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Relato de viagem: Canindé e Chapada da Ibiapaba, CE (com fotos)


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RELATO EM CONSTRUÇÃO

 

Enfim chegou o dia da nossa viagem até a Chapada da Ibiapaba. Em nosso blog poderão ser encontradas várias informações e dicas sobre a região, que serve de divisa entre os estado do Ceará e Piauí.

 

Blog http://roteiroplanejado.blogspot.com/

 

Dia 01 - CANINDÉ

 

Saímos, meu marido e eu, dia 12/12/10 de Fortaleza (CE), às 11h00 da manhã em um Fiat Palio. A primeira cidade como destino foi Canindé, a 120 km de Fortaleza. A estrada (BR 020) está bem danificada e é preciso ter bastante atenção para evitar acidentes. Logo no início do caminho paramos para abastecer e devido o horário, aproveitamos para almoçar logo. Ao lado do Posto havia a “Churrascaria Bom Clima”. Optamos por um “prato feito” (R$ 5,00 cada prato) + bebida. A comida estava uma delícia e um bom custo . Total do almoço: R$ 15,50. Após nossa parada, seguimos para Canindé.

 

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Chegamos a cidade às 13h, com um calor quase insuportável. Decidimos visitar logo os pontos anotados como turísticos. Assim fomos primeiramente para a Estátua de São Francisco. Achamos facilmente o local, a cidade nesse aspecto é bem sinalizada.

 

Devido ao fluxo de pessoas nos fins de semana em visitação em Canindé, grande também é o número de crianças que se dispõem a “vigiar” o carro ou mesmo pedintes (mas nada que chegasse a incomodar). É sempre bom andar com algumas moedas. Fizemos algumas fotos ao pé da estátua e aproveitamos para comprar algumas lembrancinhas nas inúmeras barracas que ali se encontram.

 

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Muito na cidade de Canindé remete ao santo, levando o seu nome, como ruas, estabelecimentos comerciais, escolas etc, e a religiosidade do seu povo. Há um número surpreendente de imagens de São Francisco – seja nos comércios, casas ou pra venda. Fomos ainda a um centro comercial, que tinha uma grande estátua do Santo (aproveitamos para fazer foto também) e compramos algumas lembrancinhas – tudo muito acessível, com custos que variam de R$ 0,50 a R$ 10,00.

 

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Encerrada essa etapa da visita, seguimos para a Basílica de Canindé. A Igreja é imponente, muito bonita. Ao lado pode-se visitar a Casa dos Milagres, onde os romeiros deixam votos de milagres concedidos por São Francisco. Há ainda enormes painéis com fotos dos fiéis, assim como espaços que contam milagres atribuídos a São Francisco, como o caso da “Menina perdida”. Muito interessante também é a sala de confissões. Saímos da Casa dos Milagres e nos dirigimos à Casa das Velas e à Gruta. São locais ao lado da Basílica e a visita fez-se rápida. Surpreende também observar e registrar a fé do povo franciscano, sua devoção. Mesmo com um calor de “rachar o quengo”, como se diz por aqui, vimos muitas pessoas pagar promessas, chegando a Basílica de joelhos, amparadas, mas firmes em seus propósitos. Conhecer esse aspecto no turismo religioso é impagável.

 

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Após seguimos em direção ao Museu, ao Zoológico e à Praça dos Romeiros. Um roteiro feito com um pouco mais de cuidado teria permitido que soubéssemos que o Museu não funciona aos domingos. Partimos então a pé mesmo para o Zoológico, uma visita extremamente rica e barata (R$ 0,50 cada ingresso).

 

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Ao encerrarmos a visita ao Zoológico, tínhamos que procurar um local para passar a noite, mas sabíamos que seria difícil, pois a cidade estava lotada com romeiros dos mais diversos cantos do Brasil. Assim, optamos por seguir direto para Guaraciaba do Norte, a 203 km de Canindé. Lá ficamos todos os dias de nossa viagem, na casa da nossa afilhada (e que estávamos morrendo de saudades!!!). Por tanto, nosso relato não incluirá custos com hospedagem e por isso sofrerá um certo aumento com custos de combustível. A viagem até Guaraciaba foi muito tranquila e logo nos surpreendemos com o frio... Após algumas horas de nossa chegada, vimos um nevoeiro bem fechado e nossa anfitriã nos informou que era o primeiro do ano!!! Bingo!

 

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Uma informação relevante: em Canindé e em Guaraciaba do Norte não funciona telefonia móvel da Operadora Oi. Em Guaraciaba, usamos um chip antigo da TIM para nos comunicar. Não sei se funciona outra operadora.

 

CUSTOS DO DIA 01:

Combustível – R$ 90,00

Almoço – R$ 15,50

Lembrancinhas em Canindé – R$ 10,00

Água – R$ 4,00

02 entradas para o Zoológico – R$ 1,00

Crédito para celular TIM – R$ 12,00

Total: R$ 132,50

 

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Dia 02 - VIÇOSA DO CEARÁ

 

Acordamos cedinho, animados com o dia que nos esperava. Nosso destino era a cidade de Ipu, em virtude da Bica, mas como chovia, resolvemos ir para Ubajara. Desta vez estavam meu marido, eu, nossa afilhada de 5 anos e o pai dela. Ao chegarmos ao Parque Nacional de Ubajara, nos deparamos com o mesmo em manutenção e por isso estaria fechado durante todo o dia. Assim mudamos mais uma vez nosso destino do dia e nos encaminhamos para Viçosa do Ceará (a 93km de Guaraciaba do Norte). Chegamos em Viçosa por volta das 10h30 da manhã. Logo nos dirigimos à Igreja do Céu.

 

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Após fomos à Casa de Licores, onde compramos produtos típicos, como doces, geleias e licores. Os preços são bem acessíveis, entre 5,00 e 12,00. Saímos da Casa por volta de 12h00 e fomos almoçar ao lado de um posto de gasolina, em um estabelecimento chamado “Cozinha da Mamãe”. A refeição para 04 pessoas custou R$ 35,00, já com bebidas inclusas. Comida farta, caseira, ambiente limpo e agradável. Recomendado. Após o almoço nos dirigimos à Cachoeira. Pela entrada está bem sinalizado, contudo, quando iniciamos a parte da estrada carroçal, faltam placas informando como chegar. Após perguntarmos alguns moradores, conseguimos encontrar a trilha. Contudo, sem um guia, a Cachoeira tornou-se de difícil acesso. O local, ermo também, nos desencorajou a continuar buscando pelo local. Resolvemos voltar para Guaraciaba, para aproveitar alguma cachoeira, e aproveitamos para abastecer no caminho (R$ 50,00). Como começou uma chuva leve, acabamos indo pra casa mesmo. A noite saímos para jantar em Guaraciaba do Norte mesmo, em uma pizzaria chamada “Água na Boca”. Pagamos 15,00 em uma deliciosa pizza que levava o nome do estabelecimento. Atendimento rápido, pessoal atencioso e comida gostosa.

 

DESPESAS DO DIA 2

Combustível – R$ 50,00

Almoço – R$ 35,00

Comprinhas – R$ 30,00

Jantar – R$ 21,00

Total: R$ 136,00

Total geral: R$ 268,50

 

DIA 3 - UBAJARA

 

Logo após acordarmos fomos para Ubajara, desta vez apenas meu marido, eu e nossa afilhada. Fomos direto para o Parque Nacional de Ubajara, o menor parque do Brasil. Chegando lá optamos por não fazer trilha, pois estávamos com uma criança pequena, e nos dirigimos para comprar os ingressos para o bondinho (8,00 adulto e 4,00 criança). Pagamos ainda uma taxa para a visita guiada na gruta (8,00 cada adulto). Descemos de bondinho e lá tivemos que esperar cerca de 15 minutos para iniciarmos nosso passeio, já que estava chovendo e o guia queria esperar por mais pessoas para formar um grupo. Fomos guiados por Willian, muito simpático e atencioso. O passeio durou cerca de meia hora e saímos de lá bem cansados e com calor, mais devido ao esforço de descermos e subirmos dentro da gruta do que de calor propriamente. Após sairmos da gruta, nos dirigimos à lanchonete do Parque e tomamos uma deliciosa e gelada Cajuína, de fabricação caseira.

 

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De lá saímos para a conhecida Cachoeira do Boi Morto. Facilmente chegamos ao local, devido a boa sinalização no caminho. Lá tomamos banho na cachoeira e piscinas naturais (a água estava um gelo só!!!). O local é lindo, pra mim um dos mais bonitos de Ubajara. Clima bem família, águas tranquilas, redes para um bom descanso. Tudo de bom! Almoçamos lá mesmo no Bar do Alemão. Esperávamos mais do almoço rsrs O peixe estava gostoso, mas achamos bem pequeno, comparado com os que são servidos nas praias... Os acompanhamentos (baião de dois e salada) também estavam bons. O preço, contudo, compensou! O almoço custou R$ 19,00, já com bebida e taxas.

 

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Com mais uma chuva caindo, resolvemos voltar novamente pra casa. No caminho, após a entrada da cidade de Ibiapaba, compramos de um senhor na beira da estrada morangos (4 caixas a R$ 10,00) e um pote de geléia de morango (R$ 5,00). A noite saímos pra jantar em uma casa de sushi em Guaraciaba do Norte. Ambiente bonito, agradável, sushis gostosos (embora pouca variedade). Jantar para três adultos e uma criança totalizou R$ 59,50.

 

DESPESAS DO DIA 3

Parque Nacional de Ubajara (entradas e taxa de guia) – R$ 28,00

Lanche – R$ 8,00

Almoço – R$ 19,00

Combustível – R$ 50,00

Morangos e geleia – R$ 15,00

Jantar – R$ 59,50

 

Total do dia: R$ 179,50

Total geral: 448,00

 

DIA 4 - TIANGUÁ

 

Nosso 4º e último dia dessa curta viagem teve como destino a cidade de Tianguá. Neste dia de passeio fomos meu marido, eu e nossa afilhada. Tínhamos um roteiro enorme com locais que gostaríamos de visitar, mas infelizmnte saímos de casa sem ele e ficamos um pouco desnorteados sobre para onde ir na cidade. Contudo, um dos pontos que eu não queria deixar de visitar era o Sítio do Bosco. Que lugar incrível. Para mim foi, sem dúvida, o ponto alto da nossa viagem. Para chegar ao Sítio, a gente seguiu até a saída da cidade e lá pegamos a BR 222. A estrada é bem sinalizada também e logo deparamo-nos com uma placa indicando o caminho, por uma estrada carroçal.

 

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Lá pagamos, cada adulto, R$ 4,00 e curtimos um dia muito intenso, ao ar livre, uma paisagem indescritível. Fomos recebidos pelo caseiro do Sítio e logo em seguida pedimos o almoço no restaurante, deixando um horário marcado para voltarmos.

 

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Após muitas fotos e conhecer parte do Sítio, fomos almoçar. Ficamos positivamente supreendidos com a fartura e o bom atendimento. Santana, a cozinheira, é muito simpática e preparou um delicioso peixe com baião de dois. Comidinha caseira a preço justo. Saímos realmente satisfeitos. Após o almoço, descansamos um pouco nas redes expostas ali mesmo, no Sítio.

 

De um modo geral amamos o local, nosso dia mais feliz na viagem. Infelizmente não tivemos coragem de fazer o vôo livre. Também sentimos falta de um guia dentro do sítio, mas ficamos bem a vontade para realizar nossos passeios e depois do almoço descansamos bem. Ficamos no Sítio até por volta de 15h e depois voltamos novamente para Guaraciaba do Norte, pois uma chuva ameaçava cair e queríamos evitar dirigir com o tempo ruim.

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