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Buenos Aires - 08 dias - Agosto/2015


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Buenos Aires - 08 dias - Agosto/2015

 

Finalmente depois de um bom tempo frequentando o mochileiros.com, eu irei estrear aqui no fórum com um relato de minha última trip: Buenos Aires no período de 13 a 20 de Agosto! Já estava com planos para explorar a América do Sul este ano, oscilava entre Argentina e Peru. Como o meu roteiro por este último exigirá uns 20 a 30 dias, optei neste momento pela capital argentina.

 

Buenos Aires deve ser provavelmente o destino internacional mais acessível aos brasileiros e a quantidade de dicas na net é enorme. Dessa forma, farei um relato "sucinto", visto que o principal acréscimo às informações já existentes, eu creio, será com relação aos custos atualizados e algumas dicas pessoais.

 

Transporte

 

Aéreo

 

Depois de um certo stress com o Smiles devido a impossibilidade de emitir as passagens através da parceria com a Aerolineas, eu consegui os bilhetes em uma promoção por 5.000 milhas cada trecho em um voo Gol totalizando 20 mil milhas para mim e minha namorada, Andressa. As taxas estão bem salgadas, mas não tem outra opção! Meu voo partiu de Salvador com destino ao Aeroparque; enquanto que na volta, retornamos por Ezeiza. Vale a pena elogiar ao menos a sala vip do Smiles, com todos os prós e contras, eu fiz o Smiles Platinum com anuidade grátis ano passado para acumular no programa (2 pontos/dólar) e aproveitei! :D

 

Duas (02) passagens SSA-BUE-SSA: 20.000 milhas + taxas (R$ 657,36)

 

Aeroparque versus Ezeiza

 

A partir do Aeroparque é rápido e fácil vc chegar ao hotel/hostel enquanto que Ezeiza fica beeeeem longe! Porém este último é mais moderno, e para aqueles que pretendem fazer compras... tem um free shop com maiores opções. Ah, Ezeiza tem Wi Fi free! ::otemo::

 

Chegando - Aeroparque

 

Ao chegar, eu fui pegar um táxi e imediatamente apareceu um atravessador dizendo que a corrida até a Av. Corrientes custaria AR$ 150. Obviamente não aceitei e no mesmo momento encontrei um táxi desembarcando um passageiro, perguntei quanto custaria aproximadamente e este me cobrou AR$ 100. O nome do taxista era Marcelo. Ele já conhecia o Brasil e entendia razoavelmente bem português. Conversamos durante o trajeto desde politica até algumas dicas de restaurantes e vinhos. Ao final da corrida, ele me passou seu contato caso quisesse contrata-lo por algumas horas para rodar diversos pontos da cidade. Ele cobraria AR$ 120 por hora, sendo o mínimo de três horas. Contato: +54 9 11 5502-7985.

 

Não fiz o contato com ele novamente, mas usei esse valor como referência. Durante a trip, surgiram inúmeras ofertas de tour cobrando mais de AR$ 400 em um van com paradas corridas tipo pacote CVC, nem dava ouvidos às ofertas de passeios ao caminhar pela calle Florida. Sem falar nos cambistas que ficam 24h na rua: "cambio, cambio, cambio..." ::lol4::

 

Saindo - Ezeiza

 

Apesar da distância há inúmeras opções para ir a Ezeiza. A forma mais econômica sem dúvidas é através do ônibus coletivo cuja passagem custa somente AR$ 4,50. O inconveniente é que a viagem demora quase duas horas até o aeroporto com inúmeras paradas dentro da Gran Buenos Aires. Quem quiser escolher esta opção, deverá procurar o ponto em que passa o ônibus número 8. Certifique-se ao embarcar que realmente irá para Ezeiza, pois alguns com o mesmo número vai para o Aeroporto Central, ou seja, Aeroparque. Como eu estava hospedado na Av. Corrientes, o ponto mais próximo era na Av. de Mayo, próximo ao Café Tortoni, entre as transversais Tacuarí e Piedras.

 

Sondei quanto seria um transfer e tive uma proposta de AR$ 350 em um carro que poderia levar até quatro pessoas. Acho um preço razóavel, caso esteja viajando em grupo, ficaria uns R$ 25 para cada! Quem se interessar, add o whats +54 9 11 3175-2070.

 

Táxi

 

Reiterando os comentários gerais, as corridas em Buenos Aires são bem em conta. Mas usei o táxi somente algumas vezes quando a estaçao de metrô era um pouco distante ou ao retornar para o hostel a noite. Não tive problemas com notas falsas ou qq outro tipo, mas sempre fiquei atento assim como de olho também no caminho percorrido através do GPS. A maior parte dos táxis que utilizei tinha os dados do taxista em uma ficha disponível atrás do banco do motorista.

 

Metrô e ônibus

 

Assim que cheguei em Buenos Aires, eu fiz o cartão SUBE em uma das inúmeras lojas de conveniência e recarreguei no mesmo local, custa AR$ 30 e o cartão pode ser utilizado por mais de uma pessoa. As recargas podem ser realizadas nestes quiosques através de máquinas automáticas ao inserir as cédulas e aproximar teu cartão ou nos guichês nas estações do metrô. ::cool:::'>

 

O cartão pode ser utilizado para o metrô, ônibus e inclusive no trem que leva até Tigre! A passagem de metro custa AR$ 4,50. e a passagem de ônibus depende da distância, você informa ao motorista o local que pretende descer e este cobra o valor correspondente.

 

Uma dica é dar adeus aos mapas de papel, instalei o aplicativo MAPS.ME (link: http://maps.me/en/home) e depois o mapa de Buenos Aires. O aplicativo é muito bom, funciona offline e mostra sua localização com uma precisão perfeita! Você pode ainda salvar seus locais favoritos durante o planejamento: ao final da viagem meu mapa estava do modo abaixo. :lol:

 

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Hospedagem

 

Entre as opções de hostel, a partir de dicas aqui e avaliações no booking.com, optei por um quarto de casal no Hostel Suites Obelisco. Coincidentemente, meu irmão já havia ficado lá anteriormente e confirmou que o hostel era legal. Endereço: Avenida Corrientes, 830

 

Avaliação do hostel:

 

Ótima localização: próximo ao Obelisco, ao lado da pizzaria Las Cuartetas e acesso às linhas B, C e D do metrô. Café da manhã razoável: dois ou três tipos de pães, dulce de leche, geléia e manteiga, cereais matinais, algum fruta e como bebida café, chá, leite, iogurte e suco. Espaço de convivência era legal, Wi FI somente nesta área, staff são solícitos qdo você precisa de alguma informação.

 

Visitei também o Suites Florida no dia que fiz o free tour e o bar Fusion que fica no andar inferior, este é mais novo e pareceu-me bem maior. Mas no geral, ambos tem o mesmo padrão.

 

Câmbio

 

Peguei alguns contatos com usuários aqui no mochileiros.com para aproveitar o câmbio não-oficial e a melhor cotação foi com TDBR Transfer. Segue o link da página no facebook: https://www.facebook.com/tdbrtranfer?fref=ts. São uma agência de viagens, eles são bem discretos e reservados no contato, você troca a grana com eles no próprio local, estão localizados em um centro comercial na Libertad, quase vizinho ao Obelisco. Peguei até umas dicas com uma das brasileiras que trabalha no local.

 

Enquanto que no câmbio oficial estava R$ 1,00 = AR$ 2,90, eu consegui trocar por AR$ 4,02. Outros nomes indicados em relatos aqui no fórum, apesar de marcar com você em seu próprio hotel, oferecia somente na faixa de AR$ 3,80.

 

Gastronomia

 

Sem dúvidas, a gastronomia é um dos destaque de Buenos Aires. Pode-se comer muito bem e com preços bem em conta. Destaco alguns pontos ou pratos! Com certeza voltei com uns quilos a mais! :lol:

 

La farola - Av. Sta Fe 1857 (em frente ao Ateneo Grand Splendid)

 

O destaque da viagem! Entrei despretensiosamente ao ver o menu e foi o melhor almoço da trip! rs Pratos generosos tanto que minha namorada só comeu metade da milanesa. O valor total para o casal saiu por AR$ 330: almoço + bebida (água, taça de vinho ou gaseosa) + postre. Meu pedido foi uma bondiola de cerdo en salsa de mostaza de dijon con papas españolas. Sensasional, a foto traduz o resto:

 

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Sociedad de Fomento La Nata, Tigre

 

Em nossa visita a Tigre, almoçamos em um restaurante simples nas margens do delta. Atendimento muito bom, pratos como sempre fartos e entre as opções de vinho optei por um Norton. O preço do almoço para o casal ficou em AR$ 269,00.

 

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Pizzería Guerrin - Av Corrientes, 1368

 

Apesar das críticas positivas que já havia lido, visitei a Guerrin somente na minha última noite. Sem dúvidas, a pizza é muito boa assim como o bom atendimento... apesar de lotado os três andares da pizzaria! Uma pizza pequena (quatro generosos pedaços) e um vinho Norton custou somente AR$ 240.

 

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Pizzería Las Cuartetas - Av Corrientes, 838

 

Como era ao lado do hostel, sempre me servia de algumas porciones de fugazza con queso. Uma porção de fugazza custa AR$ 22, jamón aproximadamente o mesmo valor enquanto que a de mussarela custa AR$15. Usualmente a pizza estava boa, somente um dia, o qual estava um pouco vazio, que a pizza estava um pouco sem graça.

 

Empanadas - Mercado de San Telmo

 

Comi algumas empanadas por Baires, principalmente pelas ruas durante a Feira de San Telmo no domingo e já estava decepcionado. Porém, no free tour andando por alguns locais incomuns entramos no Mercado de San Telmo e comemos em um dos primeiros quiosques: "Resto Bar Salsa Criolla". As empanadas eram incríveis e custavam somente AR$ 20: comi mais de uma de jamón y queso e de carne! O mercado era bem simples e visivelmente frequentada pelos próprios argentinos, bem próximo a Plaza Dorrego. Use o mapa e você encontrará!

 

Crepe

 

Durante a Feira de San Telmo, em vários pontos há gente vendendo diversas coisas...vale a pena experimentar um crepe de dulce de leche con frutilla (morango). Era o primeiro dia de venda das meninas na foto, paguei somente AR$ 25!

 

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Helado

 

Com frio ou não, é indispensável visitar a Freddo e pedir as inúmeras variações do helado de dulce de leche. O valor de 1/4 kg podendo escolher dois sabores custa AR$ 72. Apesar das várias indicações, acabei não provando o sorvete da Persicco! Ficará para a próxima visita.

 

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Vinhos

 

Foram vários durante a viagem, média ficou um pouco acima de uma garrada/dia! rs Destaco pela qualidade e preço, o Norton: no mercado você pode encontrar por somente AR$ 45 enquanto que nos restaurantes na faixa de AR$ 100 - 150. Outras recomendações são o Cafayate e Dadá.

 

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1º DIA - 13/08/2015 (quinta-feira)

 

Nosso voo saiu às 02h30 de Salvador com conexão em Guarulhos e a chegada estava prevista para às 10h50 no Aeroparque: sem problemas ou atrasos nesta etapa da viagem. O processo de imigração foi tranquilo, apesar da fila relativamente grande... acho q em uns 30 min chegou nossa vez.

 

Rápido e simples: como meu passaporte havia vencido em março, eu usei meu RG que apesar de emitido em 2007 estava em boas condições. O oficial perguntou somente onde estaríamos hospedados, registrou nossas fotos, digitais e nos entregou o registro de entrada no país! Guardamos o papel e fomos pegar nossas bagagens. Após o desembarque, fui ao Banco de la Nacion trocar somente alguns reais por pesos para o táxi e um lanche. O câmbio oficial obviamente apresentava uma cotação ridícula e troquei somente uns R$ 100.

 

Chegamos ao Hostel Suites Obelisco rapidamente por volta de meio-dia e já conseguimos fazer o check-in. Depois de instalados, contactei o pessoal do TDBR Transfer para o câmbio e fomos comer algo.

 

Neste momento, havia uma garoa daquela chatas que não terminam nunca e nos obrigou a aguardar um pouco no hostel e depois comprar um bendito guarda-chuva. O tempo feio continuaria um pouco na sexta, mas ao menos sem chuvas. Após comermos, realizamos o câmbio na referida agência, a qual era bem próximo ao nosso hostel. Nisto já era final da tarde e apesar do cansaço, resolvemos explorar um pouco o microcentro tendo contato com o Obelisco, Teatro Cólon, paramos em um café, calle Florida e nesta caminhada a esmo fomos parar nas Galerias Pacifico! Pelo shopping em si toda uma ostentação, meu objetivo não era compras e então nos encaminhamos ao Centro Cultural Borges, no qual havia exposições legais.

 

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Retornamos ao hostel e já escurecia. Exaustos devido a viagem, resolvemos jantar na própria Av. Corrientes e experimentei as primeiras porciones de fugazza con queso na pizzaria Las Cuartetas ao lado do hostel. Após isto, fomos descansar.

 

2º DIA - 14/08/2015 (sexta-feira)

 

A sexta-feira iniciou-se incerta, pois o tempo aparentemente não estava ainda em boas condições. Caso voltasse a chover, teríamos que evitar muitas caminhadas. Tomamos café no hostel e partimos para a Plaza de Mayo e assim visitar os pontos da região. Mas antes, seguindo a dica de uma brasileira da TDBR, fomos ao Teatro Colón tentar pegar ingressos free para apresentações/ensaios que ocorrem aos domingos, chegamos umas 10h30 e já havia uma pequena fila. Logo depois, começou a distribuir os ingressos e conseguimos os nossos!! Como visitaríamos então o teatro no domingo, resolvemos não fazer a visita guiada e economizar os AR$ 180! rs Evitando uma caminhada extra, pegamos rapidamente o metrô na estação Tribunales e fomos para a Plaza de Mayo. Entramos inicialmente na Catedral Metropolitana, tiramos algumas fotos e coincidentemente observamos a Troca da Guarda no túmulo do general José de San Martin, líder da independência argentina. Em seguida, nos dirigimos à Casa Rosada e ficamos observando a movimentação na praça. Achei legal durante a viagem observar vários grupos escolares visitando inúmeros pontos turisticos...uma enxurrada de criança pelos museus, praças, etc! Tava tirando uma foto de brincadeira junto a um ônibus escolar e o motorista até convidou a nos aproximarmos mais, conversando conosco, etc. Durante toda a viagem, a relação com os argentinos foi tranquila...rivalidade fica somente nas brincadeiras com o futebol mesmo! ::cool:::'>

 

Atração seguinte foi o Museu del Bicetenario...entrada free. Apesar de simples, o museu é um ambiente agradável e com um aspecto moderno: vídeos e objetos sobre a história da Argentina além de resgatar a estrutura do Forte de Buenos Aires, do sec XVIII.

 

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A pretensão seguinte era caminhar por Puerto Madero, mas com o tempo feio...pegamos um metrô e fomos visitar o Ateneo Grand Splendid e região da Recoleta. Lá que descobrimos o La farola e tivemos um ótimo almoço.

 

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A noite fomos caminhar pela Plaza de Mayo a noite e ver a iluminação noturna da Casa Rosada, percorrer Puerto Madero, conhecer tmb a Puente de la Mujer. Jantamos e tomamos um vinho em um restaurante chamado Il Fiuno e depois visitamos o Casino! Ambiente legal, no bar tinha até um som ao vivo! ::cool:::'>

 

Pegamos um táxi e retornamos para o hostel já de madrugada. Percurso não custou nem AR 75,00!

 

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3º DIA - 15/08/2015 (sábado)

 

No sábado, o sol finalmente resolveu aparecer! O que ajudou muito, pois foi o dia planejado para visitar Tigre. Muito fácil chegar até o local, apesar de um pouco demorado: a viagem de trem dura praticamente 1h. Saímos do hostel, pegamos o metrô até a estação Retiro (linha C) e a partir da estação ferroviária, utilizando o próprio cartão SUBE, embarcamos no trem até Tigre. Ao chegar, só atravessar a rua em frente a estação de trem e você está no terminal marítimo, local em que partem os barcos e catamarãs que percorrem o delta do Tigre. Havia também uma pequena feira de artesanatos, mas bem simples.

 

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Há um bus turístico que percorre a cidade, incluindo pontos como Museu de Arte de Tigre. Porém, como acabamos chegando um pouco tarde, resolvemos fazer somente o passeio pelo Delta, escolhendo a opção em que poderíamos desembarcar por duas horas para almoçar e depois o barco retornaria para nos levar de volta ao ponto de partida. Há inúmeros quiosques vendendo estes tours. Praticamente tudo é tabelado e os preços diferem somente devido ao tempo de duração do tour, opção de parar/desembarcar em algum local assim como a escolha de barco ou catamarã. Preferimos fazer o tour em um barco do tour Albatroz Delta, um dos primeiros quiosques. Custou AR$ 100 por pessoa e no barco a guia dava detalhes sobre as construções que observávamos nas margens do rio, etc a medida que ocorria a viagem. Após 1h, desembarcamos e ficamos livres para escolhermos onde queríamos almoçar.

 

Caminhamos um pouco pelo local e escolhemos o Sociedad de Fomento La Nata. Bom atendimento e local agradável na beira do rio: conta ficou AR$ 269. Tempo passou rápido durante o almoço principalmente regado a vinho e logo já era o horário para retornarmos. O barco veio nos buscar, retornamos ao ponto de partida e à estação de trem. O tour foi legal, acredito que vale a pena principalmente se você estiver acompanhado, em lua de mel ou algo do tipo! As partidas de trem para BsAs são regulares, esperamos somente uns 15 min.

 

Viagem de volta a Buenos Aires! ::otemo::

 

 

Chegamos na estação Retiro já no início da noite e retornamos ao hostel para descansarmos um pouco. A noite caminhamos pela região principalmente na Av. Corrientes, escolhemos alguns alfajores, entramos no Havana e ainda satisfeitos do almoço... comemos somente algumas porciones de pizza! rs

 

 

 

4º DIA - 16/08/2015 (domingo)

 

A programação para o domingo estava cheia. Tínhamos os ingressos para assistir a apresentação no Teatro Colón às 11h, conhecer a Feira de San Telmo e ainda pretendíamos fazer a visita guiada a Casa Rosada. Pensei em ir a esta última logo cedo, mas não daria tempo... a visita inicia-se somente às 10h. Logo, a única opção era colocar o teatro como primeira atração do dia.

 

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Os ingressos são distribuídas na sexta-feira a partir das 11h!

 

Tomamos café um pouco mais tarde e saímos às dez e pouca. Fomos caminhando normalmente já que o teatro era bem próximo ao hostel. Assistiríamos a apresentação de Marcela Roggeri e Pablo Saravi (para quem é de Salvador: êee paixão! ::lol4:: ). Chegamos ao local e fomos dirigidos a uma cabine no segundo andar praticamente em frente ao palco. Muito boa localização... lembrando que as entradas foram gratuitas! O teatro estava lotado. A estrutura do local é impressionante assim como a acústica. ::cool:::'> A apresentação encerrou-se um pouco após o meio-dia, ou seja, durou praticamente uma hora.

 

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Após isto, preferimos ir direto para a Feira de San Telmo, pois recomenda-se não visitá-la muito ao final da tarde. Antes paramos para fazermos um lanche e experimentei pela primeira vez a Quilmes, achei normal..quer dizer, nem gostei mto. Bebi uma outra depois outra: Schneider. Achei melhor, só não sei se realmente é argentina ou alemã. Como não queríamos perder mto tempo, pegamos um táxi até próximo a Plaza Dorrego...custou uns AR$ 50.

 

Desembarcamos e em alguns passos, já estávamos na Feira de San Telmo. Uma palavra que descrever a feira: enorme! Ao final do dia, teríamos caminhado desde a Plaza Dorrego até a Plaza de Mayo.. no google maps, percorrendo toda a calle Defensa em linha reta, isso corresponde a 1.6 km. Mas como você ainda caminha pelas ruas secundárias, sabe-se lá o quanto andamos. ::ahhhh::

 

Na feira vende-se de tudo assim como observa-se também inúmeras bandas tocando para ganhar uns trocados! É em San Telmo que você encontrará Mafalda, ela tá sentada no cruzamento da Defensa com a calle Chile. Prepare-se para uma fila caso queira tirar foto com ela no domingo. Nos demais dias da semana é tranquilo. Percorrendo a feira, comemos crepes, empanadas, etc. Qdo chegamos na Plaza de Mayo já era quase umas 17h. Paramos em um café para descansar um pouco e acabamos decidindo abortar a visita à casa de Kirchner. :lol: Ficará para uma próxima oportunidade! Deste modo, retornamos ao hostel.

 

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Durante o jantar, já estava na hora de experimentar o famoso bife de chorizo. Já tinha levado algumas indicações de restaurantes, mas o Sorrento localizado na própria Corrientes havia chamado a nossa atenção. Resolvemos esbanjar naquela noite, sobre a conta...pensaríamos depois. A brincadeira regada a vinho custou uns AR$ 600, mas valeu a pena!

 

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5º DIA - 17/08/2015 (segunda)

 

Na segunda-feira, já tínhamos programado visitar a região de Palermo incluindo o Rosedal, Jardim Japonês, MALBA, etc. Pegamos o metrô até a Plaza Italia e fomos caminhando até o Rosedal. Neste trajeto, você passa pelo Jardim Zoológico assim como as paradas de ônibus para quem quer ir ao Zoo de Lujan e o Temaiken. O Rosedal realmente é muito bonito, acabamos tirando várias fotos no local durante a manhã.

 

Neste dia, durante o almoço, acabamos fazendo somente um lanche na Subway: acho q uns dois sanduíches, umas media lunas e bebida ficou AR$ 130. Em seguida, nos dirigimos ao Jardim Japonês. A entrada custa AR$ 100/pessoa, estava um pouco cheio... inclusive tinha muitos brasileiros, mas vale a pena a visita. ::cool:::'> Na região ainda tinha o MALBA assim como paramos em um café para descansarmos um pouco. Retornamos ao hostel já no final da tarde.

 

A noite, fomos ao Fusion: bar do Hostel Suites Florida, no qual teríamos um jantar gratuito. Conversa fiada, era somente um macarrão com um molho por cima. Somente para atrair os hospedes ao local. E funcionou! :lol: O ambiente era legal, os preços também... acabamos como sempre bebendo uma garrafa de vinho e a tal picada argentina (petiscos), quase as tapas espanholas! No fim da noite, ao retornar ao hostel..parada básica no Havana para comprar um pote de dulce de leche e uns alfajores!

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6º DIA - 18/08/2015 (terça)

 

Já tínhamos visto que na terça-feira haveria um free walk tour oferecido pelo hostel para La Boca. Após o café da manhã, nos dirigimos ao Hostel Suites Florida, de onde o tour partiria às 10h30. Quase neste horário, já havia se formado um grupo grande: o guia Nico/Nicolas se apresentou e informou como seria o tour. Iríamos para La Boca de ônibus: lembre-se que a passagem só pode ser paga através do cartão SUBE ou moedas. O trajeto é bem curto e em uns 10 a 15 minutos já estávamos na entrada do Caminito. No local, o guia comentou sobre como surgiu o bairro, diferença entre este e os bairros tradicionais do centro, etc. Nos dirigimos para o Caminito, o qual como o próprio nome sugere...é uma rua bem pequena, em 2 minutos vc cruza toda extensão! :lol:

 

Logo na entrada, vc já encontra a estátua do argentino mais famoso da atualidade: o papa Francisco. Na rua, observando as casas coloridas construídas de madeira e chapa, encontra-se alguns artesanatos, pinturas, lembranças, etc. Achei os preços bem mais salgados se comparados a San Telmo. Rapidamente você também será abordado pelos dançarinos de tango...o qual se você tirar um foto obviamente terá que pagar alguns pesos! Aliás, por todo o bairro, vc encontrará estátuas e imagens na porta de alguns estabelecimentos...e se quiser entrar na brincadeira para fotos terá que pagar!

 

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Ao final do Caminito, Nico reuniu o grupo para comentar sobre outras três figuras argentinas famosas: Evita, Maradona e Carlos Gardel (o qual não é argentino). Em seguida caminhamos até o La Bombonera, o estádio do Boca Juniors. Ao final do tour, já era quase 13h. Surgiu então a proposta por parte do guia de um segundo tour: envolveria o bairro de San Telmo, Puerto Madero e finalizaria próximo à Reserva Ecológica de Buenos Aires com o custo AR$150/pessoa. Como ainda não tínhamos gastado grana em nenhum outro tour e a primeira parte tinha sido legal, resolvemos topar. Como esperado, a maioria se dispersou e restou somente um grupo com oito pessoas.

 

Pegamos outro bus e fomos para San Telmo antes mesmo de almoçarmos. Nico nos levou a um antigo casarão que posteriormente virou um cortiço: comentou sobre o processo de "decadência" da região do centro e até mesmo um pouco sobre a popularidade do tango e das milongas em BsAs. No caminho, passando pela Plaza Dorrego, havia até uma apresentação de tango ao ar livre. Em seguida, nós então fomos comer algo no Mercado Central de San Telmo. Nem pense que será igual ao Mercado Municipal de São Paulo, lá não é nada turístico. Sobre o mercado, já havia comentado acima...encontrei as melhores empanadas da viagem. Algumas lojas vendiam muitos dos itens encontrados no domingo pela feira, mas no mercado estava bem mais barato.

 

Continuando o tour por San Telmo, acabamos parando novamente junto com Mafalda, desta vez sem uma fila quilométrica e posteriormente na calle San Lorenzo para vermos um grafite de Che Guevara! Apesar de Ernesto Guevara de la Serna ser argentino, quase nada na cidade faz alusão ao fato. Na Boca havia um grafite recente próximo ao La Bombonera assim como tmb um pequeno "museu", mas nada mais que isso!

 

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Em seguida, fomos a Puerto Madero, onde ouvimos sobre o processo de formação e revitalização do local. Próxima parada seria a Reserva, no caminho até passamos por uma estátua em homenagem a Fangio: campeão cinco vezes da F1. Só perdeu o título de maior vencedor do automobilismo para Schumacher. O tour então terminou próximo a Reserva Ecólogica. Ainda conversamos mais um pouco, pegando algumas dicas da cidade, etc.

 

Todos nós, o grupo que havia se formado, permanecemos juntos. Paramos um pouco nos trailers que vendem pancho, etc para descansar e então retornamos ao hostel. Voltamos para Puerto Madero e no caminho resolvemos visitar o Navio e Museu Fragata Sarmiento (AR 5,0/pessoa). Percorri rapidamente o local, já estava exausto e a caminhada até a Av. Corrientes era longa! Nos despedimos do pessoal, pois eles estavam hospedados no Suites Floridas. Quase chegando ao hostel, resolvemos tomar um helado antes: obviamente de dulce de leche!rs Finalmente chegamos em "casa", estávamos exaustos...nem sei quantos km percorremos no tour. Sendo que a noite saímos somente para jantar na própria Av. Corrientes.

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