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Macapá, Guiana Francesa, Suriname, Guiana, Boa Vista e Manaus, com fotos!


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Saudações amigos Mochileiros.com.

 

Já faz algum tempo que me destino à América do Sul, viagens que vêm me trazendo grandes felicidades e que me fez incluir em um roteiro, também, a Guiana Francesa, o Suriname a Guiana. Sempre questionado sobre o motivo de visitar essas localidades respondia que apenas por serem capitais da porção sul do continente americano já era motivo mais que suficiente para conhecê-las. Ideia pronta, fomos a compra dos bilhetes, dois voos, o primeiro, de São Paulo a Macapá e o segundo de Manaus a São Paulo.

 

ROTEIRO:

São Paulo, Macapá, Oiapoque, Guiana Francesa (Cayenne e Kourou), Suriname (Paramaribo), Guiana (Georgetown), Boa Vista e Manaus. Éramos quatro pessoas e as informações que tínhamos mais atualizadas eram apenas as datas de ida (12/6/2014) e volta (6/7/2014), em um enorme roteiro que tinha tudo para dar certo. E deu!

 

COMPRA DAS PASSAGENS:

As passagens foram emitidas a preços muito baixos, dada a antecipação, pois foram adquiridas em dezembro para voarmos apenas em junho do ano seguinte. O trecho de São Paulo a Macapá nos custou R$ 380,55 por pessoa e o trecho de Manaus a São Paulo teve um custo de R$ 320,00 por pessoa.

 

ANTES DA VIAGEM: (Aquisição de Visto)

Um mês antes da viagem iniciamos o processo de aquisição de visto para ingresso na Guiana Francesa, que foi realizado em São Paulo, localidade mais próxima, já que sou do interior do estado. Juntados os documentos, valor a ser desabonado (R$ 181,82, informação de junho/2014) e o passaporte; Após agendamento via site do Consulado, fomos a São Paulo para a solicitação do visto. Tudo com hora marcada, fomos atendidos e questionados sobre a localidade em que viajaríamos e os motivos. Percebi que o que mais pesa é a comprovação financeira, já que muitos brasileiros se destinam a Guiana Francesa a trabalho, dado o uso do Euro como moeda corrente, mas nada tão preocupante, já que as moças que atendem no Consulado são agradáveis e falam português. Para a aquisição do visto, basta entrar no site http://saopaulo.ambafrance-br.org/Bem-vindo-ao-setor-de-vistos (Isso se o procedimento ocorrer no Consulado de São Paulo. O site da Embaixada, em Brasília, é http://brasilia.ambafrance-br.org/Vistos). O procedimento é simples, chato é ter que ir duas vezes no local, a primeira para a entrega dos documentos e a segunda para a retirada do passaporte.

 

 

MACAPÁ.

Já em Macapá nos hospedamos no Hotel JK (Rua Tiradentes, 1273 - Centro, Macapá - AP, 68900-098, (96) 3251-7905), com um custo de R$ 105,00 para duas pessoas. O hotel tem uma boa infraestrutura. O calor de Macapá em julho é infernal, isso porque estávamos em um período de tempo agradável, diziam todos. Em Macapá conhecemos: Fortaleza de São José de Macapá, Centro de Pesquisas Museológicas Museu Sacaca, Trapiche Eliezer Levy, Marco Zero, Linha do Equador, Mercado Central, Teatro Bacabeiras, Casa do Artesão, Estádio Zerão e Igreja de São José de Macapá. O turismo na cidade é bem organizado e a emoção de estar em contato com as águas do Rio Amazonas é enorme. Uma coisa que me impressionou demais foi a influência da maré no rio, que subia e descia suas águas em um ciclo de seis em seis horas, algo muito impressionante, principalmente porque o recuo era enorme. Andei no leito do rio na maré baixa só para sentir o prazer de estar dentro do Amazonas. Interessante é ver a molecada jogando bola na lama formada na maré baixa, uma atração turística a parte.

Três ou quatro noites é mais que suficiente para conhecer a cidade, seus pontos turísticos e suas belezas. O povo é bem receptivo e as localidades podem todas ser conhecidas a pé ou de ônibus. Nenhuma das atrações cobram taxa de visitação e a maioria delas conta com guias gratuitos. Aproveitei meu retorno para o Norte do país para me deliciar com as comidas típicas, não podendo faltar um delicioso sorvete de cupuaçu e taberebá.

Logo na chegada em Macapá compramos um bilhete de ônibus para o Oiapoque, uma viagem que dura em média 15 horas e é realizada parte em estrada asfaltada e parte em estrada de terra. O trajeto é emocionante, uma vez que o sobe e desce do ônibus é constante, o que evita que ele atole em vários dos atoleiros do caminho. É realmente uma vergonha um país como o nosso ainda contar com estradas deste tipo mas, infelizmente é uma realidade. A passagem nos custou R$ 92,00.

 

Como não poderia faltar aí vão algumas fotos:

 

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Foto 1: Fortaleza de São José de Macapá

 

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Foto 2: Trapiche Eliezer Levy

 

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Foto 3: Trapiche Eliezer Levy

 

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Foto 4: Fortaleza de São José de Macapá

 

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Foto 5: Trapiche Eliezer Levy

 

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Foto 6: Fortaleza de São José de Macapá

 

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Foto 7: Fortaleza de São José de Macapá

 

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Foto 8: Fortaleza de São José de Macapá

 

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Foto 9: Fortaleza de São José de Macapá

 

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Foto 10: Fortaleza de São José de Macapá

 

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Foto 11: Trapiche Eliezer Levy

 

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Foto 12: Trapiche Eliezer Levy

 

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Foto 13: Monumento do Marco Zero

 

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Foto 14: Monumento do Marco Zero

 

Volto logo mais com a continuação do relato e mais fotos. Abraços!

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Mapa 1: de Macapá a Oiapoque.

 

 

OIAPOQUE

 

Depois de uma viagem de 15 horas, das quais grande parte do tempo é gasto em um trecho em terra, chegamos ao Oiapoque, Amapá. Logo pensei ‘que emoção, estamos no extremo norte do país’, mas logo passou ::lol4:: . A cidade não possui qualquer estrutura turística, é desorganizada e quase tudo gira em torno da Guiana Francesa. Para acessar aquele país é necessário embarcar em uma lancha, onde paga-se o valor de R$ 15,00 por pessoa, que te leva à cidade de Saint Georges d’Oiapoque (ou São Jorge do Oiapoque), na margem esquerda do rio. A viagem dura apenas 10 minutos.

Em Oiapoque ficamos apenas uma noite, o que nos deu tempo de conhecer toda a cidade. Nos hospedamos na Pousada Brasil, a um custo de R$ 30,00 o quarto para duas pessoas com banheiro coletivo. Os hotéis da cidade são muito baratos, mas a estrutura sempre deixa a desejar. Aproveitamos o tempo que tínhamos e rodamos a tarde pela cidade, almoçamos, comemos um bolo de fubá e nos dirigimos ao ponto turístico da cidade, o Monumento Aqui Começa o Brasil.

Aproveitamos um pouco mais do tempo e fomos fuçar em busca da cotação do Euro, já que na Guiana Francesa esta é a moeda corrente. Em Campinas havíamos pago R$ 3,25 por cada euro e, para nossa surpresa, a cotação no Oiapoque estava R$ 2,90 para cada Euro.

O mais interessante, na verdade, foi a viagem entre Macapá e Oiapoque, onde pose-se ver muitas terras indígenas no caminho. Podemos até presenciar os índios tomando banho na beira do rio, foi muito legal.

 

Como não poderia faltar aí vão algumas fotos:

 

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Foto 15: Ponte que liga Oiapoque a Saint George (ligação ainda em fase de conclusão, longa história).

 

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Foto 16: Preço do combustível é de assustar.

 

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Foto 17: Crianças brincando no rio.

 

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Foto 18: Crianças brincando no rio.

 

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Foto 19: Por do sol no rio Oiapoque.

 

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Foto 20: Centro da cidade.

 

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Foto 21: Monumento Aqui Começa o Brasil.

 

 

CAMINHO A OIAPOQUE.

 

O caminho que dá acesso ao Oiapoque é realmente vergonhoso. Para nosso grupo que estava na localidade a turismo tudo era festa, acabamos formando uma grande família no ônibus no período que estivemos juntos. Todavia, há de se esclarecer que a estrada no período de chuvas, que vai de junho a agosto (informação dos próprios moradores) fica quase que intransitável, durando a viagem entre 12 e 20 horas, podendo se estender a dias. Infelizmente nenhuma ação mais severa é tomada por nossos governantes, ou seja, a história de asfaltar a estrada já tornou-se um mito para a região. Essa capa asfáltica seria interessante não somente para o Brasil como também para a Guiana Francesa, que busca uma forma mais prática de escoar e receber produtos de/para nosso país.

 

(As fotos foram tiradas a partir de um celular e publicadas no Instagram, por isso os filtros aplicados).

 

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Imagens 22 a 26: Parte da estrada que liga Macapá ao Oiapoque.

 

 

 

Vídeos 1 e 2: Filmagens mostrando a situação da estrada no trecho de terra.

 

Volto logo mais com a continuação do relato e mais fotos. Abraços!

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Mapa 2: de Saint Georges a Cayenne.

 

SAINT GEORGES D’OIAPOQUE (SÃO JORGE DO OIAPOQUE)

 

Já em Saint Georges d’Oiapoque saímos em busca de uma navete (vans que fazem o transporte de passageiros, já que não existem ônibus que realizam este trajeto, assim como muitos outros) que nos levaria a capital Cayenne. Vale lembrar que antes de se deslocar à capital, você deve carimbar a entrada em seu passaporte, bastando pedir para o motorista da navete te levar até este ponto. Durante a viagem, que teve duração aproximada de duas horas e meia e um custo de 31 Euros, fomos parados três vezes para inspeção pela polícia, que fala, na maioria das vezes, apenas o francês. O que nos ajudou bastante foi o fato do motorista da navete ser brasileiro, um paraense que mora há 10 anos em Cayenne.

Uma coisa interessante a ser citada é o fato de eu ser sempre confundido com algum francês, uma vez que os brasileiros conhecidos pelos moradores da Guiana Francesa são do Norte ou Nordeste do país, população que possui um tom de pele mais moreno (e mais bonito, aliás - ao menos não ficam vermelhos como eu a todo momento... ::lol3:: ).

 

Como não poderia faltar aí vão algumas fotos:

 

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Foto 27: Margem do Rio Oiapoque, agora do lado francês.

 

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Foto 28: Barcos que fazem a travessia entre os dois países.

 

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Foto 29: Saint George d'Oiapoque.

 

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Foto 30: Barcos que fazem a travessia entre os dois países.

 

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Foto 31: Estrada que liga São Jorge a Cayenne.

 

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Foto 32: Estrada que liga São Jorge a Cayenne.

 

Volto logo mais com a continuação do relato e mais fotos. Abraços!

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CAIENA (CAYENNE), GUIANA FRANCESA

 

Já em Caiena (Cayenne) buscamos o Hotel Central, muito bem localizado, na rua que dá acesso à praça Palmistes. O hotel teve um custo de 80 Euros por quarto para duas pessoas (Endereço: Angle des rues Molé et Becker, 97300 – CAYENNE, Guyane Française. Website: http://www.centralhotel-cayenne.fr/). É considerado quatro estrelas e merece, realmente, esta classificação. O café da manhã não está incluído na diária e tem um custo de 10 Euros por pessoa. Infelizmente não é possível encontrar hostels pela cidade, sendo que este indicado é um dos mais econômico e melhor localizado.

Em Cayenne a estrutura turística é fascinante. São super organizados e os passeios são, em sua maioria, gratuitos. Não paga-se pela entrada em museus e você pode agendar algumas visitas por telefone com gratuidade. A cidade possui pontos de informação turística com atendimento em inglês, francês e, por sorte, português. Conhecemos em Cayenne: Avenida Général de Gaulle, com lojas de artesanato e suvenir; Jardim Botânico; Museu da Cultura Crioula; Praça Palmistes; Museu Departamental; Mercado Central (com frutas e hortaliças cultivadas em Cacao, outra cidade da Guiana; Catedral de St. Saviour; Forte Cépérou e Praça Grenoble.

Um ponto turístico imperdível é a praia Rémire-Montjoly, especificamente à noite, onde é possível acompanhar a desova de tartarugas marinhas. Conseguimos ver uma enorme tartaruga desovando, além do nascimento de alguns ovos e as pequenas tartarugas lutando para ir de encontro ao mar. Foi a experiência mais impressionante que já tive. Essa praia está localizada ao lado do Novotel, um dos hotéis mais chiques e caros da cidade.

Uma dica interessante é pegar um ônibus e dar uma passadinha no Carrefour da cidade, que conta com uma quantidade impressionante de produtos franceses a um custo significativamente econômico. Aproveitamos demais a presença do supermercado para a compra de produtos para almoço e, algumas vezes, jantares. Comer em restaurantes é algo severamente caro na Guiana. Outra dica a ser considerada são os carros de lanches localizados na praça Palmistes, que vendem o conhecido lanche na baguete a um custo de 3,50 Euros, um lanche enorme que, com certeza vai matar sua fome. Por fim, não deixe de passar em uma das padarias do centro da cidade para desfrutar das delícias da culinária francesa. Os doces são divinos!

Legal saber: o Jardim Botânico do Rio de Janeiro é, em parte, composto por espécies vegetais da Guiana Francesa. De Caiena,1810 vieram: Flamboyant (Delonix regia), jambo (Eugenia malaccensis), árvore-do-dinheiro (Dillenia indica), cana-de-açúcar, tamarindeiro (Tamarindus indica), abacateiro (Persea gratíssima).

 

Vamos às fotos!

 

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Foto 33: Praça Palmistes.

 

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Foto 34: Rua de Cayenne.

 

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Foto 35: Orla da cidade.

 

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Foto 36: Desova de uma tartaruga marinha (sei que a imagem está péssima ::ahhhh:: )

 

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Foto 37: Praça lateral ao Palmistes.

 

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Foto 38: Prédio público da cidade.

 

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Foto 39: Cenário comum em Cayenne, dado o elevado número de brasileiros.

 

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Foto 40: Suuuuper legal, os preços no Carrefour são todos indicados desta forma, eletronicamente.

 

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Foto 41: Catedral da cidade.

 

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Foto 42: Avenida Général de Gaulle

 

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Foto 43: Feira em frente ao Mercado Central.

 

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Foto 44: Difícil de imaginar, mas o alface é vendido por quilo. Em resumo, R$ 32,50 o quilo do alface ::hein:::mmm:

 

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  • 3 semanas depois...
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Mapa 3. Caminho entre Caiena e Kourou.

 

 

KOUROU (GUIANA FRANCESA)

 

A distância entre Caiena e Kourou limita-se apenas a uma hora de viagem, em um trajeto realizado por navete, com um custo tabelado de 10 Euros. Funciona como em muitos países da América do Sul, onde você espera o carro ter todos os assentos ocupados para, então, partir. Não demorou muito pois, para quem vai durante o dia, o percurso é muito procurado. O interessante em se buscar essas vans é que elas são mais baratas que os táxis e oferecem um serviço idêntico, uma vez que te deixam o passageiro no local pretendido, que em nosso caso foi um hotel.

Não existem muitas opções de hospedagem em Kourou, que deve ser lembrado lê-se ‘Corrú’. Ficamos no Hotel Ballahou (Endereço: 1 & 3 rue Amet Martial, Kourou 97310, Guiana Francesa). O hotel, que na verdade conta com pequenas kitnets, é interessante principalmente pelo preço, que é o mais barato da cidade. Mas vale uma dica: estávamos em quatro pessoas e a dona (uma jovem que fala apenas francês e inglês) nos disse não ter quartos disponíveis para nosso grupo, que teríamos que ficar em dois quartos duplos, o que nos custou 63 Euros cada quarto. Na mesma noite, a mãe da dona, uma senhora que fala espanhol e francês nos apresentou o quarto, que segundo a filha, não estava livre. No dia seguinte mudamos de quarto, o que fez com que a jovem amarrasse um bico enorme. Acabei discutindo com ela o fato de ter nos passado para trás, mas ponderei, uma vez que aquele não era meu país. Neste momento ela não foi mais agradável como tinha sido na chegada ao hotel. Recomendo a localidade apenas pelo preço pago. Vale lembrar que, assim como em Caiena, a cidade não possui Hostels.

Em Kourou as opções de turismo são limitadas. A cidade não possui um especificamente centro, toda a cidade é plana e a distribuição das casas faz com que caminhemos muito de um ponto ao outro. O interessante de estar em Kourou é o fato da cidade abrigar o Centro de Lançamento de Foguetes e ser ponto de partida para a Ilha do Diabo, onde esteve preso Papillon.

 

 

PRINCIPAIS PONTOS TURÍSTICOS.

O Centro Espacial de Kourou, na Guiana Francesa é o centro de lançamentos de foguetes da Agência Espacial Europeia. Para visita-lo é preciso fazer uma reserva via telefone. O mais sensato é buscar uma agência de turismo para fazer o mesmo, já que a ligação é recebida por uma pessoa que fala francês. Uma outra possibilidade é a que fizemos: em Caiena, no centro de atenção ao turista uma simpática moça que falava português ligou ao Centro Espacial e realizou a reserva. Não existe custo de visitação e todo o recorrido dura, em média, 3 horas. Os guias falam francês em todo o tempo do passeio, mesmo sendo solicitado o atendimento em inglês, mas quando indagados em inglês respondem prontamente. O passeio é interessantíssimo, recomendo a todos e, se tiver muuuuuuuuuuuuuita sorte, pode ver um foguete ser lançado.

 

Outra atração que parte de Kourou é a Ilha do Diabo, passeio que compramos na Agência Havas Voiages. O atendimento na agência pode ser feito em francês, inglês ou italiano. O custo do ticket de embarque até a ilha é de 34 Euros, o que vale demais a pena. O barco parte às 8h30 e retorna apenas ás 16h30, um passeio de dia todo. O custo do taxi até o pier de embarque, assim como em toda a cidade, é de 10 Euros. Vale ressaltar que a embarcação não é turística, pois serve aos funcionários da ilha, que deslocam-se diariamente para trabalho, mas, da chegada a ilha, a estrutura turística é notável. Um passeio muito agradável. Quanto aos táxis, peça sempre que o atendimento do hotel faça uma reserva, pois eles não são nunca encontrados pelas ruas.

A Ilha do Diabo (em francês Île du Diable) é uma ilha da Guiana Francesa que faz parte das chamadas Ilhas da Salvação. Até 1946 era uma colônia penal francesa onde os presos considerados mais perigosos cumpriam pena. Para o governo francês, o território servia para punir os prisioneiros da pior forma possível: isolados, confinados num lugar de difícil acesso, os homens que ficavam ali presos dificilmente conseguiam escapar, já que a ilha é de difícil acesso, em virtude de seus penhascos, e suas águas são infestadas de tubarões.

O livro Papillon, de Henri Charrière, mais tarde transformado em filme, retratou o cotidiano desses condenados e o tratamento brutal ao qual eram submetidos. O livro conta a famosa fuga de Papillon em 1935. Além disso, a Guiana Francesa serviu de território para onde eram mandados os inimigos políticos dos conturbados anos do pós-Revolução Francesa. Lá viveram no exílio alguns grandes nomes do período, como Billaud-Varrennes e Collot d'Herbois.

A ilha é repleta de animais. O passeio pela ilha é guiado e parte do restaurante, na parte mais alta da localidade. No dia em que fomos estava atendendo um senhor que fala apenas francês (em dias alternados atende um jovem que também fala inglês), nossa sorte foi encontrar duas brasileiras que moram na França há cinco anos e estavam na localidade a passeio. O custo do passeio é de 7 Euros, o que não nos foi cobrado, pois do francês entendíamos apenas o merci! ::mmm:::dãã2::ãã2::'>

 

Como não poderia faltar, vamos às fotos:

 

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Foto 45. Orla de Kourou, mais bonita que em Caiena.

 

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Foto 46. Centro Espacial de Kourou.

 

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Foto 47. Centro Espacial de Kourou.

 

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Foto 48. Centro Espacial de Kourou.

 

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Foto 49. Centro Espacial de Kourou.

 

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Foto 50. Centro Espacial de Kourou.

 

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Foto 51. Ilhas da Salvação.

 

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Foto 52. Ilhas da Salvação.

 

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Foto 53. Ilhas da Salvação.

 

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Foto 54. Ilhas da Salvação.

 

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Foto 55. Ilhas da Salvação.

 

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Foto 56. Ilhas da Salvação.

 

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Foto 57. Ilhas da Salvação.

 

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Foto 58. Ilhas da Salvação.

 

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Foto 59. Ilhas da Salvação.

 

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Foto 60. Ilhas da Salvação.

 

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Foto 61. Ilhas da Salvação. O retorno revela um lindo por do sol.

 

 

INTERESSANTE:

 

Uma coisa interessante que nos aconteceu em Kourou é que estávamos na cidade em um dia que a França estava jogando na Copa e, por sinal, ganhou aquela partida. Foi muito interessante participar das comemorações no país vizinho. Ali tudo se mistura e a presença de brasileiros é impressionante. Outra coisa é a direção, que faz uso da mão inglesa. Não era difícil de errar o lado de entrada no carro, já que a direção fica do lado direito, onde estaria nosso assento de passageiros. Foi diversão garantida. Outro ponto de interesse são os suvenir, principalmente os chaveiros, a um custo médio de 6 Euros. Todos são realmente lindos. Vale a pena trazer alguns para o Brasil ::hahaha::

 

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Foto 62. Direção do lado direito.

 

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Foto 63. Comemorações com a vitória da França.

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