Israel sozinha - relato com gastos. Setembro de 2019

[cris_aqn01]

Havia um tempo que venho pensando em viajar para Israel, talvez o medo de viajar sozinha e a insegurança da própria mídia me fez adiar esta viagem e claro o preço. Israel não é um país barato, principalmente no quesito hospedagem. Mas é um pais lindo e com uma história de tirar o folêgo. Não sou uma mochileira de primeira viagem, esse é  meu oitavo mochilão. Todos o mais econômico possível. Decidi fazer esse relato para ajudar outras pessoas pois são poucas informações sobre o pais e os relatos que vi eram antigos ou com guias de viagem.

Passagem aérea: Comprei as passagens num bom preço com 6 meses de antecedência, pela Ethiopian Airlines - Ida e volta (GRU - ADIS ABEBA - TEL AVIV) por: R$ 3100

DIA 1 -  Fui para o aeroporto de Guarulhos numa segunda feira chuvosa. Check in rápido e tranquilo. Não despachei bagagem. Voo foi tranquilo, mas estava lotado de argentinos pois o avião veio proveniente de Buenos Aires. Ou seja já foi sufoco para encontrar um local descente para minha mochila. Comida ruim ou seja passei fome.

DIA 2 - Cheguei em Adis Abeba e minha conexão era de 6 horas. Fuso esquisito e 7 horas a mais que o Brasil.  Achei o aeroporto organizado mas com poucas opções de comida. Paguei 6 dólares num pedaço de pizza e uma coca cola. Mas a internet é free e fiquei vendo Netflix até a hora do embarque. Embarquei as 23:00. Aqui ja comecei a sentir o que é viajar para um país em constante ameaça terrorista. O embarque para Tel Aviv exigiu uma nova revista de bagagem e uma semi - imigração para os passageiros. Mas foi tranquilo e finalmente embarquei. 

DIA 3 - Finalmente cheguei em Tel Aviv. Mas era 4 da manhã. Passei tranquilamente pela imigração. Fizeram as perguntas de sempre e recebi um cartão rosa. (cuide dele, pois é sua vida em Israel) . INFELIZMENTE não tem carimbo no passaporte, pois Israel não tem relações diplomáticas com vários países, futuramente pode complicar a sua entrada nesses paises. Portanto se pretende viajar para países árabes, vá para Israel primeiro. Pois a minha saída na volta para o Brasil foi complicado, por ter vários carimbos árabes no meu passaporte.

Após passar pela imigração, fui trocar dólares por Shekel, a cotação não estava favorável, (1 dólar para 3 shekel) mas precisava de moeda local para pelo menos o trasporte.

Fiquei no aeroporto até amanhecer. Assim que o dia estava claro, fui ver como pegar o trem para o centro da cidade, ou a estação mais próxima do Hostel. Logo na saída já vi as placas e uma funcionaria gentil do aeroporto me mostrou onde comprar os tickets. Tem umas maquinas logo na saída do aeroporto com idioma em inglês. Paguei 10 shekel.

Logo fui para estação e já fiquei confusa com o idioma. Tudo em hebraico. Mas esperei um pouco e veio o trem também escrito em ingles. Precisava ir para estação Tev Aviv-Hashalom. Foi rápido. Desci e decidi ir a pé até o Hostel. (não é tão perto, mas não me arrisquei a pegar ônibus) demorei 20min caminhando sob um sol extremamente quente para as 8 da manhã. Finalmente cheguei.

Fiquei no Abraham Hostel - Hostel  enorme, acomodações bem boas, quartos grandes e com bastante espaço. Foi o melhor custo/benefício que encontrei. Café da manhã top.

Deixei minhas mochila no hostel, coloquei uma roupa de praia, tomei café (free) no hostel e saí para conhecer a cidade. Como estava bem cansada da viagem decidi gastar esse dia na praia. E que praia.

Pensa num mar .e melhor o dia estava perfeitoooooo! Água quentinha, fiquei ali o dia todo. Depois fui para o Mercado e tomei um suco de Romã por 7shekel e comi umas porcarias por 5 shekels. Não estava com fome. Depois voltei para praia e fiquei até o por do sol.

continuação...

 

 

 

[Guillherme]

Ansioso pela continuação 😃

[LuMochileira]

já quero ver o resto... 

[onilda-salete.giaretta]

Só desejo que viagem em segurança!  Boa sorte!

 

 

[lobo_solitário]

@cris_aqn01 nao esqueça de nos contar o restante da viagem. Parabens!

[Cog]

Estou pensando em ir sozinha este ano, mas estou bastante receosa. Aguardo a continuação do seu relato, quem sabe tomo coragem. Grata!