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  1. Dia 1 Texto original com fotos e mapa dos lugares: http://www.queroirla.com.br/um-aniversario-em-buenos-aires/ Este ano comemorei meu aniversário um pouco diferente, ganhei de presente do namor(i)do uma viagem à Buenos Aires! Agora que já estou mais perto dos 30 do que dos 20, não anda sendo assim tão divertido ver os anos passando tão rápido, mas posso dizer que foi o aniversário mais bem comemorado de todos! Afinal, com tango, vinho, doce de leite… como não ser né? =) Chegamos pelo aeroporto de Ezeiza, sei que existe um ônibus que demora aproximadamente 1:30 mas como chegamos de madrugada não tivemos muita opção, fomos de taxi. Logo ao desembarcar, há vários guichês oferecendo o serviço, mas o balcão de taxi oficial do aeroporto saiu mais barato, 400 pesos (mais ou menos R$130,00) até o centro. Eles oferecem um desconto na volta se você já fechar na hora, mas acabamos não fechando e o taxi que pedimos pelo hotel deu o mesmo valor, então não sei se compensa fazer isso. Ah, vale dizer que desde 2014 a Argentina vem sofrendo com uma inflação meteórica, achamos a maioria das coisas extremamente caras, especialmente ingressos para atrações turísticas. Mesmo com o câmbio favorável ao real (1 Real = 3 Pesos), as coisas estão bem fora da realidade por lá. Ficamos no Hotel Mundial, achei bem bom! O quarto é simples, mas limpo e funcional e a localização é ótima, na Avenida de Mayo, bem perto de alguns pontos turísticos e do metrô (Estación Lima). O café da manhã era excelente, com uma grande variedade de doces e salgados (especialmente a tradicional mezzaluna, que é como um croissant menor e mais “massudo”). E ainda tinha um parzinho de alfajores e uma garrifinha d’água como um “welcome kit”, adorei! No primeiro dia, fizemos tudo a pé. Começamos pelo Palacio Barolo, sua arquitetura é incrível e todo ele foi construído com referências à Divina Comédia, de Dante. Os dias e horários para conhecê-lo são bem limitados, por isso não conseguimos entrar, mas deve ser bem interessante! Seguimos para a Plaza de los Dos Congresos com algumas esculturas como um original de “O pensador”, de Rodin, um simpático senhor de bigode e o imponente Monumento a los Dos Congresos. Ao fundo da praça fica o Palacio del Congresso, um maravilhoso edifício neoclássico inaugurado em 1906, dá pra “perder” uns bons momentos por lá admirando os detalhes da fachada. O próximo ponto foi o famoso Obelisco, dele em si não há muito a dizer, o que é mais interessante é a avenida onde está situado, a 9 de Julio. Com 6 pistas de cada lado, ela é considerada a avenida mais larga do mundo e realmente merece o título, é necessário esperar o farol abrir por pelo menos 2 vezes para conseguir atravessá-la inteira. Na Plaza General Lavalle, entre outros belos e super bem conservados prédios, fica o Teatro Colón. A ideia era fazermos a visita, mas com um ingresso a quase R$60,00, não foi possível! Um lugar que vale (muito) a visita é a Livraria El Ateneo Grand Splendid. Você pode até não ser um grande fã de livros ou pensar “Pra que vou numa livraria com livros em espanhol?” Bom, porque esta é uma livraria dentro de um antigo teatro! O lugar é fantástico, foi construído em 1919 e personalidades como Carlos Gardel passaram por seu palco, onde hoje você pode se sentar e tomar um café. É um dos lugares mais interessantes da cidade! Seguimos para a agradável Plaza General San Martín, onde há um enorme monumento em homenagem ao homem que participou da independência de alguns países da América do Sul e seus exércitos. De lá é possível também avistar a Torre Monumental (ou Torre dos Ingleses). Bem perto de lá, começa a Calle Florida, uma rua só de pedestres com lojas e mais lojas, uma legião de turistas e muita, muita gente tentando vender passeios, shows, trocar moeda etc, extremamente irritante! Se sua ideia não for comprar (o que não está mesmo valendo muito a pena), nem perca seu tempo por lá. Pra não dizer que foi um momento perdido da viagem, foi lá que fechamos o tango que iríamos a noite, a agência foi a Lisantour, fica bem no comecinho da rua e quem nos atendeu foi o brasileiro Amilton. Além disso paramos para comer as famosas empanadas, a essa altura já estava quase desmaiando de fome e não tem muitos lugares pra comer nesta rua, acabamos parando em um restaurante/bar chamado Barista, as empanadas (especialmente as de roquefort e queijo e cebola) e a Quilmes estavam ótimas, mas o valor pago não compensa, em outros lugares da cidade é infinitamente mais barato. Outra coisa que valeu a pena foi visitar as Galerias Pacifico, o prédio que começou a ser construído em 1888, remete um pouco a uma mini Galeria Lafayette em Paris, ou a Vittorio Emanuele em Milão, com algumas lojas famosas (geralmente caras) e uma linda arquitetura. O ponto alto é a cúpula central com maravilhosas pinturas murais de 5 artistas argentinos: Berni, Castagnino, Colmeiro, Spilimbergo e Urruchúa. Já no fim da tarde fomos conhecer a Plaza de Mayo, histórico ponto de encontro para manifestações na capital portenha. Lá se encontram prédios importantes como a Catedral Metropolitana, o Banco de la Nacion Argentina e a Casa Rosada, que funciona como palácio presidencial. Ela foi construída em estilo renascentista entre 1862 e 1885 e tem essa cor devido a uma mistura de cal e sangue de boi, materiais comuns nas construções daquela época. Depois desse dia cheio só nos restava curtir o famoso tango argentino! Escolhemos o Complejo Tango que incluia além do show, e do transfer, entrada, prato principal, sobremesa e uma garrafa de vinho ou cerveja pra cada um. Essa é a parte mais cara da viagem, pode se preparar! Pagamos 1.000 pesos (aproximadamente R$330,00), e era um dos menos caros. Mas vale super a pena, a comida é ótima e o show maravilhoso! Dia 2 Texto original com fotos e mapa dos lugares: http://http://www.queroirla.com.br/um-aniversario-em-buenos-aires-parte-ii// Depois de um primeiro dia intenso na capital portenha, partimos para descoberta dos bairros da Recoleta e Palermo Soho, ambos super agradáveis, daqueles que te dão vontade de morar por lá (aliás, fiquei mesmo com essa vontade, se não fosse o espanhol -que detesto- pensaria sériamente no caso). Dessa vez foi necessário usar o metrô, pois os lugares são relativamente longe do centro. A passagem custa 5 pesos (aproximadamente R$2,00) e é bem simples de se entender por lá. Descemos na estação Pueyrredón (linha D) pra dar uma passadinha na Galeria Patio del Liceo, uma combinação de lojas, espaço artístico e um simpático café, adorei muito! De lá partimos a pé para o Cemeterio de la Recoleta, no caminho encontramos esse prédio da faculdade de engenharia, maravilhoso! Não sou grande fã de cemitérios, mas confesso que esse é bastante interessante, alguns túmulos são verdadeiras maravilhas arquitetônicas, gostamos em especial de um com tema orgânico, bem ao estilo Gaudí (as fotos dele não ficaram legais, por isso não estão aqui). O ponto mais visitado (e meio escondido) é o mausoléu da família Duarte, onde está Evita, ele é bastante simples, com algumas placas homenageando a mulher que é um ícone argentino. Não quisemos nos demorar muito por lá, logo fugimos para um delicioso sorvete de doce de leite com brownie (que delícia!) na Freddo, bem em frente a linda saída neoclássica do cemitério. Seguimos a pé para a Floralis Generica, uma escultura metálica com pétalas que se abrem durante o dia e fecham no fim da tarde. Não é algo que eu tenha achado incrível, talvez pelo fato de ela estar envolta por tapumes, tirando um pouco da beleza do conjunto, mas enfim, foi interessante conhecer. Vale reparar no belo prédio da Faculdade de direito , bem ao lado do parque onde ela fica. Próxima parada, MALBA (Museu de Arte Latino Americana de Buenos Aires) – 60 pesos. Fiquei super em dúvida entre visitar este ou o Museu Nacional de Belas Artes, ambos tinham obras que eu gostaria de ver. Optei por ele por ter coisas menos conhecidas (pelo menos pra mim, por enquanto) e não me arrependi nem um pouco, o lugar é fantástico! Destaque para o famoso Abaporu da brasileira Tarsila do Amaral e pinturas de Frida, Diego Rivera e Antonio Berni (um dos que trabalhou no incrível teto das Galerias Pacifico). De quebra ainda estava tendo uma mostra sensorial e interativa chamada Experiencia infinita, quem estiver por lá até o dia 08/06/2015 vale a pena conferir! Depois de andar mais um bom tanto, chegamos ao Jardím Japonés. Sinceramente, acho que foi a furada da viagem, o lugar até é bonito, mas achei artificial demais, com pontes, esculturas e ilhas construídas para os visitantes sentirem um clima oriental. Talvez se não tivesse pago absurdos 50 pesos pra entrar, teria sido menos mal, mas fiquei com a sensação de ter perdido tempo (e dinheiro). De lá pegamos um taxi até a feirinha de Palermo Soho, pra quem mora em São Paulo, é bem parecida com a Benedito Calixto, roupas descoladas, objetos de design e arte de rua dividem espaço com vários bares e restaurantes, uma das áreas mais interessantes da cidade! (queria comprar tudo, mas como disse no primeiro post, as coisas estão caríssimas por lá, voltei de mãos vazias rs). Paramos para almoçar no Cronico, me arrependi um pouco da milanesa de soja com fritas que pedi (sim, foi uma viagem gordinha!) mas ainda assim foi gostoso ver a noite cair observando o movimento do lugar. Caminhamos até a estação de metrô Plaza Italia (linha B), que é linda, rumo a outra furada, o Museu dos Beatles. Quando encontrei essa dica achei demais pois o Dani é super fã da banda, mas a real é que o museu do colecionador Rodolfo Vásquez é caríssimo (70 pesos!) e expõe basicamente objetos temáticos como jogos, brindes, brinquedos, réplicas e cópias de documentos. Pra não ser injusta, tem coisas interessantes como discos autografados e um tijolo do lendário Cavern em Liverpool, aliás, há um bar anexado ao museu, chamado The Cavern Club, a ideia é que ele fizesse referência ao original, mas digamos que pra quem já esteve lá, este aqui não retrata minimamente o estilo nem o clima do lugar. Não recomendo a visita ao museu, mas valeu por conhecer o Complejo La Plaza, onde ele fica, uma galeria a céu aberto com várias salas de teatro e restaurantes que é massivamente frequentada por moradores (aliás, tem muito teatro naquela cidade, muito mesmo!). E assim terminamos mais um dia cheio e delicioso! Achei que conseguiria condensar aqui também o último dia, mas deixa pra próxima! Dia 3 Texto original com fotos e mapa dos lugares: http://http://www.queroirla.com.br/um-aniversario-em-buenos-aires-parte-iii// Enfim, chegamos ao último dia! Começamos por uma caminhada por Puerto Madero, onde ficam a moderna Puente de La Mujer e a Fragata Sarmiento, uma embarcação que servia como navio-escola para a Escuela Naval Militar e hoje funciona como museu. Subimos para o bairro de San Telmo pela Avenida Belgrano, onde começa uma rota divertida de esculturas de personagens de quadrinhos argentinos chamada de Paseo de la Historieta, o caminho continua na Rua Chile até chegar no cruzamento com a Defensa, onde fica a famosa estátua da Mafalda. É óbvio que peguei uma fila cheia de crianças pra tirar minha foto ao lado dela! Bem em frente há uma lojinha cheia de Mafaldices, me controlei muito pra sair de lá só com um imã de geladeira (os preços absurdos ajudaram). Aos domingos, na própria Rua Defensa (que é enorme) funciona uma feira de antiguidades, souvenirs e afins, meio ao estilo Embu das Artes. Prepare-se, é bem lotado! Encontramos uma barraquinha na rua vendendo uma cerveja não absurdamente cara e pegamos uma pra ir tomando no caminho, era bem gostosa, chama Isenbeck e o lugar é o Debar. Continuamos até o fim da feirinha e seguimos em frente pois eu tinha colocado no roteiro a Igreja Ortodoxa Russa, vi umas fotos e fiquei super curiosa pra conhecer, mas chegando lá, estava fechada! Enfim, não vale a caminhada, mas a fachada já é bem bonita! Pensando no próximo longo trecho que iríamos andar (até o bairro de La Boca), resolvemos parar pra comer alguma coisa. Encontramos o restaurante Da vinci, sua decoração é bem interessante, tudo fazendo referência ao mestre renascentista italiano, nos pareceu um lugar mais frequentado por locais (o que preferimos) e tem empanadas maravilhosas (humm, só de lembrar me dá água na boca!), além de uma entrada com uns pãezinhos deliciosos! Todos dizem que não é muito interessante andar pela região de La Boca, de fato não é mesmo muito bonita, mas não me senti insegura por lá (de dia, à noite a garçonete do restaurante nos falou que realmente é meio perigoso). Passamos pelo estádio do Boca Juniors, o famoso La Bombonera, onde teria um clássico mais tarde, o clima estava bem legal, famílias, crianças e muita segurança. É possível visitá-lo mas não era nossa ideia, seguimos para o cartão postal da cidade, o Caminito. Vou ser super sincera, achei o lugar bem sem graça! Até é bonito, tem seu charme, tem casinhas coloridas… mas é tão, mas tãooo turístico que pra mim perde o sentido. A ideia de restaurar o local que inspirou o famoso tango homônimo, foi do artista Quinquela Martin, morador do bairro que o transformou as duas pequenas ruas do Caminito em espaços artísticos. Hoje o lugar é basicamente composto de restaurantes (caros) e lojas de souvenirs. Para voltar de transporte público ao centro, tivemos que entrar num lugar como uma garagem de ônibus e comprar nosso passe num guichê lá no fundo, meio estranho. Você paga proporcional ao trajeto, até a Plaza de Mayo pagamos 6,50 pesos por pessoa. Antes de voltar ao hotel passamos num mercadinho para comprar alguns vinhos, alfajores (compramos algumas variedades da marca El Cachafaz, recomendo o tradicional e o de maisena, mas não muito o mousse) e doce de leite (levamos o La Serenissima, que sei que é bom)! À noite quis conhecer um lugar que nunca tinha ido na vida, um cassino! Escolhemos o Casino Buenos Aires, em Puerto Madero, que funciona dentro de dois barcos ancorados no Rio da Prata, não cobra entrada e tem transfers que buscam os apostadores em dois pontos da cidade. A experiência foi engraçada, primeiro só observamos, atônitos, as roletas e mesas de pôker, as pessoas apostavam bolos de dinheiro e muitas vezes perdiam tudo em questão de segundos, super bizarro! Depois fomos para as salas de caça-níqueis, e ali o que víamos eram senhoras frenéticas apertando botõezinhos sem nem perceber o tempo passar. Escolhemos “brincar” nestes, que eram mais simples e menos arriscados, e acho que tivemos a famosa sorte de principiante, pois entre perdas e ganhos faturamos uns 50 pesos (ok, não é nada, mas foi uma primeira experiência feliz). Confesso que é meio tentador ficar horas jogando, você sempre acha que vai recuperar aquilo que perdeu e assim vai, mas conseguimos parar enquanto estávamos positivos rs. Paramos pra jantar no La Clac, na Avenida de Mayo, outro restaurante não-turístico que gostamos bastante. Nem aprovei tanto a comida, mas o lugar era super interessante, todo cheio de quinquilharias penduradas, móveis antigos e até uma sala de teatro onde rolam espetáculos de vez em quando. No dia seguinte foi acordar e ir embora. Pedimos o taxi pelo hotel (deu preguiça de passar umas 2h no ônibus), que deu o mesmo preço do aeroporto, e partimos de volta pra São Paulo.
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