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  1. Oi gente Adoro ler os relatos aqui no fórum e hoje resolvi contribuir escrevendo como foi minha experiência em Portugal. Vale colocar aqui, que minha viagem foi em Setembro/2021 e nesse período a Europa já tinha iniciado a flexibilização de viagens para pessoas vacinadas. Bom, vamos lá: Nossa viagem se dividiu da seguinte forma: 1 DIA - CHEGADA EM LISBOA 2 DIA - SINTRA 3 DIA - LISBOA 4 DIA - CASCAIS 5 DIA- LISBOA TRANSPORTES (DESLOCAMENTO) Avião Vôo Dublin > Lisboa Táxi / Trem / Ônibus Taxi aeroporto > Hotel Trem de Lisboa (Estação do Rossio) > Sintra Trem de Lisboa (Estação Cais do Sodré) > Cascais 1 DIA - CHEGADA EM LISBOA Nosso vôo partiu de Dublin e durou aproximadamente 2 horas. Ao chegar na imigração, demoramos quase 2 horas na fila até conseguir ser atendido. 😝 Já estávamos um pouco cansados, porque tínhamos saído super cedo de casa, ficamos com medo de demorar no check in em Dublin e acabou sendo bem rápido. Acabou que ficamos esperando umas 2 horas lá em Dublin e depois + 2 horas de pé para conseguir entrar em Portugal. Depois que nos livramos da imigração, pegamos um taxi na porta do aeroporto (Que arrependimento!!!😰). Antes tivéssemos pego um Uber! O taxista era um senhor bem mal educado, diga-se de passagem, que nos cobrou os olhos da cara. Segundo arrependimento 😂! - O hotel que ficamos! Em si, o hotel não era ruim, ficava próximo da Estação do Rossio, conseguimos fazer tudo a pé, porém a vizinhança não era aquela maravilha. Mas enfim, talvez tivesse sido apenas uma má impressão minha! Largamos nossas malas e fomos dar uma volta. Já era bem de tarde, estávamos com fome e cansados. Caminhamos toda Rua Augusta até chegar no Arco da Augusta. Vimos o pôr do sol e decidimos parar em algum dos restaurantes ali da rua. (Arco da Augusta à noite) Voltamos para o hotel, tomamos um banho e fomos dormir. DIA 2 - SINTRA Acordamos cedo, tomamos café da manhã e fomos em direção para a Estação do Rossio. Lá pegamos um trem (o comboio, como chamam os portugueses) para Sintra. A viagem em si dura uns 40 minutos e é bem tranquila. Ao chegarmos na estação em Sintra, compramos um bilhete de ônibus válido para o dia todo. Pegamos o ônibus 434, bem na porta da estação e compramos o bilhete direto com o motorista. Esse ônibus passa na frente das principais atrações de Sintra. Super vale a pena! Como nossa ideia, era um bate-volta, escolhemos visitar o Palácio de Pena e a Quinta da Regaleira. (Palácio de Pena) Ficamos umas 2:30 no Palácio. Além do Palácio, existe um jardim gigante, com trilhas que você pode conhecer. Como nosso proximo destino era um pouco mais afastado e já era passado do meio-dia, pegamos um tuktuk na frente do palácio e fomos almoçar no centro. ( Podíamos pegar o ônibus de volta, mas quis descer o morro naqueles carrinhos 😂) Chegando no centro, fomos na Confeitaria Periquita. Lá provamos os famosos travesseiros, que é um pastel folhado doce, com recheio de creme de ovo, uma delicia por sinal! Também comemos queijadinha 😍 Ficamos um tempo pelo centrinho, fomos em outro restaurante, dessa vez pedi uns bolinhos de bacalhau e bebi uma sangri (entrada da Casa Periquita) (os famosos travesseiros) Depois de alimentados e já descansados, partimos para nosso próximo destino: Quinta da Regaleira. Pegamos o ônibus novamente que nos deixou bem na frente. Logo na entrada pegamos um mapinha e fomos seguindo os pontos. É um parque gigante também, bem arborizado, muito bonito. (poço iniciático da Quinta da Regaleira- de cima) Ficamos umas 2 horas nesse parque. Pegamos o ônibus de volta para o centro, fomos em uma cafeteria e ficamos por lá até o fim da tarde. Pegamos o trem de volta para Lisboa para pegar o pôr do sol la na Praça do Comércio . DIA 3 - LISBOA (Belém e Parque das Nações) Tomamos nosso café da manhã e já fomos em direção a praça do Rossio para pegar o comboio 15E para ir até Belém Acho que Belém foi um dos lugares que mais amei em Lisboa. O bairro tem uma vibração muito pra cima! Lá pegamos um patinete eléctrico também. O que facilitou ficar se locomovendo de um lado para o outro. O patinete foi da Bird e alugamos para o dia todo. Começamos com a Torre de Belém (estava fechada para visitação 😕), mas rendeu belas fotinhas do lado de fora. Depois fomos até o Padrão do Descobrimento Ainda com nosso patinete elétrico, fomos até a confeitaria dos Pastéis de Belém (é claro)! Uma delicia! Sei lá, mas os de lá são especiais! (Pastél de Belém) Por mim ficava o dia todo ali em Belém, gostei muito mesmo. Almoçamos por lá e nossa última parada em Belém foi no Mosteiro dos Jerônimos. Ficamos pensando se entravamos ou não, mas decidimos por não entrar porque ainda queríamos ir até o Parque das Nações. Pegamos um ônibus de Belém até o Parque das Nações e deu +- uma meia hora até chegar lá. Compramos nosso ingresso para fazer o passeio de Telesférico. Estava muito quente e dentro da cabine então! A vista de lá é maravilhosa, porém quase não aproveitamos por conta do calor insuportável! Na foto pareço plena, mas estava derretendo! (Telesférico de Lisboa) Na volta pegamos um patinete elétrico (ja que tinha comprado para o dia) e ficamos andando em volta. Nesse mesmo lugar você encontra o Oceanário de Lisboa. Como ja tínhamos ido no aquário no RJ, ficamos ali em volta com nosso patinete e não entramos também. Esse acho que é um bairro mais novo e mais moderno. Gostei também! Ficamos o resto do dia por aqui! 4 DIA - CASCAIS O legal de Portugal é que você consegue ter essa experiência de cidade, mas também de litoral, praia. É bem fácil ir de Sintra para Cascais e muitas pessoas aproveitam para ir de lá. Nós decidimos ir em dias diferentes e fizemos um bate-volta para Cascais também. Pegamos um trem na Estação Cais do Sodré e demorou uns 30 minutos para chegar lá. Bem tranquilo também. Ficamos na praia da Duquesa. Alugamos um guarda-sol e ficamos por lá o dia todo 😍 Pense em uma água gelada! Quase virei um picolé quando entrei 🤣 \ (Praia da Duquesa - Cascais) A Cidade em si é bem charmozinha, tem um centrinho bonitinho, lojinhas para comprar souvenir 😍 Ficamos o dia todo lá. DIA 5 - LISBOA (CENTRO) Deixamos o centro por último, porque era a opção mais próxima do nosso hotel. Então poderíamos fazer com mais calma. Logo pela manhã, fomos até o Castelo São Jorge. Compramos junto com o ingresso, a opção do guia turístico. Foi bem legal, porque a guia além de falar do Castelo, contou um pouco da história em geral. (vista do Castelo São Jorge) Outros lugares que fomos no centro : Jardim Julio de Castilho (tem um mirante e uma vista linda de lá) Mirante de Santa Luzia (além da visão do mar, tem uma visão das casas coloridas de Lisboa) Catedral da Sé (uma das igrejas mais importantes de Lisboa) Ficamos caminhando nessas ruazinhas da Sé, sentamos pra tomar um café e comer pastel de nata 😂 Vicio que Portugal nos deu (haha) Voltamos para a Praça do Comércio e fomos até o elevador de Santa Justa DIA 6 - VOLTA PARA DUBLIN Nosso voo de volta para casa era bem cedinho. Dessa vez, chamamos um UBER e para nossa surpresa (e onde descobrimos que o taxista nos passou a perna) a tarifa deu muito menor ! Faz parte! Aprendizado 😂! Essa foi nossa experiência em Portugal. Aproveitamos bastante, caminhamos bastante, comemos bastante também 😂. Ainda queremos conhecer o Porto e as praias da parte sul em Algarve. Quando isso acontecer, volto aqui para contar como foi 😉☺️ Até mais!
  2. Esse bate e volta a Sintra e Cascais é uma excelente opção para mergulhar nos encantos de Portugal. Dentre muitas razões, a região é habitada desde 308 a.C. por Gregos, Galo-Celtas e Túrdulos. Inclusive tendo sido construído por lá um templo dedicado a Lua. Certamente estas duas cidadezinhas fazem parte do roteiro obrigatório pela “terrinha”. Primeiramente, por serem próximas de Lisboa, além de possuírem excepcionais opções de lazer. Sobretudo, posso garantir que não irão faltar estórias para contar e momentos para recordar! Confira o conteúdo completo aqui: https://naviagemdeviajar.com.br/bate-e-volta-a-sintra-e-cascais/
  3. Sintra é a vila portuguesa dos charmosos palácios com belíssimas paisagens e mais de 10 monumentos nacionais. Um dos bate-voltas favoritos a partir de Lisboa. 1 dia é suficiente? Pra mim não foi, mesmo conseguindo visitar vários lugares. Pensei que conseguiria visitar todos os palácios que queria, como o Palácio de Monserrate e o Palácio Nacional de Queluz, mas não consegui pois tudo era tão encantador que você passa horas dentro de cada um dos que visitei. Então, se você tem mais tempo em Portugal, opte por passar 1 noite em Sintra. Os atrativos fazem parte dos Parques de Sinta e no site oficial você consegue ver alguns desse lugares que citei, inclusive comprar o bilhete antecipado, caso tenha interesse. Centro Histórico e Palácio Nacional de Sintra Como chegar a Sintra: É muito simples. Você pega o comboio (trem) na Estação do Oriente, Rossio ou Entrecampos. No meu caso, fui pela Estação do Rossio . Por isso no post anterior, recomendei esta região como um ótimo lugar para se hospedar. Chegando em Sintra, bem perto da estação , você pegará o ônibus nº 434 – Circuito Pena. Trajetos Minha primeira parada foi o Castelo dos Mouros e lá mesmo comprei os ingressos para a visita ao Castelo e ao Palácio Nacional Pena. O valor atual da entrada do Castelo dos Mouros é €7,60 e do Palácio Nacional da Pena €13,30 (valores do site com 5% de desconto e para 1 adulto). Ambos ganham desconto apresentando o Lisboa Card, caso compre no local. Castelo dos Mouros Acho que esse era um dos lugares que estava mais ansiosa para conhecer por toda sua história. E foi incrível, andar pelas antigas muralhas beirando penhascos e com lindas vistas de outros monumentos como o Palácio da Pena e o Palácio de Sintra e a Quinta da Regaleira e da natureza. Essa fortificação foi construída no século X e classificada pela UNESCO como Patrimônio Mundial da Humanidade em 1995. Castelo dos Mouros Saindo do Castelo, peguei o mesmo 434 sentido Palácio da Pena, a atração que visitei na sequência. Parque e Palácio Nacional da Pena O Palácio da Pena fica em um dos pontos mais altos da Serra de Sintra . O Palácio é formado por duas partes: o antigo convento da Ordem de São Jerônimo, erguido em 1511 e a ala construída no século XIX. O antigo convento foi adquirido e reformado por D. Fernando II em 1838, que estava abandonado desde 1834. Além das obras no Palácio, que terminaram por volta de 1860, D. Fernando mandou plantar o Parque da Pena, composto por jardins românticos, árvores e plantas de vários lugares do mundo. Também foi classificado pela UNESCO como Patrimônio Mundial da Humanidade em 1995. Palácio Nacional da Pena Peguei o 434 novamente e desci próximo ao Palácio Nacional de Sintra, no centro histórico, mas não tive tempo de visitá-lo E entrei na fila para pegar o 435 pois meu próximo destino era a…. Quinta da Regaleira A Quinta da Regaleira é um dos mais surpreendentes monumentos da Serra de Sintra. Situada na região do centro histórico da Vila, foi construída entre 1904 e 1910 por um dos homens mais ricos de Portugal na época. É uma mansão gótica extravagante com atrações como os luxuosos jardins, lagos, construções enigmáticas e grutas ligadas por um sistema de túneis. Por todas as partes da propriedade estão presentes símbolos ocultistas e misteriosos, que dizem serem pertencentes da Maçonaria, Templários e a Ordem Rosa Cruz. O mesmo forma parte integral da paisagem cultural de Sintra, classificada como Patrimônio Mundial da UNESCO em 1995. Um dos maiores atrativos , além do Palácio, é o Poço Iniciático que é uma galeria subterrânea com uma escadaria em espiral. Esta , remete à Divina Comédia de Dante, onde seus 9 patamares representariam os 9 círculos do Inferno, Purgatório ou Paraíso. Acredita-se que o Poço Iniciático era usado na iniciação à maçonaria Preços: 6 Euros (sem guia) e 12 Euros (com guia). (20% de desconto com o Lisboa Card) Quinta da Regaleira Está gostando? Inscreva-se no blog para receber avisos de novos posts, no Instagram @astrolabio.trip e em nossa Fanpage Astrolábio Trip . De volta a Estação de Sintra, Peguei um outro ônibus 403 e fui em direção ao ponto mais ocidental da Europa: o Cabo da Roca. O dia estava lindo, mas mesmo assim ventava bastante. A vista para o mar e das falésias é sensacional. Cabo da Roca E o dia acabou?? Ainda não! No verão o sol se põe quase às 21h, o que me deu bastante tempo para aproveitar o dia e a noite. Next stop: Cascais Boca do Inferno Reza a lenda que há muito, muito tempo atrás, vivia um feiticeiro cruel em um castelo na zona de Cascais que hoje é conhecida como a “Boca do Inferno”. Ele decidiu que queria se casar e foi escolhida a mulher mais bela das redondezas. Quando a viu pessoalmente, ficou encantado com sua beleza , e como era muito ciumento, resolveu trancá-la em uma torre alta e solitária , mas enviou para guardião o seu mais fiel cavaleiro. Resultado: O guardião e a moça se apaixonaram e resolveram fugir. Montaram no cavalo branco do cavaleiro e fugiram pelos rochedos junto ao mar. O feiticeiro logo descobriu a fuga dos dois e resolveu castigá-los mandando uma assustadora tempestade no caminho deles. A força da tempestade fez com que os rochedos por onde eles passavam se abrissem como uma grande boca infernal. O cavalo, o cavaleiro e a bela jovem caíram nesse grande buraco e desapareceram para sempre. A partir desse dia o buraco nunca mais se fechou e foi então que o povo começou a chamar-lhe “Boca do Inferno”. De lá peguei mais um ônibus para passear pela orla de Cascais e na Praia da Rainha. Passeio muito agradável e imperdível! Cascais E finalmente o dia chegou ao fim.Voltei de trem (comboio) de Cascais para Lisboa. Foi tudo muito corrido, mas amei cada segundo desse dia. Espero que tenha gostado do post. Qualquer dúvida ou sugestão, deixe aqui nos comentários que respondo. Até o próximo! XOXO Inscreva-se no blog para ser notificado sempre que houver posts novos por aqui, no Instagram @astrolabio.trip e no Facebook Astrolábio Trip .
  4. Pessoal, Vou para Portugal agora no final de Outubro/começo de Novembro e tenho 8 dias lá (fora dia de chegada/saída). Pensei em entrar por Lisboa e voltar por Porto para otimizar o tempo. Pelo que pesquisei, as cidades do caminho seriam: Lisboa, Sintra, Cascais, Óbidos, Fátima (obrigatório, é o sonho da minha mãe), Porto. Vou fazer tudo de trem ou ônibus. Pensei em organizar dessa forma: Lisboa - 3 dias (inclui bate e volta Sintra e Cascais, em dias diferentes), Óbidos - 2 dias (inclui bate e volta pra Fátima), Porto - 3 dias (não sei quais cidades nos arredores são legais, ou se só Porto em si basta). Aí tenho algumas dúvidas, se puderem me ajudar: 1 - Esse número de dias basta em cada cidade? Ou seria melhor reorganizar? 2 - Compensar dormir em Óbidos ou ficar em Lisboa e fazer bate e volta? 3 - Não encontro em nenhum lugar transporte público de Óbidos para Fátima. Vocês sabem qual seria? 4 - Nos arredores de Porto, o que valeria a pena? Ou a cidade por si só já tem bastante coisa? Se puderem me ajudar, agradeço. Obrigada!!
  5. Olá, mochileiros! Passei dezoito dias de muita movimentação, chuva e bacalhau em Portugal. País lindo e seguro. 😍 Usamos quase todos os tipos de transporte disponíveis no país, experimentamos algumas comidas típicas e nos enrolamos quase todos os dias com as diferenças do idioma. Curiosamente, nem sempre o idioma que temos em comum facilita as coisas. Às vezes dificulta a comunicação e nos proporciona bons rolos e boas risadas. Apesar de não termos tido sorte com o tempo (choveu praticamente 14 dos 18 dias que passamos por lá) adorei conhecer Portugal e deixo aqui minha experiência para quem planeja visitar a terrinha. Vou postando em etapas porque o relato ficou um pouco extenso, mas fiquem à vontade para ler, comentar e perguntar entre os posts. DIA 1: Lisboa - Oceanário, Telecabina e Parque Eduardo VII de metrô Depois de meses esperando uma promoção, voamos de TAP direto para Lisboa e chegamos lá às 5h da manhã. O check-in no estúdio que alugamos pelo Booking era só ás 15h e então aproveitamos o dia e a localização próxima do aeroporto para conhecer o Oceanário e a região do Parque das Nações. O voo foi muito cansativo, com direito a neném chorando o tempo todo, e o cansaço nos impediu de aproveitar melhor as visitas desse dia. 😴 Mesmo assim, valeu muito. Obs: optei por reservar estúdios em 3 das sete cidades pelas quais passamos para ter liberdade de cozinhar algo rápido, preparar nossos cafés da manhã, lavar e passar roupa, tudo isso pagando menos que em um hotel normal. Isso nos permitiu viajar com uma mala menor e economizar um pouco nas refeições. Dica: fiz minhas reservas com quatro meses de antecedência e peguei ótimos preços em lugares excelentes. Se puder, não deixe para a última hora. Continuando: esperamos um pouco no próprio aeroporto e lá mesmo compramos um chip da Vodafone com o plano turístico para ligações e internet (€ 10 com cerca de 4MB e do meu celular eu roteava para o do marido), que funcionou maravilhosamente bem em toda a viagem. Compramos também o Lisboa Card (de 3 dias, € 40 por pessoa) no balcão de informações turísticas do aeroporto Esse cartãozinho permite visitar várias atrações “gratuitamente” e dá desconto em outras tantas, além da gratuidade nos transportes da cidade como metrô, trem, bonde, elevadores. Já começamos a usar o cartão ali mesmo no aeroporto quando pegamos o metrô para a estação do Oriente. Sair do aeroporto de metrô é fácil, fácil. E barato! Na estação de trem Oriente, deixamos nossas malas no que eles chamam de cacifos (ou lockers), que são armários/cofres automáticos. Você deposita um valor em moedas de acordo com o tamanho do armário que escolher, recebe uma senha e paga o restante no retorno para retirar a bagagem. Se usar os cacifos, não perca a senha. Só com ela você consegue reaver as malas. Outra coisa que achei legal é que há no local uma máquina para trocar dinheiro, para o caso de você não ter moedas na hora. Você deposita uma nota e recebe tudo em moedas. Muito prático e fácil de usar. Também é possível guardar malas no aeroporto. Recomendo muito a visita ao Oceanário. Não é à toa que ele é considerado dos mais bonitos da Europa. Reserve um bom tempo para essa visita, especialmente se você for fã de vida marinha. Ao redor do imenso tanque principal há banquinhos para você observar com calma a movimentação de peixes, tubarões, arraias etc. Lindo! Há também lontras❤️, pinguins, patos, águas-vivas etc etc etc. Nós visitamos as duas exposições: a permanente (os aquários em si) e a exposição de florestas aquáticas, também interessante. Pagamos € 15,30 por pessoa já com o desconto do Lisboa Card. Sem ele ficaria em € 18 pp. Já cansados e com fome depois de não dormir à noite e bater perna pra lá e pra cá, pegamos a telecabina ali pertinho e fomos almoçar um bacalhau, melhor dizendo, quatro bacalhaus, pra começar bem a viagem: bacalhau a brás, posta de bacalhau grelhado, bacalhau com broa e bacalhau com natas no restaurante D’Bacalhau, ali mesmo no Parque das Nações. O passeio na telecabina é bacaninha, mas nada excepcional. Também tem desconto com o Lisboa Card. Depois dessa odisseia já estávamos mortos de cansaço e ainda não eram 14h. Não tínhamos gás pra mais nada, então liguei para o proprietário do estúdio que alugamos, que foi super gentil e nos deixou fazer o check-in um pouco mais cedo. Por falar nisso, o horário de check-in em Portugal é quase sempre às 15h e o check-out às 11h ou 12h. De volta à estação Oriente, reavemos nossa bagagem e pegamos o metrô até a estação Alamedas e lá mudamos para a linha verde até a Baixa-Chiado. Molezinha. O único porém é quem nem todas as estações estão equipadas com escada rolante/elevadores e isso pode dificultar a vida de quem viaja com malas grandes ou muitas malas. A nossa era pequena e não tivemos problemas. Descansamos um pouco no estúdio e saímos para conhecer a região. Ficamos hospedados no estúdio Chiado InSuites 100, na Baixa, pertinho de tudo. Recomendo. O estúdio é uma graça e muito prático. A área é muito bem servida de bares, restaurantes, farmácias, mercado, lojas, metrôs, trens, ônibus etc. Passamos no mercado Pingo Doce para comprar produtos para o café da manhã e, apesar de a água da torneira ser própria para beber em todo o país, não gostei do gosto dela e preferi comprar a mineral no mercado mesmo. Mas fica a dica para quem quiser economizar uns euros em água. Aproveitando que nessa época escurece por volta das 21:30 e, apesar do tempo feio, passeamos pela rua Augusta, conhecemos o Arco da Rua Augusta, a Praça do Comércio, o Parque Eduardo VII (que estava hospedando a Feira do Livro de Lisboa e não rendeu boas fotos). Jantamos uma massa deliciosa com vinho da casa no Prima Pasta, um dos inúmeros restaurantes da Baixa, e desmaiamos até o dia seguinte. Vale comentar que os vinhos da casa nos restaurantes portugueses são geralmente muito bons e baratos. Eles servem uma taça, meia garrafa ou garrafa inteira. Peça sem medo de ser feliz. DIA 2: Lisboa – São Pedro colaborou com a minha preguiça Conforme anunciado por vários aplicativos de previsão do tempo, o dia amanheceu frio e muito chuvoso. 😒 Aproveitamos para descansar e tentar espantar a desgraça do jetlag. O marido precisava trabalhar e passei a manhã de preguiça no estúdio. A chuva parou pela hora do almoço e resolvemos conhecer o Timeout Market, com a intenção de almoçar por lá. Não mesmo, de jeito nenhum. Muita gente, muita fila, muita confusão. O local é muito legal e há restaurantes de todos os tipos de cozinhas, mas estava insuportavelmente cheio. Desistimos e acabamos almoçando na Pastelaria Brasília ali pertinho. Bem simples, mas com bom preço, boa comida e bom vinho da casa. Dali pegamos o metrô e fomos visitar alguns clientes em Lisboa mesmo. Chovia bem e voltamos para o estúdio para o marido continuar o trabalho pendente. De novo fiquei de preguiça dando uma folguinha para os meus pés e esperando a chuva passar. À noite fomos bater perna pela região e experimentamos o bolinho de bacalhau da Casa Portuguesa do Pastel de Bacalhau. Apesar de famoso e de vir recheado com queijo da Serra da Estrela, achei que não vale a grana pagar tanto por uma massa de batatas. Enfim, gosto é gosto. Nesse dia experimentamos também os famosos e aclamados pastéis de nata. Gostamos, mas não achamos nada assim tão fenomenal neles. Enfim, questão de gosto mesmo. Mas o mais decepcionante em Portugal, para mim, foi o café. Passamos por uma sofrida peregrinação em busca de um café, no mínimo, mais ou menos. Sempre que pedíamos café, serviam um expresso MUITO FORTE ou alguma outra coisa muito ruim. A gente fazia cara feia e tomava por questão de honra, mas só mesmo em Cascais descobrimos o nome do café que gostamos e que normalmente tomamos aqui no Brasil. Fique de olho nos próximos capítulos para saber e fugir das roubadas. Hehe... 🤪 Estava chovendo, então pegamos o metrô e fomos conhecer o shopping Colombo. São mais de 400 lojas de marcas conhecidas como Timberland, Chilli Beans, Toys "R" Us, C&A, Nike, Lacoste etc. Há também um mercado Continental e uma ótima praça de alimentação por lá. O acesso ao metrô é super fácil, feito por dentro do shopping mesmo. Não achei os preços lá essas coisas, mas vale a visita... Caminhar tranquilamente por Lisboa à noite com uma câmera a tira colo e mochila nas costas foi algo surreal pra mim. Mesmo morando em uma cidade relativamente pequena aqui no Brasil, não tenho coragem de sair à noite de câmera na mão. Essa é, sem dúvida, uma das grandes vantagens de Portugal. DIA 3: Lisboa – Belém e Castelo de São Jorge de elétrico (bonde) Um dia que eu não repetiria. Ainda com um pouco de jetlag, pegamos o elétrico 15E (o moderno, com wi-fi gratuito e tudo) na Praça da Figueira e desembarcamos em Belém. Detalhe: esse elétrico tem Wi-Fi gratuito. É tanto turista em Belém que achei que estava entrando em um formigueiro. - Padrão dos Descobrimentos: monumento interessante e imponente. Subimos de elevador até a cobertura, de onde se tem uma boa vista da Torre de Belém, do Mosteiro dos Jerônimos e de toda a região. Tem também um pátio muito bonito contando a história dos descobrimentos e das conquistas portuguesas, onde as escolas levam seus alunos para conhecer um pouco sobre as antigas glórias do país. - Torre de Belém: do Padrão fomos caminhando até a Torre (Cerca de 10 minutinhos) e depois de quase desistir, decidimos enfrentar aquela fila enooorme para entrar no monumento. Valeu, mas eu não faria de novo. Perdemos tempo demais ali. A intenção era visitar o Mosteiro dos Jerônimos logo em seguida, especialmente porque ele fica gratuito com o Lisboa Card, mas não tivemos coragem. A fila estava quase chegando no Japão e não tínhamos mais muito saco sobrando pra elas. Visitamos rapidamente a igreja (grátis para todos) e partimos para tentar experimentar os famosos pastéis de Belém. Doce ilusão. Como eu já tinha usado toda a minha cota de paciência na fila da Torre, nem pensei em enfrentar a quilométrica fila para saborear os pastéis. Entramos então em busca de uma mesa, na esperança de que seria mais fácil comer ali mesmo, mas a coisa estava séria demais para o meu gosto. Saímos dali correndo e, a mando do estômago, entramos no primeiro restaurante com mesas disponíveis na área. Era uma hamburgueria e nesse dia eu comecei a confirmar o que eu já vinha suspeitando desde o primeiro dia: a comida portuguesa é mesmo muito boa e muito farta, mas carece de sal. Durante toda a viagem fiquei com a sensação de que faltava alguma coisa. Pegamos o mesmo bonde de volta, saltamos na Praça da Figueira e fomos ao estúdio descansar um pouco. Com as energias meio renovadas e o tempo um pouco melhor, partimos para o Castelo de São Jorge no elétrico 12E, na mesma Praça da Figueira. Esse elétrico nos deixou em frente ao miradouro das Portas do Sol, ao lado do miradouro de Santa Luzia. O elétrico 28 vai mais próximo do castelo, mas a diferença não é grande. Depois de algumas fotos ali, fomos caminhando para o Castelo. É fácil chegar seguindo as indicações, não se preocupe. Adoramos o castelo, especialmente agraciado com uma linda vista da cidade e do Tejo, ótimo local para assistir ao pôr do sol. Descemos o bairro de Alfama caminhando, com a noite em nosso encalço, e nos enfiamos no estúdio, exaustos. Ô dia cansativo! Sobre alimentação, os preços dos pratos ali na Baixa variam entre € 7 e € 11. Nem passei perto de restaurantes mais caros. 😬 Veja mais abaixo: - Sintra de trem e taxi: Quinta da regaleira, Palácio da Pena, Castelo dos Mouros e Travesseiros da Periquita - Cascais e Cabo da Roca de trem e ônibus - Óbidos, Nazaré e Aldeia do Talasnal de carro alugado - Guimarães de trem - Porto e Douro de ônibus e bonde
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