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40 DIAS PELA AMERICA DO SUL – BOLIVIA/PERU E COLOMBIA


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Olá Mochileiros,

 

Realizei meu primeiro mochilão nos meses de junho e julho de 2012, e como forma de retribuir a ajuda que tive com os relatos do pessoal aqui do site, vou postar aqui o relato da minha viagem (pq aqui demora, mas não falha. Uhauhauha).

 

Resumo do roteiro:

Bolivia: Sta Cruz de la Sierra, Sucre, Uyuni, La Paz e Copacabana.

Peru: Arequipa, Cusco e Lima.

Colômbia: Cartagena, Santa Marta e San Andrés.

 

Período de viagem

Início: 19/06/12

Fim: 28/07/12

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1° DIA – 19/06/12 - A PARTIDA!!!!

 

Acordei cedo, era 19/06/12, o grande dia, finalizei a arrumação da minha cargueira, conferi meu equipamento fotográfico e minha documentação, tudo certo, podia partir. Chamei um taxi e fui para o aeroporto de Guarulhos.

 

Chegando ao aeroporto, me encaminhei ao guichê da BOA, onde fiz meu check in. Lá mesmo o pessoal informou que o voo iria atrasar (atrasou 1h30min), aproveitei passei no Mac para comer (R$ 24,00), comprei alguns dólares (1U$ = R$ 2,18), e por fim comprei um dicionário de espanhol para viajante, já que não falo nada de espanhol (uhauhuah, depois descobri que não serve para nada o dicionário de bolso, o negócio é o portunhol mesmo). Parti para a sala de embarque e após certa espera parti rumo a Santa Cruz de La Sierra.

 

O voo fez escala em Cochabamba, e às 21h, no horário da Bolívia é claro, estávamos pousando em Sta Cruz. A primeira coisa que fiz em território boliviano foi trocar uns dólares em moeda local (cotação 1U$ = B$ 6,80 – cambio ruim o do aeroporto), o que me custou gastar todo meu espanhol, aprendido no dicionário de bolso, na casa de câmbio. Uhuahuhauha.

 

Como tinha voo as 08h00 do dia seguinte para Sucre, resolvi dormir no aeroporto mesmo (na verdade o grande motivo mesmo, foi minha insegurança quanto ao meu espanhol para pegar um taxi e ir até o hostel. Uhauhauha. Pura bobagem). Noite longa, virava e revirava nas cadeiras do aeroporto.

Fica a dica: Durma no segundo andar do aeroporto, onde há cadeiras melhores. UHAUHAUHuha. A título de informação, no aeroporto mesmo existe uma espécie de cabines para dormir, com TV e tudo mais, no entanto é caro pra dedéu.

 

 

2° DIA – 20/06/12 - RUMO A SUCRE

 

Acordei, levantei da minha cama luxuosa e fiz meu Check in. Tomei um capuccino (B$20), comprei uma caneta para escrever o meu relato dia a dia (B$ 5), paguei a taxa de embarque (15B$) e rumei para a sala de embarque.

 

De Sta Cruz voltei para Cochabamba, onde fiz a conexão, lá precisei esperar um pouco mais para embarcar, porque o exercito estava fazendo uma revista na aeronave. Aproveitei para usar a internet (B$ 3), pura burrice, pois não abriu site algum (ou eu não soube usar. Uhauhauha).

 

De Cochabamba parti para Sucre. Cheguei ainda pela manhã em Sucre, tomei um taxi (B$ 30) e rumei para um hostel. Por indicação de algum mochileiro deste site (o qual deixo aqui meu agradecimento), escolhi o hostel La Cruz de Popayan (B$ 40/dia em quarto 8 pessoas). O hostel está em reforma, mas os quartos e o banheiro são bons (No fim deste relato colocarei a relação dos hostels que fiquei e a classificação que dei para eles, seguindo alguns critérios). Deixei minha equipaje e parti andar pela cidade.

Minha primeira parada foi em um restaurante (B$ 12), depois visitei a Plaza de armas, as igrejas, o museu que fica junto a Plaza de armas (B$ 25). Andei muito pela cidade, gostei muito das construções. Aproveitei minhas andanças e passei num supermercado (B$ 44), também comprei gorro, luvas e cachecol (B$ 90 – Uyuni me pareceu melhor que Sucre para comprar estas coisas), e por fim liguei para casa para dar sinal de vida (B$ 3).

 

Voltei ao hostel, tomei banho e parti andar por Sucre, pois não poderia perder nenhum minuto, já que no dia seguinte partiria rumo a Uyuni. Por fim estava de volta ao hostel, cansado de andar (apesar da altitude da cidade, não senti nenhum sintoma do mal de altitude), e então pacotei na cama.

 

 

3° DIA – 21/06/12 – SUCRE/POTOSI/UYNI – ARRIBA, ARRIBA!!!

 

06h30min da matina já estava de pé. Arrumei-me e parti logo atrás de um taxi, queria pegar o primeiro ônibus rumo a Potosi, pois não queria perder o ônibus que sai de lá rumo Uyuni as 12h00 ou 12h30min, agora não me lembro mais. Encontrei um taxi, peguei minhas coisas no hostel e fui ao terminal de ônibus (B$ 4 de taxi), lá descobri que havia perdido o primeiro ônibus, mas também fiquei sabendo que existiam vans que saiam de tempos em tempos rumo a Uyuni. Não deu outra, fechei com a primeira Van que encontrei ( Van Sucre/Potosi – B$ 30), e ainda ganhei o privilégio de ir na frente. Uhauhua. O motorista gostava de andar, e o mais engraçado é que sempre que eu olhava para ele, parecia que ele estava dormindo. UHAUHAUHa.

 

Cheguei em Potosi a tempo de pegar o ônibus do meio dia, comprei a passagem (B$ 31), deixei minha cargueira lá, pois não seria louco de andar em Potosi, com aquela altitude toda de cargueira, e fui dar umas voltas até dar o horário do ônibus. Achei Potosi uam cidade feia, no entanto só andei ao redor da rodoviária, o que me parece muito pouco para falar com propriedades da cidade. Na minha volta pela cidade, comprei um jornal de esporte (B$ 3,5), só para verificar se o timão havia despachado o santos da libertadores, e não deu outra, mandamos o peixinho de volta para casa (uhauhaua, peço desculpas aos santistas pela brincadeira). Comprei umas maças (B$ 10) e voltei para rodoviária. Embarquei em um mini ônibus, até que confortável, no entanto antes dele partir entrou umas trocentas pessoas vendendo comida e uns sucos ou gelatina num saquinhos. Não arrisquei, não comprei nada.

 

Cheguei a Uyuni as 18h00min, rodei pela cidade uma meia hora ou mais atrás de um hotel com boa aparência, no final das contas fiquei no La Magia de Uyuni (B$ 210/ dia). Alguns já devem estar falando: Oloko o cara gastou mó grana no hotel. Também achei, mas como sabia que os próximos dias iam ser dureza, resolvi gastar um pouquinho mais antes de entrar no Salar de Uyuni.

 

Deixei minhas coisas no hotel e fui direto à agência Red Planet, para fechar o passeio do Salar (3 dias). Fui direto nela, pois havia falado com o Wagner aqui pelo site, e ele havia me dito sobre esta agência, que ele provavelmente fecharia com ela, e começaria o passeio no outro dia igual a mim. Fechei o passeio por B$ 910 + B$ 10 do saco de dormir, iria começar no próximo dia. Saí da agência e fui jantar (Pizza + Paceña B$ 60), de lá fui para o hotel. Não preciso nem falar da qualidade do hotel (tb pelo preço), tomei um banho quente, deitei na cama e vi o Boca juniors vencer sua semifinal e se classificar para enfrentar o timão.

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Continuando o relato:

 

4° DIA – 22/06/12 – RUMO AO SALAR

 

Acordei as 07h00min, tomei um banho (pois já imaginava o que vinha pela frente), coloquei uma segunda pele, blusa, gorro e luva e desci para tomar o desayuno (muito bom por sinal). Acabei meu café da manhã e fui dar uma volta na cidade, enquanto aguardava para iniciar o passeio do salar.

 

Durante o passeio visitei a estação de trem de Uyuni, e umas lojinhas de artesanato, onde comprei outro gorro (este agora com polar por dentro) e 2 flags (B$ 33). Passei também em um mercadinho, comprei água e comida para a viagem (B$ 40). Voltei para o hotel , peguei minhas coisas e fui para a agência .

Cheguei a agência por volta das 10h30min, e descobri que o Wagner não havia fechado o passeio com eles, meu grupo então foi formado por 2 casais de australianos e 1 americano (Ah, tb não falo inglês, então o negócio era só ouvir. uhauhauha), além é claro do Carlos, nosso guia (uma figuraça) e do Pedro nosso motorista. Carregamos nossas coisas no Jeep e partimos rumo ao cemitério de trens.

 

Uma vez que as agências partem quase todas no mesmo horário, e fazem o mesmo trajeto, o cemitério de trens estava lotado, também não vi muita graça nele. Com a sugestão de Carlos, decidimos fazer o passeio ao contrário, deixando o salar por último, para que não pegássemos os locais de parada lotados. Muito boa a ideia, valeu a pena. Do cemitério partimos então para um lugar onde há uma formação rochosa muito legal, o Carlos nos explicava tudo. Depois disso seguimos a um patrimônio para almoçar. Lembro que era um local onde o povo fazia tudo com pedra. Almoçamos muito bem (carne de lhama, arroz típico da Bolívia, salada, coca-cola e ainda torta de maça de sobremesa).

 

Terminado o almoço, rumamos para a lagoa colorada, onde ficava nosso acampamento. Descobri durante o trajeto o quanto é desconfortável o banco dos fundos do Jeep, eu que não sou muito pequeno (1,88m) penei demais, sofri muito, tanto que começamos a revesar com o pessoal da frente. No início da noite chegamos ao acampamento. Um lugarzinho no meio do nada, com banheiro ruim, água fria (o que impossibilitou o banho – o jeito foi apelar para os lenços umedecidos), mas que deu para jantar bem (primeiro um chá de coca para aquecer, depois sopa de legumes e pollo com papas).

 

Após o jantar, jogamos um jogo de cartas dos australianos (que até agora não entendi, ::lol4:: ), e fomos dormir pois iríamos sair cedo no dia seguinte.

 

 

5° DIA – 23/06/12 – O FRIO E AS LAGUNAS.

 

05h00min estava em pé, peguei minha escova e fui até o banheiro escovar os dentes, chegando lá a surpresa: NÃO TINHA ÁGUA. Legal, mas o gênio aqui teve a brilhante ideia, peguei minha água e escova e fui escovar lá fora do alojamento, eita burrice, muita burrice mesmo, quase congelo meus dedos, fiquei uns 10 dias sem sentir a ponta do meu dedo anelar. ::putz:: . Segundo o Pedro, ele disse que a noite havia feito -16°C (não sei se é verdade ou ele exagerou, não senti nada, talvez porque dormi com toda minha roupa, mais uma bolsa térmica de água quente, e um saco de dormir. Uuhauhau).

 

As 05h30min, partimos para a laguna verde, chegamos lá com o nascer do sol. Muito bonito o lugar, mas como o frio estava grande o negócio foi tirar umas fotinhas e entrar no Jeep. Seguimos para a lagoa de águas termais, onde tomamos nosso café da manhã (bom também) e assim que terminei o café fui direto para a “piscina de água quente”. É muito bom, o friozão comendo solto lá fora e você todo quente dentro da água. Imperdível.

 

Das águas termais passamos pelos gêiseres, eita fedor de enxofre uahuhauha, floresta de dali, sempre tirando fotos, com a ajuda do Carlos que em cada lugar bolava uma foto diferente para o nosso grupo tirar, e mascando folha de coca fornecida por ele tb. Uahuah. Partimos então para nosso acampamento base (onde havíamos passado a noite).Almoçamos, montamos no Jeep e fomos rumo às lagoas, pagamos B$ 150 para entrada no parque.

 

A primeira que visitamos foi a Laguna Colorada, o lugar mais bonito do passeio para mim, lugar incrível. Depois passamos por diversas lagoas mais, uma paisagem mais bonita que a outra, além da árvore de pedra e o Vulcão. O trecho percorrido neste dia foi enorme, as dores nas pernas maiores ainda. Uhauhauha (eita jeep apertado). Chegamos ao nosso novo acampamento (ele é construído por alguns tijolos de sal) só às 21h15min, e devido termos chegado tarde não conseguimos tomar banho de água quente, pois o pessoal havia desligado o aquecedor. O negócio foi apelar para os lenços novamente. Jantamos, tomamos cerveja e fomos dormir.

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6° DIA – 24/06/12 – SAL, SAL e MAIS SAL

 

Iríamos sair as 06h00min, mas devido a problemas em nosso Jeep, partimos somente as 09h00min, o que nos deu tempo para tomar café tranquilamente. Rumamos para o tão esperado Salar.

 

O salar começa pequeno, e quando você vê tudo ao seu redor está branco. Nosso motorista passou a noite consertando o Jeep, e estava com muito sono, e não é que ele dormiu dirigindo no meio do salar. Uhauhauhuha. Mais engraçado foi nosso guia tentando acordar o Pedro sem que nós percebêssemos uhauhauha. O carro rodou pelo salar, com o motorista dormindo até afogar, o bom é que o salar é imenso e não tivemos maiores perigos por conta disso.

 

Aproveitamos o “cochilo” do Pedro para tirarmos um monte de foto, aquelas tradicionais do salar. De lá visitamos a ilha que fica no meio dele, onde há aqueles cactus gigantes (B$ 30 de entrada na ilha), passeamos pela ilha e fomos almoçar. No pé da ilha estava fervendo de Jeep, cheio de turista de tudo quanto é parte do mundo. Almoçamos, visitamos um patrimônio que vive do comercio do sal do salar e voltamos para Uyuni, as 17h00min era chegado ao fim meu primeiro passei, mas minha viagem estava apenas começando. (B$ 100 de caixinha para o guia e o motorista pelo ótimo passeio).

 

Peguei minha cargueira que havia deixado na agência, consegui uma reserva de passagens para La Paz lá mesmo (era para aquela mesma noite – B$ 230, ônibus turístico), e fui jantar carne de lhama B$ 44), fiz uma ligação para o Brasil (B$ 11), e fui para agência aonde ia pegar o ônibus . Partimos as 20h00min, o ônibus fornecia jantar, chocolate e cobertor (eu nem imaginava isso, gastei dinheiro atoa com o jantar).

 

La Paz aí vou eu.

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7° DIA – 25/06/12 – LA PAZ!!!!

As 05h45min cheguei em La Paz, e na porta do terminal terrestre (rodoviária) tomei um taxi (B$ 15), taxi tem de monte, rumo ao WildRover. Fiz meu check in, B$ 55/dia em quarto para 12 pessoas, e fui tirar uma soneca. Levantei as 08h00min, tomei meu merecido banho, peguei minha câmera fotográfica e saí andar sem rumo pela cidade. Passei em algumas praças, encontrei uma manifestaçãozinha básica, fui à rodoviária (cheguei lá por acaso, pois queria ir ao mercado das bruxas) onde peguei um mapa da cidade (é distribuído de graça) e rumei para o mercado das bruxas (agora com mapa. UAHUHAUHA).

 

Passei pelo mercado das bruxas, onde você encontra de tudo, dei um pulo na Tattoo onde comprei um par de luvas (B$ 130), e segui andando pela cidade. Almocei em uma galeria de cinema , comi o tradicional pollo frito (B$ 36).

 

Retornei ao mercado das bruxas, onde fui conhecer o museu da coca (B$ 10), não achei muita graça no museu. Saí do museu e fui atrás de fechar os passeios em La Paz. Fechei o downhill com a empresa Overdose (B$ 500 – fui descobrir que no hostel tem agência de turismo e o passeio sai em torno de B$ 400, mas não me arrependi pois a empresa que eu fechei ofereceu ótimo atendimento e equipamentos) para o dia 27/06. Ali mesmo fechei o Tiwanake (B$ 70), faltou fechar apenas o Chacaltaya e Vale de la luna.

 

No retorno para o hostel, parei para jantar (Burger King B$ 46). Utilizei a internet do hostel, tomei banho e caí na cama, pois estava pregado da viagem do dia anterior (ah o pessoal do hostel deixou um bilhete na minha cama informando o horário que iria sair o passeio no outro dia).

 

 

8° DIA – 26/06/12 – LA PAZ – TIWANAKE

 

Acordei as 07h00min, arrumei minhas coisas, tomei o café da manhã do hostel e fui aguardar o ônibus no pátio. O ônibus chegou com um atraso de 30min, e em aproximadamente 1 hora estávamos no sítio. Paguei uma taxa de B$ 80 para entrar no museu :( , onde havia objetos cerâmicos da civilização e alguns artefatos pré inca e inca. O guia nos deu algumas explicações sobre estas peças, e também sobre a história desta civilização e depois partimos para o sítio arqueológico em si. Comprei batata e refrigerante (B$ 27) e alguns suvenirs (B$ 9).

 

Em torno das 16h00min retornamos, deu tempo de eu dar mais uma andada pela cidade, ligar para o Brasil antes de retornar ao hostel para tomar banho. Tomei banho e fui comer no BK (B$ 56), a comida de La Paz não me atraiu muito. Uhauahuhau.

 

Retornei ao hostel, fui ao bar do hostel, EITA LUGAR ANIMADO, e assim acabou o 8° dia.

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9° DIA – 27/06/12 – LA PAZ – EL CAMINO DE LA MUERTE

 

Acordei as 07h00min, arrumei minhas coisas, esperei o micro ônibus chegar e parti para a estrada da morte. O nosso grupo era pequeno, formado apenas por mim, o instrutor (Salomon), 2 alemãs e o motorista (apoio).

 

Depois de algum tempo de viagem (aproximadamente 1 hora), paramos a beira de uma lagoa, aonde recebemos nossos equipamentos (muito bom por sinal, a única empresa que forneceu capacetes fechados) e as instruções sobre a descida.

 

Partimos então para a primeira parte da descida, na estrada de asfalto ainda, com vento gelado cortando a cara e bike descendo a todo vapor (dava até para ultrapassar uns busãozinhos uahuhaua). Depois de uma meia hora chegou ao fim a descida pelo asfalto (a preparação para a estrada da morte. Uahuahua), tomamos um café rápido (refri, lanche, fruta e chocolate) e partimos rumo ao início da DEATH ROAD.

 

Logo que você chega na estrada da morte, você consegue perceber o porque do nome, e também tem um visual maravilhoso. A descida é muito boa, cada um desce no ritmo que quer (eu quis acelerar um pouquinho é claro. Uahuhauha), o instrutor segue o grupo de perto, parando as vezes para esperar o mais demorado. Deve – se tomar cuidado com as pedras soltas, que volta e meia causa um acidente. Eu presenciei 3 acidentes: um que uma menina caiu feio e bateu o rosto em uma pedra (nosso instrutor que prestou os primeiros socorros, uma vez que o instrutor daquela empresa estava longe, apesar do susto nada mais grave), outro que um rapaz caiu em uma curva e o terceiro foi com uma das alemãs do nosso grupo que escorregou numa curva e caiu sobre as pedras, causando assim um corte fundo na altura do quadril (o instrutor e o motorista fizeram os curativos nela, e infelizmente ela foi de busão parte da descida).

 

A descida durou em torno de umas 2 horas, paramos várias vezes para tirar fotos. Ao fim da descida, tomamos o busão e fomos a um restaurante (onde há piscina ). Almoçamos e infelizmente fomos embora para levar a alemã ao hospital, o que fez com que eu não pudesse aproveitar a piscina de lá, como é de praxe.

 

Chegamos a La Paz, por volta das 16h00min, deixamos as alemãs no hospital e fomos para agência onde peguei minha camiseta e meu DVD com as fotos e vídeos da descida. De lá fui direto para o Hostel. Tomei banho, coloquei meu manto (camisa do TIMÃO, pois era dia do 1° jogo da final da libertadores contra o Boca Juniors) e fiquei moscando no pátio, esperando a hora do jogo. Neste tempo conheci alguns brasileiros (Rafael, Evandro e Zé). Subimos para o bar onde bebemos, comemos e assistimos o Corinthians empatar com o Boca, apesar de toda a torcida contra (praticamente só eu e o Rafael torcendo a favor).

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10° DIA – 28/06/12 – LA PAZ – CHACALTAYA – VALE DE LA LUNA

 

 

Acordei por volta das 08h00min, tomei café e esperei o ônibus que nos levaria ao Chacaltaya (B$ 80 o passeio) chegar. O ônibus estava lotado, e com muita gente do Wild Rover (uma vez que fechei o passeio pela agência que tem dentro do hostel), o Rafael, Evandro e Zé tb estava lá, naquele ônibus brasileiro era mato. Uhauhuahua.

Depois de algumas horas, e muito cagaço do pessoal (uma vez que o busão passa em estradas apertadas coladas com RIBANCEIRAS, uhauhauh), chegamos ao pé do Chacaltaya, pagamos a entrada (B$ 15) e começamos a subir a montanha. O visual é maravilhoso, indiscritível, e o cansaço devido a altitude também. Depois de duras penas chegamos ao topo da montanha, COISA LINDA, compensou todo o esforço.

 

Partimos do Chacaltaya por volta das 12h00min, rumo ao Vale de la Luna, chegamos lá por volta das 14h30min, visitamos o lugar (B$ 15) PARA MIM ESTE PASSEIO É MUITO FRACO, DISPENSÁVEL DO ROTEIRO, e voltamos para a Calle Illampu (rua que fica paralela a Calle Linares, a rua do Mercado das bruxas). Eu, o Zé, o Rafael e o Evandro fomos comer salteñas (B$12, não gostei pois estas eram muito adocicadas). Eu e o Zé nos despedimos dos outros 2, que iriam para o Salar de Uyuni, e por isso pegaram um táxi.

 

Voltamos a pé para o hostel, chegando lá eu comprei minha passagem, para o dia seguinte, para Copacabana (B$ 45). Conversando com o Zé, descobri que havia arrumado um companheiro de mochilão, uma vez que nosso roteiro era igualzinho até Lima, de lá eu rumava para Colombia e ele voltava ao Brasil.

 

Tomei meu banho, e fui terminar a noite no bar do Hostel, onde encontrei o pessoal o Zé e o Thomas (argentino muito gente boa que eu havia conhecido no dia anterior).

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