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http://jorgebeer.multiply.com/photos/album/217/Travessia_da_Serra_da_Pedra_Aguda

 

TRAVESSIA DA SERRA DA PEDRA AGUDA

Referência do montanhismo de Itajubá, a Pedra Aguda é o pico mais freqüentado na região além de ser responsável por formar a maioria dos trekkers locais, e detentor de um cume de 1575m passível de ser conquistado através de conhecida trilha, porém curta. Situada na serra do mesmo nome e com panorâmica grandiosa do Vale do Sapucai, o q a maioria desconhece é q seu topo é possível tb de ser alcançado mediante uma árdua travessia q passa por tds os cumes de sua escarpada e acidentada crista. É a Travessia da Serra da Pedra Aguda, programa semi-selvagem pra um dia corrido e enxuto. Ou se preferir pra dois, bem tranqüilos, com direito a pernoite no cume da pedra tendo como paisagem a pacata cidade sul mineira repousando aos seus pés.

 

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A Pedra Aguda era um programa q há tempos desejava realizar mas sempre faltou oportunidade ou cia apropriada pra encarar. Já sabia da existência deste pico por conta de amigos do Clube Montês Itajubense, mas bastou seu presidente, o Orlando Mohallem (da Triboo Equipo e Aventura), me passar as dicas necessárias pra ida à montanha tornar-se obrigatória. Mas não chegar ao cume pela trilha “normal” e curta, programa q tds fazem em menos de 2hrs, partindo do Km 10 da Estrada de Anhumas. A dica da travessia de 12km começando da própria cidade e percorrendo td extensão da serra era muito mais interessante pelos atrativos de td seu percurso. Pronto, além de encarar um roteiro menos conhecido foi a deixa pra sair um pouco do eixo Mogi-Paranapiacaba, assim como aproveitar um pouco a temporada de montanha, mesmo q nos finalmentes. Em tempo, não se trata da montanha homônima em Sapopema (norte do PR), o Pico Agudo, situado na Serra dos Agudos, o q normalemente gera confusão. Trata-se de sua “xará” sul-mineira.

A promessa de bom tempo pro fds era medonha, o q afastou boa parte da supostos integrantes “confirmados” na trip. Bundões. Pra quem ta realmente afim e determinado a encarar um perrenguinho, mesmo q molhado, não existe tempo ruim. E basta apenas uma pessoa pra trip tornar-se viável. Dessa forma somente eu e a Débora chegamos em Itajubá lá pelas 10:10hrs, abraçados pelo calor de uma nebulosidade clara predominante naquele fim de manhã de sábado.

Perguntando aqui e ali do Bairro da Medicina, logo da rodovia avistamos nosso referencial de inicio de trip, as antenas da Panorama FM, coroando um morrote. Dali bastou adentrar no bairro, na altura do conhecido Bar do Valdomiro, e estacionar o mais próximo possível do sopé da colina. Pronto. Itajubá é uma cidade tranqüila e segura, situada a 845m acima do nível do mar. Deixamos então o veiculo defronte a casa de um tiozinho q nos deu total garantias disso e q não havia erro naquele bairro, predominantemente residencial.

 

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E lá fomos nos, subindo as ruas em direção as antenas da radio, as 10:30, bem devagarzinho. Devagarzinho pq as mochilas estavam bem pesadas e volumosas. Além da barraca carregávamos td nosso estoque de água pra dia e meio. A dica de q a serra era totalmente seca e isenta do precioso liquido era fundamental pra não passar aperto no alto. E lá cada um levou algo em torno de 3L ou 4L nos cantis.

Da rua logo iniciou-se uma subida por uma estrada de terra, sempre ganhando altitude, ate finalmente chegar na tal Panorama FM, onde um carro de som anunciava em alto volume o “imperdível show do João Bosco & Vinicius”. Pois bem, passamos batido a frente da radio, contornando-a pela direita, cruzamos uma porteira e dali foi so subir uma precária estradinha de terra morro acima. Estradinha q logo tornou-se um precário carreiro de boi galgando sucessivos cocorutos de pasto seco em meio ao capinzal queimado. E assim, olhávamos por sobre o ombro e vislumbrávamos Itajubá ficando cada vez menor a cada passo dado. Apesar do dia nublado o calor é quase palpável, e num piscar de olhos o suor corre farto pelo rosto e ensopa nossas costas mochiladas.

As 11hrs ganhamos o alto dos 1085m do morro, convenientemente chamado de Morro das Antenas. Após cruzar uma porteirinha de ferro e passar por entre as casinhas das torres, tomamos sentido sudeste, sempre pela crista, atraves do pasto ralo seja por trilha ou estradinha precária de terra. No topo do morro cruzaremos uns eucaliptos cortados e nosso caminho passa a perder altitude indo de encontro ao selado abrupto desta crista principal. Este trecho é bastante “minado” por sujeirinhas de bovinos, das quais desviamos sinuosamente.

 

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A partir dali, agora numa estradinha bem ruim de terra, iniciamos subida forte de modo a ir de encontro ao par de torres de alta tensão já avistadas desde antes de chegar no selado. No meio delas, as 11:40hrs, procuramos no mato ressequido vestígios de trilha, q é facilmente encontrada por meio das marcações de fitas coloridas. Mas mal nos embrenhamos na vegetação q nos deparapos com uma enorme muralha de granito quase vertical barrando nosso avanço. Contudo, tateando pela esquerda da mesma descobrimos saliências e a agarras na rocha q possibilitam nossa ascenção com relativa segurança. Mas logo estas somem e nos vemos escalaminhando feito calangos uma extensa lage inclinada, felizmente de boa aderência ao calçado. O ultimo trecho verticalizado da escalada é feito através de uma corda estrategicamente ali disposta, q por sorte não demanda nenhum conhecimento técnico.

Uma vez no topo da pedra tomamos o resto de trilha e pronto, logo nos vemos nos 1080m do cume florestado do Morro da Canastra. Dali serpenteamos a crista em meio a muita mata ressequida com vestígios recentes de queimada. Mas após uma enorme clareira cercada de um respeitável arvoredo começa uma descida bem forte rumo a próxima montanha, o Galinzé. Atraves de frestas da mata tb é possível avistar tb o Pico do Galo, um enorme e imponente maciço bicudo destoando da crista principal. Contudo, a descida rumo o selado da crista é dificultada pelo chão de terra solta se esfarelando ao menor movimento, razão pela qual nossa perda de altitude foi vagarosa pois sempre estávamos em busca de apoios na vegetação ao redor pra não rolar ribanceira abaixo. No caminho, o som da algazarra de macacos num fundo vale ao lado quebra o silencio até então de nossa trip matinal.

 

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Uma vez no selado topamos com uma arvore gigantesca, bem no estilo “Avatar”, q a Débora fez questão de abraçar. Agora basta subir a íngreme piramba pro Galinzé, sempre acompanhando uma cerca de arame farpado pela direita. E tome subida! O chão se esmirilhando fazia com déssemos um passo e retrocedêssemos dois! Mas após o trecho pirambeiro fomos tendendo a ladear o morro pela direita até q a picada se perdeu por completo! Dali pra frente seria varação de mato bem agreste e ruim. Opa, alguma coisa errada! Retrocedi um pouco e percebi q havíamos passado desapercebidos a ultima marcação da picada. Uffaa! Realmente, o pessoal do Clube Montês Itajubense fez um ótimo trabalho de marcação e sinalização da trilha pois aqui não tem como se perder, uma vez q vereda acompanha sempre a crista principal.

Pois bem, após esse único perdido saltamos a cerca pra esquerda e retomamos nosso caminho no sentido correto, pro sul, agora subindo o restante da montanha de forma suave e desimpedida. Desembocamos no alto dos 1140m do Galinzé, as 12:50hrs, e após descer novo selado de pasto e breve subida, nossa marcha mergulha novamente na mata atraves de uma estreita e fina crista cercada de farta vegetação, cada vez mais verde e menos seca, ganhando altitude suavemente. Qdo finalmente emergimos no aberto, a subida embica de vez e nossa ascenção se dá atraves de rocha após rocha. Pedra após pedra. Ou seja, escalaminhada pura. O céu nubla avisando desabar na forma de alguns respingos, mas td não passa de ameaça q apenas refresca nossos semblantes, àquela altura já bastante suados. Olhando pra trás temos uma bela vista de td crista percorrida, assim como de Itajubá, bem minúscula lá atrás.

 

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Os 1240m do cume do Pico do Galo é conquistado as 13:20hrs, onde jogamos as cargueiras no capim fofo afim de descansar, molhar a goela e beliscar um lanche. Uma gde clareira cercada de vegetação alta oferece acampamento seguro pra umas 4 barracas, bem apertadas. Reparando q nosso avanço está mais ágil, rápido e satisfatório q o previsto, abandono a idéia original de pernoitar ali tocando direto pra estacionar de vez na Aguda. Um urubu plana sobre a gente, quiçá atraído pelo cheiro de carniça facil, sinal q nosso estado não devia ser dos melhores.

Retomamos a caminhada descendo atraves de uma vereda bem íngreme, com mato invadindo a mesma em boa parte do trajeto, até desembocar no selado sgte dominado por um enorme pastado. A partir daqui basta acompanhar a cerca indo pro sul, de onde vislumbramos perfeitamente nosso próximo pico, o Pirâmide, unido à Pda Aguda por uma abaulada e florestada crista. No final da cerca a mesma intercepta outra q vem de baixo, mas aqui pulamos a cerca e mergulhamos outra vez na floresta, acompanhando a picada principal. Aqui a densa floresta se funde a muito bambuzal seco e em mais de uma ocasião a picada aparenta se perder, mas basta buscar a marcação das fitas q a trilha é encontrada logo adiante. Tb é preciso ter cuidado com uma cerca de arame farpado onipresente q, em meio a mata, rente ao solo e quase invisível, pode fatiar as incautas canelas desprotegidas.

 

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Emergimos então noutro enorme descampado, já quase ao sopé do Pirâmide. Pois bem, daqui tem q subir o pasto indo de encontro da lateral esquerda de uma florestinha, sentido sul. Procurando bem reencontramos as marcações em meio a muito capim-gordura e, finalmente, a trilha, q logo nos leva a sucessivas rampas de pedra de facil ascenção, nas quais ganhamos altitude num piscar de olhos. Neste trecho não há fitas mas existem vários totens de pedra indicando a direção correta. Assim alcançamos o amplo e largo cume florestado do Pirâmide, tb chamado aqui de Morro Grande, as 14:50hrs. Do alto de seus 1530m é possível ver td caminho percorrido, agora maravilhosamente iluminado por um sol ameaçando despontar entre as nuvens. O verde escuro das florestas nas montanhas contrastando com o capim dourado das colinas é digno e merecedor de inúmeros cliques.

A partir daqui nossa rota desvia pra sudoeste, acompanhando sempre uma abaulada crista florestada. O trecho inicial é meio confuso, com voçorocas de capim alto e um samambaial seco invadindo a trilha, o q pode gerar confusão. Mas procurando a sinalização de fitas não tem erro, q a trilha é reencontrada logo adiante. Após este trecho confuso fica bem tranqüilo, e o avanço se torna bastante agradável em meio a um bucólico bosque. No caminho, frestas na mata permitiam avistar a montanha pontuda q tencionávamos atingir, fazendo jus ao nome de Pedra Aguda, ao mesmo tempo em q o chiado de um gavião ecoava na mata, sinal da nossa intromissão em seu habitat.

 

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Dessa forma e após vencer um trecho equilibrados sobre um tronco caído, as 15:45hrs emergimos no alto dos 1575m do cume da Pedra Aguda. Uma clareira de pasto capaz de comportar 3 barracas, bem apertadas porém protegidas, domina o pedaço ao lado de vestígios de fogueira com algum lixo, infelizmente. Da clareira parte uma trilha q, em menos de 10m, desemboca num maravilhoso mirante rochoso (com algumas “inscrições burrestres”, diga-se de passagem) detentor de maravilhosa e estupenda panorâmica de toda região: ao norte vislumbramos td o Vale do Rio Sapucaí, o Pedrão de Pedralva (1.230m) e a Serra da Pedra Branca (1.860m); virando um pouco mais para direita, a leste, conseguiremos ver os 3 cumes que formam o Pico dos Marins (2.422m); olhando para o sul descortinam-se algumas casas da cidade de Campos do Jordão; a sudoeste, o maciço da Pedra da Chita (Vila Maria) e também o da Serra da Bela Vista de Luminosa; e fechando o 360 graus, a oeste somos brindados com o domo metálico do Observatório Nacional de Astrofísica de Brasópolis, a Pedra da Piedade e o Monte Belo de Cachoeira de Minas. Simplesmente fantástico!

Pois bem, com um visu desses veio a dúvida cruel: acampamos na clareira ou no mirante? Olha, pernoitar no mirante era bem tentador pois havia espaço pra duas barracas. Contudo, havia o problema de ser extremamente exposto, sem proteção nenhuma, alem de q boa parte do chão era pedra e não de terra, o q poderia dificultar a sustentabilidade da barraca. Como não queríamos sair voando a noite, optamos montando a barraca na clareira mesmo, com mais segurança, decisão esta q depois mostrou-se cunhada de razão.

 

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Com tempo mais q de sobra e donos absolutos do pedaço, ficamos o resto da tarde à toa, descansando e desfrutando daquela vista marvilhosa. Eu mandei ver uma cerveja q levei a tiracolo pra comemorar. Quente, claro, mas mesmo assim cerveja. Pra rebater mandei ver tb uma pinga q a Débora levou num squeeze, o q alem de relaxar além da conta me deixou mais pra lá do q pra cá. Mas antes mesmo de escurecer e das luzes de Itajubá começarem a cintilar ao norte, mandamos ver nossa suculenta janta, onde bastou esquentar minha marmita (previamente preparada) e o Cup Noodles da Débora, q forrou a gosto nossos estômagos. Pra q? De barriga cheia o sono veio facil, e não deu nem 18:30hrs q já estavamos roncando dentro dos sacos-de-dormir, mortos de cansaço por conta daquele dia puxado.

Durante a noite a temperatura baixou consideravelmente, choveu e ventou bastante, fazendo jus as previsões meteorológicas de iminente frente fria adentrando no estado. O sobreteto tamborilava com os respingos e a armação trepidava levemente com súbitas e fortes rajadas de vento. É, acampar na clareira foi a decisão mais acertada mesmo. Felizmente não tivemos infiltração alguma e tivemos uma agradável noite de descanso e sono merecidos.

 

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A manhã de domingo irrompeu sem sol nem alvorada deslumbrante e sim envolta na mais espessa nevoa, com direito a fria e fina garoa. Despertamos revigorados, antes das 6hrs, mas o friozinho matinal e a chuva fina nos segurou um tempão nos nossos acolhedores sacos-de-dormir. Mas qdo não teve mais jeito, desfrutamos de nosso desjejum dentro da barraca e imediatamente começamos a levantar acampamento assim q a chuva deu uma trégua. Desmontar barraca na chuva é bem desagradável, mas ai deu na mesma pois o vento sacolejava o arvoredo em volta de forma inclemente, nos ensopando num piscar de olhos. Paciência.

Zarpamos enfim as 8hrs, carregando algum lixo avulso deixado ali pelos irresponsáveis, alem do nosso, claro. Afinal aquele belo local deve ser preservado. Fomos pro mirante tentar avistar alguma coisa mas o máximo q conseguíamos vislumbrar eram lampejos da paisagem envolta em brumas opacas. Sendo assim, mergulhamos literalmente numa trilha q partia dali rumo sudoeste, e iniciamos a descida íngreme da montanha. E bota íngreme nisso! A picada praticamente é uma linha reta embicando pra baixo, quase vertical, o q demandou tanto pernas, joelhos, braços, mãos e até o “quinto apoio”, principalmente nos trechos escorregadios de terra molhada! Aqui já não havia mais sinais de fitas ou qq marcação, mas a vereda era bem mais batida e obvia, sinal q aquela era de fato o caminho mais utilizado pro pico. Em tempo, sabia q durante a descida de uma bifurcação q leva a um refúgio situado numa colina q desce da montanha, mas desta trilha não vi sinal ou nos passou desapercebida.

 

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Enfim, essa interminavel piramba bastou pra perder altitude num piscar de olhos, pois não deu nem meia hora na vertical q desembocamos num enorme descampado de pasto, onde a declividade suavizou. Dali bastou tomar um largo carreiro q bordejava os pequenos morrotes forrados de pasto restantes da serra, perdendo altitude lentamente. A partir daqui já era “caminho da roça”, sem dificuldade alguma!

Numa curva de nivel, mais precisamente num pto chamado de “Portal”, temos um ultimo vislumbre da Pedra Aguda com a cidade de Itajubá ao fundo. Mais adiante, as 8:50hrs tropeçamos com um enorme lajedão cercado de limoeiros e atrás, a bonita e enorme bocarra da Gruta do Quilombo, um atrativo arqueológico q foi utilizado pelos escravos q habitavam o Quilombo da Berta pra se esconderem dos capitães da fazenda do espanhol Jordão (Campos do Jordão).

Prosseguindo a marcha pela precária estrada de terra fomos perdendo cada vez mais e mais altitude, serpenteando encostas sucessivas de morros até enfim desembocar na Estrada das Anhumas, as 9:20hrs, já quase aos pés do gde maciço rochoso da Pedra Vermelha, famoso point de escalda local. Uma vez na estrada foi so tocar pro norte indefinidamente, ou seja, pra direita. A caminhada por esta estradinha teria sido por demais enfadonha e tediosa não fossem as particularidades do charmoso bairro rural de Anhumas. Casinhas e igrejinhas aqui e ali rente á via principal nos remetem facilmente á rotina do campo tipicamente mineiro. Um evento chamado de “Velorio do Boi”, animado por um tal DJ Claiton e pela dupla Renan & Renato parece ser a “vibe” local. Enqto isso, carona q é bom, nada. Mas a medida q avançamos pela estrada temos outra vista da serra palmilhada, agora sob outra perspectiva, ou seja, de baixo.

 

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Enfim, após mais de 8km de chão e com tempo dando sinais de melhora, alcançamos Itajubá as 10:50hrs, onde mudamos nossa vestes por outras mais apresentáveis, pegamos o veiculo e tomamos rumo de volta à paulicéia. Mas não sem antes passar numa padoca forrar o estomago e beber alguma coisa. Um último vislumbre da Serra da Pedra Aguda por sobre o ombro é nosso adeus áquele belo serrote sul mineiro q nos brindou um fds agradavelmente diferenciado. Resumindo, uma bela e peculiar pernada situada numa RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural) q reuniu os três quesitos básicos pra tornar a travessia digna de nota: aventura com algum desafio, visual arrebatador e um pouco de cunho histórico agregado. Isso sem mencionar na facílima navegação visual, pois a bússola sequer saiu da mochila pra ser consultada.

 

 

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  • Membros de Honra
Postado

Salve Jorge!

 

Como sempre transformando fins de semana "comuns" em finas epopéias por trilhas inusitadas... Mandaram bem! Parabéns pela trip e pelo relato, como sempre muito bom.

Abraço do sul!

  • Membros de Honra
Postado

Jorge, aparentemente é um travessia mais íngreme do que curta, certo?

E esta secura? Que horror, quanta queimada! ::ahhhh::

E a previsão de ausência de pontos de água, se confirmou?

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