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RELATO DE VIAGEM. MARROCOS DE NORTE A SUL COM MUITAS FOTOS


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  • Membros

A novela O Clone de Gloria Perez havia nos deixado curioso de como seria a vida dentro de uma Medina. E foi aí que decidimos pesquisar sobre a cultura muçulmana e se valeria à pena conhecer o Marrocos. Através das pesquisas vimos que tinha muito mais do que imaginávamos. Nos indicaram que a melhor época seria no final do ano, no inverno, pois no verão o calor é insuportável, então partimos para o Marrocos com a Air France no dia 23 de dezembro. Fizemos conexão em Paris e chegamos em Casablanca praticamente no Natal. Como haviam nos alertado sobre possíveis perigos de se caminhar sozinho por entre as medinas e que mulheres desacompanhadas correm certos riscos, resolvemos pela primeira vez encarar uma excursão. Nossa excursão tinha 3 belgas, 2 franceses e 2 japonesas além de nós dois, eu e minha mulher Luiza.

 

CASABLANCA

Chegamos em Casablanca, a maior cidade do Marrocos muito conhecida devido ao filme com Humphrey Bogart e Ingrid Bergman e já no aeroporto nos assustamos no desembarque. Não existia fila para nada, parecíamos animais indo para o matadouro, era um empurra empurra até que finalmente conseguimos chegar na alfândega. Passado o susto e com o passaporte carimbado, nos dirigimos para o hotel no centro da cidade. Encontraríamos nossos companheiros de viagem somente no dia seguinte então resolvemos dar uma volta . Nos sentimos seguros andando pela cidade e fomos até a Praça Mohammed V onde se encontra o Palácio da Justiça, o Correio Central e o Teatro Municipal e foi lá que percebemos pela primeira vez a diferença da cultura muçulmana. Primeiro tentei tirar uma foto em frente ao Palácio e fui rispidamente proibido por um policial militar que guardava a entrada , depois vimos dois senhores sentados em um banco próximo ao chafariz com trajes bem típicos e pedi a Luiza que se sentasse ao lado deles para uma foto, mas qual a surpresa quando os dois se afastaram propositalmente quando ela se sentou. Sem conseguir tirar as fotos andamos em direção a Praça das Nações Unidas e voltamos para o hotel passando antes pelo belo Parque da Liga Árabe onde se encontra uma das poucas igrejas católicas do Marrocos. Aproveitei, entrei e rezei um pouco, afinal de contas era Natal. No dia seguinte encontramos o grupo e partimos bem cedo para conhecer a Medina de Habouss, parte velha da cidade. A medina não era bem o que esperávamos, as melhores ainda estavam por vir, mas já deu para sentir o gostinho de se andar dentro de uma. Saímos dali a tempo para visitarmos o Palácio Real e a maior mesquita do Marrocos, a Hassan II, com seu imponente minarete, o mais alto do mundo com 200 metros, todo ornamentado por mármores, mosaicos e entalhes em estuque. É uma construção gigantesca de tirar o fôlego onde não muçulmanos podem visitar seu interior em horários pré-estabelecidos.O interior é de uma riqueza surreal onde podemos perceber a diferença de trato que se é dado entre os diferentes sexos. Mulheres e homens muçulmanos não se misturam quando em oração e todos os locais freqüentados pelos homens são infinitamente mais ricos e decorados que os freqüentados pelas mulheres. Infelizmente não pude tirar fotos do interior pois cometi o erro de não ter bateria reserva e uma vez lá dentro não tem como sair sem preencher todo o roteiro guiado.

Saindo dali fomos com o grupo conhecer a orla e paramos para comer. Como não estava com muita fome preferi encarar um Mac Donalds e experimentar o Mac Arábia, especialidade do Marrocos com pão árabe , salada, temperos marroquinos, cominho e uma carne que acho ser de carneiro, valeu pela experiência.

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RABAT

Capital marroquina e uma das cidades imperiais onde se encontra a principal residência real. Fomos visitar o Mausoléu de Mohammed V, rei libertador de seu povo nos conflitos contra França e Espanha. Seu nome é dado a maioria de templos, ruas e praças por todo o país. Seu corpo está em um caixão lacrado, dentro de uma enorme construção toda ornamentada com pedras preciosas, mosaicos, entalhes e muito bem guardado pela guarda real, onde um religioso ora em voz alta ao lado de seu corpo 24 horas por dia. Cansou, entra outro para substituir nas orações. Em frente ao mausoléu encontra-se um grande minarete, a Torre Hassan, e os pilares em ruínas da tentativa da construção de uma grande mesquita que não foi permitida. Partimos dali para conhecer nosso primeiro Kasbah, o Oudaia, construção de uma cidade murada feita somente de terra e pequenas pedras. Localizada a beira mar, passeamos por dentro de suas ruelas indo até o característico Bairro Azul onde experimentamos o melado chá de hortelã oferecido por um comerciante. O açúcar é uma historia à parte no Marrocos. Considerado uma riqueza é quase um insulto ser recebido com um chá com pouco açúcar, daí o consumo desta substância ser tão abusivo neste país. Dentista que sou, pude perceber o alto índice de cárie na população em geral, desde gerentes de hotel até vendedores de rua possuíam uma condição oral deplorável, era de dar dó. A noite passeamos pela Av. Mohammed V, uma larga avenida com vários chafarizes muito ao estilo da Champs Elysees em Paris, só que em minha opinião muito mais bonita. Nas mesas dos bares que percorrem toda a avenida uma cena interessante; Apenas homens sentados e todos virados para a rua, provavelmente para ver as turistas do sexo feminino passarem pela calçada.

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VOLUBULIS

Como a religião muçulmana não permite nenhum produto derivado do porco tive no café da manhã que me contentar com um pão com manteiga e azeitona, para colocar algo salgado dentro do pão e substituir o presunto que não se encontra nem mesmo nos grandes hotéis. Cedo partimos para Volubilis, ruínas de construções romanas do século 3, período em que o país foi invadido. Com uma nova concepção de espaço urbano, os romanos construíram uma cidade cercada de muros, fórum, capitólio e basílica com um plano urbanístico bem detalhado. Percebe-se no chão das salas das casas em ruínas, mosaicos referentes a Orfeu, Vênus e aos doze trabalhos de Hércules, meticulosamente desenhados com milhares de cacos de cerâmica. O tempo estava um pouco chuvoso mas deu para andarmos por toda a cidade observando e imaginando como teria sido a vida naquela cidade. Bem próximos dali fizemos uma curta parada em Moulay Idris, cidade considerada sagrada para os muçulmanos, pois é lá que se encontra a tumba de Moulay Idris , fundador da primeira dinastia árabe do Marrocos, os Idrísidas.

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MEKNES

Situada a 140 km de Rabat, Meknes é mais uma cidade imperial. Chegamos com um pouco de chuva mas mesmo assim deu para perceber de longe a coloração amarelada da cidade, cercada por suas muralhas triplas com 25 km de comprimento e 15 metros de altura com nove portas (Babs) de entrada. Entramos na medina pela porta principal e mais bonita de todas as medinas, a Bab El Mansour, e fomos direto ao souk que vendia comida. Lá encontramos as bancas que vendiam frutas secas : ameixas, nozes, damasco e tâmaras. Nunca imaginei que fosse gostar tanto de tâmaras. As que são exportadas para o Brasil não chegam aos pés das enormes, suculentas e doces tâmaras marroquinas. Experimentamos de vários tipos e a partir deste dia passou a fazer parte da nossa alimentação diária. Visitamos a tumba de Moulay Ismail, o sultão que se casou com mais de 500 mulheres e que mandou construir a cidade. Perverso, mandou decorar os muros da cidade com mais de 10 mil cabeças dos inimigos. No período de seu reinado, Meknes passou a ser a capital e também conhecida como a “Versalles Marroquina”, de tanta construção extravagante construída pelo rei. De lá fomos visitar a Medersa Bou Inania e também o subterrâneo onde o exercito do rei se refugiava quando das invasões. As escavações são tão grandiosas que podiam abrigar milhares de soldados, cavalos e poderiam ficar ali por meses pois o complexo possuía sistema hidráulico, de refrigeração e era impenetrável. Não deixe também de visitar o haras do rei. São 450 cavalos puro-sangue cada um mais bonito que o outro.

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FEZ

Chegamos na cidade que considero ter a mais bela medina. Na mais antiga das cidades imperiais se encontra a Medina de Fez El Babi, toda azul que tem seu acesso pela porta (Bab) principal Boujloud construída em 1913 com cerâmicas esmaltadas em azul e verde, abrindo sobre magníficos minaretes. O interior da medina é dividido em Souks (mercados), cada um vendendo praticamente um único produto. Artigos de metal, cestarias, frutas, carnes e couro cada um tem seu ponto específico o que pode ser facilmente percebido pelo odor local. Ao se aproximar das carnes, o cheiro característico exala das carnes penduradas pelas ruas. Há carne de vaca, cabra, coelho mas o que mais me impressionou foi ter visto carne de camelo a venda. Cabeças do animal são penduradas e postas a venda e dizem ser uma excelente iguaria. Fiquei um pouco triste pois recordei do meu tempo de criança quando assistia pela televisão o camelo voador (Kabupi) no desenho animado Shazam.

Mais adiante verificamos a quantidade e variedade de artesanato produzido no Marrocos. Luminárias, tapetes, espelhos decorados, vasos, cestarias, madeiras e tudo que pode ser produzido com couro. Por falar em couro, você vai perceber rapidamente que está chegando perto dos curtumes. O cheiro é quase insuportável, tanto que ao subirmos nos telhados das casas para vermos os curtumes em ação, nos oferecem galhos de hortelã para amenizar um pouco o odor que exala das centenas de pias que são curtidas as peles. Como a cidade era rota de mercadores, existe em seu interior vários tipo de hospedagem que acolhiam os mercadores e seus animais. Nas medersas, locais construídos para estudo e oração, seus pátios suntuosos, portas e janelas milimetricamente esculpidas nos convidavam a entrar e apreciar tamanha beleza. Os estuques e todas as paredes decoradas da Medersa Bou Inania, a maior de todas, dão uma dimensão da riqueza que deveria ter sido a vida dentro destes locais. Por falar em riqueza, os marroquinos não gostam de ostentar a sua. Ao andar pelas ruelas pude perceber casas que do lado de fora pareciam muito humildes mas ao se abrir uma porta visualizávamos uma casa ricamente decorada com luminárias, tapetes, almofadas e com todo o conforto possível.

Ainda no interior da medina, passamos pela praça Ennerjjarine, pela Medersa Es Sahrij e através da porta aberta avistamos o interior da Mesquita Karaouiyine pois a entrada de não muçulmanos é proibida .

Já do lado de fora da medina, almoçamos em um restaurante próximo a uma das portas de saída uma boa comida local.

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MIDELT / ERFOUD / ERRACHIDIA/ TINEGHIR

Partimos para conhecer talvez a parte mais bonita do Marrocos, o deserto. Via Azrou, adentramos na árida região do país e passamos por um enorme estúdio cinematográfico em pleno deserto. Por possuir uma geografia idêntica a dos países árabes, muitos filmes como Tróia, Gladiador, A Múmia entre outros são filmados lá pois as facilidades de locação são bem maiores que os vizinhos não tão amigáveis.

Percebemos em sua maioria, construções apenas de pedras e barro o que torna a região um atrativo para filmes e fotos. Pelas estradas desertas encontrávamos sempre vendedores tentando ganhar um dinheiro honesto vendendo artesanatos ou tirando fotos com seus camelos. Artesanato no Marrocos é barato e nas estradas mais barato ainda.

Quanto as cidades, são todas parecidas, suas casas de cor de barro se confundem com a paisagem só se diferenciando nas cores pelas enormes palmeiras produtoras de tâmaras, parecendo um oásis.

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TODRA

Para se chegar a Todra, viajamos pelo deserto passando por vales e canyons. No Vale de Dra observamos, segundo o guia, um dos maiores canyons do mundo em extensão( 200 km) e ficamos perplexos com tamanha beleza. O céu de um azul intenso contrastava com a árida coloração das montanhas. Fomos margeando o rio e as montanhas até chegarmos no Desfiladeiro de Todra ou Garganta de Todra como alguns costumam chamar. As paredes das montanhas se afunilam formando uma fenda por onde passa um pequeno rio e quando olhamos para cima nos surpreendemos ao ver dezenas de alpinistas escalando as encostas. Paramos para almoçar em um restaurante local e demos uma volta vendo vários vendedores ambulantes tentando ganhar a vida.

Comprei algumas coisas e percebi que precisava ir ao banheiro. Não havia utilizado nenhum banheiro fora dos hotéis e foi aí que me deparei com o típico banheiro público do Marrocos. Uma cabine fechada com uma louça no chão em formato de dois pés, um balde de água e um buraco para se fazer as necessidades. Minha sorte era que só tinha que me desfazer de líquidos.

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OURZAZATE

Chegamos à noite na cidade depois de uma longa viagem pelo deserto onde pude ver pelo carro um por do sol incrível. É interessante ver uma cidade em pleno deserto, cercada de montanhas, o Atlas, todo coberto de neve. A cidade não tem muita coisa, mas sabíamos que o que nos esperava seria fantástico. Fizemos o check in no hotel e fomos avisados que o guia passaria para nos pegar as 4:00 da manhã. Era a nossa tão esperada ida par o deserto do Sahara. Acordamos cedo , tomamos o café e partimos com um guia e mais o casal de belgas em um carro 4X4 em direção ao deserto. Eram vários carros e o nosso estava indo na frente e os outros atrás faziam um balé se desviando da poeira indo para a direita e esquerda. O motorista não falava nem francês nem inglês então ficamos sem saber exatamente para onde estava nos levando, quando percebemos que ele se desviava muito para a direita e que não avistávamos mais nenhum farol dos carros atrás de nós bateu uma certa preocupação. Ficamos tensos durante um bom tempo até que mais tarde como um milagre naquela imensidão encontramos com os outros, em um breu total que só dava par ver os faróis dos carros. Descemos e vimos vários pontos vermelhos a nossa frente. Eram os olhos dos camelos brilhando na escuridão. Subimos nos camelos e fomos sendo puxados por berberes em fila indiana em direção a fofa areia do deserto. Caminhamos mais ou menos uma hora até que não percebo mais nenhuma outra pessoa a nossa volta. Um cara que nunca vi me puxando para não sei onde sem ninguém por perto, aquilo parecia estranho. Paramos, estacionamos o camelo e subimos uma longa duna, isso tudo em plena escuridão. O bérbere só fazia sinal de positivo e nos mandava aguardar. Ficamos lá em cima com um frio de doer esperando o raiar do dia quando veio a surpresa, o sol. Me lembro desta cena como se fosse hoje, o dia ia clareando lentamente e conforme o sol ia aparecendo a coloração do lugar se modificava. Passava de um cinza sem graça ao mais absoluto laranja. Não imaginava que o deserto seria laranja. Aquilo me deixou extasiado, tive vontade de correr, e o fiz, deixando minhas pegadas por aquela areia imaculada parecendo uma criança, pois não havia ninguém a nossa volta por um raio de uns 500 metros. Parecia que o deserto era só nosso !!! O berbere sem entender nada nos ofereceu alguns fósseis, muito comuns na região, pois aquela área anteriormente havia sido um imenso mar. Comprei alguns que acabaram saindo mais baratos que nas lojas da cidade. Ficamos por lá até o inicio da tarde, nossa intenção era poder dormir no deserto, mas fomos desaconselhados pois durante o inverno o frio é insuportável.

Voltamos para o hotel em um caravana que mais parecia o Rally Paris –Dakar pois o caminho da corrida é exatamente este, como vimos depois em fotos no hotel da grande corrida que passa por ali todos os anos.

À tarde depois do almoço fomos visitar as fábricas que lapidam os fósseis incrustados em mármore e granito, (amonites, trilobites e ortoceres são os mais encontrados) os europeus compraram peças grandes e mandaram entregar em seus países. Saímos dali e partimos em direção aos Kasbahs, dizem haver mais de mil em toda a região, e paramos primeiro no Kasbah Tiffoultoute onde pude ver bem de perto a argamassa que constituía as paredes, praticamente feitas de terra e capim. Não sei como aquilo não se dissolve com uma grande chuva.

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AIT BENHADDOU

Continuamos nosso caminho pelo deserto indo em direção ao Atlas, e vimos pelo caminho centenas de Kasbahs , uns bem conservados com pessoas morando e muitos já em ruínas até chegarmos em Ait Benhaddou, o mais famoso deles e hoje patrimônio da UNESCO. O local é uma cidade fortificada e construída na encosta de uma montanha e habitada até hoje, com comércio interno mas vivendo atualmente do turismo. Estava um pouco frio e ao começar a andar na cidade senti calor e retirei o casaco, por baixo estava com a camisa da seleção que me causou certa alegria e espanto. As crianças ao perceberem corriam em minha direção gritando Ronaldô, Ronaldô, enquanto os comerciantes locais me pegavam pelo braço querendo trocar qualquer coisa em sua loja pela valiosa amarelinha. Não quis trocar porque era uma camisa oficial e muito mais cara que qualquer mercadoria ali presente, além de não querer me meter em confusão pois vários comerciantes disputavam a camisa. Passado a confusão podemos ver o local onde foi filmado as cenas de luta do filme O Gladiador, inclusive com muitos comerciantes vendendo artefatos que diziam terem sido usados no filme. Tiramos muitas fotos daquele local de beleza única e compramos alguns pratos em cerâmica típicos da região muito mais baratos que os vendidos nas grandes medinas, além de duas jelabas, roupas utilizadas pelos moradores locais.

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IFRANE / TIZ IN TICHKA

Saímos de Ait Benhaddou e cruzamos as montanhas do Atlas em direção a Marrakesh na rodovia Tinjdad passando por suas estradas íngremes e muito estreitas que às vezes nos dava a impressão de que não passaria dois carros ao mesmo tempo. No topo da montanha a 2200 metros de altura chegamos a pegar neve e podemos ver várias placas indicando para uma estação de esqui. Quem diria, esqui no Marrocos.

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MARRAKESH

Chegamos na última cidade imperial já anoitecendo, uma cidade moderna com largas ruas que nada parecia com as outras que havíamos passado, com exceção da parte velha da cidade. Fomos para o hotel e de lá partimos para um jantar/show no restaurante Chez Ali. Ao entrar você é recebido com muita música por dezenas de marroquinos vestidos com todas as roupas típicas de cada região do país. Somos conduzidos até uma arena enorme onde em um espetáculo de dança com encenações de lutas, casamento e folclore visualizamos toda a cultura do pais. Dali partimos para gigantescas tendas onde seria servido a jantar, o típico cuscuz marroquino. No dia seguinte visitamos o Parque La Menara, as plantações de azeitonas e a Mesquita La Koutoubia com seu minarete ornamentado com pedras, ladrilhos e arabescos em relevo e em sua cúpula as três esferas de cobre dourado.Percebemos do lado de fora um cemitério muçulmano com todos os túmulos virados para Meca. Seguimos para visitar o Palácio Bahia, com seus pátios e residências ricamente decorados. Você não sabe se olha para os mosaicos do chão, das paredes, dos detalhes de entalhe nas portas, janelas e tetos ou para as pinturas nas madeiras, portas e janelas.É deslumbrante.

Entramos na medina e percorremos sem o guia o labirinto de ruelas. Quase que perdidos, conseguimos chegar nos locais que queríamos, as Tumbas Sadianas onde estão enterrados o sultão El Mansour junto com sua família , a medersa Bem Youssef e finalmente a famosa praça Djamaa Al Fna. Chegamos na praça antes do anoitecer e observamos todo o “circo” montado para entreter turistas e locais. Haviam contadores de histórias, dentistas atuando no local sem a menor higiene, malabaristas, encantadores de serpentes e todo o tipo de pessoa passando freneticamente de um lado para o outro. Um local perfeito para quem gosta de fotos. Ao mudar do dia para a noite o ambiente se modifica, a praça dá lugar a centenas de barracas que vendem de sucos, frutas a comidas preparadas ali na hora.

Do alto do terraço de um restaurante assistimos a esta transformação fantástica de sons, cores e aromas.

Seguimos para o hotel onde passaríamos nosso reveillon que foi uma decepção, apesar de estarmos com nossos alegres companheiros de viagem. Imaginava que a festa seria no grande jardim ao ar livre de frente para a enorme piscina, mas nos enfiaram em uma sala com um fraquíssimo show de dança e com um jantar caro e mal servido. Pagamos a fortuna de U$270 cada um sem direito a bebida, pois era um jantar obrigatório que percebi mais tarde que não era bem isso. Mas ... Pela manhã fomos ao Jardin Majorelle, um magnífico jardim azul que era mantido por Yves Saint Laurent, hoje recebe suas cinzas.

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ESSAOUIRA

Partimos agora para o litoral e chegamos na mais tranqüila de todas as medinas que já havíamos passado. Essaouira é uma fortaleza a beira mar de origem portuguesa com seus canhões para proteger a costa e sua medina com ruas largas onde fica mais fácil para se barganhar nas compras. Possui como sua principal atração os artesanatos em madeira feitos de radica e tuia. Lá você encontra caixas, vasos, potes, mesas e tudo mais feito em madeira por preços lá em baixo. Almoçamos no mercado do lado de fora da medina frutos do mar e comemos muitos caranguejos gigantes (Crabs) a preço módico.

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OUALIDIA / EL JADIDA

Ainda no litoral passamos por Oualidia onde paramos para almoçar e chegamos a El Jadida outra cidade de colonização portuguesa e fortificada. Visitamos o forte e as cisternas da cidade que se encontram no subsolo e que serviam de depósito de água doce para abastecer toda a cidade no passado.

De lá, com mais experiências vividas e muita cultura adquirida retornamos a Casablanca para nosso regresso ao Brasil.

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Onde se hospedar : Ficamos sempre em hotéis 4 estrelas

OURZAZATE : Hotel Kenzi Azghor http://www.hotel-kenzi-azghor.com/ diárias a partir de 42 Euros

Marrakesh : Hotel L Atlas http://www.hotelclub.net/Hotel.Reservations/Atlas_Asni_Hotel_Marrakech.htm diárias a partir de U$136

CASABLANCA; Hotel Rivoli http://www.maghrebtourism.com/hotel-rivoli/ diárias apartir de 96 Euros

RABAT ; Hotel Chelah http://www.splendia.com/pagehotel.php?hotelid=9993&zoneid diárias a partir de U$107

ESSAOUIRA : Ryad Mogador http://travel.hotels-and-discounts.com/hotel/propertydetails/238032/PHOTOS?isHRN=true diárias a partir de U$100

MEKNES ; Hotel Menzeh Zalagh http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.rediscover.co.uk/images/Morocco_north/Fez_zalagh_pool.tce.JPG&imgrefurl=http://www.rediscover.co.uk/fez_zalagh.htm&h=255&w=340&sz=18&tbnid=Z6XPUS5e2l4J:&tbnh=86&tbnw=115&hl=pt-BR&start=8&prev=/images%3Fq%3D

MARRAKESH ; L´Atlas http://www.hotelsatlas.com/privilege-asni.htm

 

O que comer :

- A culinária bérbere não é muito diversificada, lá praticamente só vai encontrar cuscuz (legumes e carnes cozidas cobertas com uma farinha), tajine (qualquer alimento carne ou legumes cozidos em uma panela especial, a tajine, daí o nome ) e mechui ( cordeiro assado )

- Se esbalde nas frutas secas : Tâmaras, damasco, uvas passas, nozes

- Tome muito suco de laranja, o melhor do mundo

- Experimente os doces árabes, todos muito doces e com muitas nozes

 

Onde comer :

- Praticamente comíamos sempre nos restaurantes dos hotéis, mas dá para arriscar alguns restaurantes fora CASABLANCA - Al-Mounia, rua Prince Moulay Abdellah 95, (212) 222-2669 RABAT - Dinarjat: rue Belgnaoui, 6, tel. (3)770-4239 FEZ -Palais La Medina: derb Chami Bourajjoue, 8, tel. (5) 571-1437. Tem apresentação de show de dança MARRAKESH – Tente as barracas de comida na praça Djamaa Al Fna ou então no Chez Ali fora da cidade só com reservas (212) 430-7730. http://www.ilove-marrakesh.com/chezali/

 

Documentos: Não é preciso visto nem vacinação

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  • 4 semanas depois...
  • Membros

Primeiramente parabéns pelo excelente relato e pelas belas fotos, deu para perceber que foi uma viagem sensacional!!

 

Gostaria de saber ao total quantos dias vocês levaram para fazer todos esses trajetos, pois percebi que vocês conheceram muitos lugares!!

 

Grande abraço

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  • Membros

Obrigado pela resposta

 

Minha ideia inicial é essa:

 

FEZ (bate e volta até Volubilis e Maknes) – 4 dias

CHEFCHAOUEN – 2 DIAS

MARRAKESH – 4 dias

ESSAOUIRIA – 2 DIAS

DESERTO DO SAARA (passada por Quarzazate/Ait-Benhaddou e Merzouga) – 3 dias

 

Normalmente viajo num ritmo mais lento, como ainda não defini datas posso inclusive fazer mais dias. Mas Acredito que não farei Casablanca e Rabat, vcs acham que é indispensável?

 

Abraços

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  • Membros

Ola, excelente seu relato.

Gostaria de algumas dicas. É o seguinte, vou para europa agora em maio e gostaria de passar em Marrocos, porem so terei 4 dias. Para contrara empresa de turismo para fazer o Saara melhor seria daqui ou la mesmo consigo? Consigo fazer o deserto em 2 dias? Teria alguma empresa pra indicar? Sugestões para coisas pra fazer por la nos outros 2 dias?

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  • 6 meses depois...

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