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Mochilão Bolívia, Peru e Chile em 35 dias


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[align=center][t3]Mochilão pela Bolívia - Peru - Chile[/t3]

[t1]Abril/10 a Mai/10[/t1][/align]

 

Sempre tive muita vontade de conhecer estes países, principalmente o Peru, Machu Picchu, claro, mas nunca pintava a oportunidade: por grana, tempo ou companhia. Em março/2009 decidi que iria, de qualquer jeito, em 2010. ::ahhhh::

A primeira coisa que precisamos buscar quando pensamos no destino de viagem é informação. ::otemo:: Quais as cidades que posso visitar? Quais lugares desta cidade que posso visitar? Qual melhor trajeto a fazer...etc. Sabia que queria ir para a Bolívia e Peru, mas não tinha muita ideia por onde ir, quais passeios fazer, etc.

Bom, tive muita ajuda aqui no fórum e decidi retribuir com o meu relato. Ele está um pouco atrasado, eu confesso, mas acredito que as informações não estejam defasadas e que possam auxiliar no planejamento de muitas viagens como alguns aqui me ajudaram.

 

[t3]Planejamento....1 ano antes[/t3]

 

A preparação começou um ano antes da viagem. Em setembro eu já tinha quase todo o roteiro esquematizado e a previsão de gastos.

Comecei montando meu roteiro baseado no roteiro do Renato, postado aqui no fórum. Uma planilha bem completa, com os dias que passou em cada lugar e quanto gastou. Gostei da ideia e fiz minha previsão de gastos por esse caminho.

 

Outro relato que me ajudou bastante foi o da samanthavas (http://www.mochileiros.com/mochilao-truta-bolivia-peru-e-chile-em-25-dias-t35851.html ) pelo detalhamento e riqueza de informações.

 

No início de outubro comprei a passagem de avião ida e volta de Floripa para Sta Cruz (Bolívia) e consegui uma companhia de viagem, um amigo da facul.

Eu, inicialmente, queria muito pegar o trem da morte na ida e voltar de avião, mas não era nada vantajoso. Além de gastar uns três dias a mais, indo de ônibus/trem e voltando de avião eu gastaria uns R$ 300 a mais (a passagem de avião só de volta estava mais cara que ida e volta). Já se eu fosse e voltasse de ônibus/trem, eu gastaria uns cinco dias a mais e sairia só uns R$ 400 a menos do que ir e voltar de avião. Bom, optei pelo ida e volta de avião. Daí foi começar a me preparar para a viagem propriamente dita.

 

O roteiro inicial ficou assim:

Bolívia – Sta Cruz de la Sierra: 1 dia

Bolívia – La Paz: 5 dias

Bolívia – Copacabana: 2 dias (incluindo Ilha do Sol)

Peru – Puno : 3 dias (incluindo Ilha Amantani e Ilha Taquille)

Peru – Cuzco: 4 dias (incluindo ida e volta de Machu Picchu)

Peru – Machu Picchu – Águas Calientes: 3 dias (trilha)

Peru – Nazca: 3 dias

Peru – Arequipa: 3 dias (incluindo visita ao Cânion Del Colca de 2 dias)

Peru – Tacna e Arica e Calama (Chile): 1 dia

Chile – San Pedro de Atacama: 4 dias

Bolívia – Deserto de Atacama: 2 dias

Bolívia – Uyuni: 1 dia

Bolívia – Potosi: 1 dia

Bolívia – Sta Cruz de la Sierra: 1 dia

Mais 1 dia Brasil/Bolívia – Bolívia/Brasil

Total = 35 dias de viagem

 

Claro que este roteiro sofreu alterações durante a viagem, principalmente em função do imprevisto do primeiro dia: fui roubada no terminal de Sta Cruz. Levaram minha bolsa de mão com os cartões, câmera, inclusive passaporte e isso matou uns 3 dias de viagem, no mínimo, porque tive que fazer um novo passaporte para continuar a viagem.

Até tinha achado melhor colocar esta parte da viagem em roubadas ou coisa do gênero, mas como faz parte da viagem, resolvi deixar aqui. Até como um alerta! ::cool:::'>

Há, e para mostrar o que não se deve fazer também né!? ::lol4:: Porquê no final das contas, o roubo foi por puro, completo e total descuido meu. Tanto que depois daquilo, não tivemos mais nenhum problema com este tipo de coisa.

Bom, voltando aos preparativos, está foi a planilha que usei como roteiro e para previsão de gastos: Mochilar_ROTEIRO_Bolivia_Peru_Chile_2010.xls

 

Gastos previstos: R$ 3.300,00 (superfaturei em comida e em alguns passeios. Como pechinchamos bastante, muitos valores foram reduzidos)

 

Gastos reais: R$ 2.486,96 (tirando as compras como roupas, artesanatos e lembrancinhas e incluindo os gastos com passaporte novo U$ 160.00)

A maioria dos gastos com táxi, hotel, etc, foram dividimos por duas pessoas. Montamos uma planilha com todos os gastos, incluindo os que foram divididos: Mochilao_Gastos_Viagem.xls

 

Gastos e reservas antecipadas:

Passagens de avião ida e volta de Florianópolis para Sta Cruz (BO) = R$ 684,82

Reserva da trilha Salkantay = depositamos o valor de 50%, mas o depósito não foi sacado e tivemos que pagar tudo com o dinheiro da viagem. Então R$ 0,00

 

[t3]O que levar?[/t3]

Comprei alguns itens que achava importante levar, mas que não serviriam apenas para esta viagem, é claro. Comprei botas de caminhada impermeáveis da Snake, mochila pequena para o dia a dia e doleira. Quanto a mochila grande, eu usei uma que já tinha, de 48 litros da Trilhas e Rumos, mas deveria ser maior. No final da viagem já estava pendurando as coisas do lado de fora da mochila ou alugando espaço na mochila do Lucas. O ideal para uma viagem dessas é uma mochila de 60 litros.

Comprei também um saco de dormir, muito útil nas viagens de ônibus e hotéis que não tem muita roupa de cama ou ela é nojenta. Há, e nos acampamentos nem se fala como é útil, claro.

A lista de itens que levei com uma observação dos que usei: Mochilao_LISTA_do_que_Levar.xls

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[t3]1º e 2º Dia - 20.04.2010 e 21.04.2010 – Florianópolis (Brasil) – Sta Cruz de La Sierra (Bolívia)[/t3]

Embarcamos com destino à Guarulhos (São Paulo) umas 19:45. Passamos ainda por Campo Grande, chegando no aeroporto de Santa Cruz de La Sierra (Bolívia) à 1:45.

Como não tínhamos reservado hotel e sair para procurar um aquele horário estava fora de cogitação, resolvemos dormir no aeroporto mesmo. Tem umas poltronas no segundo andar que até são confortáveis. E aliás, tem um monte de gente que faz isso também. Além de nós dois, tinha mais umas quatro pessoas lá, e é bem tranquilo quanto a questão segurança, diferente de muitos outros lugares na Bolívia.

Depois resolvemos ir direto ao terminal Bimodal para comprar as passagens para La Paz, pois lota logo (dica aqui do site). Para chegar lá pegamos um ônibus que sai às 7 do aeroporto e vai para o centro. A cidade é dividida em anilhos e os ônibus (trajetos) são identificados por números, mas geralmente tem uma plaquinha na frente do ônibus indicando para onde ele vai. Tivemos que pegar a linha 74, que passa em frente ao terminal Bimodal e custou a enorme quantia de Bs. 1,5 cada.

Compramos a passagem na agência Trans Copacana por um preço bem bom, considerando o serviço. Bus cama (aquele de 3 filas) por Bs. 140 cada.

Após comprar as passagens, fomos passear por Santa Cruz: Plaza 24 de Septiembro, Mirador, Catedral, Museu de La Cultura. Confesso que não abriu meu terceiro olho, não é uma cidade muito interessante. Almoçamos no Eli's, um lugar bem estilo fast food com lanches, pizzas, etc...bem limpinho, o mais importante!

Compramos água, lanchinhos e fomos para o terminal novamente (tudo de ônibus). Se você está disposto a andar, aviso que não vale à pena, pois os lugares ficam muito longe uns dos outros e pegar táxis, além de comum, é muito barato, sem falar nos ônibus.

Quando chegamos ao terminal estávamos exaustos e sujos, e existem por lá duchas que você paga para usar, mas é bem barato também. As duchas não são assim tão recomendáveis, pois o lugar é sujo, fede e a água é gelada ::dãã2::ãã2::'> , mas quebra um galho. O ônibus sairia às 17h.

Uma dica sobre o terminal Bimodal: ele é o local em Sta Cruz onde mais são aplicados golpes contra turistas. Aquilo é uma loucura, é gente andando para tudo que é lado, não tem quase policiamento e o que tem faz vista grossa para os marginais que circulam por lá (e eles conhecem todos). Então, não tire o olho das suas coisas, até mesmo durante a viagem, pois entram ladrões nos ônibus para roubar pequenos objetos durante a noite, quando geralmente todos estão dormindo.

Bom, vou continuar a relatar a minha trágica história: Depois que já estávamos dentro do ônibus com nossas mochilas (eles não entregam tickets de guarda de mala, e também não conferem, então resolvemos levar as mochilas conosco, na parte de cima do ônibus) veio um cara com uma camisa amarela lisa se dizendo da empresa, pediu nossas passagens, recomendou que deixássemos nossas bolsas no compartimento de cima da poltrona e pediu para deixar também minha bolsa de mão ali, pelo menos até o ônibus sair e depois de ser vistoriado (ele disse que existia uma vistoria da narcóticos, sei lá). Como não conhecíamos as leis na Bolívia, deixei minha bolsa na parte de cima. ::putz:: Um tempo depois fui ficando agoniada porque estavam na minha bolsa de mão dinheiro, passaporte (eu fiz a burrada de tirar a doleira quando fui tomar banho e deixar na bolsa), máquina fotográfica e outras coisas miúdas e, quando olhei novamente, minha bolsa não estava mais!!!! O ônibus estava prestes a sair do terminal essa hora e saí gritando e dizendo que havia sido roubada. ::carai:: Vieram os vendedores ambulantes, o cara da empresa de ônibus, um policial, todos, ouvir minha história, no meu espanhol sofrível. O Lucas foi correr o terminal para ver se ainda achava o cara, mas eles são tão parecidos! Nisso o ônibus ia saindo, bati na porta, fiz escândalo para poder tirar nossas mochilas lá de dentro. Quase que ele vai embora com elas.

Bom, obviamente não fomos para La Paz, pois eu precisava cancelar cartões, fazer BO, verificar a questão dos documentos, pois estava sem passaporte. ::sos::

Primeira coisa era cancelar os cartões. Tinha digitalizado vários documentos e deixado no e-mail todos os dados importantes: para onde ligar, os números dos cartões, etc. Peguei as informações em um cyber e liguei para a Visa. O que me salvou é que praticamente todo meu dinheiro estava em um VTM (cartão que você credita o valor antes e vai debitando ou sacando durante a viagem). Depois fomos falar com o policial do terminal, para quem eu contei toda a história pela segunda vez e no final ele disse que não poderia fazer nada e nos encaminhou a Interpol do terminal. O cara da interpol também tirou o corpo fora e disse que teríamos que ir à policia local registrar o roubo. O primeiro policial nos levou à um táxi e explicou para onde teríamos que ir.

Chegando na polícia, adivinha? Sistema fora do ar. Disseram que não poderiam fazer nada com o sistema fora. Lembra alguma coisa o Brasil, não!? A esta altura eu estava quase chorando de desespero, mas aguentei firme. Isso já era tarde da noite. Como estávamos podres de cansados e não daria para resolver nada naquela hora mesmo, pedimos para o taxista nos levar até um hotel que fosse barato e próximo ao terminal.

 

Gastos do dia:

Ônibus do aeroporto até perto do centro: Bs. 1,5

Ônibus até o terminal bimodal: Bs. 1,5

Guarda-volumes do terminal: Bs. 3

Passagem para La Paz: Bs. 140

Ônibus do terminal até o centro (plaza de armas): Bs. 1,5

Almoço: Bs. 20

Entrada Mirante Catedral: Bs. 3

Água 1L: Bs. 6

ônibus até o terminal: Bs. 1,5

Banho do terminal: Bs. 3

Banheiro terminal: Bs. 1

Boleto entrada terminal: Bs. 3

Ligacao cancelar cartoes: Bs. 20,00

Táxi do terminal até a polícia: Bs. 20,00

Táxi polícia até hotel: Bs. 20,00

Hotel: Bs. 30

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[t3]3º Dia – 22.04.2010 – Sta Cruz de La Sierra (Bolívia)[/t3]

 

O hotel não tinha café da manhã. Aliás, não tinha um montão de coisas como luz no banheiro, água quente, papel higiênico, mas considerando nosso grau de cansaço na noite anterior, nem discutimos. Fomos até o terminal deixar as mochilas no guarda-volumes (muito bom esse serviço, não tivemos problemas em nenhum dos lugares, o serviço é barato e não precisamos ficar carregando as mochilas grandes para cima e para baixo). Claro que dá para negociar de deixar no hotel que você dormiu, ai você não paga nada. Mas como o hotel que ficamos não tinha um ar confiável, resolvemos não arriscar.

Ainda no terminal tomamos café da manhã e discutimos com o cara da empresa de ônibus que não queria reembolsar e/ou remarcar as passagens. Levamos até o policial do terminal, mas não teve jeito, o máximo que conseguimos foi um desconto na próxima compra, que aceitamos, é claro. Antes isso do que nada.

Depois fomos novamente para a polícia tentar fazer o BO e depois para o Consulado. Eu, na minha vasta (na verdade, nenhuma) experiência internacional, achei que me dariam algum papel e eu poderia continuar a viagem. Ledo engano! ::hãã2:: O atendente sutil como uma pata de urso me explicou que eu teria que voltar ao Brasil, pois não poderia viajar sem o passaporte. Quase em desespero questionei sobre minhas outras opções, já que estávamos ainda no segundo dia de viagem.

Ele disse que eu poderia fazer outro, mas me pediu um caminhão de documentos. Liguei para minha querida, amada e adorada família para que enviassem os documentos por e-mail (digitalizados).

Já havia digitalizado alguns documentos importantes (os que eu havia levado e que foram roubados) e deixado no e-mail para situações assim. Então estes eu já tinha, foi só ir até um cyber e imprimir. No entanto, eles pediram também o título de eleitor, comprovante da última votação e certidão de nascimento. A sorte é que eu sou ligeiramente organizada, pois guardo tudo em uma pasta e foi fácil da minha mãe achar porque encaminharam os documentos em menos de 1 hora.

Imprimi tudo e fui bem feliz para o consulado, novamente, achando que estaria tudo certo. Claro que não!!!! ::lol4::

Chegando lá deram uma lista de documentos que teria que providenciar. Além dos que eu já tinha, pediram: foto 3x4, boletim de ocorrência da Interpol, preenchimento do formulário de requisição de passaporte pela internet e o pagamento da taxa do passaporte (que é o dobro quando você não apresenta o documento anterior, ou seja, você é roubado duas vezes!!!!). ::toma::

Antes de entrar em desespero, porque não dava tempo, fomos correndo para a Interpol (que fica a umas três quadras do consulado). Adivinha? A interpol fecha às 11h e só abre às 15h, claro! A sesta deles é de 4 horas!!! ::bruuu::

Como não tinha o que fazer, fomos procurar um lugar para tirar as fotos. Pensa, achar um lugar para tirar fotos 3x4 na Bolívia! Andamos, andamos, andamos mais um pouco, perguntamos, voltamos ao mesmo lugar, andamos mais e após quilômetros, achamos, mas demoraria uns 30min para ficarem prontas porque só tinha por revelação química. Fazer o que né!? Nessas horas não dá para exigir muito...

Nisso não daria mais tempo de voltar ao Consulado, pois ele fecha às 15h e a Interpol só abre às 15h. Funciona mais ou menos como no Brasil, tudo muito bem organizado. Após as fotos ficarem prontas fomos ao consulado mais uma vez, mas já estava fechado, então fomos para a Interpol. Chegando na Interpol, que aliás é um prédio bem suntuoso por fora, mas muito pitoresco por dentro (com pedaços de reboco no chão, geladeira desligada na recepção – isso, uma geladeira na recepção – e por aí vai), esperamos, esperamos e falei com uma moça para fazer o boletim. Ela disse que precisava do comprovante de entrada no país e que eu teria que ir até o aeroporto para fazer isso. Tentei argumentar que ficava muito longe (uns 40min do centro), mas não teve jeito. Saímos dali e fomos em um cyber para ver se no site da gol não teria nada assim para imprimir. Bom, tinha apenas aquele comprovante da passagem, emitido quando você compra. Decidimos arriscar com aquilo mesmo porque se fôssemos até o aeroporto, aquele dia estaria perdido.

Voltamos a Interpol e apresentei aquele comprovante e uma boa notícia enfim, ela aceitou aquilo.

O Lucas ainda teve que ir procurar onde fazer cópias (porque não tem copiadora lá e precisam ficar com uma cópia dos documentos) e para fazer câmbio porque eles cobram pelo formulário do boletim e para preencher o formulário. Isso mesmo, você paga 30 bolivianos pelo formulário e mais 10 pelo atendimento, para a pessoa que preenche esse formulário. ::lol4::

Bom, até aí você não reclama de ter que pagar, desde que tenha o serviço, mas quando ela disse que demoraria 24 horas eu surtei, no bom sentido, é claro.

Recapitulando, já era quinta-feira, aproximadamente 17h. Como o consulado fecha às 15h e eu só poderia pegar o bendito do boletim às 17h do dia seguinte (sexta-feira), eu só poderia dar entrada no passaporte na segunda. Ou seja, teríamos que passar o fim de semana naquela cidade. Haaaa, assim não dá! Falei, falei, implorei, fiz cara de filhote pidão e deu certo. Ela disse que poderia buscar às 12h do dia seguinte. Ufa! Deu trabalho... ::mmm:

Nesse dia fomos procurar um hotel melhorzinho e que fosse próximo ao terminal. Achamos o residencial La Gaiba, que fica em uma rua paralela à avenida em frente ao terminal. Muito bom e barato o hotel, considerando a localização. O chato é que a água era fria, mas como faz muito calor em Santa Cruz, pelo menos na época em que fomos, não era exatamente um problema. Pagamos 60 bolivianos os dois com banheiro privativo. Há, e eles guardam as mochilas se precisar.

 

Gastos do dia:

Guarda-volumes: Bs. 3

Café da manhã: Bs. 15

Águas: Bs. 8

Café tarde: Bs. 9,5

Hotel: Bs. 30

Táxi terminal – polícia: Bs. 15,00

Táxi polícia – consulado: Bs. 12,00

Impressões: Bs. 18

Táxi consulado – plaza: Bs. 8,00

Telefonemas: Bs. 11

Fotos 3x4: Bs. 7,00

Copias BO: Bs. 0,60

Formulário denúncia: Bs. 20,00

Atendimento Interpol: Bs. 10,00

Táxi interpol – terminal: Bs. 10,00

Internet: Bs. 6,00

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20110227202432.JPG 500 375 Legenda da Foto] Geladeira na recepção da Interpol.[/picturethis]

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[t3]4º dia – 23.04.2010 – Sta Cruz de La Sierra (Bolívia)[/t3]

 

Este dia foi um dilúvio em Santa Cruz. Quando acordamos estava chovendo muito forte, mas não dava para ter noção. Ao chegar na rua, vimos que a avenida em frente ao terminal estava completamente alagada.

Sorte foram as botas que se mostraram realmente impermeáveis. Aliás, valeu cada centavo pago, pois tivemos que atravessar o rio que se transformou a avenida para tomar café no terminal. Pegamos um táxi para Interpol ali no terminal mesmo e já estávamos lá por volta das 10h com cara de filhotinho pidão novamente.

Confesso que meu poder de negociação e persuasão foi altamente desafiado nesta viagem, mas não deixou a desejar. ::hãã2::

A mesma mulher que nos atendeu no dia anterior disse que esperássemos que ela conseguiria em meia hora, mais ou menos. Santa mulher! Não lembro direito o nome dela, porque era muito difícil, mas desejo imensamente que ela seja muito feliz.

Ela conseguiu nos entregar as coisas mais ou menos às 10:50. Fomos tirar cópias dos documentos, para garantir e depois ao consulado. Isso tudo com uma chuva torrencial. Outra coisa que foi muito útil, além das botas, foram as capas de chuva.

Chegando ao consulado tivemos que esperar um pouco e um rapaz que estava fazendo medicina em Sta Cruz me deixou passar na frente. Outro abençoado! Ele tinha sido roubado também, por um taxista. Mas o caso dele acho que ainda era pior que o meu, pois naquele dia ele ia regularizar a papelada na faculdade e estavam na mochila certificados e outros documentos bem importantes. Então, não tirem seus pertences de vista, é difícil, mas não dá para confiar em ninguém. Triste!

Demorei mais ou menos umas 2 horas com a moça do consulado, vinha um, vinha outro ajudar e nada. Como eles pediram muitos documentos e o aplicativo tem limitação de tamanho, ficou difícil anexar todos. Enfim, saindo dali fomos direto ao banco do brasil (que fica no centro) para pagar a taxa do passaporte, U$ 160,00, um absurdo. Sorte nossa que os táxis são muito baratos na Bolívia, andamos de táxi pra cima e pra baixo. O Lucas até brincava que era só estender o braço que parava um, não importando onde estivesse. O pior é que é verdade.

Voltamos ao consulado para entregar o comprovante do depósito e depois voltamos para o centro, para almoçar. Isso já era umas 14h. Depois fomos ao terminal comprar as passagens para La Paz (iríamos passar os dias em La Paz até que o passaporte ficava pronto, voltaríamos a Sta Cruz para pegar o passaporte e depois continuaríamos a viagem). Depois de muito negociar com o cara da agência, conseguimos as passagens a Bs. 130 cada. Fomos buscar nossas mochilas no hotel, voltamos ao terminal, comemos algo e fomos esperar o ônibus para La Paz. Dessa vez até o terceiro olho estava vigiando as coisas. :shock: Saímos de Sta Cruz às 18h mais ou menos.

 

Gastos do dia:

Café manha: Bs. 7,5

Táxi terminal-interpol: Bs. 12,00

Táxi consulado-BB: Bs. 10,00

Passaporte: U$ 160,00

Táxi BB-consulado: Bs. 9,00

Táxi consulado-plaza: Bs. 8,00

Almoço: Bs. 20,00

Impressões: Bs. 13,50

Internet: Bs. 7,00

Táxi plaza-terminal Bs. 10,00

Banheiro: Bs. 1,00

Passagem La Paz: Bs. 130,00

Boleto terminal: Bs. 3,00

Água 2L: Bs. 6,00

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[t3]5º dia – 24.04.2010 – La Paz (Bolívia)[/t3]

 

Chegamos em La Paz às 10:30 mais ou menos e pegamos um táxi até a catedral. Não é muito longe do terminal ao centro, dá para ir à pé, mas como estávamos com as mochilas e ficamos com um pouco de receio pela altitude (eu já estava com um pouco de dor de cabeça), acabamos pegando o táxi, que nos deixou na frente da Plaza San Francisco. Como eu tinha indicação do Hotel Sagarnaga (que fica na rua ao lado da Plaza San Francisco, calle Sagarnaga), fomos procurá-lo.

Muito ruim subir a calle Sagarnaga quando se chega à La Paz, ainda mais com as mochilas grandes. É ladeira acima, com a altitude e as mochilas, fica muito difícil respirar. Tivemos que parar umas três vezes até chegar ao hotel. O hotel é muito bom, com banheiro privativo, café da manhã, toalhas, TV à cabo e fica no centrão das lojinhas de artesanato e agências. Ótima localização! Foi bom ficar ali uns dias por isso, mas existem opções igualmente boas e bem mais baratas. Fechamos em 150 bolivianos por dia.

Depois de deixar as mochilas no hotel fomos bater perna pela cidade e ver os preços dos passeios nas agências.

Na xtreme (com reputação muito boa) estava Bs.60 o passeio ao chacaltaya e tiwanaco (cada) mais as entradas. O Downhill estava Bs.400 (achei caro). Nas outras agências que visitamos estava nesta mesma média.

Acabamos fechando com a Pacha Travel (que fica na calle Sagarnaga, nº 308 - quase ao lado da xtreme) porque eles fizeram um pacotão com todos os passeios que queríamos a um preço muito bom. Claro que eu chorei muito né. Perguntar não ofende!!!!! Lá foi Bs.480 os três passeios: Chacaltaya com Valle de La Luna com os ingressos que eram Bs.15 cada (a gente pagou lá, mas ela descontou do valor), Tiwanaco sem o ingresso (que era Bs.80 cada) e Coroico/Downhill (com café da manhã, almoço, bicicleta, lanches e água no caminho, camiseta e CD com fotos do passeio).

Almoçamos na Calle Sagarnaga mesmo em uma lanchonete quase na frente do hotel. É muito bom, mas achamos um pouco caro. Aliás, a maioria dos restaurantes por alí são assim. Existem opções muito boas na avenida bem mais em conta.

Depois de fechar o passeio fomos às compras, pois tanto eu quanto o Lucas precisávamos de roupas impermeáveis, ele de mochila e outras cousitas.

Aliás, deixem para comprar quase tudo lá, até a mochila, se der. É tudo absurdamente barato, de boa qualidade e ainda dá para pechinchar. A rua que tem as melhores lojas para comprar artigos esportivos é a calle Illampu, mas também encontramos uma loja com coisas muito baratas na Calle Jimenez, nº 806 (a única loja de artigos esportivos que tem lá – o nome é Ayni Sport Bolivia). A calle Jimenez também é excelente para comprar coisas de lã de alpaca (blusões, cachecol, luva, touca, essas coisas). Como é uma rua meio escondidinha e não tem tanto movimento, os preços são mais atrativos. Jantamos no Eli's Pizzeria na Av 16 Julho (eles vendem a fatia de pizza apenas, é mais econômico). Esse é da mesma rede que tem em Sta Cruz.

 

Gastos do dia:

Táxi terminal-avenida: Bs. 10

Passeios de três dias (Agência Pacha Travel): Bs. 480

Almoço (lanche): Bs. 25

Jantar (pizza com refri): Bs. 17

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[t3]6º dia – 25.04.2010 – La Paz (Bolívia) – Passeio Tiwanaco[/t3]

 

Hoje seria nosso passeio à Tiwanaco. A agência nos buscou no hotel às 08:10 e fomos buscar outros passageiros. Eles buscam todos em seus hotéis, então é um verdadeiro tour pela cidade.

Nesse dia eu comecei a entender o que confirmaria depois com outros passeios, inclusive no Peru, que a agência que você contrata não faz tanta diferença, principalmente se for uma agência pequena porque elas se juntam para fazer o passeio, e o serviço oferecido será o mesmo para todos, independente do preço que você pagou. Então, quanto mais barato melhor...para você, é claro. Há, e se eles te disserem para não falar o preço que pagou, obedeça!!! Porque eles definem um valor mínimo para as agências cobrarem, então se você conseguir menos negociando, não saia espalhando para os outros do passeio que você pagou menos que eles porque pode prejudicar a agência.

Isso já não acontece com as agências grandes porque eles tem seus próprios guias e transporte e, pelo número de clientes, não precisam se juntar com outras agências.

O trajeto até Tiwanaco é de 72Km, sendo 1h30min aproximadamente de viagem. No caminho, que passa pela parte alta de La Paz, paramos em um mirante que dá para avistar um pedacinho do Lago Titicaca e parte de cordilheira dos Andes. Muito lindo!

Em Tiwanaco visitamos o museu de cerâmica, o museo lítico (que tem um totem Pachamama gigantesco em pedra) e as ruínas dos templos (Kalasasaya e PumaPunku), inclusive o portal do sol. Para quem gosta de história e cultura é um passeio e tanto e deve ser feito com guia porque existem muitas histórias e eventos que envolvem os artefatos dos museus e sítio arqueológico que não dá para ter noção só olhando. Confesso que as ruínas foram um tanto decepcionantes, pois houveram muitos saques e não estão muito bem preservadas. Agora que estão reconstruindo algumas partes dos templos.

Há, não subestime o sol nessa região, mesmo nublado queima, e muito. Não esqueça do filtro solar se for fazer este passeio.

Almoçamos em um restaurante em Tiwanaco mesmo a Bs.25 cada com sopa de quinua de entrada e pão e prato com salada, arroz, batata frita e carne de lhama e de sobremesa banana fatiada com iogurte.

Ao retornarmos pedimos ao guia para parar no mirante Killi-Killi e ele parou alguns minutos. A cidade de La Paz vista de cima é realmente impressionante.

Chegamos à cidade às 16h e fomos fazer um passeio à pé, mas como era domingo estava tudo fechado. Bom, serviu para conhecermos um pouco e para nos localizarmos. A plaza Murillo com o sol de final de tarde estava agradabilíssima. Os bolivianos também gostam, tinham muitos com seus filhos curtindo a tarde de domingo. Muito gostoso!

Aproveitamos para comprar pilhas recarregáveis, pois o Lucas só tinha levado um par. Como a minha máquina foi roubada com as pilhas, foi um gasto necessário.

Neste dia, comemos muito bem em uma lanchonete estilo McDonalds que fica na Avenida 16 de julho, nº 1473, o nome é Brosso. Muita fartura a um preço irrisório. Eu comi uma fatia gigante de cheesecake, empanada de queijo com café (muito café – vem uma jarra de leite e uma de café concentrado para misturar a seu gosto) a Bs.21,50. Isso dá uns R$ 5,90. E eles servem todo tipo de comida, desde aqueles cafés da manhã combinados, até lanches, pratos prontos para almoço/jantar, etc.

 

Gastos do dia:

Entrada Tiwanaco: Bs. 80

Almoço: Bs. 25

água: Bs. 4

Pilhas recarregáveis: Bs. 25

Jantar: Bs. 21,50

 

20110228095253.JPG [picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20110228095338.JPG 500 375 Legenda da Foto]Plaza Murillo.[/picturethis]

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[t3]7º dia – 26.04.2010 – La Paz (Bolívia)[/t3]

 

Nesse dia fizemos o Downhill – descida de bicicleta até Coroico. Acordamos bem cedo, pois teríamos que estar na agência às 7h. Como eles servem café nesse passeio, é o único que eles não nos buscam no hotel. Conosco estavam um casal de australianos e um espanhol.

Primeiro vamos de carro, já com as bicicletas embarcadas, até La Cumbre (estrada asfaltada a 4.700m de altitude). Neste ponto colocamos as roupas, a proteção de joelhos e capacete e começamos a descida em “La Carretera mas peligrosa del Mundo” . Esta estrada asfaltada é a estrada utilizada atualmente, então andamos junto a carros, caminhões, etc, até o posto de controle onde devemos pagar a taxa de entrada do parque que é de Bs.25.

Neste trecho de estrada a descida é bem tranquila e rápida, mas deve-se ter muito cuidado e atenção com os carros e as curvas sinuosas, porque geralmente a descida é feita em uma velocidade considerável. Embora mais tranquila, quase me estatelei no chão, pois a correia da bicicleta soltou. A sorte foi conseguir ter a presença de espírito de ir freando devagarzinho e sem perder a calma nas manobras. Consegui parar a bike sem nenhum arranhão.

Depois seguimos na van até o começo da estrada de La Muerte. Aí sim o bicho pega. ::ahhhh:: A estrada é de chão, com muitas pedras e sem proteção na lateral, onde existem verdadeiros abismos...muito legal e vale muito à pena. Este passeio é imperdível!!!! ::otemo::::otemo::::otemo:: Para quem curte esta adrenalina, é claro.

No início da descida a neblina era tanta que não conseguíamos enxergar nadinha. Tem que ter muito cuidado! Levamos aproximadamente 3 horas na descida, com umas duas paradas bem rápidas no caminho. Chegamos no fim da estrada de chão em Yolosa a 1.200m de altitude. Ou seja, neste dia descemos 3.500m.

O guia, durante o trajeto, vai fazendo vídeos e fotos para depois eles montarem o CD, que está incluído no valor do passeio. Ao chegarmos novamente no asfalto, abandonamos as bicicletas e seguimos de van até um hotel em Coroico, onde seria nosso tão merecido almoço e um banho, de chuveiro ou piscina, é mais que bem vindo. No hotel eles fornecem toalha e xampu. Mas só um pacotinho pequeno de xampu e sem sabonete. Para quem tem cabelo comprido como eu, tem que fazer milagre. Ainda bem que levei sabonete.

O almoço é tipo buffet e você pode se servir à vontade, pagando apenas a bebida, exceto chá, que fica disponível em uma mesinha para você se servir. No nosso almoço tinha sopa, frango frito, macarrão, bananas e batatas fritas.

Saímos de lá já no meio da tarde para retornar à La Paz. O trajeto é bem bonito, principalmente de quem senta no lado esquerdo da van, mas estávamos tão cansados que dormimos quase a viagem inteira.

Chegamos em La Paz no final da tarde, aproximadamente às 17h. Estávamos exaustos, mas precisávamos comprar mais algumas coisas. Pagamos o hotel neste dia, pois não sabíamos se no próximo já faríamos o checkout para ir à Sta Cruz novamente, buscar o passaporte.

 

Gastos do dia:

Lanche: Bs. 20

Água 2l: Bs. 5

Hotel (3 dias): Bs. 225

Café: Bs. 6

 

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[t3]8º dia – 27.04.2010 – La Paz (Bolívia) – Passeio Chacaltaya e Valle de La Luna[/t3]

 

Saímos às 8:15 do hotel, pegamos outros passageiros (maior parte brasileiros). Esse passeio foi uma exceção em relação à isso, pois quase não encontramos brasileiros durante toda a viagem.

Bom, fomos até a parte mais alta de La Paz – vista para o monte Illimani – e depois paramos em um bar para comprar lanche, pois não teria restaurante e voltamos muito tarde. Uma sugestão ::cool:::'> é que façam as comprinhas do lanche no dia anterior ou pela manhã em La Paz mesmo, pois as coisas estavam absurdamente caras e não tinha quase opção. Tivemos que comprar um pringles, bananas, suco e uns chocolates. Isso saiu Bs.41 e, pelos padrões bolivianos, é muito dinheiro.

Depois disso, fizemos mais uma parada antes de chegar ao Chacaltaya propriamente dito. A estrada é muito estreita e perigosa e tem que ir de van porque acho que ônibus não passa.

O Chacaltaya fica a 5.395m de altitude e fomos de van até a base do monte, onde fica o centro de estudos, que fica a 5.265m.

Quando se chega, já dá para sentir faltar o ar, mas o esforço físico piora a situação. Tivemos que subir os outros 130m à pé, em muitas e muitas paradas. Era hilário, para não dizer trágico. Dava três passinhos, parava, mais três passinhos e parada. Você não consegue respirar direito e se sente muito pesado e alguns têm enjoo por causa da altitude. ::mmm:::mmm:::dãã2::ãã2::'>

Eu tive muito na descida, pois ficamos lá em cima mais do que o indicado. Fui praticamente obrigada a engolir uma canecona de chá de coca quando desci, porque estava com muito enjoo, tontura e dor de cabeça, que foi passando a medida que descíamos. No entanto, sou obrigada a dizer que é um passeio incrível! ::otemo:: Muitos ficam traumatizados porque passam muito mal, mas para quem aguenta, vale muito à pena, estar àquela altitude, a vista, bárbaro! ::cool:::'> ::cool:::'>

No retorno do Chacaltaya, a van passa em La Paz novamente (centro) antes de ir ao Valle de La Luna e quem quiser ficar, é a hora. Desceu mais da metade do pessoal. Uns estavam passando mal ainda pela altitude, outros estavam cansados mesmo, etc. Bom, nós fomos, é claro. Desperdiçar dinheiro e tempo só se estivesse desmaiando!!!!

O Valle de La Luna são formações de argila e pedras que foram moldadas com o tempo. Apesar de eu não ter considerado algo assim tão incrível, acho que vale o passeio. Mas é bom ir com tempo, porque tem bastante coisa para ver. Nós passamos bem rápido porque já era meio da tarde e estávamos bem cansados.

No retorno, a van nos deixou em frente ao hotel e fomos ver outro hostel indicado por uma brasileira que estava no passeio, o Hostel Austria, que fica na calle Yanacocha. Lá estava bem mais em conta, Bs.35 cada com banho compartilhado (ducha a gás – bem quentinha) e sem café da manhã. O Hostel é bem estilo mochileiro, com cozinha compartilhada. As camas e quartos são um pouco velhos, mas pelo preço, acho que tá valendo. Ficamos neste mesmo. Fizemos um lanche em uma lanchonete ao lado do hostel, cafezinho e sanduíche de pollo (frango). Embora barato, eu não recomendaria. ::bad:: O Lucas passou muito mal do estômago nesta viagem e ele acha que começou com esse sanduíche.

 

Gastos do dia:

Compras para almoço: Bs. 41 (para os dois)

Chá de coca no Chacaltaya: Bs. 5

Entradas Chacaltaya e Valle de La Luna: Bs. 30 (15bs cada)

Lanche: Bs. 12

 

 

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[t3]9º dia – 28.04.2010 – La Paz (Bolívia)[/t3]

 

Como iríamos para Sta Cruz neste dia (buscar meu passaporte), arrumamos as mochilas menores e deixamos as grandes no hostel (eles tem guarda-volumes) e acertamos. Nesse dia íamos fazer um tour pela cidade. Visitamos algumas das catedrais e igrejas ao redor da Plaza Murilo (fica tudo pertinho e dá para conhecer tudo à pé), o “Museo Nacional de Arte” (muito legal, lugar bem agradável – neste sentamos em frente a fonte que fica no pátio interno do museu, que antigamente era uma casa, e não queríamos mais sair), o “Museo de Instrumentos Musicales de Bolivia” (que fica na calle Jaen, uma rua antiga que tem várias construções históricas transformadas em museus, cafés, lojinhas, etc).

Esse dia estava ótimo até o almoço quando descobrimos que o Lucas tinha esquecido o cartão VTM dele no caixa eletrônico. ::putz::::putz:: Lá os caixas engolem seu cartão e só devolvem depois que as operações foram concluídas. Bem, ele não esperou. Ligamos para cancelar o cartão e solicitar um saque de emergência. Achei o VTM (Visa Travel Money) muito bom por isso. Se você perde o cartão ou é roubado pode solicitar um saque emergencial para não ficar sem dinheiro, a custo zero. Você saca o dinheiro com o passaporte em qualquer agência Western Union e depois eles enviam outro cartão, também sem custo, para o endereço que você indicar.

Depois desse inconveniente, em que eu quase tive uma congestão subindo a Sagarnaga logo após o almoço, fomos buscar algumas coisas no hostel para a viagem, pegamos um táxi para o terminal e embarcamos para Sta Cruz. Mais uma noite inteirinha de viagem pela frente. Ainda bem que consigo dormir em quase qualquer lugar.

 

Gastos do dia:

Hostel (1 noite): Bs. 35

Café da manhã (café americano com café e leite, pão, manteiga e omelete): Bs. 10

Entrada Museo Nacional de Arte: Bs. 10

Entrada Museo de Instrumentos Musicales de Bolivia: Bs. 5

Almoço (salada gigante com suco): Bs. 31,50

Táxi para terminal: Bs. 8 (a corrida)

Passagem Sta Cruz (Flota Bolivar): Bs. 90

Boleto para uso do terminal: Bs. 2

Água: Bs. 4

 

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20110228101553.JPG 500 375.560538117 Legenda da Foto]Museo Nacional de Arte.[/picturethis] [picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20110228101616.JPG 500 375.560538117 Legenda da Foto]Av Mariscal Santa Cruz [/picturethis]

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