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Perú e Equador - 30 dias - passando por Galápagos


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Mais uma viagem intensa! Difícil fazer relato curto, mas... enfim tá tudo aí!

A princípio digo que essa foi a viagem que mais me ferrei de todos os meus mochilões e aventuras por aí. Fiquei nos piores hostels da minha vida, passei mal quase todos os dias com a altitude, ferrei meus joelhos mais ainda, e confesso que na primeira parte dela eu quis desistir! Mas Charles, meu irmãozão e companheiro de outro mochilão, me deu força e me convenceu do contrário (Valeu, Negão!). O motivo dessa quase desistência e o resto da trip, vocês conferem abaixo.

Passei pelo Perú e depois fui ao Equador. E assim fui para: Cusco, Salkantay, Machu Picchu, Huaraz, Trujillo, Guayaquil, Montañita, Galápagos, Baños e Quito.

Quando estive no Perú em 2010, infelizmente não foi possível chegar a Machu Picchu devido às enchentes daquele ano. Incrivelmente, a cidade inca estava fechada e quando abriu, mesmo sem trilhos de trem, as agências estavam cobrando absurdos 250 dólares pra chegar até lá. Era quase a metade da grana da minha viagem. Desisti.

Já haviam me falado que Machu Picchu tem seus mistérios, que você só consegue chegar até ela se ela quiser. Ou seja, você tem sua hora e a montanha, vontade própria. Verdade ou não, realmente tudo aquilo lá é mágico e quem foi sabe disso.

Decidi que voltaria ao Perú e depois seguiria caminho para o Equador. E também enfiei na minha cabeça que chegaria em Machu Picchi de qualquer maneira, mas dessa vez os trilhos do trem realmente ficariam pra trás. Eu chegaria lá a pé. Fiz meu roteiro, comprei as passagens com 3 meses de antecedência e iniciei minha contagem regressiva. Foi aí que a coisa começou a complicar. A TAM alterou nosso vôo 3 vezes. As alterações eram pequenas, mas eu estava “cagada” de medo de perder um dia de viagem já que estávamos com os dias bem contadinhos e nada poderia dar errado. Mas o que deu errado não foi a ida... foi a volta. AAHHH! Não vale ir no final do relato pra ler o que aconteceu! LEIA TUDO!

 

Cusco

Chegamos às 15:50, pegamos as mochilas e o Charles estava vomitando as tripas por conta da altitude. Como decidimos ir direto pra lá, pois nossa ideia nem era passar por Lima e queríamos adiantar a viagem, encaramos esse risco de passar mal logo de cara. E acho que foi isso que me ferrou toda. O táxi foi 5 soles.

DICA: pegue táxi do lado de fora do aeroporto. Os caras são muito mercenários lá.

Ficamos no Che Lagarto, que nos custou 9 dólares a diária, com café da manhã. Gosto muito dessa rede, e esse específico não é longe da Plaza de Armas. Depois que o Charles melhorou, fomos dar um rolé pra ver os preços nas agências, pois queríamos chegar em Machu Picchu pela Salkantay, já que não tínhamos reservado a Trilha Inca propositalmente. Fechamos o Vale Sagrado, Moray, Salkantay e Machu Picchu, com subida ao HuaynaPicchu e bilhetes de trem da volta, com a Puma’s Trek, tudo isso por 250 dólares. A parte, tivemos que pagar o boleto turístico, 130 soles, o que me surpreendeu, porque pelo que me lembro, o preço era o mesmo quando estive lá em 2010.

 

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A única coisa é que não haviam ingressos para o HuaynaPicchu para o dia que queríamos subir, então, tivemos que ficar um dia a mais em Cusco, para poder subir a montanha, caso contrário, teríamos ingresso apenas para Machu Picchu.

Antes de sairmos pra trilha, decidimos que iríamos pra Lima de avião, já que tínhamos perdido esse um dia em Cusco. Compramos a passagem pela Star Perú, com antecedência, na própria agência deles, por USD 102 dólares cada um.

Não choveu nenhum dia que ficamos em Cusco.

 

Salkantay

Incluído café da manhã, almoço, jantar, guia no percurso, cozinheiros, arrieiros, sacos de dormir, barracas, bilhete de Machu Picchu com subida ao Huaynapicchu e bilhete de trem da volta.

Um dia antes da trilha o guia passou no hostel para fazer um briefing. Eu estava cagada de medo, juro. Só de pensar na dificuldade do caminho todo, eu tinha falta de ar. Mas resolvi encarar, tinha me metido nisso, sairia de qualquer jeito.

Às 4:30 da manhã, o guia nos buscou no hostel. Encontramos mais um grupo grande de pessoas e seguimos de van até Mollepata.

Lá, tomamos um café da manhã HORRÍVEL, pesamos nossas mochilas (só podíamos levar 5 quilos cada um nas costas do burro) e começamos a caminhada.

Eu comecei ao lado do guia, mas na primeira subida fiquei pra trás. E daí pra frente, todos os dias da caminhada foram assim.

Não sou triatleta, sou sedentária, meu esporte favorito é levantamento de copo e além de estar acima do peso uns 5 quilos, tenho os joelhos ferrados. Não foi fácil. Se eu contar os detalhes dessa caminhada toda, o relato ficará QUILOMÉÉÉÉÉÉÉÉTRICO, então, vou resumir:

FOI O MAIOR DESAFIO DA MINHA VIDA! Na primeira subida me perguntei porque eu tinha tido a infeliz ideia de chegar caminhando em Machu Picchu, e comecei a dar razão à minha mãe e todas as outras pessoas do mundo que me chamam de louca. Embora eu já esteja habituada com esse apelido fofinho, confesso que minha ficha caiu e entendi o motivo. Na íntegra e o dia a dia da caminhada, vocês podem conferir no http://www.viajardespenteia.com

Mas, apesar de todas as dificuldades, chegamos em Machu Picchu. No terceiro dia da trilha é possível tomar um banho nas Águas Termais, que tem apenas 3 piscinas hoje, devido à enchente de 2010 que quase destruiu o lugar. Paga-se 5 soles pra entrar nas águas termais e mais 10 soles (ida e volta) de van, que te deixa na porta e te espera pra voltar. Você obviamente vai com o grupo e com o guia, mas ele se diverte tanto quanto nós. E essas piscinas são revigorantes!

 

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Machu Picchu

Em Machu Picchu tivemos o guia por 2 horas. Ele nos explicou tudo, e depois nos deixou na porta do Huaynapicchu. Como todos sabem, são só 400 pessoas pra subir, sendo 200 em cada horário. Subimos às 8:00 e descemos de lá às 11:00, pois esperamos Machu Picchu aparecer sob nossos pés.

DICA: é melhor subir no segundo horário, mas se não conseguir ingresso, pois é bem concorrido, suba no primeiro mesmo e espere que Machu Picchu aparece. O céu normalmente está nublado de manhã, mas já já passa e você vê aquela coisa linda sob seus pés. Não controlam a quantidade de pessoas que desce, só pedem que você assine um livro ao sair.

Tudo em Machu Picchu é muito caro. Nos reunimos com a galera da trilha e comemos pão com abacate e limão. Foi suficiente pra forrar o estômago.

Voltamos pra Cusco no mesmo dia que subimos Machu Picchu. Em Ollantaytambo, um susto: chegamos às 23:30 e não havia nenhuma van nos esperando pra nos levar à Cusco, conforme a agência tinha prometido. Mas ela só estava atrasada, logo apareceram e chegamos em Cusco à 1:00 da manhã.

No outro dia pegamos o vôo para Lima. Compramos as nossas passagens para Huaraz assim que chegamos, do outro lado da avenida do aeroporto, já que Lima não tem rodoviária, mas o busão só sairia as 23:25, pela Transporte Oltrusa (http://www.oltrusa.com.pe). Empresa muito boa, bus confortável. Como tínhamos tempo sobrando, deixamos nossas mochilas na loja que compramos as passagens e fomos dar uma volta no Parque dos Amores e o colado nele, que é um parque que tem um milhão de parapentes. Vista muito bonita.

Comemos um ceviche em Miraflores, e ficamos de bobeira por ali, admirando o Pacífico. Decidimos voltar às 18:00,já que a loja que guardamos as mochilas fechada às 20:00. Pegamos busão pra esse trajeto, porque o táxi queria nos cobrar 50 soles até o aeroporto.

DICA: em frente ao aeroporto há uma espécie de galeria, com um monte de agências que vendem passagens. NÃO COMPREM LÁ! Caí no conto do vigário que essa empresa não tinha venda de passagens nos terminais de saída de buses, só em agência, e paguei 85 soles na passagem que na verdade, custava apenas 45. E o pior é que vendiam os bilhetes no terminal de saída sim. Sentia uma raiva tomando conta do meu corpo, mas a controlei. O terminal da Oltrusa fica na Rua Pablo CArriquiery, nº 895 – San Isidoro. Esse bairro é ao lado de Miraflores, mas o táxi te cobra o zóio da cara. Vá de busão público mesmo.

 

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Huaraz

Chegamos em Huaraz bem cedinho, e pelo cansaço, pegamos o primeiro hostel que vimos pela frente. Chama-se Akilpo e fica na frente do Mercado Central de Huaraz. Não recomendo este hostel, primeiro por causa do barulho excessivo do mercado central, e segundo, porque não achei tão bom assim. Os dormitórios são separados (masculino e feminino), o banheiro fica dentro de cada quarto, mas achei meio zuado. Enfim, só dormimos lá uma noite, porque não aguentávamos mais picos nevados e trilhas, nosso corpo exigia com toda birra do mundo UMA PRAIA.

No hostel mesmo fechamos o tour para Laguna 69 e pro Pastoruri. Cada um saiu por 40 soles. No mesmo dia em que chegamos, deu tempo só de tomar café da manhã e já partimos pro Pastoruri, o que acho que foi uma péssima ideia, porque além do cansaço físico ser muito grande, a altitude lá me pegou de jeito. No caminho paramos pra ver a água gaseificada que sai da terra e não achei nada demais. Quando chegamos no Pastoruri, não haviam cavalos disponíveis pra subir até lá, ventava muito, e fazia muito, mas muito frio. Encaramos o caminho, que subia até os 5 mil e tralalá metros de altitude. Foi nessa hora que fiquei locona, mais pirada que o Batman vestido de cor de rosa, dançando a boquinha da garrafa. Passei mal mesmo, perdi os sentidos e não consegui chegar ao Nevado, só fui até a parte dos 5 mil metros. Começou a nevar e nós esperamos escondidos amenizar a neve e resolvemos descer. Daí pra frente não lembro de mais nada.

No dia seguinte, fomos até a Laguna 69. No caminho a van parou exatos 5 minutos pra fotografarmos a Laguna Llanganuco, o que me irritou profundamente (não me peça pra ser rápidas nas minhas fotos!!), mas eu não tinha escolha. Quando chegamos na entrada do local que inicia a trilha, o guia nos explicou malemá o caminho e os israelenses que estavam com a gente dispararam na nossa frente. Resultado: nos perdemos do grupo e nos perdemos no caminho. Não recomendo fazer sozinho, a não ser que o guia, ou a agência te diga exatamente o caminho. Há uma bifurcação e uns pedregulhos que confundes o caminho. Dali pra frente, é só subida, subida, subida, até chegar na Laguna. Mas como não víamos nem sinal da turma, por prudência decidimos voltar. Dormi na van até a galera retornar, mas eu passei um frio do cão. Detalhe: as meninas que foram passaram mal e da turma de 7 pessoas, só 3 conseguiram chegar à Laguna.

No mesmo dia, embarcamos pra Trujillo, pois de lá, partiríamos pro Equador. Compramos as passagens pela MovilTours, por 45 soles, bus semi cama. A saída era às 22:20. Pegamos um tuc tuc dando risada igual duas hienas, porque cabiam apenas as mochilas e fomos quase pendurados na motinho! Foi 3 soles.

DICA: não compre a passagem para o piso superior. A bocó aqui resolveu comprar a primeira poltrona no piso superior e passou mal vomitando até as tripas no caminho. Tudo porque a estrada que liga Huaraz até Trujillo é completamente sinuosa, e o ônibus literalmente invade a pista na contramão pra fazer as curvas. Horrível! O cara no banco de trás vomitou dentro de um saquinho e veio aquele cheio azedo e horrível dentro do busão sem janelas pra abrir, sai correndo direto pro banheiro. Fui salva pelo dramin de um brasileiro que conheci que estava a bordo do mesmo busão.

Ah, e pra registrar, embora tenham circuitos legais pra se fazer em Huaraz, achei a cidade uma zona (me lembrou muito La Paz) e perigosíssima. Muito cuidado! Porém, tudo MUITO BARATO.

 

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Trujillo

Chegamos em Trujillo às 5:30 da manhã. Tudo estava fechado e esperamos abrir as coisas pra sair do terminal da Movil Tours. Pegamos um táxi até o centro de Trujillo pra comprar as passagens de bus para Guayaquil. Aqui abro um parêntese: a ideia era cruzar a fronteira por Tumbes, e de lá, partir pra Cuenca, mas devido aos vários alertas que recebemos, mudamos de ideia. Assim, decidimos ir pra Guayaquil, com um bus direto pra lá, passando por Piura, uma fronteira bem mais tranquila. De Guayaquil, poderíamos ir a Montanita e de lá, seguir viagem. E foi isso que fizemos.

A passagem pra Guayaquil custou 55 dolares – bus cama. Só si 1 vez por dia, às 13:30, passando por Pirua às 19:30 e saindo de lá às 22:30 (neste ponto há uma troca de ônibus e é muito bom ficar de olho nas mochilas, achei tudo meio desorganizado), chegando em Guayaquil às 12:00 do outro dia. São 18 horas de viagem e o ônibus é bem ruinzinho pelo preço que se paga e por ser bus cama. A poltrona quase não deita, além da caixa de som ser literalmente nos seus ouvidos, com o som ligado no último volume às 6:00 da manhã.

Como Trujillo era só passagem, fomos até as ruínas de ChanChan, que custou 10 soles, e dá direito à conhecer as ruínas , além do Museu. Nada de tão interessante assim. Comemos o melhor arroz do Perú em um restaurante que não me lembro o nome (infelizmente), mas cheguei a perguntar ao garçom se o cozinheiro era brasileiro, porque o arroz estava excelentemente temperado e soltinho.

 

Guyaquil

Assim que chegamos, pegamos um táxi até o aeroporto pra ver nossas passagens pra Galápagos. Compramos pela TAME, por USD 480 dólares ida e volta. Voltamos pro terminal rodoviário e compramos nossas passagens pra Montañita, que custou 5 dólares mais 0,25 de taxa de embarque, no guichê 84 da rodoviária. Bus saindo todos os dias às 07:00, 09:00, 13:00, 15:00 e 16:30. São menos de 2 horas de viagem.

DICA: fique SEMPRE de olho nas mochilas. Achei os buses meio desorganizados no Equador. Quando fomos embarcar pra Montanita, o cara cobrou 1 dólar pra “despachar” as mochilas e se eu não pagasse, ele não colocaria etiqueta na mochila, sendo assim, seria de qualquer um. Achei um roubo, embora o valor seja baixo. NA volta, a mesma empresa não cobrou nada pra despachar a mochila, mas tbém não colocou etiqueta de identificação.

Dentro do busão conhecemos um brasileiro que mora há um tempão em Ayampe, uma praia coladinha com Montanita. Ele nos deu altas dicas do lugar e quando retornei ao Brasil, descobri que o cara é um grande amigo de uma grande amiga minha! Se tivesse combinado de encontrar com ele, jamais daria certo. MUNDO PEQUENO!

 

Montañita

A praia é bem baladeira, vida noturna muito agitada. Lugar de gente down, que não tá nem aí pra paçoca. Ficamos no Hostal Mama Cucha, por 10 dólares por pessoa, com banheiro privado.

Montanita foi sede do campeonato mundial de surf em 2013 e deduzo eu, que na temporada, aquela cidade deveria ser pior do que Porto Seguro. A praia em si não é tão bonita, mas confesso que foi a primeira na vida que vi um trator andando no lugar de um buggy. De manhã a praia fica bem vazia e a tarde começa a lotar. A cidade ferve mesmo à noite.

Comida boa e muito barata!

DICA: fique em um hostal bem longe do centro, de preferência, do outro lado da ponte que tem ali. Com o barulho das músicas é impossível dormir à noite, se você tem intenção de descansar um pouco e curtir uma praia de dia. Ah, não esqueça de tomar o suco de tomate de árvore. DELICIOSO! As comidas das barraquinhas na rua, são muito boas. Super vale à pena tomar café da manhã ali, muito barato e bem feitinha.

Pra sair de Montanita, os buses saem a partir das 4:45 da manhã, e o último é às 17:00. Muita gente nem compra a passagem, se tiver lugar no busão, embarca e segue viagem. Como tínhamos a passagem marcada pra Galápagos na segunda-feira, dia 13 de maio, decidimos comprar a passagem do bus com antecedência, mas o terminal de vendas havia feito greve e tivemos que pegar um busão até Olón que é uma praia ao lado e comprar no terminal de lá, que estava aberto.

Fomos até Ayampe, que é bem deserta, clima bem diferente de Montanita. Muito boa pra quem quer surfar, ondas fortes. O bus público custa 0,40 dólares. Tudo bem baratinho. Mas quase não tem infra estrutura.

 

Galápagos - o lugar que quero morar pro resto da minha vida

A bagunça começou ainda no aeroporto, 3 dias antes de embarcar. Compramos as passagens e fomos direcionados até o posto da Sicgal, onde teríamos que pagar uma taxa de USD 10 dólares. Assim feito, a moça do lugar mesmo que preenche o documento que deve ser obrigatório para ingresso no Arquipélago, e não pode perder até a saída, mas ela fez o favor de preencher com o nome da cia área errado. Voltei ao guichê quando percebi o erro e ela disse que não haveria problemas e não nos deu mais nenhum tipo de informação.

3 dias depois, quando fomos embarcar, ainda na fila do check-in, a moça da TAME nos perguntou se havíamos passado no Sicgal, eu disse que sim e ela nos mandou prosseguir. As mochilas foram despachadas, mas me deu um “estalo”, pois ví uma galera imensa na fila do Singal. Como já tínhamos pago a taxa, e a moça da TAME nos perguntou se já havíamos passado lá, deduzi que era por conta do pagamento da taxa. Mas não era. Todos obrigatoriamente precisam passar pelo Sicgal (Sistema de Inspeção e quarentena de Galápagos), pois as mochilas são revistadas, e posteriormente lacradas com um lacre vermelho que “autoriza” a entrada em Galápagos. Não se pode entrar com drogas, nada de origem vegetal e animal. Até aí, tudo bem, mas nossas mochilas já haviam sido despachadas! Pra resumir, quase paramos o aeroporto e nossas mochilas foram resgatadas de dentro do avião, passamos pela inspeção e seguimos viagem. O responsável pelo Sicgal nos disse que se chegássemos em Galápagos sem esse lacre, possivelmente seríamos presos por Crime Ambiental. Ou seja, falta de informação da moça do Sicgal, outra falta de atenção de não ver o lacre da moça que despachou as mochilas.

Em Galápagos descemos em Baltra. Logo El Gordo nos abordou oferecendo passeios a custos mais baixos e me lembrei que havia lido essa dica aqui. Fechamos com ele por USD 355 dólares por pessoa, incluso estadia, alimentação, passeios, lanchas, tours, e até um cafezinho extra que tomei quando voltei do mergulho e procurava por Charles. Foram 5 noites e 6 dias.

O que fizemos em Galápagos:

Assim que chegamos em Santa Cruz, atravessando o Canal de BAltra, por um táxi que nos custou 0,50 dólares, pegamos outra lancha até a Ilha Isabella. Lá, ficamos no Hostel Tintoreira, muito bom por sinal. A ilha é muito fofa, bem preservada, gigantesca e ainda sem muita estrutura, pois a maior concentração de turistas está em Santa Cruz. No primeiro dia fomos conhecer os flamingos e confesso que me decepcionei, pois contei, eram apenas 10. A guia nos informou que são apenas 600 no arquipélago todo, sendo que a maioria está em Isabella.

 

Expedição ao Vulcão Sierra Negra - no dia seguinte fizemos uma expedição ao Vulcão Sierra Negra. 16 km de caminhada entre ida e volta e ferrei de vez meus joelhos. É o segundo maior vulcão que está ativo no mundo, sua boca tem 10 km de diâmetro. Depois desse, o guia ainda nos levou no Vulcão Chico, um pouco pra frente do Sierra Negra. De lá se pode ver outras ilhas de Galápagos, vista muito bonita. A caminhada não é puxada, mas é importante ter sapatos apropriados e levar muita, mas muita água. O Sol é escaldante.

Voltamos do Sierra Negra e fomos fazer snorkell, e vimos pinguins e tartarugas.

Regressamos à Santa Cruz e fizemos também um tour de baía, para ver as gaivotas de pés azuis, lobos marinhos e iguanas marinhas. Não gostei do snorkel, a água estava bastante agitada e, como o guia demorou pra entrar na água pois perdeu tempo nos mostrando os tubarões de fora da água em uma grieta, o sol já estava se pondo e além do frio, estava escuro. A única coisa que ví foi uma cobra tigre do mar.

Las Grietas – do meu ponto de vista, um dos lugares imperdíveis de Galápagos. Lá tudo é imperdível, mas esse sem dúvida, é fantástico. São dois paredões formados por erupções vulcânicas (como tudo em Galápagos), e no meio tem água doce misturada com água salgada. São 10 metros de profundidade, a água é de um azul inigualável e tem 60 metros de comprimento. Vale à pena um mergulho, embora a água seja beeeeem geladinha. Pra essa caminhada, recomendo sapatos apropriados (botas, por exemplo, ou tênis), pois o caminho tem muita pedra vulcânica e é fácil fácil torcer o pé e tirar uma lasca do dedo.

 

Tortuga Bay – na minha opinião, a praia mais bonita do arquipélago, com águas bem azuis e areias bem branquinhas, semelhante ao Caribe. No dia que cheguei de volta de Isabella, houve um ataque de tubarão a um surfista nesta praia. O cara sobreviveu, mas fizemos amizade com umas pessoas na ilha e elas nos mostraram a foto da perna do cara. Tirou um bifão. Nessa praia não se pode nadar devido às fortes ondas, mas um pouco mais adiante há uma baia com águas bem calmas, que também tem tubarões, tartarugas, pelicanos, arraias, mas é mais difícil de ver na água, pois ela é um pouco turva. Essa praia tem horário pra fechar, às 16:30. É uma caminhada boa, não tem bar pra comprar nada, então, tem que levar água pra beber. No inverno, é lugar das tartarugas marinhas botarem seus ovos e é possível ver esse fenômeno, acompanhado de um guia.

 

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Tartarugas Gigantes Terrestres – há uma fazenda e elas estão no habitat natural delas. Tem muitas e juro, se colocar rodas, elas viram um fusca de tão grandes. Monstruosas, dá um puta cagaço chegar perto, embora eu saiba que ela não se move tão depressa quanto na minha imaginação.

Fundação Charles Darwin – dá dó. Quase abandonada, vive de auxílio dos Amigos de Darwin, porque o Governo Equatoriano não ajuda em absolutamente nada. Lá era a casa do Solitário George, última tartaruga de sua espécie no mundo, que morreu em 2012. Seu “corpo” está sendo embalsamado para ficar em exposição no museu. Lugar das tartarugas terrestres até os 5 anos de idade, pois na ilha há uma ratazana que come as bichanas antes disso. Quando completam 5 anos, são devolvidas à natureza. Tem tartaruga de todas as ilhas.

 

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Túnel de Lava – bem legal, é um túnel de 400 metros de comprimento que nunca foi escavado. Escuro e úmido, usar sapatos apropriados faz bem.

Mergulho – paguei USD 100 dólares e fiz 2 mergulhos em Seymor North. Há vários outros lugares pra mergulhar, mas todos muito difíceis, assim como em Seymor. Mergulhar em Galápagos é estar literalmente dentro de um liquidificador, pois por causa das correntes marítimas, você é jogado para vários lados ao mesmo tempo. Vi muitos peixes, tubarões aos montes, lobo do mar. Não há corais em Galápagos, mas muitas pedras vulcânicas, portanto,s e tem intenção de mergulhar lá, use luvas, pois você precisa mesmo se agarrar às rochas antes que uma corrente marítima te pegue de esquerda e te jogue dentro de uma gruta cheia de tubarões (como foi comigo).

Informações e dicas curiosas:

- Baltra seviu de base limitar para a Segunda Guerra Mundial. As iguanas terrestres eram usadas pelos soldados como tiro ao alvo, por isso quase estão “extintas” ali. Tivemos a sorte de além de vê-las na Fundação Darwin, uma atravessou na frente do busão a caminho do aeroporto, bem no meio da estrada. É claro que fiz o ônibus parar para fotografá-la.

- São 63 ilhas no total, apenas 4 habitadas. A maior população está concentrada em Santa Cruz.

- El Gordo é um cara muito gente boa e mega de confiança. Super recomendo. O e-mail dele é charlesdarwintour@yahoo.es

- Calle los Kioskos é um excelente lugar pra jantar em Santa Cruz, no bairro Puerto Ayora. Comida boa e barata, chegando a se comparar com uma feirinha. Puerto Ayora é onde tem mais infra estrutura.

- A comida em Galápagos não é cara, algo em torno de 4 dólares por refeição é suficiente. A hospedagem tbém é barata, o que encarece são os guias que são obrigados a contratar e as lanchas.

- as lanchas custam em média USD 60 dólares ida e volta. Saem a partir das 6:00 da manhã e voltam as 3:00 da tarde. Pra ilhas mais longes e que não são habitadas, são 8 horas de barco. Levar Dramin é uma saída.

- existem 3 espécies de gaivotas de patas coloridas: as azuis, comuns por todo o arquipélago, as amarelas e as vermelhas. Essas duas últimas são mais difíceis de ver.

- 90% das tartarugas não existem mais;

- Los Tuneles é um dos lugares mais belos de Isabella, foi o que me disseram. Não deu tempo de passar lá.

- Peçam pra fazer tours com um guia chamado Wenceslao. Sem brincadeira nenhuma, ele é a cara do Darwin, chegamos a chama-lo de primo de Darwin. Um senhor de 60 anos de cabelos brancos, e muita história pra contar.

- A população de pinguins diminuiu em 65% por causa do El Niño.

- Cães e gatos existem na ilha, mas só podem viver ali se castrados. Não pode entrar com seu animal de estimação no arquipélago.

- Não se pode mais “morar” ali. Nem os equatorianos podem permanecer em Galápagos por mais de 3 meses.

- Não se pode mais ingressar com carros no arquipélago. Somente os que estão lá são permitidos.

- O bus do aeroporto até o porto onde se pega o barco pra atravessar o canal de Sant Cruz é de GRAÇA. Não caia nos esquemas de camionetes, que cobram o zóio da cara.

- Se puder, vá um dia cedo no mercado de peixes em Puerto Ayora. Há uma “disputa” bem desigual das pessoas comprando peixes com os lobos marinhos, que chegam a ficar de pé ao seu lado com cara de cachorro que caiu da mudança pedindo peixe.

 

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- Separe uns 1100 dólares pra Galápagos. Isso conta os passeios, hospedagens, comida, mergulho, bebidas extras, e souvenirs. Lá tudo é MUITO caro.

- Galápagos na minha imaginação era um Santuário. Vi bastante sujeira, até peguei uma sacola e catei o lixo que vi na praia em Toruga Bay (e olha que é uma praia bem deserta). A sacola ficou cheia. Não se pode fazer os passeios sozinhos, não há carros em Galápagos, somente camionetas. Pra qualquer travessia em qualquer canal, se paga o “táxi”. As lanchas maiores não chegam perto do porto, aí você é obrigado a subir em um barco menor e pagar o táxi. Costuma variar de USD 0,50 até 1,50.

- Você deve atrasar o relógio em mais uma hora. A hora pra São Paulo, por exemplo, é de 4 a menos.

- E o último absurdo e informação: quando saímos de Galápagos, as mochilas não foram revistadas. Mas tivemos que pagar uma taxa de USD 15,50 pro aeroporto. Começou a ser cobrada naquele dia e se não pagássemos, não sairíamos da ilha. O motivo: taxa de contribuição para reforma do aeroporto. OU seja, se o aeroporto ficar 100 anos sendo reformado, todo turista que sair dali tem que pagar esta taxa. Um roubo, além da taxa de USD 50 dólares que se paga pra entrar no Arquipélago, mais os USD 10 pra sair do continente e mais essa, brincando você deixa em Galápagos USD 75 dólares, só em aeroportos.

Voltamos para Guayaquil e ficamos horas infernais na rodoviária esperando o bus pra Baños, que só saía às 23:00. Quando entramos no busão, havia um cara no meu lugar, que estava bebaço de sono. Lá é assim, os caras entram e sentam em qualquer lugar independente se tem assento marcado ou não. Depois que o motorista quase tirou ele a força, consegui sentar no ônibus apertado, e a viagem toda duas crianças vieram chutando meu banco até chegar em Baños.

 

Baños

Vou ser bem breve aqui: ficamos 2 dias aqui e descobrimos que Baños é uma cidade literalmente para se tomar banho – de chuva. Pra começar que chegamos às 5:00 da manhã e estava tudo fechado. Nenhum hostel queria abrir a porta pra gente, e ficamos na rua até umas 7:30, na praça a Deus dará. Caminhamos um absurdo tentando encontrar um lugar pra ficar, mas nada. Um homem nos atendeu no hostel, mas disse que era pra voltarmos as 12:00, porque ele não nos atenderia pela manhã. Até que conseguimos um hostel bem ruinzinho, chamado Olguita, que o cara só abriu a porta pra gente porque pagamos antecipado. Ele não nos deixou ver o quarto antes, então, pelo cansaço corremos o risco de ser uma bosta. Não era uma bosta inteira, mas era meia bosta.

Não conseguimos ver nada, nem o Tunghuraua, pois estava encoberto pelas nuvens chuvosas. Pelo que pude ver é uma cidade boa pra prática de esportes radicais, tem tirolesa, rafting, rapel, mas por causa da chuva, não conseguimos fazer nada. Só achei algumas coisas meio sem segurança, como uma tirolesa que me pediram 10 dólares o percurso e quando fui ver como era, nem cabo de segurança tinha. Não arrisquei. Como conhecemos um casal de suíços em Galápagos e eles seguiram viagem pra Baños também (mas de carro), o primeiro dia que ficamos lá até foi “proveitoso”, pois, embora a chuva não cessasse, como eles nos deram carona pra todos os cantos, conseguimos ir pelo menos até a casa da árvore, no pé do Tungurahua. Tem mais informações sobre Baños na planilha de custos. Bus pela Transporte Baños e Amaszonas para Quito, de meia em meia hora, por USD 3,50.

 

Quito

Cheguei passando mal pra caramba em Quito. Não conseguia procurar um hostel decente, então, ficamos no primeiro que vimos, chamado New Bask em MAriscal.– muito louco, e eu juro que fiquei no quarto do exorcista (confira a história no http://www.viajardespenteia.com) . Capotei na cama e dormi até de noitão, quando saímos pra jantar. Eu estava com diarreia, enjôo, com tonturas e acho que tudo isso era efeito da altitude.

Fizemos um city tour, que acho que vale à pena. Custa USD 12 dólares e você pode descer e subir do busão quantas vezes quiser. É legal porque ele passa pelos principais pontos turísticos da cidade e você pode ficar em torno de 1 hora a 1 hora e meia no lugar. Não deixar de visitar: Igreja Companía de Jesus (3 dólares pra entrar), Basílica, todo o Centro Histórico, Mital del Mundo. Quito é gigantesco, então, tente ficar no bairro Mariscal, a vida noturna é bem agitada e tem tudo por perto, embora a comida ali seja bem cara. Mas há duas dali, a comida é mais baratinha. Não é muito fácil conseguir informações em Quito, nem nos pontos de informação turísticas, as pessoas falam 50 coisas e nenhuma delas está certa. Tivemos dificuldade pra pegar bus e pra pegar táxi também, pois como é muito barato, é bem concorrido. Aliás, fomos expulsos de dentro de um táxi, porque simplesmente queríamos ir pro caminho oposto de onde o táxi estava.

Pra Mital del Mundo, pegamos um bus pra La Ofélia, depois fizeram a gente de besta e nos mandaram ir pra um terminal chamado Carcelén, e depois pra outro terminal e outro, e outro. Uma zona. Demorarmos cerca de 2 horas pra chegar na Mital del Mundo e mais 2 horas pra voltar de lá, mas a volta demorou por causa do trânsito mesmo, que é bem ruinzinho. Mitad del Mundo paga-se 3 dólares pra entrar e mais 3 dólares pra visitar o Museu. Achei Quito perigosinha, mas como toda cidade grande. Não dar bobeira com máquinas é uma dica, mas não vi ninguém ser assaltado.

Fomos também ao Teleférico – e não vimos nada, estava tudo nublado. É bem alto, se o dia estiver beeeeemmmm bom, vale à pena.

Para Cotopaxi o passeio custa 40 dólares, e pra Laguna Quilotoa, também. Não fomos em nenhum e nem no outro porque eu estava passando mega mal. Quando estava “quase” melhor, no dia seguinte era feriado (Comemoração da Batalha de Pichincha) e a cidade estava em festa e tinha muita coisa fechada.

 

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No último dia de Quito, encontrei com Lico e saímos pra tomar uma cerveja ali em Mariscal mesmo. O táxi pro aeroporto, que é longe da cidade, custou 30 dólares. Dividi com Charles (como tudo na viagem) e então, despachamos nossa mochila. Nos disseram que pegaríamos apenas no Brasil, embora houvesse uma troca de avião e companhia aérea em Buenos Aires.

Resultado: extraviaram nossas mochilas, pois elas não chegaram conosco no Brasil. A TAM não queria se responsabilizar pelo extravio, alegando que foi culpa da LAN, mesmo a passagem tendo sido comprada pela TAM. Nos deram um documento que nada dizia sobre o extravio, e pediram que descrevêssemos o que tínhamos dentro da mochila. NA mesma ocasião, um casal também reclamava do extravio da bagagem do mesmo vôo, e mais 3 mochileiros chegaram reclamando que as bagagens haviam sido abertas (também chegaram em Guarulhos pela TAM). Depois de uma noite mal dormida pensando em tudo que eu tinha dentro da mochila e um dia inteiro de espera, a TAM entregou nossas mochilas na minha casa, inteiras. Uffa.

Por fim, 30 dias de estrada, várias histórias pra contar, mas posso chamar esse mochilão de “Passa mal” ou “Os piores hostels da minha vida”. Mas super valeu à pena! ;)

Roteiro Daliana - Peru e Equador.xls

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Manero o Relato

 

Apesar das dificuldades valeu a pena

 

Pow, quem sabe eu não vá ao Equador me aventurar por lá

Pior que cada relato que eu leio, fico com vontade de ir e conhecer, desse jeito, vou dar uma volta ao mundo

::lol4::

 

Só falta a grana e o tempo, pq a vontade eu tenho

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Demais Daliana! Suas dicas me ajudaram muito a começar a planejar meu roteiro de Viagem. To indo para Galápagos a principio dia 27 de Dezembro e tenho vontade de passar uns dias no Equador para conhecer Quito, Montañita (por causa do surf) e Ayampe (por causa do surf).

 

Se você tiver mais dicas, eu quero!!!

 

Você sabe de algum pico de surf por Galápagos? Meu namorado surf e eu mergulho.. se você tiver dicas também sou toda ouvidos rs!

 

Obrigada mais uma vez!

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