamente o mesmo preço que de um albergue. O Hotel de Berlim (Hotel-Pension BEROLINA) foi o mais barato e curiosamente o mais espaçoso e confortável de todos na Europa.

 

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Como só andávamos de metro, compravamos sempre o ticket “all day” e fomos conhecer a nossa segunda cidade, conhecemos Alexander Platz, Berliner Fernsehturm (Torre da Televisão), Parizer Platz, Potsdamer Platz, Reichstag (hoje chamado de Bundestag), Portão de Brandenburgo, Berliner Mauer (Muro de Berlim) - East Side Gallery, Siegessäule (infelizmente estava em reforma, assim como várias outras atrações na europa).

 

Em Berlim, pegamos um panfleto sobre um tal de “Pub Crawl”, nem ao menos lemos o que era, mas já estávamos decididos a ir. Pensávamos que era um lugar (um pub) e quando chegamos no local (atrasados) não vimos nenhuma placa “Pub Crawl” e acabamos ficando em um pub bem legal que havia por lá. Depois, descobrimos que era um tour por vários pubs - organizado por um grupo e que há em várias cidades da europa - porém em Berlim não fomos.

 

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Pegamos o Trem de volta para o aeroporto de Schoenefeld e voamos para Oslo na Noruega.

 

Desde o começo, Oslo era simplesmente uma forma de economizar (um atalho), como era muito caro ir direto para Amsterdam, era preferível irmos até Oslo (gastamos somente 12 reais com a passagem para lá) e depois ir para Eindhoven (Holanda). Tinhamos só meio-dia para conhecer algo na Noruega, o que acabou não acontecendo. Não saimos do aeroporto, pois Oslo ficava a 1 hora de lá (perto do aeroporto não havia simplesmente nada) e ficamos com medo de perder o voo. Durmir lá foi praticamente impossível, estava muito frio e por isso difícil deitar no chão e para piorar a única loja existente no aeroporto chegou assim que chegamos lá e não tinhamos onde comprar comida. Passamos a noite com fome e frio, sem exageros. A sorte é que tinhamos comprado chocolate no free shop antes de entrar no aeroporto.

 

Finalmente o dia amanheceu e de Oslo fomos para Eindhoven (Holanda) – cidade ao sul de Amsterdam – e de lá pegamos um trem com destino a capital. A passagem de trem foi cara e custou uns 17 euros =X.

 

Chegando a Amsterdam (9 de abril), fomos para nosso Hotel (Hotel Barbacan) que foi o oposto de Berlim – o mais caro e pequeno/desconfortável de todos – mas não podemos esperar muito conforto mesmo não, pois os prédios são muito antigos, pequenos e há poucas vagas para muita procura (se você pesquisar, é a cidade com os maiores preços).

 

A cidade é relativamente pequena. Assim, em Amsterdam não usamos nenhum transporte público, andamos a pé e de bicicleta, conhecemos Parques da Cidade (VondelPark é o maior e mais famoso deles), Casa da Anne Frank, Museu Van Gogh, Monumento I Amsterdam e famosa Red Ligth District (foto abaixo) - vá sem dinheiro no bolso para não ficar muito tentado.

 

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Como estavamos em 5 amigos, tudo que iriamos fazer e não havia consenso havia a democracia do voto. Não houve consenso sobre alugar ou não as bicicletas e fizemos a votação, que bom que ganhamos 3 x 2. Não deixe de alugar uma bicicleta e passear pela cidade, é muito divertido e você consegue cruzar toda a capital em duas rodas, somente cuidado pois o trânsito é bem intenso em Amsterdam. No final, os 2 que não queriam alugar as bikes, falaram que "ainda bem que perdemos a votação pois o passeio foi muito irado".

 

Um outro passeio imperdível é a visita a fábrica da Heineken, chamada Heineken Experience, pois não é somente um museu e/ou uma visita a fábrica, há além disso, partes bem interativas e no final você chega numa espécie de bar e tem direito a 2 chops da Heineken.

 

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No primeiro dia em Amsterdam, vimos um panfleto do Ice Bar (custava 14 euros - em londres há um também) e decidimos ir, é uma experiência de 30 minutos numa temperatura que chega a -10º C. Você recebe 2 drinks em um copo de gelo e uma blusa especial para suportar o frio. Talvez, você esteja pensando: muito caro para somente 30 minutos, porém quando você está dentro do bar de gelo, 30 minutos parecem uma eternidade e você parece que vai congelar (lembre-se que eles te dão somente a blusa). É passado também um vídeo (uns 10 minutos) muito legal em 4D dentro do bar. Para mim valeu a pena e foi um experiência bem legal.

 

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Saimos de Amsterdam de ônibus (Eurolines) em direção a Paris (pelo mesmo motivo da vinda, é caro viajar de avião de e para Amsterdam).

 

Chegando em Paris (12 de abril), a viagem durou uns 8 horas e te deixa já na estação de metro. Procuramos um mapa do metro para sabermos qual linha pegar e chegar ao nosso hotel. Nosso Hotel era o Hotel Grand Hôtel Magenta, perto da estação Gare du Nord. Deixamos nossas malas e saimos para conhecer a “Cidade Luz”. Tomamos um café um café de paris e fomos até a Basilique du Sacré-Cœur (Basílica do Sagrado Coração) e ainda andando pelo bairro passamos pelo Moulin Rouge.

 

Em Paris não poderíamos deixar de ir ao Museu do Louvre, Torre Eiffel, Arco do Triunfo e passear na Champs-Élysées. Para quem gosta de Arte, separe um dia inteiro (talvez ainda não seja o suficiente) para o Museu do Louvre, o lugar é imenso e tem obras para todos os gostos (e claro a Monalisa). Além desses lugares, ainda conhecemos Notre-Dame, Basilique du Sacré-Cœur (Basílica do Sagrado Coração), Pantheon, Monumento à Bastilha, Palácio de Luxemburgo e Jardim de Luxemburgo. Faltou irmos no Palácio de Versalhes, mas como é um pouco mais distante, não tivemos tempo para conhecer embora eu particularmente desejasse muito ir.

 

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Em Paris, novamente, vimos o panfleto do "Pub Crawl", mas dessa vez já estávamos mais espertos. Fomos no local e hora marcados e dessa vez havia um grupo se reunindo e uma placa “Pub Crawl Here”, para participar custava uns 12 euros (dava direito a entrar de graça nos pubs participantes, um shot a cada bebida que você comprasse e entrada numa boate na Champs-Élysées). Passamos por 3 pubs e paramos num último ao lado do Moulin Rouge que também tinha música para dançar, porém as bebidas eram extremamente caras (paguei 6 euros numa long neck da Heineken, ou 15 reais - ao menos foi só uma). Acabamos não indo para a boate na Champs-Élysées - pois era muito longe de onde estávamos e não queríamos virar a noite - e acabamos nos divertindo bastante nessa noite. Sair a noite é bastante complicado, pois no outro dia você pode não estar muito disposto para sair e conhecer a cidade, se tiver pouco tempo na cidade tente não virar noite.

 

Falam que a culinária francesa é uma das melhores do mundo e realmente comemos uma das melhores refeições na europa que foi uma coxa de pato com batatas, um prato um pouco mais caro mas que valeu a pena já que nos outros dias comemos numa rede de fast food chamada "Quick", que é muito popular por lá e bem melhor que Mc donald's ou Burger King, além disso, em alguns Quick se você mostrar o passe do metro, você ganha um segundo hamburguer igual ao que você pediu.

 

Nosso voo saia do aeroporto de Beauvais (14 de abril) bem cedo e tinhamos que ir de metro até Porte Maillot pegar um ônibus para o aeroporto que fica a uns 85 km da capital. No dia anterior fomos até lá para aprender como se chegava até lá. No outro dia, acordamos cedo e caminhamos até a estação de metro, porém as linhas de metro não estavam funcionando e pelos nossos cálculos não daria tempo de chegar. Corremos para frente da estação Gare du Nord, que era bem próxima para tentar pegar um táxi (isso umas 5 e 40 da manhã e o ônibus saia uns 6 e 30) até Porte Maillot, porém nenhum taxista queria nos levar pois todos diziam que estavam esperando alguem. Ficamos ali por 20 minutos, perguntando a todos taxistas e nenhum podia e nosso desespero só aumentava. Somente umas 6 e 10 que fomos conseguir pegar 2 táxis para lá. Um sufoco danado, mas que no final acabou dando tudo certo, graças a Deus.

 

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Chegamos em Roma através do aeroporto Ciampiano (CIA), pegamos o ônibus até a cidade que custava uns 4 euros, felizmente esse ônibus te deixa na Estação Termini e nosso hotel era ali perto.

 

A pé mesmo, fomos até o nosso Hotel (Town House Suite Viennese Due) e lá descobrimos que nossa reserva foi negada, mas nos perguntávamos como e quando isso aconteceu? O gerente do hotel disse que haviam nos mandado um e-mail. Procuramos uma lan house para conferir e descobríamos que o e-mail havia sido enviado 2 (dois) dias antes de chegarmos a Roma (dia 12 de abril), um absurdo. Não tínhamos o que fazer a não ser procurar outro hotel. Felizmente na mesma rua há vários hotéis, achamos um outro hotel no final da rua, melhor que o anterior, porém um pouco mais caro, chamado Hotel Ventura.

 

Problema resolvido, saímos para conhecer a antiga capital do Império Romano, compramos o Roma Pass e a primeira coisa que fomos conhecer foi o Coliseu (uma das 7 maravilhas do mundo) e Fórum Romano, simplesmente incríveis construções/ruínas de um império que dominou metade do mundo conhecido na época.

 

O mais legal de visitar Roma é que dentro da cidade há outro país – o Vaticano. O Vaticano é o menor país do mundo (tanto em população quanto em área) e em meio-dia já dá para conhecê-lo todo, conhecemos a Basílica de São Pedro, Museu Vaticano (Capela Sistina) e fizemos uma visita que poucos fazem (poucos conhecem) que foi por debaixo da Basílica onde há escavações da antiga igreja que ali existia. A basílica de São Pedro foi construída sobre essa outra igreja, mas somente depois da segunda guerra e que foram descobrir as ruínas embaixo. É simplesmente um passeio incrível e repleto de descobertas tanto para quem é cristão quanto para quem não é. Infelizmente não há opção de guia em português e a guia falava de inglês falava bem rápido porém claramente.

 

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Em Roma, foi onde mais nos famializamos com a comida devido a influência italiana no Brasil. Come-se com mais fartura e comidas que já conhecemos como lasanhas, macarronadas e pizzas. Perto do nosso hotel havia uma pizzaria com uma promoção de pizza + cerveja (foto abaixo), comemos lá todas as noites, muito legal ver os italianos conversando alto e gesticulando (parecido com nós brasileiros).

 

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Pegamos um trem na estação Termini para o aeroporto Fiumicino (principal da cidade), voamos pela Vueling Airlines - um pouco melhor que a Ryanair, pois opera nos aeroportos principais - em direção a Barcelona.

 

Nos hospedamos em Barcelona, num hotel perto das ramblas (coração turístico da cidade). No primeiro dia, fomos numa outra cidade da catalunha próxima chamada Figueres onde o famoso artista Salvador Dalí nasceu e construiu o seu museu. O próprio museu já é uma obra do seu criador e é fantástico, com obras surreais (veja foto abaixo). De Figueres seguimos para Girona, uma importante cidade do antigo império Romano e que possui um dos mais bem conservados bairro Judeu (Call Jueu, como é chamado na Catalunha) da Península Ibérica.

 

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Já em Barcelona, visitamos o Museu Picasso, Parque Guell (criado pelo artista Gaudi que era sua residência), Monte Tibidabo, Montjuic, Praia de Barceloneta, Parque Olímpico, Camp Nou (infelizmente não havia jogo do Barcelona por aqueles dias) e passeamos pelas famosas Ramblas e Plaça de Catalunya, onde se encontra de tudo (há várias apresentações de artistas de rua muito interessantes).

 

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O local mais interessante para mim em Barcelona é sem dúvida a Sagrada Família, Gaudi foi quem fez o projeto da igreja e trabalhou nela e somente nela por 48 anos até sua morte, porém só conseguiu terminar uma das fachadas (foto abaixo). Hoje, a igreja já tem 128 anos que está sendo construida e ainda não chegou nem a metade e para se termina-la, como previsto no projeto de Gaudi, tem que destruir as construções ao lado. Mas o charme da igreja é realmente esse, pelo menos para mim, 128 anos e ainda inacabada.

 

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De Barcelona tomamos um trem de alta velocidade (chega a 300 km/h) para Madrid. Viajar de Trem, na minha opinião, é bem melhor que de avião pois você pode chegar 1 minuto antes do trem partir e não há limites de bagagem, além de ser mais confortável.

 

Nos hospedamos num Hotel na Gran Via e enquanto andávamos pela vizinhança descobrimos que naquele dia (22 de abril) haveria um jogo na cidade, Atlético de Madrid e Liverpool jogariam a primeira partida da semifinal da Copa da Uefa no Vicente Calderón. Isso era umas 19 horas e o jogo era às 21 horas, decidimos ir até lá e tentar comprar ingressos para ver o jogo. Conseguimos os 5 ingressos por 50-60 euros cada. O estádio estava simplesmente lotado e ao final o Atlético ganhou de 1 a 0, gol de Diego Fórlan, para nossa alegria (depois o Atlético veio a ser campeão).

 

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No outro dia viajamos para uma cidade próxima chamada de Toledo que foi uma importante cidade da antiguidade e que Miguel de Cervantes retrata em sua princiapal obra "Dom Quixote de la Mancha". Incrível as construções e as ruas extremamente estreitas que antes eram para passar caruagem e que hoje passam carros. Não é difícil ver um carro com um baita arranhão na lateral, inclusive vi uma mercedes-benz (coitado do dono).

 

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Ainda em Madrid, conhecemos Plaza Mayor, Catedral de Almudena, a Plaza de España, a Puerta del Sol e Plaza de Castilla. Infelizmente, não fomos ao "Museu del Prado" e "Centro Nacional de Arte Rainha Sofia" onde se encontra a famosa obra de Picasso, Guernica. A Plaza Puerta del Sol é muito movimentada tanto de dia quanto de noite e coração da cidade, há várias boates por lá e a mais famosa é a "Joy Eslava", não deixe de ir.

 

Na Espanha, não deixe de comer as famosas tapas (petiscos) – há bares só disso, o Jamón (presunto) e a paella (eu acho a paella brasileira melhor).

 

Em Madrid, pegamos um voo da TAP para Lisboa e depois para o Brasil (desta vez sem overbook).

 

No meu blog tem o mesmo relato, mas lá tem vários links dos aeroportos, passeios e das cidades, se quiserem acessar:

Parte 1 - Londres e Berlim http://embarqueportao67.blogspot.com/2010/09/eurotrip-parte-1-brasillondresberlim_08.html

Parte 2 - Oslo/Amsterdam/Paris http://embarqueportao67.blogspot.com/2010/09/eurotrip-parte-2-osloamsterdamparis_08.html

Parte 3 - Roma/Vaticano/Barcelona/Madrid http://embarqueportao67.blogspot.com/2010/09/eurotrip-parte-3-romavaticanobarcelonam.html

 

Se quiserem ver mais fotos da viagem, podem ir no meu orkut

http://www.orkut.com.br/Main#Album?uid=16527515366247400763&aid=1270063490

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Um fato interessante que ocorreu na nossa viagem e que tivemos muita sorte foi que na época que estavamos lá na europa o vulcão entrou em erupção na islândia, porém quando ele entrou em erupção já estavamos em Roma e os aeroportos que iriamos passar - Roma, Barcelona e Lisboa - estavam abertos por serem mais ao sul do continente

e TODOS os aeroportos que tinhamos passado nos outros países haviam sido fechados. Vimos muita gente perder parte da viagem por causa do vulcão, conhecemos brasileiros que estavam desesperados pois não tinham para onde ir (não conseguiam ir para outra cidade).

 

Também, em roma, nosso hotel cancelou nossa hospedagem 2 dias antes de chegarmos na cidade, uma tremenda falta de ética e um absurdo, a sorte é que conseguimos outro (ainda bem que não era alta temporada). Se alguem for ficar no hotel Town House Suite Viennese Due tomem cuidado.

 

Só queria mesmo alerta que mesmo fazendo um bom planejamento, imprevistos ocorrem sempre.

  • 2 semanas depois...
  • 1 mês depois...
  • 2 semanas depois...
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Recebi por email:

Oi Andrey!

 

Você se lembra o nome do hotel que se hospedou em Roma (você citou que foi

melhor do que o primeiro que te deu o cano) e tb o quanto pagou?

Obrigada.

 

MCristina

 

O hotel que cancelou nossa reserva foi o Town House Suite Viennese Due e nos hospedamos no hotel Ventura no final da mesma rua. Pagamos uns 370 euros por um quarto de 4 pessoas e colocamos uma cama extra por 3 dias, média de 25 euros por dia.

 

Interessante que naquela rua há 214892821 hotéis, em cada prédio há mais de um hotel, por exemplo, nesse mesmo prédio do hotel Ventura, tem o Hotel Gabriela e o Stargate. O próprio Viennese Due era só um andar do prédio. Interessante!

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Olá Andrey,

 

Tudo bem? Muito bom o seu relato, o meu roteiro é bem parecido com o seu, porém eu vou começar por Madri (Torrento), Barcelona, Amsterdam, Berlim, Munique,Florença, Assis, Sorrento,Amalfi,Capri e Roma.

 

Neste caso, qto tempo vc passou em cada cidade/país? Vamos em 6 mulheres...rsrs

 

Bom aguardo seu retorno.

 

Obrigada,

Jana

  • Colaboradores
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Olá jana,

6 mulheres? Depois quero ver seu relato... asusauhasuhasuhasuhsaaAhuasauasusausa

 

Então, passamos em média 3 dias em cada cidade, é tempo suficiente para ver as principais atrações, mas é meio corrido e como disse no relato é complicado sair a noite, pois no outro dia você fica muito cansado. A viagem já cansa em si. Se quiser "curtir" era bom ficar pelo menos mais um dia.

 

Você vai viajar de avião ou trem? Algumas vezes compensa mais ir de trem, o tempo total perdido é menor. Fui de trem de alta velocidade de Barcelona para Madrid, muito melhor que avião.

 

Como você vai entrar por Madrid, tem que se atentar para não ser "barrada", levar os documentos necessários que eles pedem na imigração, principalmente, comprovação de quanto dinheiro você está levando (extrato).

  • Membros
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Pois é... 06 muheres.... claro que depois te aviso qdo colocar o relato...rs

 

Queremos focar mais na Italia e em Amsterdam que vamos comemorar o niver de uma das meninas. Estou dividino 2 noites em cada lugar, que acaba sendo 3 dias.

 

Pretendemos algumas irão ficar 20 dias, 30 e outra 3 meses (esta irá nos encontrar).

 

Ouvi dizer que nao tem problema de imigração por Madri, e sim se entrasse por Londres. De qquer forma vou dar um toke nas girls.

 

Qual diste eu localizo este trem?

 

bj

  • Colaboradores
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As duas piores são Londres e Madrid,

nós entramos por Londres, foi tranquilo caso você tenha tudo certinho em mãos, fomos os 5 de uma só vez no balcão para não ter erro, ou barrava os 5 ou nenhum. Graças a Deus, não barrou ninguem!

 

A empresa de trem na espanha é a Renfe

http://www.renfe.com/

 

Cada país tem a sua. Compara os preços entre trem e avião, se comprar com antecedência você acha passagem barata.

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