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Os 5 pecados do turismo brasileiro


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  • Membros de Honra

Mauro ,

Já faz tempo que estou esperando vc responder esse tópico. :mrgreen:

Assusta turista muita coisa no Brasil,mas aqui na Europa não é diferente .

Na Madeira o povo reclama da crise econômica e de viver de preço de turista, na França reclamam da quantidade de imigrantes atrapalhando o comércio(quer quantidade maior de camelô levando vantagem do que perto da Torre Eiffel?), Na Espanha e Itália corrupção ,aqui na Escandinávia praticamente expulsam turista com preços absurdamente altos e total desinteresse em informar(por parte dos suecos é claro).

Acho que faz parte da natureza humana estar insatisfeito com alguma coisa. :lol:

Não creio que detonando com o Brasil num fórum de viajantes conseguirão mudar alguma coisa e sim com pequenas atitudes práticas diárias de ajuda ao turista .

 

O Brasil tem sim suas dificuldades seus defeitos mas também tem suas qualidades, cabe a nós fazer a diferença. ::otemo::

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  • Membros de Honra

Sabe Joyce aqui em Curitiba tem restaurante rodízio de carne com 18 pratos, carne a vontade por R$7,00, fui à Bahia comi por R$ 12,00 o atendimento de Rei pelos Baianos, em Natal vc é tratado a pande ló, em Fortaleza comer lagostim por R$2,00, Santa Catarina vc sente-se em casa. Tem pobreza tem ladrão até demais, estrada com buraco tem, estrada primeiro mundo tem. Cerveja barata tem.

Em Buenos Aires tem mendigo tem até demais, tem gente boa tem, mais tem rivalidade na fronteira Brasil Argentina têm, eles são chatos SÂO, o Chileno é bom é bom demais melhor que o Argentino é é é.

Em todos os lugares que passei achei cara chato e cara bom, cada país tem uma cultura e não adianta tem-se que respeitar.

Beleza.

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  • Colaboradores

Faço aqui um mea culpa...acho que exagerei um pouco nas minhas críticas ao nosso turismo...mas não disse nenhuma inverdade. Não é dizendo que em outros lugares também tem violência e que as coisas não funcionam, que justificamos as coisas que estão erradas por aqui.

Exagerei um pouco porque me incomoda realmente esse caráter predatório do nosso turismo de querer explorar e tirar vantagem de qualquer coisinha que seja; coisa que existe em outros países, eu sei, mas que acho um pouco exagerado por aqui...e não estou me referindo somente ao preço das coisas, mas tem lugar por aqui que o cara só te dá bom dia se você pagar!! (tudo bem, exagerei de novo...).

Estou cansado de viajar pela América Latina e escutar dos "gringos" que rodam pela Argentina, Chile, Bolívia e Perú que não vão visitar o Brasil por que é muito caro, por que é um país muito grande e as distâncias são longas (e no Chile e na Argentina por acaso não são?), as passagens aéreas são extremamente caras , ou no caso de australianos e americanos (que são boa parte dos mochileiros e turistas...), que não vêm por causa do visto...tudo bem, eu sei que tem a tal da reciprocidade, mas acho que não estamos podendo "rasgar" esse dinheiro que poderia estar entrando por aqui...Muitos deles não sabem nem o que tem para visitar em nosso país !! Parte é culpa deles, que não se dão ao trabalho de pesquisar, mas grande parte é culpa nossa, que só recentemente começamos a fazer uma propaganda mais maciça do nosso país lá fora...Quando estive pela primeira vez na Europa, em 1998, só via propaganda do Perú, Argentina, Chile e até Uruguai nas agências...com pouca coisa sobre Brasil, e sempre aqueles mesmos destinos ( Rio , Amazônia e Cataratas do Iguaçu...).

Estamos melhorando com certeza, mas não acho que atingimos um nível sequer satisfatório...ainda.

Nosso país tem condições de oferecer ao turista estrangeiro e local muito mais do que está fazendo no momento...disso acho que ninguém discorda.

Bom, sem querer gerar muita polêmica, acho que é isso...

Abraços!

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  • Membros de Honra

O que nos falta é administradores competentes com políticas públicas de resultado, para isso precisamos de um povo educado, que sabe e faz questão de valer seus direitos, que se interesse por economia e política, que tenha ética e valores morais, que entenda o valor do trabalho, da educação, da cultura e da democracia. Também precisamos respeito ao público e ao privado, incentivo a produção e a criação de riqueza e conhecimento.

 

Como estamos engatinhando nesses pontos sofremos com todo o resultado maléfico: falta de segurança, infra-estrutura, justiça, saúde e por aí vai.

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  • 1 mês depois...
  • Colaboradores

Não necessariamente pela ordem:

 

1- Infra-estrutura de transportes: rodoviário caindo aos pedaços, aéreo no gargalo e ferroviário... o que é isso?

 

2- Treinamento: são poucos lugares onde você pega Guias que realmente entendem do que estão falando. A maioria se vira na base da simpatia e das informações decoradas. Sem falar no Portuñol e no Inrolês. Eu, particularmente, gosto de ficar conversando com Guias (pessoas) para ir além daquilo que posso ler nos Guias (livros) e a maioria que vi até hoje não sabia ir além. Hotéis e restaurantes, saindo da alta roda, em termos de serviços, também as pessoas dependem mais da boa vontade do que um treinamento adequado.

 

3- Informação: a quantidade de Tourist Centers é bastante limitada (muitas cidades turísticas não têm nenhum) e, em muitos lugares, são apenas balcões com folders de hotéis e restaurantes. Em Parques Nacionais chega a não ter informações para trilhas! Fora museus que raramente têm informações em 2 línguas. Para quem frequenta esse fórum, isso nem é tão grave pois é uma característica geral dos usuários se preparar bem antes da viagem. Mas, para turistas normais, o bicho pega.

 

4- Planejamento Estratégico: vou ver se consigo explicar (reescrevi 10 vezes já). Saber o que deve ser explorado (no bom sentido), para que tipo de público (gringo, brazuca, mochileiro, turista 5 estrelas, crianças, enfim, segmente como quiser) em que região do país e como fazer isso de forma integrada. Em vez de trabalhar apenas maravilhas naturais, Carnaval, Amazônia e tudo pelo que somos conhecidos, falta trabalharmos as diferentes potencialidades do país para os mais diferentes públicos e termos a estrutura adequada para isso. Casar incentivos públicos e investimentos privados, como o México fez um dia (1975) em Cancún, por exemplo. Ser específico, por exemplo: Jericoacoara deve ser explorada do jeito A para o público A; já Foz do Iguaçu é interessante para atingir o público B do jeito B, assim por diante. A pergunta é básica: o que queremos que seja do nosso turismo em 5, 10 ou 25 anos? E começar a agir hoje, não apenas ir atrás das ondas. Espero ter sido claro.

 

5- Prostituição: estamos longe de ser os únicos, mas ser um dos principais destinos para o turismo sexual é uma vergonha.

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