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Depois da minha viagem, venho compartilhar com vocês como foi.

O roteiro:
Santiago
Atacama (de carro)
Uyuni (de tour particular)
Copacabana
Isla del Sol (travessia norte-sul)
La Paz

Fiz uma viagem do dia 06 a 23 de junho pegando um pedaço do Chile e Bolívia com meu marido e venho fazer o relato. Nossa intenção é viajar de uma forma confortável sem gastar horrores (até pq não temos), então não foi a viagem mais econômica não. Não tenho relato de gastos e nem o custo de tudo, mas vou colocar aqui o que eu lembrar. As moedas vão estar nas moedas que paguei, ou seja, peso chileno, bolivianos e dólares. 

 

 

 

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Saímos do Rio de Janeiro no dia 06/06, quinta, de noite e fizemos um voo direto pra Santiago. Como a gente ainda não estava de férias e ia precisar trabalhar no dia seguinte, não era viável dormir no aeroporto nem nada assim, então contratamos um transfer do nosso hotel que iria nos buscar 2:30h da manhã no aeroporto.

Chegamos no aeroporto de madrugada e nada do transfer, vários taxistas abordando a gente e eu não queria pegar táxi de jeito nenhum pq todo mundo (aqui e em todo lugar) falou pra evitar. Ligamos pro transfer e ninguém atendia, levamos bolo mesmo (e tava pago e não foi barato, acho que uns 29.500 pesos). Decidimos arriscar no Uber que, embora não legalizado, funcionou super bem (acho que custou por volta de 21.000).

Ficamos no Maktub Costanera e eu escolhi o hotel baseado principalmente no wi-fi. A gente precisava trabalhar na sexta e não podia se dar ao luxo de não ter internet nesse dia, então peguei o hotel menos caro com o melhor wi-fi que consegui. É um hotel ok, o café da manhã é controlado, mas tem água a vontade. O aquecimento do quarto existia e estava ligado, mas não senti que fazia efeito de verdade. No dia seguinte devolveram nosso dinheiro do transfer e até ofereceram algum passeio de graça, mas a gente não ia ficar tempo suficiente em Santiago.

Na sexta eu precisei trabalhar de manhã, mas consegui me liberar pra de tarde, meu marido trabalhou o dia todo. Acabamos almoçando no shopping Costanera, porque Thiago (o marido) precisava voltar rápido pro trabalho e é o que eu sabia que tinha perto. O shopping é lotado e a língua oficial é português. Sério, só tem brasileiro. Como minha viagem não era de compras (nem espaço a gente não tinha), só almoçamos mesmo e fomos embora. Achei a comida cara e nada demais e achei o shopping muito cheio.

Aí dei uma volta pela Providência (e saindo das imediações do shopping pude ver chilenos e ouvir pessoas falando em espanhol) e fui trocar um pouco de dinheiro na rua Pedro Valdívia (achei uma cotação de 164 pesos pro real) e de lá peguei o metrô para o museu da memória e dos direitos humanos. A estação de metrô dá praticamente dentro do museu, é bem tranquilo e foi bem tranquilo comprar a tarjeta bip. Em relação a dinheiro, a gente levou o Wise e também algum dinheiro em espécie. No chile praticamente só usamos o Wise, mas na Bolívia achamos mais vantajoso trocar dinheiro.

Eu achei incrível estar andando de boas na cidade e, de repente, no horizonte, ver uma montanha nevada da cordilheira dos Andes. 

Depois do museu, que gostei muito, voltei pro hotel e de noite fomos jantar no bairro Lastarria. Escolhemos um restaurante, cujo nome não me lembro, mas que a comida estava bem gostosa. Assim terminamos nosso 1o dia em Santiago e entramos oficialmente de férias.

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Editado por Julia K
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No dia seguinte a gente já ia pegar o voo pra Calama, então não ia dar muito tempo pra conhecer a Capital. Pegamos o metrô e fomos dar uma volta no centro. A gente tinha pouco tempo, então não visitamos museus nem nada, só andamos pelo centro mesmo. Na rua Augustinas o câmbio tava bem parecido com a Pedro Valdívia.

Almoçamos num restaurante no pátio de comidas e pagamos acho que uns 8.000 pesos em um menu do dia com suco e lomo a lo pobre. Pra mim, que como pouco, vem muita comida, mas se eu e Thiago pedirmos um prato só ele fica com fome, então sempre acaba sobrando comida no meu prato.

Logo antes de ir pro hotel buscar as malas a gente passou no sky costanera. É bem caro, foi 18.000 por pessoa. A gente decidiu ir pq não sabemos quando vamos voltar a Santiago e não tínhamos visto nenhum mirante. Foi legal, mas não sei se vale o dinheiro que custa, ainda mais pq o dia não estava tão limpo....

A nossa intenção era ir pra San Pedro de Atacama e pegar os tours por lá mesmo, mas conversamos com um casal do nosso hotel em Santiago e fizemos umas contas e decidimos alugar um carro. Alugamos através do Rent Cars na empresa Chilean e colocamos que pegaríamos o carro 19h, hora que chegaria nosso voo. Fomos pro aeroporto, tudo certo, chegamos em Calama e fomos pegar nosso carro pra seguir pra San Pedro. Acontece que na sexta os bonitos da Chilean fecham 19h e quando chegamos no guichê não tinha ninguém. Tentamos ligar, tentamos alugar carro em outra empresa (e deixar pra Julia e Thiago do futuro a missão de reaver o dinheiro que já tinha sido pago), mas nada feito. Nisso os transfer pra Calama já tinham acabado porque aquele era o último voo do dia (tá 15.000 o transfer só de ida, não lembro o valor de ida e volta, mas tem desconto e não tem nenhuma necessidade de agendar transfer. Se tem voo chegando, tem transfer saindo. O perigo é só se vc chegar no último voo do dia e ficar panguando, que nem a gente fez). 

Tinham mais 2 casais na mesma situação (ou seja, capaz de todo dia acontecer isso) e decidimos que íamos dormir em Calama (e pagar uma diária extra, já que o hotel de San Pedro estava reservado) e voltar no dia seguinte de manhã pra pegar o nosso carro. Falamos com a estadia de San Pedro pra nos esperarem no dia seguinte e tudo certo, seguraram a reserva.

Escolhemos o hotel mais perto disponível que encontramos, o Geotel, não foi baratinho, mas era um hotel perto e bem bom. Pra ir lá de táxi pagamos 10.000.

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Editado por Julia K
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Dia 09 de manhã cedo chamamos o táxi (Thiago tinha pego o contato) e fomos pro aeroporto pegar o carro. Falamos com a Chilean que tínhamos perdido tempo e tido gastos a mais pq eles não estavam lá na hora que escolhemos, mas eles falaram que a gente podia mandar um e-mail reclamando, mas como nosso contrato era com a rent cars, eles não podiam fazer nada naquele momento.

Pegamos o carro (um suzuki swift, não sei se foi a melhor escolha por causa de algumas estradas, mas estamos vivos) e a vantagem de ir pra San Pedro de dia foi poder ver todo o caminho. Eu nunca tinha ido a um deserto e achei tudo muito impressionante, as paisagens são lindas demais, de outro mundo mesmo. O bom de ir de carro foi que pudemos ir parando pra tirar fotos e ver coisas. Paramos um tempo em um mirante na beira da estrada, paramos pra ver uma lhama, enfim...

Chegamos em San Pedro e ficamos no hotel Chill Atacam Harickuntur e eu achei bem bom. O aquecimento só funciona de noite e não tem café da manhã, mas tem uma cozinha boa, a Esther, que cuida, é super prestativa. É perto da rua principal (Caracoles), mas não perto demais pra ficar barulhento.

Chegamos, almoçamos, fomos no mercado (a Esther recomendou o San Vicente e era bem mais baratos que os mercados menores de fato) e depois fomos pro Valle de la Luna. No almoço tem muito restaurante na Caracoles com menu do dia com vários preços. O mais baixo que achamos foi 7.500, mas procurando mais longe deve ter preço melhor, a gente que não procurou mesmo. o Pica del Indio estava fechado pra reforma, então não pude experimentar. Não vou lembrar o nome dos lugares que comemos, mas comemos bem.

O Valle de la Luna é incrível. A gente pegou o fim de tarde, pôr do sol. O bom de fazer de carro é que pudemos visitar os pontos na ordem que a gente quis, então deixamos pra visitar o que estavam muito cheios na volta, quando a maioria das excursões já tinha ido embora. Parece realmente que vc tá em outro mundo, é bonito demais, e como era nosso primeiro passeio, foi mais impressionante ainda. A entrada foi 10.800 por pessoa. 

De noite eu já tinha feito uma pré reserva no tour astronômico da Space. Meu marido adora astronomia e eu não queria um tour que focasse em fotos. Ouvi falar que o da Space era incrível e entrei em contato com eles tipo 1 mês antes e reservei. Eles têm tour em inglês e em espanhol, o nosso foi em inglês e só tinha a gente de latinos, todo mundo europeu (eu escolhi pela data, dia 09 era o dia mais próximo da lua nova que estaríamos em San Pedro). Não é dos mais baratos e não sei comparar com outros tours, porque só fiz esse (pagamos 40.000 por pessoa), mas valeu demais. O Danilo, que nos acompanhou, deu uma aula de astronomia, foi incrível. Deu pra ver que ele é apaixonado no assunto e explicava super bem, mostrando tudo pra gente, seja com o laser a olho nu ou nos telescópios. No fim ganhamos 1 foto e também chocolate quente. O problema desse tour (pra mim) é que a gente fica umas 2h parado em pé e a temperatura vai caindo loucamente (ainda mais no inverno). Eles dão cobertores, mas eu já tava bem com umas 7 camadas de roupa, mais uma não me resolveu os problemas. Mesmo morrendo de frio (eu escolhi o inverno eu sabia que ia ser sofrido pq sou uma carioca bem friorenta), eu amei o passeio e achei que valeu demais. No fim nos levaram até o hotel

 

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Editado por Julia K
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Tô tentando colocar fotos pq fica bem melhor, só que meu celular é ruim demais e não tenho todas as fotos do celular do Thiago. Eu levei uma câmera, mas sei que vou demorar pra editar as fotos, então vou usar as de celular que eu tenho mesmo e no final, quando eu editar as fotos, coloco as da câmera

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Dia 10/06

Decidimos que íamos nas lagunas escondidas de Baltinache.

Demos uma pesquisada e vimos que os reviews da estrada variavam bastante. Como meu marido ama um perrengue em estrada de terra, decidimos ir por conta própria mesmo com um swiftzinho. O caminho é absurdamente bonito e no início a estrada de chão é muito boa, mas logo ela vai deixando de ser. O problema é que tem muita pedra, muita mesmo, ela é praticamente feita de pedras, então se der mole fura um pneu. Furar um é tranquilo, mas furar 2 já vira perrengue. São uns bons km dessa estrada que tem que ir bem devagar, a gente deve ter levado 1h nessa brincadeira, mas chegamos sem pneus furados.

A gente chegou justamente no 1o dia em que a lagoa estava fechada para banho (eles fecham por uns 5 meses pra lagoa se recuperar), mas podia visitar. O ingresso, que em geral custa 10.000, tava por 5.000 por não poder se banhar. Confesso que eu fiquei um pouco frustrada, tava bem quente e eu tava louca pra boiar na lagoa, mas decidimos entrar e visitar (depois daquela estrada perrengue, a gente não ia simplesmente ir embora). Assim que paramos o carro, vimos um casal que claramente tinha acabado de entrar na lagoa e realmente não tinha nenhuma fiscalização, a gente super podia ter entrado, mas optamos por obedecer e deixar a laguna se recuperar. 

É muito visível a diferença da laguna que pode entrar (mais esverdeada e turva) da laguna que nunca recebeu ninguém, completamente turquesa e transparente. O lugar todo é muito bonito e parece coisa de outro mundo. 

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Por não poder tomar banho, obviamente a laguna tava bem vazia, a gente não encontrou quase ninguém.

Saindo da laguna (mais 1h naquela estrada de pedra invictos, sem pneus furados), precisamos voltar pra San Pedro comprar mais água e depois decidimos ir pro Valle de la muerte ou Valle de marte. É um passeio que saiu do roteiro básico das agências, e atualmente está sendo usado por uma galera que pratica sandboard, então tava super vazio também. Não sei bem pq vale da morte, mas o nome valle de marte é realmente muito adequado, parece de verdade que estamos em marte.

A entrada custou 6.000 por pessoa (eu tinha lido que era de graça, mas não era) e tem uma trilha pra fazer. Ela começa subindo por um lugar de areia fofa e isso foi bem desafiador, porque embora a gente não estivesse passando mal com altitude, andar na areia fofa na subida não foi exatamente fácil. Mas o caminho é super bonito, vc vai subindo e vendo o vale de cima, chega no mirante e depois vai descendo pelo outro lado, e acaba descendo umas dunas gigantescas (não recomendo pra quem tem medo de altura, as dunas são bem altas) perto de onde a galera desce de sandboard.

A gente viu o sol se pôr no caminho e a areia vermelha vai ficando roxa, é incrível. Terminamos o passeio com uns 3kg de areia em cada pé, mas a vantagem do tempo tão seco é que a areia não gruda nada, é só bater que sai.

Voltamos bem felizes pro nosso hotel achando que o dia tinha sido só sucesso, mas quando estávamos colocando o carro na vaga ele morreu e não ligava por nada no mundo.

Eu, como boa desesperada, já entrei logo em pânico, vendo que aquilo ia estragar nossos dias, que íamos perder pelo menos 1 dia resolvendo trâmites de carro, o que não era razoável, porque eu tava no Atacama pra conhecer o deserto, não oficinas e burocracias chilenas. Enquanto eu tomava um banho pra ficar mais de boa, Thiago ligava pra assistência e tentava resolver. Ele pediu pra assistência uma carga de bateria e disseram que ia chegar em 1h.

Conversando, a gente concluiu que não devia ser bateria, que o carro estava rodando quando parou, devia ser algo bem mais complexo. Eu tava bem chateada que íamos perder realmente tempo de passeio.

Eu queria ir pras lagunas altiplânicas no dia seguinte, então se não fosse bateria, a gente não teria como ir, e ia perder o dia. Decidimos ir em alguma agência (eram umas 20:20h, as agências fechavam entre 20 e 21h) e ver o que podíamos fechar pro dia seguinte enquanto o fulano da assistência não chegava. Assim que a gente saiu do hotel vimos que o carro estava bem louco, piscando as luzes, mas nada de se comportar e ligar normalmente.

Entramos em algumas agências e acabamos parando na Mitampi. Os preços eram bem parecidos (eu trouxe uns folhetos com os preços, no final do relato do Atacama coloco aqui), mas a Ana nos atendeu super bem e recomendou que a gente fizesse os geisers no dia seguinte, já que era um passeio mais chato de ir de carro, por ser super cedo. Os outros passeios a gente poderia fazer depois, com o carro já consertado. Inclusive ela falou que as lagunas escondidas são a pior estrada de lá, que provavelmente isso que estragou o carro. O tour, se não me engano, ficou uns 35.000 pra cada um, sem incluir as entradas.

Finalmente fomos comer (a gente tava a base de amendoim) pra poder dormir o mais cedo possível, já que o transfer ia chegar super cedo. Comemos uma pizza e quando a gente tava voltando pro hotel, fomos tentar olhar o carro uma última vez (e nada) chegou o cara da seguradora. Ele abriu o capô e na hora identificou que os parafusos que prendem a bateria estavam frouxos (ou seja, foi por causa da estrada temível que foi afrouxando os parafusos). Ele apertou, fez uma chupeta e sim, o carro voltou à vida!

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Se eu tinha morrido de frio no tour astronômico, tava com bastante medo do geiser el Tatio. Vesti todas as roupas possíveis, nem me mexer eu não conseguia direito, e fomos. Era muito cedo (umas 5h da manhã), eu não consigo comer nada tão cedo e depois de visitar os geisers teria café da manhã. Se eu soubesse o erro que foi ir a 4.000m em jejum...

No trajeto a gente só dormiu mesmo e chegamos lá antes do sol nascer. Segundo a guia, tava -13º. A entrada foi 15.000 por pessoa e a gente deu o dinheiro pra guia e ela foi comprar. A parte positiva de fazer o tour guiado são os conhecimentos que a guia traz e a nossa, Nina, era muito gente boa. (depois descobri que ela não era da Mitampi, onde fechamos o passeios, mas da Jaez, ou seja, mesmo que vc feche o passeio com uma agência pode acabar indo com outra e acaba sendo sorte o guia ser bom ou não). O chato é que vc não pode ficar o tempo que quer olhando os geisers, tem que seguir o grupo e ir embora mesmo querendo ficar.

O lugar (pra variar) parece completamente de outro mundo, tem geiser que cospe fumaça o tempo todo, tem uns que são cíclicos e cospem a cada 20min pra depois ficar tranquilos, tem água fervendo saindo dos geiser, então tem pedaço do chão que quase te queima e água quentinha, mas do lado tem um riozinho completamente congelado. Eu nunca tinha visto geiser e achei incrível. Não sofri tanto com o frio, porque tava muito vestida e porque a gente tava em movimento, andando pelo campo geotérmico, não parado olhando pro céu.

Eu tava bem, sobre a altitude, mas na hora que saiu o sol, a gente tava tirando as fotos no último geiser, eu comecei a passar muito mal. Fiquei tonta, muito enjoada, pressão muito baixa, parecia que eu ia cair no chão e vomitar. Meu marido me levou até a van e sentada bebendo água eu melhorei um pouco. Fomos até o lugar do café da manhã (um lugar totalmente incrível e eles montam uma mesa lá pra gente comer) e depois de comer eu me senti muito melhor. Aí aprendi que não posso ficar de estômago vazio na altitude, mesmo sem fome. O café era bastante bom, tinha bastante comida e eu comi bem.

Depois a gente passou em um povoado chamado Machuca pra comer espetinho de lhama, passamos em alguns lugares no caminho e vimos vicunhas, viscacha (tipo um coelho andino) e flamingos e deixaram a gente em San Pedro. 

O passeio foi muito legal, fazer o tour super valeu a pena, mas o ritmo de grupo não me agrada tanto. Os geisers eu teria ficado mais tempo com certeza (mas no caso passei mal, então não ia poder ficar) e achei essa aldeia Machuca bem sem graça. Não a aldeia em si, mas por ser uma parada de 20min, que não dá pra de fato conhecer nada. O espetinho de carne de lhama tbm achei bem sem graça, mas eu não sabia se ia ter outra oportunidade de experimentar, então comi.

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Depois de comer mal no dia anterior, o estresse do carro e dormir super pouco, a gente tirou o resto do dia pra descansar e ficar de boas. Andamos por San Pedro, almoçamos num restaurante bonitinho (Ckunna) que foi caro, porém bem gostoso e no fim do dia fomos ver o pôr do sol em um mirante que tem na estrada quase chegando em San Pedro. Aproveitamos também pra passar na pracinha e olhar as informações turísticas, lá eles dão várias informações das atrações, achei ótimo pra gente, que iria sem agência. Vimos que pra algumas atrações têm que comprar ingresso com antecedência na internet e marcar horário, então aproveitamos pra comprar as lagunas altiplânicas e piedras rojas pro dia seguinte.

A compra deve ser feita no site https://socairechile.cl/reservas/
Aí vc decide se quer visitar só as lagunas, só piedras rojas ou os dois. Se decidir os dois, já decide também a ordem que vai visitar.
Eles pedem pra chegar 1h antes no ponto de checkin.
A gente decidiu começar por piedras rojas, o que foi muito bom, porque a maioria das empresas faz o contrário, então pegamos os momentos menos cheios.
Nas duas atrações pagamos 15.000 por pessoa, se reservar separado paga 10.000 em cada uma.

A única coisa um pouco importante que acabamos não fazendo foi abastecer o carro..

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Dia 12 estávamos nós de manhã cedo rumo a Socaire (uma outra cidade, onde ficam as lagunas).

No meio do caminho lembramos que não tínhamos enchido o tanque, mas ah, tá tranquilo, vai dar certo sim e é outra cidade, deve ter algum posto em algum lugar (kkk)

Chegamos no checkin, sem fila na entrada, bem tranquilo e tínhamos gastado menos da metade do que ainda tinha do tanque, ia dar. Só que ainda tinha que andar 1h até o salar de aguas calientes sur (piedras rojas). Perguntamos e o posto mais próximo era mesmo San Pedro (a 80km dali)

Decidimos que a gente ia aproveitar o passeio e depois pensava nisso. Piedras rojas é tudo isso que falam mesmo, é muito incrível, uma paisagem de deixar boquiaberto. Esse foi um dia que a gente saiu do "paisagens de outro mundo" pra entrar no "fundos de tela do windows". A água turquesa, o sal em volta, as pedras vermelhas, as montanhas nevadas, as cores são bonitas demais.

Dessa vez, não só eu tinha tomado café da manhã, como levamos lanchinhos pra eu me manter alimentada e não passar mal de novo. A gente tem que caminhar um pouco nas atrações, nada absurdo, mas a 4.000m de altitude qualquer esforço é muito.

Lá venta demais, demais mesmo, corta vento é uma coisa que salva. Eu fiquei feliz demais de ter comprado uma calça corta vento.

Não posso dizer que tava cheio, mas tinha gente e tinha fila pra tirar foto. Como a gente tava por conta, ficávamos esperando entre um tour e outro pra ter os espaços pra gente.

Depois a gente foi pras lagunas Miñiques e Miscanti (as altiplânicas) e novamente é bonito demais. Tava catando aqui e não tenho nenhuma foto que preste, mas juro que é lindo demais. Dá pra caminhar perto das lagunas e tinham muitas vicunhas bem pertinho (mas não tenho fotos no celular).

Quando a gente tava nas lagunas o Thiago resolveu perguntar pra um responsável lá do parque o que fazer em caso de não ter gasolina suficiente pra voltar pra San Pedro e o cara disse que tinha sim um comércio e gasolina clandestina e nos ensinou onde. Ficamos mais tranquilos, porque nosso problema tinha uma solução (embora a gente não soubesse quão caro íamos pagar pela burrada).

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Editado por Julia K
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