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Equador: 7 destinos


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  • Colaboradores

País: Equador

Meses: setembro e novembro

Ano: 2010

Lugares: Guayaquil, Montañita, Puerto Lopez, Baños, Latacunga, Quito, Otavalo

 

Apesar de sua pequena extensão territorial o Equador é um país incrível onde pode desfrutar o calor das praias no oceano pacifico e em menos de 6 horas chegar a um pico nevado nos Andes ou o frio da Serra. Pode também amanhecer na selva tropical e dormir na no oriente. É um país chévere*!

Gíria que sempre usam para dizer que uma coisa é muito legal.

 

Na fronteira Peru & Equador: Saí de Tumbes (PE) direto para Guayaquil (sol. 24) pela empresa CIFA INTERNACIONAL. Os tramites de migração são rápidos e fáceis. Só foi um pouco estranho quando entramos no Equador porque o ônibus entra em Machala e percorre por alguns minutos (já dentro da cidade) sem parar em canto algum... E já pensando “putz, o motorista passou direto” descobri que a migração é praticamente dentro da cidade.

Não ouvi nada se essa fronteira é perigosa e tão pouco perguntei... Na migração do Peru conversava com uma simpática senhora que estava na fila e na parte equatoriana tinha tanta fome que minha única preocupação era dar tempo de comprar uma comida e carimbar meu passaporte.

A fronteira é feia, mas tranquila!

GUAYAQUIL

Dias na cidade: 9

Hospedagem: Couch Surfing

 

Cheguei a Guayaquil e não esperava uma cidade tão grande. Claro que já havia lido que é a segunda cidade mais importante do país e sei lá porque pensei que fosse pequena...

 

2° DIA – 30/09 : E a tentativa de um golpe de estado

Acordei e mal abri o olho direto para a ducha (gelada) porque faz um calor quase insuportável na cidade. Quase pronta para sair o vizinho me chamou a pedido do meu couch avisando que não fosse para o centro porque estavam ocorrendo umas manifestações e estava uma bagunça...

Bah! Manifestação por manifestação, tem quase todos os dias em Brasília.

Mas o garoto completou o recado dizendo para não sair de casa, trancar a porta, não falar com ninguém estranha e muito menos abrir a porta.

Ok! Fiz tudo isso que ele recomendou, mas antes saí para comprar alguma coisa para comer, não tinha tomado meu café da manhã e já era quase meio dia.

Até mesmo porque a manifestação era no centro, longe “pra burro” de onde estava.

Liguei a TV e fui ver o que acontecia. Os policias protestavam contra a redução de salário deles (direito deles, né não?!)

Os protestos começaram em Quito e Guayaquil, mas rapidamente as províncias em torno apoiaram. E em poucos minutos toda policia deixou seus postos. E o país não tem a “diversidade policial” (rs) que temos no Brasil por exemplo, e nêgo saiu para as ruas saqueando tudo que viam pela frente: bancos, farmácias, supermercados, etc...

 

Daí começou o caos. Toque de recolher, aulas suspensas, todo o país com o comércio fechado e o aeroporto. Ainda bem que comprei a comida a tempo.

 

De uma simples manifestação à tentativa de golpe de estado.

 

Rafale Correa (o presidente) chegou no quartel da policia em Quito (no auge da manifestação) para conversar com os policias (?) explicar a lei (causadora da greve) e claro foi repreendido. No meio do tumulto teve que ser retirado com máscara contra as bombas de gases lacrimogêneos e precisou abriga-se no Hospital da Policia.

 

À noite saímos para comer alguma coisa e foi uma dificuldade achar um lugar aberto, mais ainda pegar um táxi para voltar para casa.

 

3° DIA – 01/10

Durante a noite em Quito houve tiroteio entre a policia e o exercito, que na madrugada invadiu o Hospital Nacional da Policia para “resgatar” o presidente.

Uma policia e dois civis mortos, vários feridos.

Para assegurar a segurança o exercito estava nas ruas e a recomendação era ficar mais um dia em casa.

::hein:

 

4° DIA

Entraram em um acordo e a policia aos poucos voltava a patrulhar as ruas e finalmente pude sair.

 

No centro tem vários parques que pode-se conhecer e depois fui para o Malecón 2000, um calçadão às margens do Rio Guayas.

Segui para Las Peñas, um centro histórico muito interessante que foi reorganizado para receber turistas. Praticamente em quase todas as portas das casas há uma foto de como eram antes da recuperação.

No final das centenas de escadas de Las Peñas tem um farol com uma linda visão de toda a cidade.

Esse percurso fizemos caminhando durante todo o dia.

 

Lugares: Malecón 2000, Palácio Municipal, Palácio do Governo, Las Peñas, Parque das Iguanas, Parque del Centenario

 

5° a 9° DIA

O couch surfing de Guayaquil é muito ativo e unido. Acabei conhecendo pessoas muito legais e fiz bons amigos. Pelo carinho da recepção acabei ficando para festa de aniversário de um, despedida de outro... Queridíssimos os couch de lá!

 

De Guayaquil a intenção era ir direto para Malchingui, onde faria outro trabalho voluntário em uma comunidade. Mas o pessoal falava que precisava conhecer Montañita.

Segui para a tão famosa vila...

 

 

Montañita

Dias na vila: 37

Hospedagem:

-> 8 dias: Hostal Mochica Sumpa (U$ 5/dia)

-> 29 dias: El Refugio (U$60/mês)

 

Montañita tem uma rua principal com muitos restaurantes, todo tipo de hospedagem desde alojamentos mais simples até bons hotéis, dois caixas eletrônicos e um monte de lan house. A vila praticamente se resume nessa rua e as outras duas em torno dela.

Tem uma boa estrutura turística, pois recebe estrangeiros todo tempo e é muito conhecida por suas festas.

Se gosta de surfe é perfeito! Há boas ondas e o clima quente todo o tempo favorece ainda mais. Se não sabe surfar há lojas que dão aulas ou pode alugar pranchas.

Em julho acontece um festival internacional de surfe.

 

Como chegar:

Saem ônibus diariamente da rodoviária de Guayaquil:

Guichê 84 – direto até Montañita por U$ 5, último ônibus às 16h.

Guichê ao lado (não lembro se é o 83 ou 85) – ônibus até Santa Elena (U$ 1,50) e depois pega outro até Montañita (U$ 1).

 

O desembarque é feito na beira da estrada, por isso tem que ficar atento quando o cobrador fala o nome de cada lugar que param.

São mais ou menos 2h30 de Guayaquil até Montañita.

 

Passeios:

Ao redor da praia há vários passeios: que podem ser feitos à cavalo ou de bicicleta. Dependendo a época pode também contratar passeios para ver a dança das baleias em águas do pacifico em Puerto López há 35 minutos de Montañita.

 

Baladas noturna:

-> Nativa Bambu é um bar/restaurante na beira da praia é muito buscado por turistas latinos pois toca músicas como salsa, reggaeton e nacionais.

-> HolaOla é o point dos estrangeiros e o dia mais cheio são às quintas com a festa “Ladies Night”. “Welcome to Montañita!!!” é a recepção do queridíssimo Bamba, um ótimo capoeirista animador dos noites quentes (e loucas) do HolaOla. Muita música eletrônica.

Para noites mais tranquilas a melhor opção é comer uma pizza no Marea Pizzeria Bar ou ir Tiki Limbo Restaurante.

-> Nas sextas fazem uma fogueira na ponta ao som de reggae. Para ir é só seguir pela praia.

 

1° DIA

Um filtro dos sonhos gigante com uma faixa escrita: I ♥ Montañita em frente ao HolaOla foi a recepção junto com o tempo nublado e um pouco de chuva. A primeira vista é uma vila alternativa como qualquer outra com um monte de artesão na calçada, malabaristas pela rua, bons restaurantes e gente linda e colorida por todas as partes. (Adorei!)

Fui comer uma coisa no HolaOla e percebi que a maioria dos garçonetes e os bartenders eram estrangeiros... Conversando com a garota de Israel que me atendia descobri que Montañita também atrai mochileiros com pouco ou sem dinheiro para trabalhos temporários.

 

“Hummm... interessante. Como é mesmo isso?” Foi à frase que mudou toda a minha rota. ::lol4::

 

No próprio HolaOla precisava de gente para trabalhar. Claro que ninguém ganha um salário, há um pagamento simbólico e o que faz a diferença são as (boas) gorjetas. Não são trabalhos para juntar dinheiro e voltar para o seu país e comprar uma casa, carro e um cachorrinho. Todos são mochileiros, a maioria viajando e resolveram ficar um pouquinho mais e trabalham o suficiente para seguir viagem ou apenas por pura diversão.

Lá estava eu, no primeiro dia na vila preste a começar a trabalhar no dia seguinte no HolaOla.

 

Cancelei meu trabalho voluntário que iria fazer.

 

2°DIA

Meu trabalho no HolaOla seria no turno da manhã e queria trabalhar à noite para aproveitar o dia e por isso fui buscar outra coisa... (a loca! kkkkkk)

Na verdade achei fui muito precipitada. Agradeci pelo carinho e deixei o trabalho no primeiro dia para curtir e aproveitar a vila.

 

3°DIA

Camilo (argentino dono do hostal, meu amigo e irmão do coração) me disse que o Nativa Bambu estava buscando garçonete urgente porque o outro garçom (chileno) que trabalhava por lá seguiria viagem naquela noite. Durou pouco a parte: aproveitar a vila.

Comecei a trabalhar e na primeira noite tinha U$43 de gorjetas e 10%. Lindo!

 

Nossa equipe era formada por muitos mochileiros:

Garçonetes - uma brasileira (que está viajando tem 1 ano pela América do Sul), uma argentina (viajando 8 meses e vai até o México), um argentino (viajando há 2 anos e meio com sua namorada que é a Israelita que estava no HolaOla) e uma francesa.

Bartenders – um colombiano (viajando há 3 meses) e outro argentino (viajando há 4 anos pelo mundo)

 

8° DIA

Mudei para El Refugio onde vivia com uma galera (claro que todos viajantes) que trabalhavam nos restaurantes. Vivíamos e um chalé e eu dividia o quarto com Fani a outra brasileira que trabalhava comigo.

 

OS DIAS QUE PASSARAM...

Durante o dia surfava, fazia yoga, aprendia novas técnicas de permacultura, novos pontos de macramê, ajudei à construir uma casa de cultura totalmente sustentável ou simplesmente conversava com os amigos.

Pude escolher meus horários para trabalhar no Nativa Bambu e escolhi a noite porque tinha melhor gorjeta.

Estava muito feliz de estar ali principalmente pelas pessoas que conheci e pelos amigos que fiz. Pessoas lindas das quais tenho um carinho enorme. E certamente o melhor de Montañita é sua gente! ::love::

 

Os dias que seguiram não foram de sol. Poucas ondas e as vezes fazia um pouco de frio.

Às vezes somos levados a participar de eventos que não programamos onde vivemos coisas que são muito mais verdadeiras e intensas...

 

22° DIA

Tirolesa: Ganhamos (Mário o bartender e eu) do nosso chefe um passeio de tirolesa que dizem ser a mais alta do país com 650 metros. São 5 cabos “voando” por cima das copas das árvores. A paisagem é linda e vale à pena fazer!

 

33° DIA

Vôo de paraglider: Outro presente por melhores vendedores em um feriado de 4 dias. Fani e eu ganhamos o salto e foi umas das melhores sensações da minha vida. O ar! Recomendo também.

Para voar, pergunte por Alex (“a aventura continua”), a primeira impressão é de um louco. Ele é um pouco doidinho mesmo, mas super gente boa e o mais importante, tem experiência com vôos.

 

37° DIA

Resolvemos seguir viagem juntas eu, Fani e Claúdia (trabalhava como bartender em Cana Grill’s e vivia tb no chalé). Para sair de Montañita foi uma dificuldade... Por uma semana adiamos nossa ida, tudo era motivo!

 

Mas a alma do viajante se alimenta do caminhar... Seguimos nosso caminho em um silêncio quase absoluto que só era cortado por palavras que escapavam através dos pensamentos, ou melhor, pensamentos escapados pelas palavras. Momentos e pessoas que recordávamos ora com lágrimas nos olhos, ora com muita gargalhada...

 

 

Baños

Dias: 3

Hospedagem: Couchsurfing

A pequena cidade de Baños é muito agradável e charmosa. Rodeada por vulcões nevados e águas termais aos pés do vulcão ativo Tungurahua (5.061m) há vários atrativos.

Mais três vulcões que rodeiam a cidade: O Chimborazo (6.310m), o Altar (5.320m) e Carihuaurazo (5.020m) .

 

1° DIA

Fomos às termais La Virgem durante a noite.

Durante o dia funciona das 5h às 17h com quatro piscinas e reabrem das 18h às 22h com acesso há duas piscinas com águas que chegam até 41°C. Sua água de origem vulcânica é terapêutica e muito relaxante.

 

2° DIA

Há um passeio chamado Circuito das Cascatas que pode ser feito com bicicletas alugadas (U$5 todo o dia) ou de chiva (esses ônibus abertos, cheio de cores e muita música). Ficamos com a segunda opção por causa da chuva (U$4).

 

O passeio é legalzinho... Mas não é nada indispensável. Seguramente é mais bonito fazer de bike, mas tem que força na volta para as subidas...

 

Começa pela cachoeira de Agoyán, a 7 km da cidade e é formada pelas águas do rio Pastaza. Queda d’água de 40 metros. E se quiser vê-la mais de perto há um teleférico roots (não sei o nome, mas é como um teleférico, porém todo aberto que parece uma cestinha de mercado) que te leva por cima da cascata e volta. De longe e só para tirar fotos...

Segue até o Manto da noiva que é formada pelo rio Chinchín. Que para chegar, desce pelo o “teleférico roots” (U$1) cruza uma ponte abaixo do rio Pastaza e paga mais U$1 para chegar mais de perto. Não pagamos porque ver cachoeira sem poder entrar na água é uma tortura.

Cachoeira Pailón del Diablo, a que os equatorianos mais gostam pois a água“caminha” por dentro das grande rochas até completar sua queda.

E por fim visitamos a cachoeira Machay.

O passeio vai das 10h às 13h.

 

Achei super sem graça esse passeio. Ficar vendo cachoeiras de longe? ::putz:: Não! Prefiro ficar em uma só o dia todo e poder me banhar. Fora que nem são assim essas coisas de beleza.

 

Como voltamos cedo sigamos para a Casa da Árvore, e aí sim valeu o dia.

 

A casa da arvore foi construída por Carlos para vigiar o vulcão devido a seu ponto estratégico ao pés de Tungurahua.

Não há custo para visitar a casa e se tiver a oportunidade converse com Carlos que é um homem incrível cheio de histórias.

 

Para chegar até a casa pode tomar um táxi que cobra U$15 (caríssimooo!) ou pegar uma ônibus que saí ás 14h (EM PONTO) por U$0,50 que deixa “na porta” da casa.

Claro que fomos de ônibus e por sorte Seu Carlos estava no bus.

Simpatia em pessoa ele nos contava durante o percurso sobre os ufólogos que chegam na casa para visualizar ovins, sobre os 2 documentários que já fizeram dele, sobre a evacuação de 2008 e as histórias seguiram até o final do dia. Pessoa incrível com todo conhecimento da natureza que o cerca.

Da casa da arvore tem uma ótima vista do vulcão – isso se o tempo estiver limpo.

Para regressar pode esperar uma camionete que saí às 16h ou regressa às 18h ou pegar uma trilha de 1hora até Baños. Para pegar a trilha peça Seu Carlos para indicar o caminho. Fomos pela trilha com os cajados de bambu que ele nos presenteou deixando para trás um das pessoas mais especiais que conheci em toda a viagem.

 

Pode pernoitar na casa da arvore se levar barracas. Carlos não cobra nada, mas é de bom senso deixar uma contribuição para ele.

 

Outros passeios: Rappel em cachoeiras, bang jump, escalada nos vulcões, raftting, ...

 

Latacunga

Dias: 3

Hospedagem: Hotel (não anotei o nome...) (U$8/dia)

 

Latacunga é uma cidade relativamente grande e parece com cidades da Bolívia, ou seja, um caos!

Sair de Baños e chegar em Latacunga é frustrante. A cidade é feia, suja, com pouca opção de hospedagem e não há ponto de informação turística municipal. Para informações tem que garimpar com turistas, pessoas que trabalham nos hotéis ou ir até uma agência de viagem (a maioria das agências então na Calle Guayaquil).

Os principais atrativos são o vulcão Cotopax e a Lagoa Quilotoa.

 

1° DIA

A hospedagem mais conhecida entre os mochileiros é Hostal Tiana que fica também na Calle Guayaquil. Custa U$8 dormitórios compartidos até U$15 quartos privados. Mas não tinha vaga.

Clau ficou com as mochilas na praça e Fani e eu saímos em busca de uma hospedagem. Caminhamos por praticamente todos os cantos que diziam ter hospedagem e os preços eram de U$25 para cima.

A dona do Hostal Tiana nos indicou um hotel há duas quadras que poderia ser mais barato. Ao chegar no hotel as diárias mais baratas eram de U$20 e depois de chorar pelo preço mais baixo a senhora disse que tinha um quarto que ela disponibiliza para mochileiros, são 2 quartinhos que ficam no terraço do hotel (onde eles lavam e secam as roupas) e faria por U$8. Perfeito!

Eram 6 degraus infinitos para chegar no quarto e apesar de velhos, eram limpos. Tinha uma beliche, uma cama de casal, TV e banheiro compartido com água quente. No quarto do lado estavam dois viajantes franceses.

 

Depois de chegar na Bolívia, digo, Latacunga a idéia era subir no vulcão Cotopax e sair de lá no dia seguinte.

 

Cotopax

Com sua constante neve no topo e sua forma cônica quase perfeita, é considerado um dos vulcões mais bonitos dos Andes. Está a 5.897 metros acima do nível do mar e é ativo.

Há várias formas de conhecê-lo. Para os amantes de montanhismo pode-se fazer um trakking de 3 dias até a cratera do vulcão por U$150 até U$300 incluído os equipamentos. Caminhando sobre a neve dizem que o passeio é espetacular. Se não é tão animado assim para os esportes radicais pode ir até o primeiro refúgio de onde se avista todo o vulcão (U$50) todo o dia. Ou, a alternativa mais barata é chegar até a portaria do parque com ônibus (U$0,50) e contratar uma camionete com guia local que cobra uns U$30 independente do número de pessoa (até o primeiro refúgio).

Escolhemos a última opção, mas a chuva nos obrigou a esperar até o dia seguinte para ver Cotopax.

 

Quero muito escalar Cotopax, mas por questões de força maior financeiras... rsrs Vou deixar em outro momento.

 

2° DIA

...tempo nublado e chuva! ::ahhhh::

Impossível ver o vulcão!

 

Fomos até a lagoa Quilotoa.

 

Pode ser feito por agência só que não faço idéia de quanto cobram. Não gosto muito de contratar esses “pacotinhos” turísticos. rsrs

 

Para chegar em Quilotoa é super simples. Pega o ônibus Quilotoa/Zumbahua que saí do terminal (U$2) que deixa do lado da lagoa. Demora 2h aproximadamente.

Ingresso na lagoa: U$2

E adivinha o que vimos? Nada! Neblina…

 

Quilotoa é um vulcão com uma imensa lagoa em sua cratera. Um lugar maravilhoso quase anônimo. A lagoa tem tonalidades verde e azul (quando tem sol).

Seguimos caminhando pela trilha que leva até a lagoas e por um momento as nuvens se dissiparam e podemos ter uma noção de porque dizem ser tão bonita. Mesmo com o tempo feio não deixou de ser impressionante. Infelizmente a chuva voltou e muito mais forte nos forçando a regressar na metade do caminho.

Há uma comunidade que oferece hospedagens em torno U$8 a U$30 com café da manhã e almoço, um restaurante e uma feira de artesanato. Quase fiquei para poder ver toda a lagoa no dia seguinte mas seria um risco, pois poderia permanecer chovendo e ainda queria ver Cotopax.

 

3° DIA

Chuva! E pela previsão de tempo o tempo ia “abrir” em 5 dias. :cry:

Errr... melhor seguir e deixar o vulcão para outro momento.

Confesso que fiquei com “coração na mão” de não ver Cotopax...

... um dia eu volto!

Editado por Visitante
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Olá Cris......sexta feira próxima estrou partindo de Santa Catarina com meu Doblo 2006 com mulher, filho e amigo viajeiro....faremos Paraguai, Argentina, Chile, Bolívia, Perú Equador.....gostaria de saber como são os preços da dolarizada economia Equatoriana....hotel, alimentação, roupas, tenis, Artezanato em Otawalo, emfim ...o que esperar do Equador......abraço !

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  • Colaboradores

Olá João Carlos,

 

O dolar no Equador assusta no principio porque a impressão que temos é de que é porque é dolar, será caro. Mas é as coisas são muito baratas.

Bem... a base de preço que tenho de hotel é quase nenhuma. Paguei hospedagem duas vezes na viagem porque o resto foi por couchsurfing.

Vi que os albergues e hosteis variam de U$8 a US15.

Alimentação é super barata, um menu com sopa, prato principal e suco não saí mais de U$5. Não como em restaurante turistico nunca, porque a melhor comida são nos mercados e comedores popular. Comida tipica, gostosa e barata! ::otemo::

Roupas e tênis não vou poder ajudar, porque não comprei nada e nem faço ideia dos preços. Se for roupa artesal, essas sim são baratas (e lindas!)

 

O artesanato em Otavalo é tudo igual, têm mais roupas. E nem é tão mais barato assim como dizem, vale a pena comprar pelos mercados de artesanato que você for passando.

 

Apesar do dólar é um país barato.

 

Bjooo

 

Olá Cris......sexta feira próxima estrou partindo de Santa Catarina com meu Doblo 2006 com mulher, filho e amigo viajeiro....faremos Paraguai, Argentina, Chile, Bolívia, Perú Equador.....gostaria de saber como são os preços da dolarizada economia Equatoriana....hotel, alimentação, roupas, tenis, Artezanato em Otawalo, emfim ...o que esperar do Equador......abraço !
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  • 4 semanas depois...
  • Membros de Honra

Ola Cristiane,

 

Montanita realmente eh muito legal, lugar alto astral. Valeu pela excelente dica. ficamos somente 3 dias la. mas deu vontade de ficar um mes ou mais.

 

Sobre laguna quilotoa, tem hospedagem legal na redondeza de lá, pois vou sair de quito amanha e pernoitarei perto da laguna, vc sugere algum lugar?

Obrigado!

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  • Colaboradores

Olá Mario!

 

Fiquei hospedade em Latacunga e sai cedo para a laguna e voltei no final do dia. Mas no povoado onde fica a lagoa os indigenas oferecem alojamentos por café da manhã e janta por U$15.

 

Eita! Vi que não terminei de escrever esse relato... ::putz:: Vou fazê-lo em breve!

 

Bjooo

 

Ola Cristiane,

 

Montanita realmente eh muito legal, lugar alto astral. Valeu pela excelente dica. ficamos somente 3 dias la. mas deu vontade de ficar um mes ou mais.

 

Sobre laguna quilotoa, tem hospedagem legal na redondeza de lá, pois vou sair de quito amanha e pernoitarei perto da laguna, vc sugere algum lugar?

Obrigado!

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  • 3 semanas depois...
  • Membros

ola cristiane

estou indo embora p/ o brasil amanha

ja estou a 8 meses no equador, encantado com tudo isso aqui

sabe o dia da revolta policial.. estava eu no centro, na bahia, na hora da confusao, quase nao consigo ir embora para onde estava - zona norte -.

que bom que vc gostou do país

abracos

 

ps. aqui tive varias experiencias.. revolta policial/política, "explosao" de vulcao, muita muita cinza, 2 terremotos, 1 dia/noite na cadeia por falta de papeis, etc..

volto com um tonel de novas experiencias no currículo hehehe

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