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Chile: Santiago e Deserto do Atacama - setembro de 2016 com custos.


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Viagem realizada na primeira quinzena de setembro de 2016 – 4 pessoas (dois casais)

 

Vou separar a viagem por tópicos, de forma que o colega mochileiro possa ler diretamente os assuntos que lhe sejam mais interessantes. Descreverei todos os custos da viagem ao longo do texto.

 

1) ROTEIRO REALIZADO:

 

1º dia) Chegada à noite em Santiago. Transfer para o hotel Altura Suites, situado na Rua Mercedes, 562, centro de Santiago;

 

2º dia) Santiago: Visita ao Cerro Santa Lucia; Quarteirão Paris – Londres; Rua Augustinas (cambio); caminhada pelo centro; Center Costanera (compra de uma mala de viagem no mercado Jumbo);

 

3º dia) Palácio La Moneda; Concha y Toro; Patio Bella Vista; caminhada pelo Parque Florestal;

 

4º dia) Museo de La Memoria y Derechos Humanos; Catedral Metropolitana; Plaza das Armas; Museu Precolombino; Cerro San Cristobal – passeio no funicular;

 

5º dia) Veículo alugado, visita a Vinícola Casa del Bosque; Valparaíso e Viña del Mar;

 

6º dia) Museu de Bellas Artes. Vôo para Calama. Tranfer para San Pedro de Atacama;

 

7º dia) Visita às agências que realizam passeios no Atacama. Fechamos com a Sol Andino todos os passeios. Visita ao Valle de La Luna à tarde;

 

8º dia) Valle do Arcoiris no período da manhã; Laguna Cejar no período da tarde;

 

9º dia) Geysers del Tatio no período da manhã. Termas de Puritana no período da tarde;

 

10º dia) Pedras Rojas e Lagunas Altiplânicas;

 

11º dia) Salar de Tara;

 

12º dia) Vôo para Santiago; Tarde em Santiago;

 

13º dia) Vôo para São Paulo no período da manhã.

2) PASSAGENS DE SÃO PAULO A SANTIAGO: compradas na TAM por R$ 758,57 (ida e volta por pessoa, compra realizada com 4 meses de antecedência à viagem);

 

3) PASSAGENS DE SANTIAGO A CALAMA: compradas na Sky Airline por R$ 315,00 (ida e volta por pessoa, compra realizada com 2 meses e meio de antecedência à viagem). Ao comprar as passagens diretamente do site chileno da Sky Airline, o valor final foi bem mais barato do que o cobrado pelo site brasileiro da empresa em questão. Um detalhe importante é que no momento da compra da passagem, no site chileno, para concluir com sucesso a operação, é necessário converter o valor da passagem de pesos chilenos para dólares – o site oferece as duas opções no campo do valor, basta clicar no campo e alterar a moeda – uma vez que para tal operação deverá ser utilizado um cartão de crédito internacional desbloqueado para compras no exterior (no meu caso usei o visa).

 

 

 

 

 

4) TRANSFER DO AEROPORTO DE SANTIAGO PARA O CENTRO: $ 22.000 pesos (ida e volta), por pessoa, van compartilhada, pela Transfer Delta. Próximos à saída do Aeroporto, há vários balcões, um ao lado do outro, de empresas que fazem esse serviço. Há serviço de Táxi também. Ressalta-se que a chegada ao aeroporto de Santiago foi sem embaraços, rapidamente, o setor de imigração carimbou os passaportes, entregou-nos os cartões de imigração e em poucos minutos já estávamos rumo ao centro. Os cartões de imigração só foram solicitados nos hotéis, ressaltando-se que, como é de praxe, no retorno ao Brasil, sua devolução foi exigida no competente setor do aeroporto.

 

5) OPERAÇÕES COM MOEDA NA VIAGEM:

 

5.1) CAMBIO: não comprei pesos chilenos no Brasil antes da viagem. Comprei apenas 20.000 pesos para alguma eventualidade, no dia da viagem, com a péssima conversão de 1 real por 162 pesos, na Confidence Câmbio. Há casa de câmbio no Aeroporto de Santiago, onde comprei – no momento da minha chegada ao Chile – mais um pouco de pesos chilenos, salvo engano pela taxa de 1 real por 173 pesos, ou seja, bem melhor que a taxa que obtive no mesmo dia em São Paulo. Confesso que não pesquisei muito nas casas de câmbio de São Paulo antes da viagem, pois todas as informações apontavam que compensaria mais trocar dinheiro numa casa de câmbio no Chile, mas ressalto que é necessário pesquisar como o câmbio está no período que precede a viagem, com a finalidade de verificar a melhor opção. Ressalto que levei em real apenas parte do dinheiro necessário para custear as despesas no Chile, pois não me agrada muito a ideia de portar muito dinheiro. Assim, a quantia que levei em reais troquei por pesos chilenos numa casa de câmbio da rua Agustinas – centro de Santiago – a uma taxa de 1 real por 185 pesos, ou seja, muito melhor do que obtido nas casas de câmbio do Brasil. O câmbio em San Pedro de Atacama estava péssimo, por curiosidade, entrei num final de semana num lugar e vi que estavam comprando 1 real por 140 pesos!

 

5.2) SAQUES NO EXTERIOR COM CARTÃO DE DÉBITO: para realizar saques diretamente da minha conta-corrente em Santiago, utilizei do cartão de débito internacional do Banco do Brasil (se o seu cartão não for internacional, você deverá solicitar um no seu banco, faça-o com um pouco de antecedência à viagem, pois demorará alguns dias para recebê-lo. Em seguida, solicite o desbloqueio do seu cartão de débito para compras e saques no exterior). Como meu cartão de débito é visa electron, realizei os saques nos terminais de auto-atendimento dos bancos que operam com o sistema Rede Plus - utilizado pelo visa - ressalta-se que, para se saber se o caixa eletrônica realiza o saque, deve-se observar – no caso do visa – se no caixa consta a placa “redeplus”, normalmente localizada na parte de baixo dele. Se o seu cartão operar com o sistema mastercard, o sistema é o Cirrus. Realizei meus saques no Banco del Estado do Chile, cujos caixas eletrônicos que localizei operam com a Rede Plus, sendo facilmente encontrados.

 

Detalhe sobre os caixas eletrônicos, os chamados “cajeros”: ao selecionar a opção de saque, aparecerá a mensagem “ingrese su clave secreta”, aqui há um detalhe importante, pois em que pese minha senha possuir 6 dígitos, foi necessário digitar apenas os 4 primeiros dígitos dela;

em seguida, na tela, aparecerá uma mensagem como “seleccione el producto”; a primeira opção é “cuenta corriente”, mas o correto é selecionar “extranjeros foreing cliente”; em seguida, aparecerá opção de linguagem: inglês ou espanhol; em seguida, aparecerá novamente uma mensagem do tipo “seleccione el producto”, agora sim deverá ser selecionada a opção “cuenta corriente”; em seguida, seleciona-se o serviço “retiro de dinero”; digita-se, na tela seguinte, “o monto que desea retirar”, clicando-se em “si”; em seguida, aparecerá a mensagem “desea imprimir el recibo?”, selecione “si”; “comision 4000 pesos, desea continuar?”, selecione “si” (o valor pode variar de banco para banco, o valor cobrado é entre 4.000 e 4750, no Banco del Chile era 4.000 pesos); poderá aparecer ainda uma mensagem final informando que o “cajero solo puede entregar montos multiplos” de um determinado valor, como por exemplo, 10.000, pedindo nova confirmação. O máximo que consegui sacar em Santiago foi 300.000 pesos por saque e por dia. Ao tentar um valor acima deste, a operação não foi concluída. Há caixas eletrônicos – observei numa farmácia em São Pedro de Atacama – cujo limite para saque é de 200.000 pesos, observe se há alguma mensagem do tipo na tela inicial.

 

Sobre a taxa de conversão no saque pelo cartão de débito: se você realizar um saque de 300.000 pesos, o débito será de 304.000 (4.000 de tarifa no exemplo do Banco del Chile). Será cobrado ainda o IOF de 6,38%, além de uma taxa definida pelo seu banco por saque no exterior, no meu caso, R$ 12,00.

À título de exemplo, num saque de 300.000 pesos, debitaram da minha conta-corrente (já com todas as tarifas inclusas, IOF etc) o valor de R$ 1.655,20 (custo total do saque, inclusos R$ 98,55 de IOF e R$ 12,00 de tarifa), ou seja, uma cotação final de 181,25 pesos para 1 real. Se caso um segundo saque for realizado no dia seguinte, a cotação final desse segundo saque será diferente da do primeiro saque, pois certamente a cotação do dólar e do peso, no dia seguinte, ainda que pouco, já terá se modificado (o sistema bancário converte o valor solicitado em pesos primeiramente em dólares, para em seguida convertê-lo em reais). Fiz outros saques em diferentes dias, com cotação final entre 177 e 186 pesos para 1 real. Logo após o saque, o valor já é debitado da conta-corrente, assim, caso você emita um extrato pelo celular, já saberá quanto pagou em reais pelos pesos chilenos sacados. Curiosamente, as mensagens enviadas pelo banco, por meio de celular, referentes às operações de saque, não correspondiam ao total debitado, este que só é obtido corretamente pela visualização do extrato.

 

5.3) PAGAMENTOS COM CARTÃO DE DÉBITO: a despeito de no banco eu ter sido informado que poderia realizar pagamentos com cartão de débito, não consegui realizar nenhum. Inclusive, se caso seu cartão de débito for múltiplo (débito e crédito), há enorme possibilidade do pagamento de uma compra na função de débito ser lançado na fatura do crédito. Aconteceu comigo.

 

5.4) OPERAÇÕES COM CARTÃO DE CRÉDITO: desbloqueei o cartão de crédito – visa – para comprar e saques no exterior, mas não saquei valor algum dele (todos os saques foram realizados a partir do cartão de débito). Utilizei normalmente o cartão de crédito para compras em supermercados, restaurantes, lojas etc. O IOF também é de 6,38% e o valor será lançado em dólares na fatura do cartão, convertido em reais no fechamento da fatura.

 

5.5) CONCLUSÃO: trocar reais por pesos numa casa de câmbio – troquei na rua Agustinas - é uma opção um pouco melhor, mas se a pessoa não quiser portar todo o dinheiro da viagem e resolver utilizar seus cartões, é melhor possuir um cartão só para a função de débito e outro somente para a função de crédito, bem como realizar os saques em dinheiro do cartão de débito e realizar todos os pagamentos de compras, restaurantes etc por meio do cartão de crédito, essa me pareceu a melhor possibilidade dentre as que mencionei.

 

 

6) HOSPEDAGEM EM SANTIAGO: optei pelo Altura Suites, localizado na Rua Merced, 562, região central. Há duas vantagens no lugar, a primeira é que a suíte é equipada com talheres, copos, taças, forno, geladeira etc. Como há mercado ao lado do hotel, é possível comprar mantimentos, sobretudo para o café da manhã e para o jantar. Pela manhã, comprava pão, frios, leite, café solúvel, suco, iogurte; pela noite, queijo, pão, salada, vinho. A segunda vantagem do lugar é a localização, muito próxima do Metrô Bellas Artes, basta atravessar a rua, seguir alguns metros à direita e entrar numa travessa estreita que se desemboca na rua do metrô Bellas Artes, paralela a Rua Merced. De lá, fomos a maioria dos pontos turísticos a pé. As janelas de alguns apartamentos, inclusive, estão defronte ao Cerro Santa Lucia. A ponto negativo é que não houve limpeza em todos os dias, mas confesso que não acionei a recepção, pois ficávamos muito pouco tempo por lá. Paguei 262 dólares no cartão de crédito por 5 noites, ou seja, R$ 881,00 por cinco noites, apartamento para casal. Fechei, já em Santiago, uma sexta noite, data do retorno de San Pedro, pela qual paguei 60 dólares, 63,83 com o IOF (cartão de crédito), R$ 214,57 em reais, ou seja, as 6 diárias em Santiago custaram em reais R$ 1.095,00.

 

 

7) ALIMENTAÇÃO EM SANTIAGO: vou citar alguns lugares para que o colega viajante tenha noção de preço. Há vários restaurantes na região central, na própria rua aonde fiquei hospedado há um restaurante hindu, este sempre lotado, um chinês, uma lanchonete de comida peruada (salvo engano), uma pizzaria (promoção de duas pizzas grandes e uma garrafa de suco por 22.000 pesos, foi o suficiente para 4 famintos numa noite fria) e pelo menos mais dois restaurantes que servem pratos comuns na região como frango com batatas e arroz. A maioria dos restaurantes oferece o chamado “menu del dia”, que inclui um prato como frango (pollo), 1 ou dois agregados, como batatas (papas) e arroz e em alguns casos sobremesa (postre). Os mais baratos que vi custavam 4.500 pesos, normalmente, frango, batatas e arroz. Para quem deseja provar alguma coisa mais elaborada, há vários restaurantes em uma travessa da Rua Lastarria, como o Nolita, após o Cerro Santa Lúcia. Um prato lá, como um risoto ou massa, custa em torno de 9.000 a 11.000 pesos, os agregados (arroz, batatas, legumes salteados, purê) são cobrados a parte, portanto, uma refeição completa com bebida e sobremesa custará em torno de 20.000 pesos por lá. Outros restaurantes próximos ao mencionado seguem esse mesmo parâmetro. Próximo ao Cerro São Cristobal, temos ainda o Patio Bella Vista, um espaço com várias lojas e restaurantes, alguns muito frequentados por brasileiros. Fui apenas um dia lá, quando estava por perto, num colombiano chamado La Casa en El Aire, onde comi uma chorrillana, um prato constituído de picanha, batatas fritas, dois ovos (para duas pessoas), além de sucos de framboesa, com o custo de cerca de 24.000 pesos já com propina (gorjeta). Fala-se muito bem de alguns restaurantes peruanos, mas não fui em nenhum deles. O que é possível encontrar em cada esquina são as empanadas, normalmente de queijo e carne, a primeira frita, a segunda assada. Comi algumas delas, e em cada lugar a massa parece ter sua peculiaridade, ora mais grossa, ora mais fina, algumas eram idênticas a um pastel. Comi-as num lugar ao lado do mercado municipal, a empanada era grande e custava cerca de 1000 pesos, sabores carne e queijo, a primeira é recheada com um molho de carne. Em cada esquina, em carrinhos, você nota em Santiago a venda de uma bebida típica chamada mote com huesillos, é um suco de pêssego caramelizado, com dois pêssegos, canela e grãos de trigo, tomei uma vez, tem gosto de suco de pêssego, ele vem com uma colherzinha, pois depois de beber o líquido, você pode comer o trigo e os pêssegos. Delicioso é o suco de framboesa natural, bebi vários, praticamente em todos os restaurantes aonde comi. É comum encontrar palta (abacate) em vários pratos e lanches salgados, comi palta com atum, na salada, palta no rolinho do sushi, no cachorro-quente. Guloseimas que vi no mercado e provei: o chocolate sahne-nuss, vende em qualquer mercadinho, muito bom; o chocolate com creme de lucuma, uma fruta típica; as batatas tikas, sem aditivos ou colesterol, são chips de batata doce e beterraba; no mercado, observei vários azeites com baixa acidez, alguns orgânicos inclusive, por preços bem interessantes. Infelizmente, não provei o pastel de choclo, típico da região. Quanto aos vinhos, se você os aprecia, encontrará boas promoções e enorme variedade no supermercado Jumbo (grupo do Wallmart), que fica no Center Costanera – metrô Tobalaba, inclusive eles embrulham em plástico bolha para você, o que irá ajudá-lo caso você queira trazer algumas garrafas para o Brasil (pelo que me informei, é possível trazer, pela Latam, quatro garrafas na bagagem de mão e outras na bagagem despachada, com o cuidado de não ultrapassar o limite de 23 kg por passageiro). Para o consumo diário, em qualquer mercado é possível encontrar vinhos bem mais baratos que no Brasil. Uma bebida alcoólica típica da região é o pisco sour, não tomei, mas meus amigos o aprovaram, você irá encontrá-lo em vários sabores como limão e manga.

 

8) VISITAÇÃO A PONTOS TURÍSTICOS EM SANTIAGO: ao chegar em Santiago, a primeira coisa a fazer é obter um mapa turístico da cidade. Normalmente, é possível obter um no hotel no qual você está hospedado. De posse de seu mapa, você economizará tempo, pois poderá visitar várias atrações, a pé ou de metrô, que se encontram umas próximas as outras. Não compensa alugar veículo em Santiago, pois o trânsito é intenso, os estacionamentos não são baratos e dificilmente você encontrará lugar para estacionar nas ruas do centro. O metrô serve muito bem aos pontos turísticos.

 

Não utilizei este serviço, mas uma das opções para conhecer um pouco de Santiago é o Turistik: trata-se de um ônibus vermelho de dois andares, no qual você sobe e desce quantas vezes quiser, entre 09h30 e 18H00. Os ônibus passam aproximadamente a cada 30 minutos nos pontos. Caso faça a viagem diretamente, sem desembarcar, você demorará cerca de 2 horas para regressar ao ponto inicial do city tour. O preço, segundo um catálogo que vi, é de 22.000 pesos. Recomendo verificar os pontos de parada deste ônibus, com a finalidade de saber se corresponde aos lugares que você deseja visitar.

 

Sobre o idioma, há muitos brasileiros que visitam o Chile. Em passeios como Cerro San Cristobal e Concha y Toro, só havia brasileiros praticamente, razão pela qual não há um estranhamento tão grande da língua portuguesa no local. De qualquer maneira, se você não fala nada em espanhol, pelo menos tente se expressar de forma lenta, objetiva e lançando mão de frases na ordem direta, sem gírias, isso facilita o entendimento. Uma sapeada num guia de português – espanhol para viajantes o ajudará em alguns momentos também, sobretudo se você necessitar de algum serviço ou produto e o interlocutor falar muito rapidamente ou não entender nada em português. Lembrando que há muitos regionalismos no Chile que divergem do espanhol falado em outros locais.

 

 

8.1) Cerro Santa Lucia: a pé, da rua Merced, foi o primeiro lugar que visitamos. Os cerros são como eles chamam os morros, no caso do Santa Lucia, trata-se de um parque urbano, com vários níveis, acessado por longas escadarias, com praças e mirantes. De lá é possível descansar e obter uma visão interessante de parte da cidade. De lá fomos a Rua Agustinas para trocar os reais por pesos chilenos, cotação de 185, conforme já disse acima. No mesmo dia, fomos ao supermercado Jumbo, situado no Center Costanera, que fica na estação Tobalaba, linha vermelha, sentido Los Dominicos, na base de uma torre de 300 metros, pois necessitávamos comprar uma mala. O mercado em questão é muito grande e tem de tudo. Soube que é possível subir no alto da torre para visualizar a cidade, mas não o fiz, já era muito tarde.

 

8.2) Vinícola Concha e Toro: a visitação é agendada pela internet. Há opções em inglês, português e espanhol, sendo que optei pelo espanhol, pois não havia tour em português disponível para a data que escolhi, aliás, bem próxima da visita. Há excursões que levam ao local – vi um anúncio por 42.000 pesos - mas uma opção bem mais barata é dirigir-se à vinícola de metrô, desembarcando na Estação Las Mercedes. De lá, em quatro pessoas, pegamos um uber até a vinícola, que custou 4500 pesos, numa viagem de pouco mais de cinco minutos. É possível ir de ônibus também, da própria Estação Las Mercedes, há um ponto de ônibus por onde passam vários ônibus que servem as proximidades da vinícola, caso do 73, 80 e 81, em alguns deles já se encontra escrito no itinerário o nome da vinícola. A entrada para o tour tradicional custa 12.000 pesos. Há ainda um segundo tour chamado Marques de Casa Concha, cujo diferencial está na degustação de vinhos e queijos. Optei pelo tour tradicional. A guia, apesar de não falar português, narrava o tour de forma lenta, sendo possível compreender praticamente tudo o que ela dizia. Primeiro, ela conduz o grupo até os jardins nas cercanias da mansão da família Concha y Toro – usada no século XIX - contando um pouco sobre a história dos fundadores da vinícola. Não é possível visitar a parte interna do casarão; depois, leva o grupo para os vinhedos, mas nesta época do ano as parreiras estão secas, não sendo possível conhecer as características das uvas. Em seguida, o grupo é levado às bodegas. A temperatura do porão é mais fria e úmida que na superfície, portanto, para os mais sensíveis ao frio, é interessante portar uma blusa. No local, em meio à escuridão, algumas luzes e imagens são projetadas nas paredes do porão, com uma voz que narra a lenda que envolve o lugar, segundo a qual ali eram armazenados os melhores vinhos e que, para evitar furtos, foi inventada a lenda de que o diabo habitaria a adega, afugentando os que intencionavam apropriar-se de uma das garrafas selecionadas. Há degustação de três vinhos no tour tradicional. No final, o visitante leva a taça. Praticamente, só havia brasileiros ali. Há uma loja de vinhos e um restaurante lá, mas não almoçamos nele. Sobre o tour, caso queira observar os vinhedos com frutas, melhor observar a época correta a realizar a visita. Na Concha y Toro não há explicação sobre o processo de produção do vinho, se este for o objetivo do visitante, melhor ir preparado para não se decepcionar.

Metrô: aproximadamente 700 pesos

Uber do metrô até a vinícola: 4500 pesos

Entrada: 12.000 pesos, para o tour tradicional.

 

 

8.3) Museo de la memoria y de los derechos humanos: localizado ao lado do metrô Quinta Normal, um pouco mais distante do centro. Lá há muita informação em fotos, jornais, documentários, depoimentos sobre o período da ditadura chilena, os casos de desaparecidos, tortura etc. A entrada é gratuita. A visitação é imprescindível para quem deseja conhecer mais sobre esse período da história chilena. Há muitas excursões de estudantes no local, é como se eles quisessem que os tristes acontecimentos da época em questão não fossem esquecidos pelas gerações mais jovens. É proibido fotografar a parte interior do museu, como disse um amigo, deve ser uma forma de o visitante carregar as informações na memória. Próximo ao Museu dos Direitos Humanos fica o Museu de História Natural, dentro de um parque, mas não o visitei por falta de tempo.

 

 

8.4) Catedral, prédios históricos, Museu Precolombino, Cerro San Cristobal: No mesmo dia do museu acima, no período da tarde, fomos a Plaza das Armas, visitamos a Catedral de Santiago, muito bonita. Depois, visitamos o Museu Precolombino (4500 pesos a entrada) cujo acervo é muito interessante, ressalta-se que não é permitido fotografá-lo. Não entramos no Museu Histórico, situado nas proximidades, onde também se encontram o prédio do Correio e a Casa dos Deputados. No mesmo dia ainda visitamos o Parque Metropolitano – fomos a pé do hostal - com a finalidade de subir no funicular, um bondinho que leva o visitante ao Cerro San Cristobal, de onde é possível ter uma bela visão da cidade. Paguei 2000 pesos, ida e volta. Há uma parada no funicular para quem deseja ir ao zoológico. É possível subir a pé ou de bicicleta elétrica também. No topo dele há uma igreja e mais acima um santuário. O céu estava meio nublado no dia, não possibilitando uma visão tão boa da cidade. A pé, no final da tarde, percorremos pelo Parque Florestal – um parque urbano e extenso que serve inclusive como via de acesso para alguns pontos interessantes da cidade - até o mercado central, que estava fechado, numa loja ao lado dele compramos empanadas. Passei nas cercanias, mas não consegui visitar a tempo a La Chascona, o Museo do Pablo Neruda, que fica próximo ao Parque Metropolitano (funicular).

 

8.4) Aquisição de chip de celular, aluguel de veículo, visita a Casa del Bosque (vinícola), Vinha del Mare e Valparaíso.

 

Aluguel de veículo: alugamos um Suzuki Swift 1.2 - pela Chillean rent a car, localizado na Bella Vista, por 30.000 pesos a diária. Há um veículo mais barato nesta agência por 19900 pesos, porém pequeno e de 800 cc. Exigiram caução de 500 dólares para a locação, o qual é feito por cartão de crédito. Lembre-se que esse valor reduzirá temporariamente o seu limite do cartão de crédito até alguns dias após a devolução do veículo. Consultei outra agência cuja caução exigida era bem maior.

 

Sobre dirigir em Santiago, o trânsito é intenso, os motoristas buzinam muito e dirigem rapidamente durante os dias úteis, além de não facilitarem muito a troca alheia de faixa (percebi que no final de semana é mais tranquilo, as pessoas estão mais calmas, com menos pressa), por isso, troque de faixa com cuidado, caso seja necessário, abra a janela e sinalize com a mão. Outra questão, quando o semáforo abre para o pedestre e fecha para os veículos que percorrem a mesma via, é possível para o veículo que trafega pela via perpendicular do cruzamento virar à esquerda ou direita, ou seja, na via cujo semáforo está aberto para os pedestres, porém, caso haja alguém atravessando, o veículo para e aguarda a pessoa atravessar completamente a via, ou seja, o semáforo está aberto nesses casos para o pedestre e para o carro, mas a preferência é do pedestre. No geral, é costumeiro reduzir a velocidade para o pedestre atravessar. Em vários postos de combustível, você mesmo que abastece seu veículo, não há frentista. No carro mencionado, há uma trava debaixo do banco do motorista para liberar a porta do tanque. Você dirige-se ao caixa do posto, paga a quantia que deseja abastecer e manuseia a bomba de combustível. Paguei cerca de 700 pesos o litro da gasolina. As rodovias são bem sinalizadas, mas é recomendável o waze se você não as conhece bem.

 

Internet no celular: para obter internet no celular, adquirimos um chip claro – também havia o movistar - por 4500 pesos, com direito a 1 GB de internet + ligações. Você precisará desse recurso ao trafegar com seu veículo alugado.

 

A Vinícola Del Bosque fica praticamente no caminho de Valpa, o que facilitou sua visita. Chegamos de supetão no local, sem agendar, mas havia vagas no tour. Fiz o mais simples, com 4 degustações. Enquanto se aguarda pelo tour, é possível deitar-se nas poltronas situadas no jardim defronte à vinícola. Há um restaurante no local, mas não almocei nele. O guia, que falava português, levou-nos primeiramente nos vinhedos, os quais estavam secos em razão da época. Em seguida, apresentou-nos explicações sobre a produção, além da degustação de bons vinhos. O tour custou 12.000 pesos. Eu e meus amigos gostamos mais do tour na Del Bosque que o promovido pela Concha y Toro.

 

Valparaíso: cidade portuária, de onde se tem, dos morros, a visão do mar. As ruas são estreitas e coloridas, com várias subidas e descidas, com paredes cobertas com grafites. A casa de Neruda, La Sebastiana, fica em Valpa. Almoçamos num restaurante chamado Allegretto, que entramos por acaso. Gostamos muito do lugar, comida boa, com clima retrô, onde dividimos uma ótima pizza de entrada e depois comemos risotto. Na parede, havia um quadro no qual era anunciado o som da semana: The Smiths, show!! Gostei muito do lugar, mas aviso ao leitor de antemão que aprecio lugares mais rústicos, com clima mais despojado. Chegamos um pouco tarde em Viña del Mar. Havia trânsito muito intenso na cidade. Passamos pelo relógio de flores e visitamos o Castelo Wulf, no qual há um mirante com uma bela visão do oceano. Todos os atrativos turísticos já estavam fechados, como o Museo Fonck, o Palácio Rioja etc, restando apenas uma andança pelo centro e uma parada para beber algo. O itinerário deste dia, qual seja, Casa Del Bosque, Valparaíso e Viña del Mar seria mais aproveitado em dois dias, de qualquer forma, dado o curto espaço de tempo, a intenção foi fazer uma visita “en passant” por esses lugares.

 

8.5) Museu de Bellas Artes: no dia posterior a visita a Valpa, caminhamos até o Museu de Bellas Artes. Só a bela arquitetura do prédio já valeria a visita, mas o acervo também é muito interessante, encontrando-se lá réplicas de pinturas famosas, várias esculturas, exposições temporárias etc. A entrada é gratuita. Não fizemos outro passeio neste dia, pois foi o dia de voar até Calama.

 

9)TRANSFER DE CALAMA A SAN PEDRO: pagamos 20.000 pesos (ida e volta para cada pessoa), pela Lickanbur. O percurso de Calama a San Pedro durou cerca de 1h00, sendo que nos deixaram na porta do hostal. Eles solicitam o horário do voo de volta, para então informarem o horário que passarão no hostal para o retorno.

 

10) SAN PEDRO DE ATACAMA: a cidade possui uma rua principal, Caracoles. Nela é possível encontrar vários tipos de estabelecimento. Nas lojas de artesanato, encontram-se várias roupas de lã de alpaca (um animal domesticado, de menor porte que a de lhama), como blusas (14 a 16 mil pesos); meias (2 a 4 mil pesos), gorros (2 a 4 mil pesos), cachecóis (4 a 12 mil), luvas, souvenirs diversos como chaveiros (mil pesos), pratos, camisetas, canecas, mochilas etc, com desenhos andinos e menções ao Atacama etc. Nos mercadinhos é possível encontrar vários tipos de produtos, desde os de higiene até alimentícios, como empanadas, biscoitos, pão, chocolates, além de produtos à base de coca (folhas, balas e chá), aliás, numa sorveteria da Caracoles, até sorvete sabor de coca eu vi. Ademais, há vários restaurantes, hostals e um sem-número de agências de turismo, a maioria delas coloca uma placa na porta com os passeios oferecidos, algumas até com preços, estes sempre negociáveis. Nas travessas como Tocopilla, Calama e Toconao também é possível encontrar restaurantes, artesanato, agências e outros tipos de estabelecimentos, ressaltando-se que quanto mais você se afasta da Caracoles, menos estabelecimentos há. Há farmácia na Caracoles, inclusive, dentro dela, há um caixa eletrônico. Há banco 24 horas na Caracoles (BCI) e também em uma outra travessa, cujo nome não me recordo. Como eu disse, há casas de câmbio, porém com péssima cotação, pelo menos foi assim na minha visita. O movimento é sempre intenso na Caracoles, mas por volta das 22h00, os estabelecimentos começam a fechar as portas, por volta das 22h30 um ou outro ainda estavam abertos. Na praça, acessada por meio de uma travessa da Caracoles, salvo engano a Tocanao, é possível encontrar restaurantes, agências de turismo e também a feira de artesanato, uma espécie de galpão com várias tendas, uma do lado da outra, com vários tipos de souvenirs, roupas, doces etc. Há wi-fi livre na praça.

Vi duas lavanderias na cidade, uma na Caracoles, outra perto da praça. A primeira cobrava por quilo de roupa lavada, a segunda por cesto de roupa lavada, este que custava 5.000 pesos, ou seja, se você possui muitas roupas para lavar, essa pode ser uma opção interessante. Nem sempre há água na lavanderia para a lavagem. Há muitos cachorros pelas ruas, todos de porte enorme. São muito dóceis e normalmente estão na porta de algum restaurante, brinquei com vários deles. Vale a pena reservar um tempo para passear um pouco pela cidade e conhecer a cultura local. Valeu a pena hospedar-me próximo da Caracolles, isso facilitou muito as idas e vindas entre hostal e lojas, seja para comprar comida, água, seja para outra finalidade, como sacar dinheiro ou simplesmente andar pelas ruas de maior movimento.

 

11) HOSPEDAGEM EM SÃO PEDRO DE ATACAMA: ficamos no hostal Lickana, quase na esquina com a rua Caracoles, a principal da cidade. A localização facilitou muito o deslocamento para os restaurantes, lojas, agências, bancos etc. Ficamos num quarto de casal, com armário, televisão, aquecedor elétrico para o colchão, água quente na torneira da pia e chuveiro, wi-fi sempre em funcionamento. Limpeza realizada diariamente. Não utilizei o aquecedor, aliás, dormi de camiseta e com apenas uma das cobertas disponíveis. Por outro lado, ao sair de madrugada para alguns passeios, era necessário estar bem agasalhado, pois faz frio de madrugada em San Pedro. Paguei por 6 noites o valor de 594 dólares. Aproximadamente, em reais, o valor das 6 diárias ficou em torno R$ 2.080,00, já com o IOF. Percebi que os quartos não são muito padronizados, pois o casal que viajou conosco ficou em outro quarto onde, diferentemente do nosso, não havia televisão, mas havia itens que não constava no nosso. Não é meu caso, mas se o visitante faz questão de TV, melhor avisar de antemão.

 

12) ALIMENTAÇÃO NO ATACAMA: no hostal Lickana há café da manhã, conforme mencionado, só que ele só é servido após às 08h00. Na rua Caracoles há vários restaurantes, com menu del dia, o preço varia bastante, de 5.000 a mais de 10.000 pesos. Nas travessas da Caracoles, é possível encontrar comida um pouco mais em conta. Há vários mercadinhos na Caracoles onde é possível encontrar empanadas, biscoitos, bebidas etc. Resumindo, há várias opções com vários preços. Comi por 6 mil pesos no Las Delicias de Carmen, indicado por várias pessoas, uma salada e um macarrão a bolonhesa, é muito grande o prato, devo ter deixado quase a metade da comida, é uma boa opção para quem está faminto. Fui algumas vezes no Café Yale também, lá comi uma empanada deliciosa, massa fina, por 3 mil pesos, mas era imensa, é possível reparti-la para duas pessoas. Lá você encontra também pizzas (4000 pesos a individual/7000 pesos a família – não comi), cachorro quente (vários tipos, preço entre 1300 e 2000 pesos – não comi), pratos como spaguetti e risotto por 5.000 pesos, omeletes entre 2.000 e 3.000, desayunos (café da manhã) entre 2 e 3 mil pesos, composto de café, huevos (ovos), tostadas, mantequilla (manteiga) etc. Em alguns lugares, além do menu, há pratos individuais por 3500 pesos, como hamburguesa com arroz e jugo (suco). Por aproximadamente 4.500 pesos, sempre haverá um pollo (frango), com algum agregado. Comi ainda num restaurante na rua do Lickana chamado Hostal e Restaurant Cabañas, menu por 5800 pesos composto de entrada (ceviche ou caldo de mariscos), fondo (pescado frito ou opções), agregados (arroz ou purê ou ensalada mista) e postre. Na praça, comemos ainda no Restaurant e Hostal La Plaza, menu por 6000 pesos, com entrada (cazuela de ave, que é uma sopa, ou ensalada surtida), e fondo: salmon a la plancha ou chuleta de cerdo com ensalada. Ressalta-se que, em alguns passeios, as agências incluem o desayuno (café da manhã) e o almuerzo (almoço).

 

 

13) PASSEIOS NO ATACAMA COM VALORES E ALTITUDES:

 

Na manhã seguinte a nossa chegada em San Pedro de Atacama, visitamos as agências que realizam os passeios. Fechamos com a Sol Andino, situada numa travessa da Caracoles. Fechamos os passeios para 4 pessoas, com alguns descontos em relação aos preços de catálogo. Abaixo, seguem os passeios realizados, preços, altitudes, valores de entrada, impressões:

 

Detalhe: nos passeios realizados pela manhã, a van passa na porta do hostel, enquanto que para os passeios realizados no período da tarde, é necessário dirigir-se a agência com 10 minutos de antecedência. Procuramos realizar os passeios pela ordem de altitude (do mais baixo para o mais alto, proporcionando aclimatação). É possível obter descontos pessoalmente nas agências, observamos pela Caracoles alguns funcionários das agências que chamavam os turistas para oferecer um preço melhor que o concorrente, o que não impede a coletividade existente entre as agências, pois a despeito de você fechar o passeio com uma delas, às vezes, vai ao passeio no carro de outra, isso é feito aparentemente para utilizar apenas um veículo com todos os lugares ocupados. A título de exemplo, fizemos passeios pela Andes Travel, Tierra Extreme e Colques Tour. Há guias que trabalham como free para algumas agências também. Destaca-se que, às vezes, as vans atrasam pela manhã, pois passam em vários hostels para pegar os turistas.

 

13.1) Valle de La Luna:

Altura máxima: 2450 m

Saída: 16:00 – 20h30

Itinerário: mirador, Três Marias, Anfiteatro, Atardecer.

Valor do passeio: 8000 pesos (constava 10.000 no catálogo)

Valor da entrada: 3.000 pesos

 

Inicia-se somente às 16h00, quando o sol não está tão intenso.

 

No primeiro dia propriamente dito no Atacama, fomos ao Valle de La Luna num micro-ônibus. Preliminarmente, há uma parada num local para comprar água e ir ao banheiro. Os guias recomendam 1,5 litro de água por pessoa. Em seguida, visita às 3 marias, que são três pedras localizadas uma do lado da outra, uma delas teve uma de suas partes misteriosamente quebrada há alguns anos; caverna de sal, uma caverna estreita, não muito longa. É interessante portar uma lanterna para alguns trechos mais escuros e tomar cuidado para não bater a cabeça no teto dela. Ainda fomos a um mirante, para vermos o por-do-sol. É um passeio interessante, mas que deve ser feito no primeiro dia, não só pela altitude baixa, mas também para não ser ofuscado pelas paisagens exuberantes dos outros locais.

 

 

13.2) Valle del Arcoíris

Altura máxima: 3.200 metros

Saída: 08:00 às 13h00

Itinerário: Mantacilla, Petroglifos, Valle del Arcoiris

Valor do passeio: 25.000

Valor da entrada: 3.000

 

Realizado no segundo dia no Atacama. Trata-se de uma paisagem mais verde, com plantas e cactus do deserto. Há formações rochosas com coloração diferente das de outros lugares. Há demarcação dos lugares nos quais se pode caminhar. Há vários desenhos e pinturas nas pedras, elaborados por civilizações de diversos períodos, algumas de 1400 anos antes de Cristo. No final do passeio, o guia oferece um snack com cookies, batatas e suco.

 

Laguna Cejar

Altura máxima: 2450 m

Saída: 16:00 às 20h30

Itinerário: Laguna Cejar, Ojos de Salar, Laguna Tebinquinche, inclui Snack + cocktail

Valor do passeio: 13.000 (constava 20.000 no catálogo)

Valor da entrada: 17.000

 

A visitação ocorreu no mesmo dia do Vale do Arco Iris, de forma que sobrou tempo confortável para o almoço. Não fomos a Laguna Tebinquinche, tampouco aos Ojos de Salar, uma vez que esses locais encontravam-se fechados para manutenção. Seguimos direto para a Laguna Cejar y Piedra. No trajeto para a laguna, deparamo-nos na estrada com o zorro cupeo, uma raposinha que habita o deserto, foi o único momento da viagem que o visualizei. O nado é proibido na Laguna Cejar e permitido na Piedra, ressaltando-se que uma localiza-se do lado da outra. No pôr-do-sol, a paisagem no local se torna muito bonita, com a luz do sol incindindo sobre as montanhas. Há estrutura no local como vestiários e banheiros. O guia que nos acompanhou foi o Cristóvan, salvo engano ele trabalha como free para algumas agências, ele é engenheiro agrônomo e conhece bem a região. Forneceu-me algumas dicas sobre outros passeios que não realizamos nesta oportunidade. No por-do-sol, ele preparou uma mesa com pisco sour, para brindarmos, além de biscoitos, bolo, azeitonas e suco para as crianças que estavam no passeio.

 

 

13.3) Geysers del Tatio

Altura máxima: 4.400 m

Saída: 05h00 às 12h30

Itinerário: Campo geotérmico, Termas, Poblado de Machuca; inclui desayuno

Valor do passeio: 15.000 (constava 20.000 do catálogo)

Valor da entrada: 10.000

 

A van parou defronte ao hostel por volta das 05h00, horário combinado. Ainda estava escuro. O trajeto até os geysers durou cerca de 1h40. A estrada por vezes se torna sinuosa e venta muito. Chegamos com as primeiras luzes do dia. Fazia – 12 graus no momento da nossa visita. Só senti frio mesmo quando retirei a luva para fotografar a paisagem com o celular, senti que meus dedos estavam congelando. A paisagem é inusitada para mim, o campo geotérmico é bem maior do que aparenta nas fotografias. Em todo o canto é possível visualizar as fumarolas oriundas dos geysers, em alguns deles, nota-se a água fervendo a aflorar. É necessário muito cuidado no local, onde há demarcação dos locais que podem ser pisados. A temperatura sobe um pouco quando o sol se ergue no horizonte, momento no qual tomamos o desayuno (café da manhã: ovos mexidos, pão, café solúvel, leite, bolo, biscoitos e chá de Coca) preparado pelo guia. Utilizei no local luvas, gorro e cachecol de alpaca comprados em San Pedro de Atacama. Ademais, jaqueta tripla camada (da loja Decathon), uma blusa de lã comum e uma fina corta-vento. Calça de trilha fina, porém com uma segunda pele por baixo. Meia normal com outra de alpaca por cima, e bota de caminhada polar comprada também na Decathon. Tais vestimentas foram suficientes para o frio no local, o mais intenso da viagem.

 

Na volta, paramos no Vado de Putana, um lago congelado, para algumas fotografias. Paramos, ainda, no Povoado de Machuca, lá é possível utilizar os banheiros mediante o pagamento de 250 pesos. Há espeto de lhama e empanadas de queijo e queijo de cabra. Há uma lhama cujo dono cobra certa quantia para a pessoa fotografá-la. De todas as opções informadas, lancei mão apenas do banheiro. Ainda paramos em um mirante para algumas fotografias panorâmicas do Salar de Atacama.

 

 

Termas de Puritana:

Altura máxima: 3.600 metros

Saída: 14h00 às 18h30 e 09h00 às 14h00

Itinerário: Termas de Puritana

Valor do passeio: 15.000 (constava 20.000 no catálogo da agência)

Valor da entrada 15.000 pela manhã; 9.000 pela tarde

 

Realizado no mesmo dia dos Geysers del Tatio, o horário deste passeio se encaixa bem com o passeio aos geysers. O local é um cânion, com um curso de água em seu meio, este que se represa em certos pontos formando poços de água quente apropriados para o banho, chamados de termas, salvo engano são oito. Quanto mais abaixo do curso de água localiza-se o poço, menos a água se torna quente, no último poço, no qual o curso de água forma um jato que é utilizado pelos banhistas para massagear as costas, a água estava morna. O local é bem estruturado, há banheiros e camarins, onde é possível trocar as roupas. Há armários nos camarins que podem ser fechados por cadeados, portanto, se o visitante julgar necessário, pode levar um cadeado para tal finalidade. Não é um lugar com paisagens exuberantes que lhe renderá grandes fotografias, a não ser pela visão de cima do cânion, próximo ao estacionamento, trata-se sim de um lugar para se banhar nas águas termais e relaxar. Se a intenção não for essa, sugiro substituir o passeio por outro.

 

 

13.4) Pedras Rojas e Lagunas Altiplânicas

Altura máxima: 4400 m.

Saída: 07h00 às 15h30

Itinerário: Toconao, Salar de Atacama, Laguna Chaxas, Lagunas Miscanti y Meniques, Socaire, Piedras Rojas

Incluye: desayuno e almuerzo

Valor do passeio: 40.000 (constava 55000 no catálogo)

Valor da entrada: 7.000

 

 

Nota-se que o passeio às Lagunas Altiplânicas, em algumas agências, é oferecido separadamente do passeio às Pedras Rojas. Procure fazer os dois passeios juntos, num mesmo roteiro, são locais imprescindíveis no Atacama. Acompanhou-nos o guia Javier, da Colquetur. Ele se expressa em português e discorre sobre muitos detalhes da região. Ele até portava um livro sobre as civilizações andinas com a finalidade de mostrar imagens relacionadas aos lugares e explicar a diferença entre certos animais. A primeira parada foi em Toconao, onde visitamos a igreja, uma loja de artesanato cujos fundos abriga uma lhama. Visitamos, ainda, o campanário próximo à igreja. Em seguida, passamos pelo ponto por onde passa o trópico de capricórnio, há uma placa indicando essa informação. Próximo dali, temos a antiga trilha dos incas, o guia Javier narrou-nos algumas histórias dessa trilha. Tomamos café na Vila Socore. A seguir, rumamos para as Pedras Rojas e o Salar de Águas Calientes. Paramos na estrada, que formava um declive, um pouco antes da chegada, para algumas fotos panorâmicas. Então, com o veículo estacionado, passamos ao lado de uma laguna, percorremos as pedras rojas até alcançar o Salar de Águas Calientes. Atrás da laguna você observa as montanhas com gelo e do outro lado, o vulcão. O lugar é realmente incrível, vale muito a visita. Após o guia fazer algumas fotos divertidas no canto da laguna, caímos novamente na estrada. No caminho, o guia narrou sobre os rebanhos de vicunhas encontrados nos campos próximos à estrada, animais que são selvagens e protegidos por legislação específica. A próxima parada foram as lagunas altiplânicas propriamente ditas, Miscanti e Muniques. Visual incrível, o qual só presencialmente é possível captá-lo em sua plenitude. Também em Socoire fizemos uma parada para o almoço. Por fim, rumamos para o Salar de Atacama, onde se localiza a Reserva Nacional Los Flamencos – Sector Soncor. Antes, o guia exibiu um vídeo para o grupo, com informações sobre a região. Em seguida, visitamos a reserva, onde se localiza a laguna de Chaxa. O guia nos explicou as diferenças entre as espécies de flamencos, bem como nos apresentou detalhes da região. Faz frio sobretudo em Pedras Rojas e nas lagunas, vá bem agasalhado, pois venta muito no local. Já no Salar de Atacama, mais tarde, a temperatura é mais quente.

 

Pedras Rojas e Lagunas Altiplanicas é uma expedição essencial para quem visita o Atacama.

 

 

13.5) Salar de Tara

Altura máxima: 4800 m.

Saída: 08h00 às 15h30

Itinerário: Laguna Quipiaco, Monjes de La Pacana, Catedrales de Tara, Salar de Tara

Incluye: desayuno e almuerzo

Valor do passeio: 40.000 (constava 55000 no catálogo)

 

O guia que nos acompanhou foi o Paton. A primeira parada foi na estrada defronte ao vulcão Licancabur, para fotos. Em seguida, uma parada ao lado de uma lagoa congelada, onde tomamos o café da manhã. A terceira parada se deu no local onde há uma impressionante formação rochosa em meio a areia, com o rosto de um índio. É o local onde estão os Monjes de La Pacana, formações rochosas imensas com formatos que lembram diversas figuras, como guarda, monge etc. A pé, ainda subimos pelas pedras até o cume de um morro, de onde se tem uma bela visão do local. Uma das formações lembram o rosto do poeta Neruda. Não há banheiros no itinerário deste passeio, razão pela qual eventuais chamados deverão ser atendidos na própria natureza. A última parada é o Salar de Tara propriamente dito, onde fica a Reserva Nacional Los Flamencos – Sector 1 – Salar de Tara y Águas Calientes. Há, na beira da laguna, um solo com coloração verde, onde ficam algumas lhamas, criadas por um homem que possui uma casa dentro do Salar, a qual é possível avistar à distância. Ao fundo, é possível observar os flamencos. O almoço (tomate, presunto, queijo, atum e arroz) foi preparado pelo guia neste mesmo lugar. Pedras enormes com formatos curiosos, lagunas congeladas em contraste com o deserto, flamencos, a todo momento você se depara com uma paisagem impressionante, é um passeio imprescindível na minha opinião. Segundo o guia, no trajeto há um ponto que alcança 4.900 metros de altitude. É um lugar que venta bastante e faz frio, portanto vá bem agasalhado também.

 

 

14) SOBRE O SOROCHE: é como se chama o mal da altitude. Das quatro pessoas do grupo, duas não sentiram quaisquer efeitos da altitude. Eu senti um pouco de dor de cabeça no retorno do Salar de Tara, curada com um analgésico. Minha esposa também foi acometida com dores de cabeça, porém na subida, igualmente, um analgésico foi o suficiente para resolver o problema. Não tomei nada específico para evitar o mal da altitude. Algumas pessoas bebem chá de coca, outros mascam a folha, facilmente encontradas nos mercadinhos em San Pedro. Um guia mostrou as sementes de uma planta comum do deserto – não me recordo o nome – as quais quando esfregadas na mão, exalam um aroma que ao ser inalado minimiza os efeitos da altitude. Escolher os passeios em ordem crescente de altitude ajudou na aclimatação. Não é recomendável ficar borracho (embriagado), como eles dizem, no dia anterior. Se a pessoa se utiliza de algum medicamento controlado ou com certa frequência, melhor consultar a bula ou conversar com o médico antes da viagem, com vistas a saber se há efeito colateral na capacidade respiratória, pois na altitude há a respectiva redução de oxigênio. Além disso, é sempre recomendável andar vagarosamente e evitar agachar e levantar quando se está em altitudes elevadas. Após uma curta caminhada mais rápida, ofegante e com a língua de fora, realmente comprovei que a respiração é prejudicada na altitude.

Se caso a pessoa de antemão já souber que é suscetível de padecer desse mal, melhor conversar com algum médico, indagando-o sobre os medicamentos que podem minimizar os efeitos.

 

15) DEMAIS INFORMAÇÕES SOBRE PASSEIOS NÃO REALIZADOS:

 

15.1) Tour Astronómico

Altura máxima: 2400 m

Saída: 21h00 às 23h00

Itinerário: observacion de estrellas, planetas, constelaciones, nebulosas, cumulos, charla sobre astronomia y mas.

Valor : 18.000 (20.000 no catálogo) – Agência Sol Andino

 

Não fiz o tour astronômico. A agência Space, que é a mais indicada para este passeio, sequer estava realizando-o, uma vez que era período de lua cheia e a luminosidade atrapalha a visualização do céu. Vi algumas pessoas que realizaram por outras agências, ainda que na lua cheia, afirmarem que visualizaram pouca coisa no céu.

 

 

15.2) Vulcões e altitude

 

Sobre subir nos vulcões da região, segundo um guia me informou, o mais interessante é começar pelo Cerro Toco, antes do Lascar. E o Lascar, antes do Licancabur. O Cerro Toco nem é o mais baixo em altitude, mas seu nível de dificuldade seria menor. Todavia, uma série de precauções são necessárias, como aclimatação, roupas e calçados adequados para o frio etc. Abaixo, segue a altitude de alguns vulcões, conforme informação exposta numa agência:

 

Ojos del Salado: 6880

Tres Cruces: 6762

Llullaillaco : 6760

San Pedro: 6145

Aucanoquilcha: 6160

Sairecabur: 6040

Licancabur: 5917

Lascar: 5600

Toco: 5604

 

* não fiz nenhum deles.

 

15.3) Salar de Uyuni:

 

Pesquisei o passeio na agência Flamingo Travel Agency.

 

Há duas possibilidades de tour: 3 dias por 115.000 CLP e 4 dias por 135.000 CLP. Gasta-se 250 bolivianos = 28.000 CLP para entrar nos parques.

 

15.4) Passeios de 1 dia para a Bolívia a partir do Atacama:

 

Algumas agências oferecem tour de 1 dia para a Bolívia, num deles, pela Atacama Mística, havia visitação à Laguna Blanca, Verde, Geysers Sol de Mañana e Laguna Colorada. Ou seja, é o começo do itinerário ao Salar de Uyuni.

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Aproveito a oportunidade para deixar meus agradecimentos a colega mochileira bruvfernandes, com quem obtive várias dicas valiosas sobre o Chile, sobretudo sobre o Atacama.

 

Fico muito feliz em saber que correu tudo bem!!! E mais ainda em poder contribuir para isso!!! =)

 

Obrigada Vira Lata!!

Muitas viagens para vocês!!

Abraço

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Nossa relato perfeito atualizado com valores me ajudou muito

Estarei indo agora em Outubro pra lá....

Os passeios então vc fez tudo pelo Sol Andino é isso ?

 

Olá, Analy!

 

Eu fechei os preços mencionados com a Sol Andino, num pacote de passeios. Todavia, na prática, cada dia fomos com uma agência diferente, pois aparentemente há uma coletividade entre as agências no sentido de que a Sol Andino, assim como outras agências, alocam seus clientes nos veículos de outras agências a fim de que seus lugares estejam sempre ocupados plenamente (forma de minimizar custos num acordo entre agências), se bem que nem sempre isso é possível, pois ao Salar de Tara, só havia 6 pessoas na van. No primeiro dia, por exemplo, no Valle de La Lunna, fomos num ônibus cheio - agência Andes, o qual deveria estar ocupado por pessoas de um sem número de agências. Imagino que as agências que não participam desse sistema de compartilhamento de veículos sejam bem mais caras, pois na prática trabalham com os lugares desocupados do veículo próprio.

 

Quaisquer dúvidas, fiquem à vontade para perguntar!

 

Abraço!

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Vou em Janeiro ao Atacama, de Carro.

Sobre tudo o que pesquisei, praticamente todos os passeios podem ser feito por conta com o próprio carro, com alerta ao salar de TARA. Você acredita que somente é possível fazer este passeio com carro específico com tração traseira ou 4x4 ?

Até pensei também em conhecer a Laguna Blanca e Laguna Verde, que fica quase próximo ao salar de TARA, mas já na Bolívia, mas não tenho certeza se com carro baixo é fácil transpor as estradas até lá.

 

Obrigado.

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Vou em Janeiro ao Atacama, de Carro.

Sobre tudo o que pesquisei, praticamente todos os passeios podem ser feito por conta com o próprio carro, com alerta ao salar de TARA. Você acredita que somente é possível fazer este passeio com carro específico com tração traseira ou 4x4 ?

Até pensei também em conhecer a Laguna Blanca e Laguna Verde, que fica quase próximo ao salar de TARA, mas já na Bolívia, mas não tenho certeza se com carro baixo é fácil transpor as estradas até lá.

 

Obrigado.

 

Olá, Leandro.

 

Nenhum dos passeios que fiz foi com 4 x 4. A maioria é feito com vans comuns e alguns, sendo que até ônibus usaram (Valle de La Luna).

Em relação ao Salar de Tara, o veículo sai da estrada asfaltada e literalmente atravessa o deserto. Não há muita referência, nem as marcas de pneu, pois você as vê por todos os lados...rs. Outra questão é que há vários pontos interessantes no caminho, como mirantes, formações rochosas, os quais só quem conhece a região bem poderia localizar com facilidade. Se você conseguisse um guia para ir com você no carro, talvez fosse possível aproveitar bem mais o passeio, com explicações e sem perder nenhum ponto de visita interessante, pelo menos nos passeios ao Salar de Tara e Pedras Rojas + Lagunas Altiplânicas, que são essenciais.

 

Quando for aos Geysers del Tatio, para visualizar o fenômeno, você terá que pegar a estrada de madrugada. A estrada é boa, mas perigosa e com muitas curvas em alguns trechos, é bom ter um pouco de cautela a mais, assim como com as vans que correm muito por ali. Nada que impeça seu passeio, só para redobrar a atenção mesmo.

 

Outro cuidado é com a possibilidade de gelo em algum trecho de pista, mas não sei se nesta época ainda é suscetível de ocorrer, vi que um cross-fox havia rodado há pouco tempo num trecho de pista aonde havia gelo perto do acostamento.

 

Em relação à Bolívia, apesar de não ter ido, pelo que ouvi dizer, os passeios ao Salar de Uyuni que contemplam as lagunas que você mencionou seguem de van comum só até a imigração boliviana (antes das lagunas blanca, verde e colorada), a seguir os grupos se dividem e seguem em 4 x 4. Mas não sei dizer se somente para o começo do trajeto é necessário 4 x 4. Uma forma de sondar isso seria indagar a agência Flamingo Travel Agency, Caracoles, 317, galeria, frente ao BCI, fone +569 64354406 (deve ter algum e-mail na net), pois eles fazem passeio à Bolívia um dia a essas Lagunas, se eles forem de 4 x 4, pode ser um indicativo que é necessário.

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