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Relato - Chapada dos Veadeiros-GO (02 a 06 de Abril de 2010)


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Viagem para Chapada dos Veadeiros – Semana Santa 2010 - Adja, Anastácia, Cibele e Thiago.

 

02 de Abril

 

Saímos de Natal às 7:05 da manhã e chegamos em Brasília às 10:00. Fomos almoçar e seguimos para a Chapada, era por volta de 14 horas. Chegamos em Cavalcante às 17:30 e fomos procurar um lugar para ficar. Como estávamos procurando uma hospedagem com um preço mais acessível, nos indicaram o Camping Estância Solar, que era um lugar bem freqüentado e num preço razoável, num feriado nacional. Então fomos até lá e vimos que era um bom local para acampar, além de ser bem próximo de tudo, na rua da Pizzaria Roots, onde sempre tem alguma apresentação artística musical. A diária por pessoa é 15 reais. Como ficamos lá até o dia 04, então cada um pagou duas diárias, 30 reais. Montamos nossas barracas e fomos à pracinha, jantar. Comemos pizza, no Bar de Yúri, mas não nos satisfez, então fomos comer no estabelecimento ao lado do dele, para provarmos o crepe. Se não fossem as duas horas que esperamos pelo nosso crepe, acho que teríamos gostado mais de lá... ehehehhe... Além da demora do crepe, estávamos congelando, pois a temperatura caiu de uma forma absurda... rsrsrsrsr... Mas o crepe estava muito bom!!! Ainda pensamos em entrar na Pizzaria Roots, mas era 10 reais para entrar e já estávamos bem cansados. Talvez a gente nem ficasse lá por muito tempo, então fomos dormir.

 

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20100419215020.jpg 500 332.5 Legenda da Foto]Camping Estância Solar - Cavalcante-GO.[/picturethis]

 

Gastos do dia/pessoa:

R$ 10,00 – Crepe e refrigerante;

R$ 5,00 – Pizza;

R$ 15,00 – Camping;

Total: R$ 30,00

 

03 de Abril

 

Acordamos às 8:00, nos organizamos e fomos tomar café da manhã. Na padaria já não tinham muitas opções, então fomos na casa de seu Nilsinho, um senhor que Thiago conheceu na noite anterior, quando foi em busca de gêlo. Esse senhor vendia de tudo, churrasquinho, gelo, refrigerante... e ainda tinha um dormitório, custando 25 reais a diária, mas como já estávamos estabelecidos, preferimos continuarmos onde estávamos. Então, Thiago lembrou que ele também fazia pão de queijo pela manhã, pra vender nas portas das casas das pessoas, então fomos tomar café da manhã na casa dele. Ele nos recebeu como se já fôssemos da família, foi muito interessante. Disse que a gente também podia trabalhar e já podia ir pegando os pãezinhos de queijo e se servir, enquanto ele ia fazer o suco. Suco esse feito da própria fruta, muito bom!!! Cada um pagou 3 reais pelo café da manhã e seguimos para o Centro de Atendimento ao Turista (CAT) em busca de informações para chegar até a cachoeira de Santa Bárbara. Ao chegarmos lá, estava fechado, mas já haviam dois guias aguardando. A saída dos guias é por ordem de chegada, então a guia Dalila foi com a gente, já que ela tinha sido a primeira a chegar no local. Os guias são da comunidade de quilombos Kalunga. Ela nos perguntou se havia algum problema a gente esperar ela fazer umas compras na cidade para levar até a comunidade dela. Claro que não fizemos questão alguma, então ficamos esperando ela comprar os produtos num mercado de Cavalcante, onde além de outras coisas, comprou ovos de páscoa para algumas crianças de lá, e seguimos para o alto da Serra. Encontramos muita dificuldade no caminho, pois a estrada estava muito ruim, então seria interessante se a viagem tivesse sido em carro apropriado, 4x4. No meio do caminho paramos em um mirante, para fazermos algumas fotos e observar tamanha beleza que havia lá embaixo. Na entrada do Povoado, pagamos 10 reais por pessoa. Dalila disse que a maior fonte de renda do Povoado é através da agricultura, mas que o turismo também ajuda. Quando chegamos na casa de Dalila, as crianças fizeram a festa, ao receberem os ovos de páscoa. Então, encomedamos o almoço, no Bar de Seu Cirilo, para quando voltássemos da cachoeira. Seguimos no carro até um pouco mais à frente da casa de Dalila, mas tivemos que seguir a pé, devido à passagem de um rio, que só quem passava era quem tava de carro apropriado (4x4). Tiramos os tênis para passar e continuamos a caminhada, que seriam 8 Km de caminhada (4Km de ida e 4 Km de volta).

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20100419215744.jpg 500 375 Legenda da Foto]Caminho pra Santa Bárbara. Tira tênis... bota tênis...[/picturethis]

 

Tivemos de passar por outro rio, com nível um pouco mais elevado, mas tinha um caminho de pedras. A única pessoa que não queria molhar os pés, porque tava com bota e seria muito ruim, continuar a caminhada com as botas molhadas, caiu e molhou os pés... kkkkkkkkkkkkk... No percurso, Dalila sempre ia falando sobre a vegetação nativa e suas propriedades. A nossa guia era muito boa, não parava de falar. Era uma competição, dentro do grupo, pra quem falava mais... rsrsrsrsr... E, ao chegarmos em um determinado ponto, já dava pra escutar o barulho da cachoeira, um lugar que ninguém diria que havia cachoeira alguma. Mas sinais sonoros existiam. E a guia disse que tinha uma cachoeira ali, então tinha, né?! Ehehheh... Continuamos a andar e... alguns passos a mais... a cor da água saltando em nossos olhos, refletindo a cor da natureza e nos preenchendo de emoções, fazendo valer cada minuto passado, cada obstáculo e cada passo dado.

 

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20100419220041.jpg 500 332.5 Legenda da Foto]Cachoeira Santa Bárbara (a primeira e menor). Enfim, chegamos![/picturethis]

 

Quando chegamos só havia um casal e o guia deles, então fomos tomar banho. A água suuuuper gelaaaaaada, então se a pessoa não tiver coragem de mergulhar de vez, não mergulha e fica só olhando... eheheheh... mas depois de um tempo, o corpo se acostuma com a temperatura. Haviam peixinhos nos beliscando o tempo todo, mas depois que cria amizade, fica tudo numa boa... rsrsrsrrs... Enquanto tomávamos banho, muitas outras pessoas chegaram e outras continuaram a trilha. Daí, ficamos sabendo que essa era apenas a primeira cachoeira da Santa Bárbara, que havia uma maior mais à frente. Nos organizamos e continuamos a trilha para a segunda cachoeira de Santa Bárbara, a principal. Ao chegarmos lá, estava lotada de pessoas, mas, mesmo assim, não interferiu no deslumbramento que ela causa diante de nossos olhos. A cor da água é, simplesmente, espetacular, algo que nunca vi em toda a minha vida! Quando vi uma foto da cachoeira, pensei que fossem efeitos, coisas de máquinas de outro mundo, ou mesmo, o fotógrafo muito bom, mas é a cor da água mesmo, é de verdade, gente!!! É um verde de pureza, que parece magia. Muito linda!!! Fomos tomar banho, mas parece que tava mais gelada que a anterior. Fizemos muitas fotos lá, mas só não foi melhor porque havia muita gente.

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20100419220349.jpg 332.142857143 500 Legenda da Foto]Cachoeira Santa Bárbara (a segunda e maior). Beleza maior não há![/picturethis]

 

Acredito que em dias que não sejam feriados nacionais, sejam melhores para visitação. Fizemos um lanche por lá e fomos até à cabeceira da cachoeira, onde pudemos ver tudo lá de cima. Tudo é muito lindo! Só em estar escrevendo sobre lá, me faz voltar no tempo, na memória, e lembrar de toda a sensação que tudo aquilo provoca. É algo indescritível. É algo que não se fala, não se escreve... apenas se sente!!! Lá tem uma planta, Canela D’Ema, muito comum por lá e tem muitos espinhos. A comunidade utiliza para fazer artesanato, mas para pegar nela, deve ser manuseada de cabeça para baixo, para não pegar nos espinhos. Thiago encostou sem querer em uma e entrou dois espinhos no dedo dele, como não conseguimos tirar, ficou o incomodando o caminho inteiro.

 

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20100419220648.jpg 500 332.5 Legenda da Foto]Canela D'Ema. Tem que ter cuidado para não encostar nela... rsrsrs...[/picturethis]

 

Voltamos para o carro e, ao chegarmos em frente ao Bar de Seu Cirilo, já eram quase 16 horas, ficamos em dúvida se iríamos almoçar primeiro ou iríamos ver a cachoeira da Capivara. Fiz até uma enquete, pra saber com as pessoas do grupo o que elas achavam melhor fazer primeiro. E todo mundo decidiu ir primeiro ver a cachoeira da Capivara e, só na volta, almoçarmos. Ao entrarmos na estrada que leva à cachoeira, encontramos com Seu Zé Pretinho, que nos informou que não era bom irmos até à cachoeira, pois estava chovendo muito na cabeceira dela e não daria para tomar banho lá. Já estávamos dando a volta no carro, para irmos almoçar, mas fomos insistentes e perguntamos à Seu Zé Pretinho se daria apenas para tirar fotos e observar, de longe. Ele disse que daria, mas que não aconselhava. Nooooossa!!! Essa cena não sai da minha cabeça: voltamos a direcionar o carro para a estrada que leva à cachoeira da Capivara e fiz um sinal de “legal” pra Seu Zé Preto. Ele só fez olhar pra mim e retribuiu o sinal, como se tivesse imaginando que iríamos nos arrepender se fizéssemos isso. Seguimos pela estrada, que tinham muitas partes ruins para o carro passar, pois tinham muitas partes enlameadas, devido à chuva. Até chegar em um ponto que dava pra passar por cima ou por baixo. Nessa hora, tudo aconteceu muito rápido. Uma das componentes do grupo estava conversando com a guia, que, por sua vez, não prestou atenção no caminho, não dando tempo de dizer pra Thiago que seria melhor passar por cima. Quando ela foi tentar dizer, já era tarde demais, já estávamos dentro de um enorme buraco, na parte enlameada da estrada, onde, provavelmente, outros carros já tinham sido atolados no mesmo local. Sem nem pensar, todo mundo tirou os tênis e fomos procurar pedras para colocar em baixo dos pneus, para tentarmos desatolar o carro.

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20100419220936.jpg 500 375 Legenda da Foto]Atolamos. Que dureza!!![/picturethis]

 

O desesperador é que éramos três mulheres e apenas um homem (nessas horas os homens são bastante úteis... ehehhehe... brincadeirinha!!!). Mas a força masculina é imprescindível nesses momentos, vocês vão entender por que. Tentamos de tudo... colocamos pedras, tronco de árvore, mas o carro nem se saía do lugar. Até que tinha um carro voltando da cachoeira, já indo embora. Acenamos para o motorista parar o carro para nos ajudar, e, quando ele já tava indo embora, pois não queria encrenca pra ele, eu disse q era só pra ele pedir ajuda lá na comunidade. Então ele parou. Dalila conhecia o guia que tava com o casal do carro, e ele tinha uma corda com ele. O motorista do outro carro aceitou tentar puxar o nosso carro. O carro deles era um Siena e o nosso era um Focus.

 

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20100419221136.jpg 500 375 Legenda da Foto]Tentativa em vão. Não fez nem "cócegas" no carro.[/picturethis]

 

Novamente, o nosso nem saiu do lugar. Então pedimos para o guia chamar ajuda pra gente. Esperamos... esperamos... esperamos mais um pouco... e enquanto a ajuda não vinha, continuávamos com nossas “engenharias” tentando tirar o carro de lá. Quando Thiago abriu o capô da frente do carro, vimos que havia lama prendendo as peças da frente do carro, por isso o carro nem se mexia. Daí começamos a cavar, pra tentar tirar toda a lama que estava prendendo o carro, fizemos caminhos para tentar drenar toda a água que estava deixando a lama ainda mais mole, afundando ainda mais o carro, e atrapalhando nossas tentativas de tirar o carro de lá. Thiago disse que teve uma hora que ele tava quase desistindo, mas, ao olhar ao redor, viu todo mundo trabalhando em equipe, cada um fazendo uma coisa, que deu vontade de trabalhar ainda mais, pra tirar o carro de lá, disse que foi muito motivador ver todo mundo com espírito de equipe.

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20100419221344.jpg 500 375 Legenda da Foto]Trabalho em equipe. Tentamos de tudo, pode ter certeza!!![/picturethis]

 

Outra cena que marcou essa aventura foi Dalila trazendo um cupinzeiro enormeeeeeee... A gente disse: “Cuidado, Dalila, isso é um cupinzeiro!”. Ela simplesmente jogou o cupinzeiro na lama e deu várias pisadas nele, pra quebrá-lo todo e jogá-lo no lamaçal. Ela fez isso, para o cupinzeiro embeber a água do lamaçal. Então, ela fez isso com 3 cupinzeiros. Até que teria dado certo, se o carro não tivesse preso pela lama, na parte da frente. Já estávamos quase desistindo. Nosso plano B seria voltar pro Engenho, ligar para o seguro do carro de Thiago, pegarmos algum transporte para Cavalcante e, no outro dia, voltarmos lá pra tentar tirar o carro. Passadas quase 3 horas, o caminhão chega. O amigo de Dalila disse que já tinha recebido o recado do pedido de ajuda há mais tempo, mas que foi almoçar, e pensava que já tínhamos saído. Mas Dalila já tinha dito que ele era “Pé pesado”. A gente pensava que ela tava falando isso em relação a ele dirigir com muita velocidade, mas ela nos explicou que não, que era porque ele demorava a levantar o pé, pra andar... ou seja, morto de preguiça.. kkkkkkkkkkkkkkk.... Depois dessa demora, acreditamos nela. Ele tentou puxar o carro de Thiago com o caminhão, mas, novamente, nem se mexeu. Então decidimos tirarmos nossas coisas do carro e ir direto pro plano B. Seguimos para o Bar de Seu Cirilo, para almoçarmos (ou jantarmos, já que já eram 19 hs).

 

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20100419221612.jpg 500 332.5 Legenda da Foto]Voltamos na caminhonete. Em busca de alguma solução.[/picturethis]

 

Ao chegarmos lá, contamos do acontecido pra todo mundo. Logo, um rapaz de lá, Clayton, nos animou, dizendo que iria tirar esse carro de lá, ainda naquele dia. Me deu uma crise de riso tão grande, acho que eu tava muito nervosa, que já tava chorando. Tive que respirar fundo, pra não chorar, e pra ninguém se preocupar... rsrsrsrsr... Esse Clayton foi chamar mais 9 amigos, todos já estavam mais pra lá do que pra cá, pois estavam num churrasco, bebendo o dia todo. Mas aquela convicção, aquela confiança que Clayton passou pra mim foi tão grande, que eu tinha certeza que eles iriam tirar o carro de lá. Só fizemos entregar a chave do carro pra eles e fomos comer, pois estávamos com tanta fome, que nem fome era mais. Passados alguns minutos, lá vem um carro com o pisca alerta ligado. Saímos do Bar de Seu Cirilo com tanta felicidade, quando peguei a chave do carro, parecia que eu tava ganhando aqueles carros que são sorteados.

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20100419221743.jpg 500 332.5 Legenda da Foto]Com o carro de volta. Parecia que a gente tinha acabado de ganhar um prêmio... rsrsrsrs...[/picturethis]

 

A gente perguntou pra eles como poderíamos retribuir o favor, então eles pediram o pagamento em cerveja. Pagamos 100 reais de cerveja pra eles, no Bar de Seu Cirilo.

 

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20100419221927.jpg 500 332.5 Legenda da Foto]Com o carro de volta. Mas com os pneus empenados.[/picturethis]

 

Mas nada paga a boa vontade daquele povo, o carinho, a força de vontade e a garra deles. Eu li um artigo muito interessante sobre eles e vale à pena colocar aqui, pra todo mundo conhecer um pouco da história deles:

 

“Kalunga, uma remanescente de quilombo no sertão de Goiás

 

Construída pela comunicação oral, a história do quilombo Kalunga ainda guarda segredos. Para entendê-la é preciso voltar no tempo, quando no Brasil não havia estradas, nem liberdade. “O meu avô era kalunga. Esse era kalunga mesmo, daqueles que vinha lá de cima, pra fugir dos patrão, não era?”, conta Dona Joana Torres, de 109 anos, moradora da comunidade Engenho II. Eram meados de 1700 quando os Senhores Bartolomeu Bueno e João Leite da Silva iniciaram a colonização na região de Goiás (que foi sendo chamada de “minas dos Goyases” – nome de um povo indígena que vivia naquela região, onde havia muito ouro) provocando um processo de povoamento. As populações nativas entre outras, foram escravizadas, destruídas ou conseguiram fugir e procurar novo habitat. Como precisava de mais mão de obra, os africanos foram levados para a província, diretamente dos portos de Santos, Salvador e/ou Rio de Janeiro. Eles eram obrigados a “esquecer” suas origens: língua pátria, religião, identidade. Com jornadas de horas debaixo de sol quente, ainda eram vítimas das torturas, do tronco, do chicote, entre outros. E onde havia escravidão, também havia várias formas de resistência. A mais forte delas era a fuga individual ou coletiva, quando formavam os quilombos - o termo é banto e quer dizer acampamento guerreiro na floresta.

E foi assim que surgiu o quilombo no sertão goiano, que abriga hoje, cerca de 4.500 pessoas, na zona rural dos municípios de Teresina de Goiás, Cavalcante e Monte Alegre. Com o tempo, se acostumaram e se ambientaram com o sertão goiano. Venceram as dificuldades do caminho e as condições precárias que o ambiente ofereciam, descobrindo ao mesmo tempo que poderiam utilizar os recursos ali disponíveis para a reconstrução de suas vidas. Chamaram este lugar de Kalunga, o que na língua banto também significa lugar sagrado, de proteção. Desde o período em que começaram a habitar aquelas serras, pouca coisa mudou. Com os seus ancestrais adquiriram os conhecimentos necessários para a sobrevivência naquelas terras. Isso é notado no cultivo das roças e na preservação da natureza. Atualmente, 93% do território kalunga ainda continua intacto.

O carro, por exemplo, não serve no meio daquelas serras. São poucas as estradas que dão acesso ao território, geralmente localizadas nas áreas periféricas. Dentro do Kalunga mesmo, só a pé ou no lombo de mula, uma vez que o cavalo não é ideal para a vida e trabalho dos kalungueiros. O jeito é encarar as serra e os vãos e seguir a caminhada. É assim que eles fazem para ir as roças localizadas próximas ou muito distantes das moradias. E é a pé que eles levam as ferramentas e trazem a produção de suas roças. É comum ver mulheres, homens e crianças de várias idades andando quilômetros carregando “na cacunda” sacas com ramas e raízes de mandioca, sacas de arroz e frutas que são encontradas no caminho.

Quando localizam uma boa faixa de terra para o cultivo, não se preocupam muito com a distância, pois sabem que é lá que poderão cultivar alimentos para o sustento das famílias. “Com o tempo fica perto, a gente precisa não precisa? Então.”, afirma Sr. Dermetrino Santos, de Vão de Almas. E assim está sendo feito há quase 300 anos, as distâncias são vencidas pela necessidade de sobrevivência. O frio na época de inverno é enfrentado com fogo e aconchego humano, o abastecimento de água é fornecido pelos rios que banham a região. É preciso ter braços fortes para carregar o líquido vital em latões ou baldes de até 50 litros cada.

Gente simples e muito humilde, mas com o coração maior que até o próprio território do Kalunga. Seguem adiante lutando e socorrendo quem precisar no meio do caminho. Eles não se importam com as dificuldades, mas não toleram a pobreza, que beira a todo o momento a vida deles. Mas a todo instante, esta possibilidade é afastada pela força e vontade de trabalho do povo sertanejo que vive no nordeste de Goiás.

Viver no kalunga é coisa para gente forte, de bom coração, trabalhadora, e acima de tudo, para aqueles que tem fé em Deus e no seu trabalho. Hoje, eles já estão ganhando espaço entre os governantes e é importante que outras pessoas também conheçam os kalunga, mas não como quem conhece algo “raro”, mas com o respeito que se merece. Porque quando o olhar é de respeito, a história agradece.”

Aline Cântia, Leonardo Boloni e Fernando Resende.

 

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20100419222223.jpg 500 332.5 Legenda da Foto]Kalunga. Belo povo, bela história!!![/picturethis]

 

Na volta pra Cavalcante, demos carona à esposa e filho de um dos Kalunga , que mora em Cavalcante e trabalha pro CAT. Fomos pro camping, tomar banho e ainda fomos pra danceteria da cidade, mas não entramos, ficamos do lado de fora, comendo o churrasquinho na barraca de Seu Nilsinho, porque ele ta em todo canto, vendendo de tudo um pouco... ehehhee... Ele chegou a dizer pra namorada dele que era primo da gente... rsrsrsrsr... Ah! Vale salientar que Seu Nilsinho é tio de Dalila. Lá todo mundo é primo ou tio de alguém. Foi bem divertido. Então, fomos dormir.

 

Gastos do dia/pessoa:

R$ 10,00 – entrada no Engenho;

R$ 15,00 – guia;

R$ 25,00 – cervejas;

R$ 15,00 – almoço;

R$ 5,00 – Churrasquinho e refrigerante;

R$ 15,00 – Camping;

Total: R$ 85,00

 

04 de Abril

 

Acordamos e fomos desarmar as barracas, para partir para São Jorge. Perguntamos à responsável pelo camping se tinha algum lugar que valesse à pena a gente ir, antes de irmos para São Jorge. Dentre os lugares que ela falou, o que a gente viu que seria melhor, foi a Cachoeira do Poço Encantado, pois era no caminho para São Jorge. Então seguimos em busca dessa cachoeira. Foi bem fácil encontrar, pois tem boa sinalização na pista. O caminho para chegar lá da pista é pequeno e o espaço lá é bem aconchegante. É um espaço bem organizado, feito para receber turistas. A cachoeira é muito lindaaaa e o caminho para chegar lá é curto e bonito.

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20100419222510.jpg 500 332.5 Legenda da Foto]Cachoeira Poço Encantado. No caminho entre Cavalcante e Alto do Paraíso.[/picturethis]

 

Mas, pra variar, o banho é bem gelado. Pra mim, foi a água mais gelada que entrei... rsrsrsrsr... Fizemos boas fotos e seguimos para São Jorge. Quando chegamos em Alto do Paraíso, Thiago se deu conta de que havia esquecido o celular dele no banheiro do Bar de Seu Cirilo, quando ele foi tomar banho, deixou lá. Almoçamos em Alto do Paraíso e Thiago foi na Borracharia, pois a roda do carro empenou, naquela aventura do lamaçal. Mas a borracharia não tinha o material que precisava para fazer esse tipo de serviço. Tivemos que seguir viagem com a roda empenada. A estrada para São Jorge tava melhor que a que a gente pegou pra ir pra Santa Bárbara. No caminho, vimos dois lindos arco-íris, um em cima do outro, sendo um com cores mais fortes que o outro. Uma das vistas mais lindas da viagem. É difícil dizer qual foi a mais bela, porque a cada minuto eram visões espetaculares.

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20100419222707.jpg 500 332.5 Legenda da Foto]Arco-íris. No caminho para São Jorge.[/picturethis]

 

Chegamos em São Jorge e fomos em busca de alguma pousada. Ficamos na que um funcionário do CAT indicou, Céu Azul, cuja diária tava 40 reais pro casal. Uma pousada simples, mas bem central e aconchegante, além do preço ser muito bom. Fomos comprar algumas coisas do mercado, para irmos pras Águas Termais. Compramos material para fazer sangria (vinho e maçã), sanduíche, tira gosto (queijo e presunto), além de velas e fósforos, pois lá, à partir das 22 horas, apagam as luzes. Seguimos para as Águas Termais Morro Vermelho, pois disseram que era a maior e mais profunda. Chegamos lá às 21:30, seguimos uma trilha curta até o local das piscinas termais. Acendemos as velas e fomos jantar. Thiago levou o violão, cantou algumas músicas e depois entramos na piscina. Logo em seguida, chega um casal de Goiânia, que logo fizeram amizade com a gente. Rendeu assunto a noite inteira, sobre os mais diversos assuntos que se possa imaginar, de extraterrestres à histórias de terror. Teve até gente que viu disco voador... rsrsrsrs... depois de alguns goles de vinho, pode-se ver várias coisas... Quando a gente criou coragem para enfrentar o frio que nos aguardava, saímos, tiramos fotos, para registrar o momento e trocamos nossos contatos, para não perdemos contato dessa nova amizade formada. Até fiquei sabendo de um mestrado muito bom por Goiânia, que vou tentar fazer no final do ano. Quem sabe não foi o destino que me fez conhecê-los?! Ehehhehe... Então voltamos para a pousada.

 

 

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20100419222944.jpg 500 332.5 Legenda da Foto]Águas Termais Morro Vermelho. Lembrar de quem for à noite, levar velas, pois depois das 22 horas eles apagam todas as luzes... rsrsrs... Sinistro!!![/picturethis]

 

Gastos do dia/pessoa:

R$ 13,00 – material para sangria e lanche;

R$ 10,00 – entrada nas Águas Termais;

R$ 20,00 – pousada;

R$ 32,00 – combustível;

Total: R$ 75,00

05 de Abril

 

Dormimos muito, dessa vez, acordamos às 10 horas e só fomos sair depois do meio-dia. Fomos para o Vale da Lua, onde andamos numa trilha de 600 metros até chegar naquela maravilha de lugar. Fizemos algumas fotos e tivemos que descer para um lugar mais seguro para o banho, pois estava chovendo na cabeceira do rio. Lá é um dos lugares mais perigosos para tomar banho, mas é só seguir as orientações das pessoas que trabalham lá que não tem perigo.

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20100419223200.jpg 500 332.5 Legenda da Foto]Vale da Lua. Muito lindo... mas perigoso, para os desobedientes!!![/picturethis]

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20100419223355.jpg 500 332.5 Legenda da Foto]Vale da Lua. Belíssimas formações rochosas.[/picturethis]

 

O banho é agradável e o lugar é belíssimo! Com formações rochosas diferentes de tudo que já vi, o nome representa bem o lugar, pois as rochas dão a aparência da crosta da Lua. Os espaços, por onde a água do rio passa, formam lugares entre as pedras e fica parecendo o funcionamento de uma máquina de lavar. Na época que não chove, as pessoas podem entrar nas rochas, onde forma um tipo de salão, mas não deu pra gente entrar, pois tinha muita água, tornando o ambiente muito perigoso. Então, só ficamos no lugar demarcado para banho. Mas, mesmo assim, foi muito bom! A pessoa só fica com vontade de voltar na época que não chove. Saímos e ficamos sabendo que tinha um lugar muito bom de assistir ao pôr-do-sol, num mirante próximo ao Parque Nacional, mas antes de ir pro mirante resolvemos ir na cachoeira Raizamas, porém, como já tava tarde (16:00) não daria tempo a gente curtir a cachoeira e nem daria tempo a gente ver o pôr-do-sol, então voltamos para São Jorge e fomos procurar o mirante. Chegamos ao que parecia ser o mirante, mas a visualização do pôr-do-sol seria ruim devido à presença de muitas árvores de grande porte. Então resolvemos procurar um lugar melhor, e achamos uma antena bem alta.

 

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20100419223605.jpg 332.142857143 500 Legenda da Foto]Antena bem alta. Perfeito para ser um mirante improvisado... rsrsrs...[/picturethis]

 

Não era permitida a entrada de pessoas não autorizadas, era o que dizia uma placa no portão da entrada, mas o arame que cercava a área já estava rompido, então só fizemos entrar pelo local. Subimos a escadaria que levava aos andares de cima, na antena. E assistimos a um belíssimo pôr-do-sol.

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20100419223952.jpg 500 332.5 Legenda da Foto]Esperando ao pôr-do-sol..[/picturethis]

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20100419224052.jpg 500 332.5 Legenda da Foto]Pôr-do-sol. Vendo do nosso mirante improvisado.[/picturethis]

 

Quando Anastácia foi tirar uma foto de nós 4, que precisou do tripé, ela se deu conta de que o havia esquecido no pé de uma árvore lá do mirante. Quando chegamos no mirante, já não estava mais. Achamos que um pessoal que tava num Siena escuro achou e pegou, para entregar ao dono, caso achassem. Então, se alguém que tiver lendo esse relato, achou o tripé, ainda aceitamos de volta... rsrsrsrsr... Voltamos para a pousada, tomamos banho e fomos em busca de um lugar para jantar. Mas Thiago já tinha se socializado com um pessoal do próprio povoado de São Jorge e tocou algumas músicas com eles, tornando o ambiente bem agradável, animado. Tivemos que acabar com o lual, pois estávamos com muita fome. Então fomos jantar, numa creperia ao lado da pousada que a gente estava. A comida estava muito boa e o atendimento foi excepcional. Ainda assinamos os nossos nomes na parede do estabelecimento, registrando nossa passagem pelo povoado. Ao retornarmos para a pousada, demos continuidade ao lual, na varandinha do nosso quarto. Mas Thiago já tinha bebido uma caixa de cerveja, durante o dia, então acabou dormindo sentado. Tivemos que interromper nosso lual... rsrsrsrsr...

 

Gastos do dia/pessoa:

R$ 7,00 – Café-da-manhã;

R$ 5,00 – entrada no Vale da Lua;

R$ 20,00 – pousada;

R$ 20,00 – jantar;

Total: R$ 52,00

 

06 de Abril

 

Dormimos muito bem e acordamos logo cedo, pois, como seria o nosso último dia por lá, queríamos aproveitar ao máximo o que pudéssemos. Tomamos café-da-manhã no Hibisco, muito bom, pão caseiro e vitamina, era um alimento bem saudável. Thiago foi deixar a gente no Parque Nacional, mas não ficou com a gente, pois teria que ajeitar o problema da roda, para voltarmos pra Brasília com mais segurança e não incomodar tanto, pois a direção estava tremendo muito, quando ele passava de 60 Km/hora. Chegamos na entrada do Parque às 08:10, mas não havia nenhum guia por lá, então o funcionário de lá teve que ligar pra um guia para nos levar aos Saltos I e II. O Cânion II não estava podendo ser visitado, pois o nível de água estava muito elevado. O funcionário do Parque disse que a visita ao Cânion II só é permitida durante 3 meses ao ano, durante o período que não chove na região. Quando o guia chegou, por volta das 08:30, seguimos a trilha para os Saltos. Durante o percurso, vimos os lugares onde os garimpeiros exploravam os cristais da região onde hoje é o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. Haviam muitos cristais pequenos, espalhados nos lugares onde os garimpeiros ficavam, mas ninguém pode levar, pois fica em área de patrimônio mundial. Quando estávamos perto da cachoeira de 120 m, já dava pra visualizar uma grande névoa sobre a área.

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20100419224339.jpg 500 375 Legenda da Foto]Grande névoa. Na trilha para os Saltos I e II - Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros.[/picturethis]

 

Quando chegamos no local, vimos que a névoa ali presente era devido ao grande volume de água do Rio Preto. Até o nosso guia, Nill, ficou admirado com o volume da água. Ele disse que havia passado ali dois dias antes e não tinha aquele volume de água e que fazia tempo que não aumentava tanto. Dessa forma, também ficamos admiradas, até porque a gente não tinha visto nenhuma foto, na internet, com tanta água na cachoeira.

 

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20100419224556.JPG 375 500 Legenda da Foto]Rio Preto. Com elevado nível de água.[/picturethis]

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20100419224814.jpg 500 332.5 Legenda da Foto]Salto I. Cachoeira de 120 metros.[/picturethis]

 

Era algo realmente impressionante. Nill disse que, provavelmente, teria chovido muito na cabeceira da cachoeira durante todo o dia anterior. Tivemos de continuar a trilha pela parte de cima, pois a trilha que eles normalmente seguem já estava totalmente coberta pela água. As pedras eram bastante escorregadias, então tivemos de ter um cuidado redobrado. Ao chegarmos na cachoeira de 80 m (Salto II), também nos deparamos com um volume de água absurdamente alto. Geralmente os banhos são realizados nessa parte, mas não teve condições, pois seria um banho tenso.

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20100419224957.jpg 500 332.5 Legenda da Foto]Salto II. Cachoeira de 80 metros[/picturethis]

 

Então decidimos tomar banho apenas nas corredeiras. Seguimos, então até as corredeiras, onde deu pra tomar banho bem tranqüilo. Como os nossos corpos já estavam bem quentes, devido à longa caminhada, o banho gelado foi maravilhoso!!! Na minha opinião, foi o melhor banho de rio de todos que tivemos durante a viagem.

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20100419225125.jpg 500 375 Legenda da Foto]Corredeiras do Rio Preto. Com direito a banho seguro, diante de tanta água...[/picturethis]

 

Fizemos algumas fotos muito bonitas, com borboletas, flores, cachoeirase até uma abelha tentou atrapalhar as nossas poses para as fotos, mas acabou deixando as fotos bem engraçadas, pois estávamos tentando fugir dela... rsrsrsrs... Ficamos só meia hora para banho, pois teríamos de voltar logo, porque nosso vôo estava marcado para às 21 horas, de Brasília. Quando chegamos de volta à entrada do Parque, depois de uma caminhada de 10 Km, era 12:15, Thiago tinha acabado de chegar para nos buscar. Ele passou a manhã resolvendo o problema do carro. Ele foi para Alto do Paraíso, onde, na borracharia, colocou o estepe no lugar de um dos pneus da frente, e trocou o outro da frente por outro da parte de trás do carro. Organizamos nossas coisas e fomos almoçar. Às 15 horas deixamos São Jorge em direção à Brasília. Depois de muito chão e muitaaaaaaa chuva, chegamos em Brasília, por volta das 18:30. Thiago não deixou completarmos o tanque dele, por isso a gasolina não está contabilizada aqui, mas seria mais 31 reais por pessoa.

 

Gastos do dia/pessoa:

R$ 7,00 – Café-da-manhã;

R$ 20,00 – guia;

R$ 14,00 – almoço;

Total: R$ 41,00

 

Ou seja, durante 4 dias de viagem, tivemos um gasto aproximado de 300 reais por pessoa. A nossa passagem de Natal – Brasília, ida e volta, ficou por R$ 378,00, dividido em 6 vezes... rsrsrsrsrrs... Dessa forma, pra mim, a viagem custou 700 reais. Valeu cada minuto, cada centavo!!! E só restou a vontade de voltar e conhecer o que não tivemos a oportunidade de conhecermos.

 

Agora, mais algumas fotos das belezas que encontramos por lá (Fotos: Anastácia Vaz):

 

20100419225337.jpg

 

20100419225526.jpg

 

20100419225610.jpg

 

20100419225620.jpg

 

20100419225701.jpg

 

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20100419225759.jpg

 

20100419225813.jpg

 

20100419225844.jpg

 

20100419225908.jpg

 

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  • 2 meses depois...
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Que bom que você teve paciência para ler meu relato, Marcos.

 

Eu já tinha perdido a esperança de alguém querer ler esse imensoooo relato... ehehehehheh....

 

Pois é! Vale mesmo à pena conhecer esse local! Ainda penso em voltar, pois faltou ver muita coisa ainda... mas, justamente, quero voltar num período que não seja feriado e na época seca, para curtir mais as cachoeiras, pois na época chuvosa as cachoeiras ficam muito cheias e, algumas, ficam interditadas, por ser muito perigoso...

 

Valeu, Marcos... e espero que um dia possa ir à Chapada dos Veadeiros... ::otemo::

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  • 6 meses depois...
  • Membros

Olá! Como já mencionei no meu relato, "durante 4 dias de viagem, tivemos um gasto aproximado de 300 reais por pessoa. A nossa passagem de Natal – Brasília, ida e volta, ficou por R$ 378,00, dividido em 6 vezes... rsrsrsrsrrs... Dessa forma, pra mim, a viagem custou 700 reais. Valeu cada minuto, cada centavo!!! E só restou a vontade de voltar e conhecer o que não tivemos a oportunidade de conhecermos."

 

Pois se jogue mesmo, que vocês vão adoraaaaaaaaaaar!!!

 

:)

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Valeu, Sandroooo! Agora espero me aventurar pelas terras paulistas, pois estou indo morar em Pirassununga e já vi que tem uma cidade próxima, chamada Brotas que tem muita coisa bonita pra ver. Espero encontrar muitas aventuras por lá pra fazer!

 

Beijãoooo!!!

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