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Relato de Trilha ao Pico do Corcovado - Ubatuba


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Sou novo no mochileiros e este é o meu primeiro relato publicado aqui no site. Espero que possa ajudar outros aventureiros, já que os relatos desse site me ajudaram muito a desbravar esse pico, que eu vejo desde que sou criança e sempre tive um enorme interesse fascínio para chegar lá. Qualquer comentário, sugestão, ou dúvida será muito bem vinda!

 

Esse relato conta a minha segunda ida ao Pico do Corcovado, em Ubatuba. Uma trilha bem puxada, mas magnifíca em meio à uma densa mata atlântica.

Após sairmos de São Paulo as 23:00 da sexta, em um celtinha alugado apertado com 3 atrás, pegamos um trânsito inesperado na Tamoios devido às obras de duplicação da rodovia e chegamos em Ubatuba, na praia do sapé, onde dormiríamos, por volta das 3:30 da madrugada. Não enrolamos muito para dormir, afinal a trilha do dia seguinte seria muito puxada.

Ao acordarmos umas 8:30, tivemos um grande desânimo. Contrariando as previsões, o tempo estava totalmente nublado. Mesmo os morros bem menores da Maranduba estavam totalmente encobertos pela nuvens. Mas, como planejávamos essa viagem faz tempo e estava tudo pronto, após algumas conversas, decidimos confiar na previsão do tempo e seguir caminho. Como a idéia era pernoitar lá em cima,no mínimo, pegaríamos um dia limpo no domingo. E estava apenas nublado , e não chuvoso.

Após algumas demoras, como de costume, saímos de casa umas 10:00 e tínhamos que encontrar mais um casal de amigos que já estavam nos esperando no início da trilha. Estávamos sem celular e após perguntarmos para os moradores locais, acabamos encontrando eles no supermercado lá pra frente da estrada uns 10 minutos depois da trilha. Fizemos um lanche correndo, pegamos algumas informações e partimos, já bem atrasados, começando a trilha por volta das 11:00. O pico estava totalmente encoberto. As nuvens estavam um pouco acima da pedra conhecida como igrejinha que dá para ver lá de baixo , mais ou menos na altura de outras 3 pedras aflorando à esquerda.

Como só eu conhecia a trilha, e bem mais ou menos, pois tinha ido uma vez só, erramos a primeira entrada, mas logo conseguimos chegar na trilha certa. Sabendo as coordenadas iniciais, não tem erro. O mais fácil é errar no começo já que a trilha tem muitas bifurcações de trilhas de palmiteiros e dos índios que tem uma aldeia ali perto. Mas sabendo bem as primeiras entradas, depois de atravessar o segundo riozinho, é uma trilha só, bem demarcada e não tem mais erro.

O negócio é o seguinte. Deve-se ir até a Praia Dura e de lá pegar a estrada que leva até o bairro do Corcovado, na parte sul da praia, na rua que sai ao lado do Mercado. Lá no bairro do Corcovado existem alguns pequenos mercadinhos que vendem alguns enlatados e bolachas, para quem precisar de alguma coisa de ultima hora. Seguindo pela estradinha, deve-se ficar atento às ruas à direita. Em uma delas, encontra-se a placa indicando o bairro do corcovado e a aldeia Renascer (foto tirada na primeira vez que eu fiz a trilha)

20120924114250.jpg

 

Após pegar essa rua, não entre na primeira à direita, é a rua da aldeia, o caminho certo é a segunda à direita. Ande até o final, onde existe uma corrente no final da rua e uma pequena entrada à direita com uma casa e a trilha correta. Deve-se seguir por essa trilha até uma entrada à esquerda uns 10 metros antes de um rio. Quando fomos existia outra entrada à esquerda a uns 5 metros do rio, mas não era essa. Seguindo a trilha à esquerda, atravessamos o primeiro rio, andamos mais um pouco e atravessamos o segundo rio. A trilha está um pouco à esquerda após atravessar o rio. Depois disso, não tem mais erro. É só subir, subir e subir.

A trilha começa mais suave, sobe-se e desce um pequeno morro, e depois começa a subida da serra, e ae não tem mais descida, só subida. Cansamos um pouco pois ainda estávamos frios e chegamos na pedra da Igrejinha após mais ou menos 1 hora e 15 de caminhada. A igrejinha está por volta da cota do 450m de altura, mas a subida até lá é bem mais suave do que o resto da trilha. Subimos na primeira pedra, onde tinha uma corda para escalar, para maior emoção. Mas isso não é necessário, basta seguir mais um pouco e tem-se o primeiro e único mirante da trilha, já que a trilha inteira é feita por densa Mata Atlântica. Isso é ruim por não se ver a paisagem , mas, em um dia de sol, as sombras das belas e enormes árvores são a salvação, sendo que algumas chegam ter até uns 40 metros.

Paramos um tempinho lá para descansar e fazer um lanchinho, todos já bastante cansados, principalmente os que não esperavam uma trilha tão pesada. Quem chegar até esse ponto e ver que está muito cansado, essa é a hora perfeita para voltar, por que depois disso a trilha só piora, vai ficando cada vez mais íngreme. A visão do mirante não estava tão bonita, pelo dia nublado e já estávamos chegando na altura das nuvens. O nome da igrejinha confunde as pessoas. Na verdade é apenas uma pedra, e o nome se deve à uma lenda com um padre que desapareceu perto dela e dizem que ele aparece por lá todo dia à meia noite.

 

 

Não perdemos muito tempo, pois saímos tarde e não queríamos que anoitecesse na trilha, ainda mais com toda essa neblina. Apesar da primeira parte ter sido feita rapidamente sem parar, não queríamos vacilar e tocamos o bonde. A partir da Igrejinha a trilha vai ficando cada vez mais pesada e mais íngreme. Em alguns pontos são as raízes das árvores que se transformam em escadas para os aventureiros que passam por lá. Vimos muitas árvores caídas, algumas de grande porte. A vegetação nesse trecho é muito densa e as árvores possuem alturas de mais de 40 metros. O ar puro é uma delícia e se reflete nos líquens das árvores, totalmente vermelhos, o que indica um ar de excelente qualidade. Conforme a subida pudemos sentir a umidade e a neblina aumentando, pois estávamos já na altura das nuvens.

 

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Vamo Ronaldão!

 

Mais ou menos na cota do 750m , chega-se a uma pequena clareira com uma árvore no meio e uma trilha à esquerda. Esse é outro bom momento para dar uma relaxada e encher as garrafas de águas, por que essa é a ultima parte da trilha com água. Após isso, faltam mais 400 metros para chegar ao pico, e só será possível encontrar água em uma trilha à norte do acampamento, com mais uns 15 minutos depois da chegada ao pico, então, é bom encher as garrafas nesse ponto, que é fácil de identificar, já que é uma das únicas áreas com uma pequena clareira e uma trilha à esquerda. O lugar aonde se pega água é estreito e é em cima de um paredão aonde o rio cai. Fomos na época seca e o rio estava bem fraco, mas em épocas de cheia pode ser perigoso. A água écom certeza, uma das mais puras e cristalina que existe e é uma delícia.

Continuamos seguindo a trilha e a partir daqui outro trecho bastante íngreme onde avança-se mais 300 metros até chegarmos à base do cume, onde forma-se outra pequena clareira. A trilha nesse trecho é mais puxada ainda e se estiver molhado não vai ser fácil, escorrega muito, um cajado se torna bastante importante para evitar as quedas, principalmente na descida. É curioso verificar nessa parte a mudança na vegetação. As árvores passam a ter menores tamanho e se assemelharem mais a uma mata de altitude, similares a algumas espécies do cerrado, apesar da alta densidade e da enorme presença de bromélias e orquídeas em todas as árvores. O clima foi ficando mais seco, sendo que na chegada na base do cume já tínhamos atravessado as nuvens e começou a fazer sol. A base está mais ou menos na cota 1050, a mais ou menos 100 metros de altura do destino final.

Chegando na base da escarpa, deve-se pegar a trilha a direita para andar por cima da escarpa até a base da pedra que é o pico do Corcovado. A partir desse ponto andamos em cima da serra por cima do divisor de águas entre o litoral e o Vale do Paraíba. Ao começar essa parte, já acima das nuvens e sob o sol, tivemos a primeira visão do pico do Corcovado, imponente, quase sendo tocado pelas nuvens. Foi uma visão realmente animadora.

 

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Primeira visão do pico, já em cima da escarpa, próxima a cota dos 1050m

 

O que anima bastante também é a trilha que passa a ser plana nessa parte, quando ninguém aguenta mais subida. É possível ver alguns pontos da paisagem do litoral também, mas para nós, foi o tapete de nuvens. É impressionante a quantidade de orquídeas dos mais variados tipos nessa parte da trilha, fazendo um incrível visual de Mata Atlântica. Nos momentos que a trilha sai da mata fechada é possível acompanhar a pedra do Corcovado cada vez mais perto.

 

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Trilha com sol é bem mais bonita

 

Em um momento a trilha bifurca e deve-se manter à direita. A partir daí, é hora do esforço final, uma verdadeira pirambeira para vencer os 100 metros finais e chegar ao ponto de acampamento. Em alguns pontos desse trecho é necessário usar as mãos para vencer o desnível, uma chamada “escalaminhada”, para testar as forças finais. Mas, nada demais para quem já subiu mais de 1 Km de altura.

Chegamos mais ou menos as 16 horas, totalizando 5 horas de subida. Um pouco pior do que da primeira vez que fiz em 3:30, mas dessa vez estávamos em mais pessoas e a trilha estava um pouco mais escorregadia. Fizemos as barracas no lugar de acampamento, que não tinha ninguém, sendo que encontramos um grupo que havia pernoitado descendo e outros que fizeram um bate volta. Após comermos um pouco e montarmos o acampamento fomos ao mirante curtir a paisagem acima das nuvens. Do lado do litoral, era um tapete branco daqueles que só se vê quando se pega um avião. Já do lado do Paraíba, era possível ver alguns morros e o sol que estava se preparando para se pôr.

 

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Acampamento pronto

 

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Visão acima das nuvens

 

Foi quando lembramos lá pelas 17:20, que já estávamos sem água, e precisávamos pegar troncos para fogueira antes que escurecesse. Lá em cima é bem fácil de pegar gravetos para iniciar o fogo, mas para achar os troncos maiores, tem que se descer no sentido do riozinho, onde a mata é mais fechada. A trilha do riozinho é bem fácil de ver. Sai de lá do acampamento no sentido norte e leva uns 15 minutos. Dessa forma, fizemos uma equipe para encher as garrafas de água e uma equipe para pegar os troncos. Infelizmente perdemos o Por do Sol, que, deu para ver da trilha, que estava avermelhado e deve ter sido muito bonito. Da próxima vez temos que fazer as missões antes de ir ao cume. Quando completamos as duas missões, já estava anoitecendo. Fizemos a fogueirinha, e jantamos umas linguiças, batatas, pão com mortadelae um pãozinho com nutela de sobremesa. Tudo delicioso, pois nessa hora, tudo é uma delícia. Ficamos esperançosos já que o tempo abriu e foi possível ver as luzes de Ubatuba. O centro, a Lagoinha, a Praia Dura, o bairro do Corcovado e outro bairro que eu supus ser o Lázaro. Aproveitamos para dar um pulo no pico e contemplar a cidade, além do céu repleto de estrelas , nebulosas e estrelas cadentes.

Porem, ao acordarmos por volta das 5:30, infelizmente o tempo tinha voltado a fechar e não pudemos contemplar o nascer do sol. Dormimos um pouco mais, até as 7:30, acordamos, tomamos um café da manhã e descemos para tomar um banho no riozinho gelado, mas que dá uma energia impressionante. Estava tão frio que até saía fumaça do corpo. Voltamos ao acampamento, e , para nossa alegria, o tempo abriu quase que totalmente e pudemos apreciar a vista do litoral. Era mais ou menos 10 horas, arrumamos as coisas e fomos ao cume para tirar umas fotos e apreciar a paisagem, finalmente com o tempo limpo. Não podíamos atrasar muito pois ainda tínhamos que devolver o carro alugado em São Paulo até as 22:00, e saímos lá de cima por volta da 12:00. Tinha acabado de chegado uma galera vinda de Vargem grande que ia passar o dia e voltar.

 

A impressionante vista com o tempo limpo:

 

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A descida transcorreu sem maiores problemas, todos chegaram bem , apesar do cansaço. Se na ida, você sente a força na batata da perna e na coxa, na volta é o joelho que tem que trabalhar pesado. Enfim, é um exercício para perna inteira, e 3 dias depois, continuo sentindo os músculos. Chegamos lá em baixo para tão esperada cervejinha lá pelas 16:00, totalizando 4 horas de descida e brindamos o sucesso da empreitando tomando uma cervejinha logo no primeiro mercadinho ali em baixo , olhando o corcovado e pensando como conseguimos chegar lá em cima.

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  • 2 semanas depois...
  • Membros de Honra

Olá Fábio!

 

 

Muito legal o relato. Bem feito. O Corcovado de Ubatuba é uma montanha imponente, com uma vista lindíssima. Parabéns!

Fico feliz em ver sangue novo trilhando e compartilhando suas experiências nas montanhas aqui no Fórum!

 

Grande abraço e boas trips!

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  • Membros de Honra

Parabéns, show de bola o relato.

Só uma coisinha... sei que é legal ficar ao redor da fogueira, comendo, papeando, mas fogo no mato é muito perigoso. Ainda mais em montanha.

Tá bom, vocês tomaram cuidado, tem conhecimento de como controlar o fogo MAS já imaginou se o vento levasse uma fagulha pra encosta? O mato está seco nesta época do ano, existe pouca água no cume, sem contar na impossibilidade de acesso de uma equipe de bombeiros. O Corcovado estaria ardendo em chamas até hoje... :(

Não querendo se O CHATO (mas já o sendo) acredito que não exista mais lugar para fogueiras em montanhas. Levem um fogareiro, espiriteira feita de latinha, etc... ou então comida pronta que não precise de fogo.

Mas não para por aí! Os vestígios da fogueira continuam lá, deixando o lugar mais feio, e outros também se acharão no direito de fazer fogo. Será que eles tem o conhecimento e cuidado necessários? Eles podem tomar um porrete lá em cima e dormir com a fogueira acessa... ::putz::

Segue o link de um guia muito útil, de mínimo impacto em ambientes naturais:

:arrow:http://www.pegaleve.org.br/

Espero que vocês entendam que fogueira tem lugar certo pra fazer, longe das montanhas.

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  • Membros de Honra

Olá Pessoal!

 

[...]

Não querendo se O CHATO (mas já o sendo) acredito que não exista mais lugar para fogueiras em montanhas. Levem um fogareiro, espiriteira feita de latinha, etc... ou então comida pronta que não precise de fogo.

Mas não para por aí! Os vestígios da fogueira continuam lá, deixando o lugar mais feio, e outros também se acharão no direito de fazer fogo. Será que eles tem o conhecimento e cuidado necessários? Eles podem tomar um porrete lá em cima e dormir com a fogueira acessa... ::putz::

Segue o link de um guia muito útil, de mínimo impacto em ambientes naturais:

:arrow:http://www.pegaleve.org.br/

Espero que vocês entendam que fogueira tem lugar certo pra fazer, longe das montanhas.

 

Haha, então não vou deixar você ser O CHATO, seremos OS CHATOS juntos... :mrgreen:::lol4::

 

 

[...]

Foi quando lembramos lá pelas 17:20, que já estávamos sem água, e precisávamos pegar troncos para fogueira antes que escurecesse. Lá em cima é bem fácil de pegar gravetos para iniciar o fogo, mas para achar os troncos maiores, tem que se descer no sentido do riozinho, onde a mata é mais fechada. A trilha do riozinho é bem fácil de ver. Sai de lá do acampamento no sentido norte e leva uns 15 minutos. Dessa forma, fizemos uma equipe para encher as garrafas de água e uma equipe para pegar os troncos. Infelizmente perdemos o Por do Sol, que, deu para ver da trilha, que estava avermelhado e deve ter sido muito bonito. Da próxima vez temos que fazer as missões antes de ir ao cume. [...]

 

Fábio, endosso tudo que disse o Otávio sobre o assunto em tela. Fiquei aqui pensando comigo sobre essa pernada de vocês, fogueiras e talz, e me perguntava se não caberia uma observação. Pois o Otávio foi mais direto e tocou LOGO no assunto :mrgreen:

 

Trato o assunto com cuidado e não tenho a intenção de criticar ninguém pois sei que a antiga formação para o mundo dos assim chamados "esportes outdoor", seja nos meios militares quanto civis (escoteiros por exemplo) tinha como princípio, como base, a apreensão das técnicas de obtenção de fogo e utilização de fogueiras (e hoje ainda o fazem os praticantes de técnicas de sobrevivência, bushcraft e afins). Mas como o Otávio bem mencionou, isso não tem lugar no frágil ecossistema das montanhas, por mais seguros que sejamos no domínio das técnicas envolvendo fogueiras. Essa é uma "briga" antiga, mal compreendida por muitos usuários aqui do Fórum e quem defende essa posição, como fez o Otávio (e por que não também EU) é visto como chato, ou ecochato.

 

Sem a necessidade de fogueira vocês não teriam perdido aquele tempo e curtiriam o pôr do sol sossegados. ::quilpish::

 

Abraços!

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  • Membros

O Corcovado é uma trilha de facil de navegação, porém, é uma duraaaa escalaminhada até o topo, kkk. Adoroooo.

Belo relato. Muito bom !!!! Parabens a todos pela disposição.

Quanto ao assunto da fogueira que os amigos acima citaram, tambem tenho minha opinião muito bem formada a respeito, mas estou aqui acompanhando a discussão :)

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  • Membros

Olá Otávio e Getúlio. Agradeço o comentário de vocês. Sou novo por aqui, postei poucas coisas, e ainda não sei muito bem o funcionamento do site nem sabia sobre o alcance dos tópicos que fazemos. Mas pelo que estou percebendo, muita gente lê (pelo número de visualizações já maior que 300) e isso aumenta a responsabilidade sobre tudo que escrevemos. Dessa forma, estou entendendo e percebendo que tenho que tomar mais cuidado da próxima vez. ::xiu::

Não tenham medo de parecer OS CHATOS, afinal, todo conselho é útil, e no final das contas, todos temos o mesmo objetivo final, a preservação da natureza e dessas belezas naturais que tanto curtimos. Entendo o argumento de vocês e vocês tem toda razão. Afinal, vocês não me conhecem, não sabem se tomamos os cuidados, e como o Otávio falou, posso também estar encorajando outras pessoas que não tem os mesmos cuidados a tomarem atitudes semelhantes que podem desencadear em um grande desastre. Mas podem estar certos que estou no mesmo time que vocês!

Apenas queria frisar que nós comentamos muito sobre isso lá em cima, abrigamos a fogueira em local adequado, cercado de pedras, e também tomamos o cuidado de apagá-la e não deixar rastros. Mas sabemos que fatalidades podem acontecer. De qualquer forma, nós decidimos em cima da hora e ninguém tinha fogareiro para levar, senão teríamos feito isso.

Ah, e infelizmente teríamos perdido o por do sol de qualquer jeito, pois tínhamos que pegar água , que era mais importante do que o fogo. :(

Mas valeu ae pelas sugestões galera, todos queremos a mesma coisa, a preservação dessa natureza exuberante. ::otemo::

Só fiquei curioso para saber a opnião da Vivi também, rs

Abraços e até a próxima!

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  • Membros de Honra

Beleza Fábio, pela sua postura ganhou um jóinha... ::cool:::'>

Mas tenho certeza que o pico ficaria muito mais bonito sem vestígios de fogueira, com a natureza intocada.

Uma das coisas que mais gosto no mato é de me sentir num lugar aonde ninguém (ou poucos) pisaram. Quanto mais preservado, melhor!!!

E sobre o fogareiro, não precisa de muita coisa pra fazer um, na verdade somente uma latinha...

:arrow:http://www.mochileiros.com/construindo-uma-espiriteira-fogareiro-a-alcool-t12994.html

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  • Membros de Honra

 

[...] muita gente lê (pelo número de visualizações já maior que 300) e isso aumenta a responsabilidade sobre tudo que escrevemos. Dessa forma, estou entendendo e percebendo que tenho que tomar mais cuidado da próxima vez. ::xiu::

 

[...] todos temos o mesmo objetivo final, a preservação da natureza e dessas belezas naturais que tanto curtimos. Entendo o argumento de vocês e vocês tem toda razão. Afinal, vocês não me conhecem, não sabem se tomamos os cuidados, e como o Otávio falou, posso também estar encorajando outras pessoas que não tem os mesmos cuidados a tomarem atitudes semelhantes que podem desencadear em um grande desastre.

 

[...]

 

É isso aí Fábio! ::otemo::::otemo::::otemo::

Abraço!

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