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Berlim - Praga - Munique - Innsbruck - Stuttgart - Heidelberg - Vale do Reno - Frankfurt 2011/2012


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Mochileiros,

 

mais uma vez venho aqui compartilhar a minha experiência de viagem em agradecimento a toda a ajuda que consegui aqui no site!

 

Depois de muito quebrar a cabeça, chegamos ao nosso roteiro:

 

25/12 - BH/Rio/Frankfurt

26/12 - Frankfurt / Berlim

27/12 - Berlim

28/12 - Berlim

29/12 - Berlim / Praga

30/12 - Praga

31/12 - Praga / Munique

01/01 - Munique

02/01 - Munique / Innsbruck

03/01 - Innsbruck

04/01 - Innsbruck / Neuschweinster / Stuttgart

05/01 - Stuttgart / Vale do Reno

06/01 - Vale do Reno

07/01 - Vale do Reno / Frankfurt / Rio

08/01 - Rio / BH

 

Por mais que a experiência da última viagem nos mostrou que o ideal é ficar mais tempo em cada cidade, quando você começa a pesquisar, descobre tanto lugar bacana e pertinho que não consegue abrir mão de alguns destinos. Sinceramente no fim das contas achei que ficou bem distribuído, acho que aumentaria mais tempo em Berlim. Desta vez procuramos ir menos a museus, principalmente os de arte, que não são a nossa praia e tentar viver mais a cidade. Apenas em Berlim fomos em vários museus, mas que eram ligados a história e todos super interativos, muito bacanas!

 

Então vamos lá! Espero que gostem e que seja útil! Estou á disposição para quaisquer dúvidas!!!

 

Abraços,

 

Marcella

  • 2 semanas depois...
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Dia 25/12/2011

 

Compramos nossas passagens pela Lufthansa, mas os vôos BH-Rio e Rio-Frankfurt seriam operados pela Tam. Sendo assim, fizemos o check-in diretamente no guichê da Tam.

A fila não estava tão grande, mas estava muito lenta. Demoramos quase 1 hora para despachar as malas. Por isso é muito importante chegar no mínimo com 2 horas de antecedência para o vôo.

Demos aquela passeada no free-shop de BH, que é minúsculo e embarcamos dentro do horário previsto.

Chegamos no Galeão e ficamos muito decepcionados: só havia uma lanchonete para toda a sala de embarque internacional e nela havia pouquíssima opções de lanches, além dos preços serem absurdos.

O embarque foi feito no horário previsto, mas como estava chovendo ficamos quase uma horadentro do avião aguardando para decolar.

O avião da Tam (A-330) é bem bacana e o acabamento excelente. O atendimento dos comissários foi impecável. Distrbuíram um Kit Conforto com escova e pasta de dente, meias, tampão para ouvido e pente, além de travesseiro e cobertor. Antes de servir o jantar distribuíram lenços umedecidos para limpeza das mãos.

A TV individual tem ótimas opções de filmes, séries, jogos, músicas, etc.

Para o jantar tinha opção de carne, frango ou massa. Eu pedi a massa e estava muito boa: Raviolli de Ricota e Nozes com Molho Vermelho. Para beber, além de sucos, águas e refrigerantes, tinha Balantines, vinho tinto e branco e Heineken.

O vôo teve muita turbulência, principalmente naquela área que sai do litoral do Nordeste brasileiro e pega o Atlântico.

Sobrevoamos Paris e a vista foi muito linda!

Chegamos em Frankfurt ás 15:30hs (hora local) e o aeroporto é enorme. Ficamos apreensivos pois haviam nos informado no Brasil que seria necessário desembarcar para trocar o bilhete, mas a atendente da Tam nos disse que não.

Passamos pela imigração e foi super tranqüilo. O atendente só perguntou: “Ah, vocês estiveram em Portugal?” e respondemos: “Sim, no início do ano!”. E pronto: passaportes carimbados!

Passamos pelo Raio X com toda aquela complicação de tirar bota, casaco, relógio, cinto, doleira, etc.

Andamos bastante até chegar no nosso portão de embarque para Berlim. Deve-se ter bastante atenção em relação no caso de escala em Frankfutr pois o aeroporto é realmente muito grande e é necessário ter um bom tempo para encontrar o portão de embarque.

Fizemos algumas comprinhas no Free-Shop, que é bem grande!

Mais uma vez embarcamos no horário previsto e o atendimento da Lufthansa também foi excelente! Distribuíram barras de chocolate Milka e bebidas, inclusive cerveja e vinho.

Chegamos em Berlim e nossas malas foram as primeiras a chegar, que alívio!

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Dia 26/01/2011

O Aeroporto Tegel é próximo ao centro de Berlim então pegamos um taxi, que deu €21.

O Hotel Ramada Alexanderplatz é perfeito! Novíssimo, acabamento excelente, atendimento ótimo e com localização maravilhosa: no Bairro Mitte, ao lado da Alexanderplatz, onde tem excelente estrutura de transporte e comércio e pertíssimo da Torre de TV (é possível vê-la da porta do hotel). O café da manhã é maravilhoso, com várias opções de pães, croassaints, queijos, embutidos, frutas, iogurtes, ovos mexidos, etc. De diferente tinha sashimi de salmão, ostras e claro, vários tipos de salsichas e lingüiças! http://www.ramada.de/

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Fizemos o check-in, deixamos as malas e fomos dar uma volta. Estava acontecendo a Feira de Natal da Alexanderplatz e ficamos encantados com as barraquinhas de comidas e bebidas típicas, acessórios de inverno e decoração.

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Passeamos pela feira e depois fomos jantar no Brauhaus Mitte. Karl-Liebknecht-Straße 13 10178 Berlin.

Eles tem uma cervejaria própria e servem comida típica alemã. Tomamos a cerveja de trigo deles e estava deliciosa! A comida estava muito gostosa e os pratos foram muito bem servidos. A conta deu €26.

 

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Voltamos para o hotel para descansar.

 

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  • 2 semanas depois...
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Dia 27/01/2011 - 1ª Parte

 

Fomos andando em direção ao Portão de Brandeburgo para fazer o walkimg tour. A avenida do hotel encontra com a Unter den Linden. Fomos passeando e passamos pela Torre de TV, Berlin Dom, Universidade Humboldt e Ilha dos Museus. A avenida é super charmosa, com vários edifícios interessantes!

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Chegamos no Starbucks em frente ao Portão, ponto de encontro do Walking Tour do New Berlin. Fizemos uma reserva gratuita pela internet, mas na hora nem precisamos apresentá-la, só era preciso pegar um ticket. Tinha a opção com guia em inglês ou espanhol, escolhemos o inglês. http://www.newberlintours.com/

 

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O walking tour começou pela Parisier Platz, em frente ao Portão, que tem esse nome em homenagem a Napoleão e sua tropa devido a conquista da Alemanha. Hoje a Embaixada Francesa fica em frente a praça e dou outro lado da Avenida fica a Embaixada Americana e o Hotel Adlon, hotel mais luxuoso de Berlim que ficou famoso quando o Michael Jackson balançou um bebê pela sacada.

Passamos pelo Reichtag, o Parlamento Alemão, que foi destruído por um incêndio e após a reunificação da Alemanha foi feita uma enorme cúpula de vidro para simbolizar a transparência do Governo.

Paramos em frente ao Tiergarten e o guia fez uma grande explicação sobre a história da Alemanha desde a Prússia, passando pelas guerras mundiais e separação. Ele mostrou que estávamos em cima de onde passava o muro (toda sua extensão é marcada por dois paralelepípedos), local onde há 21 anos atrás era impossível estar.

Fomos para o Memorial do Holocausto que foi feito em homenagem aos 6 milhões de judeus que morreram durante o Nazismo. Além desses, outras 5 milhões de pessoas foram assassinadas por serem gays, ciganos, intelectuais, comunistas, etc. Ele foi projetado pelo arquiteto nova-iorquino Peter Eisenman e inspirado no Cemitério de Judeus de Praga. A sensação ao andar pelo memorial é de insegurança, medo, desorientação.

 

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Continuamos andando e paramos no estacionamento de alguns prédios, onde ficava o bunker do Hitler, a 15 metros abaixo do nível do solo. Foi nesse bunker que ele suicidou. Todo o bunker foi destruído e lá encontra-se apenas uma placa indicativa com explicações e planta do local. Os alemães decidiram não fazer no local um museu ou coisa parecida por medo de se tornar um ponto de encontro dos neo-nazistas.

 

 

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Andamos mais e paramos no único edifício nazista que não foi destruído da II Guerra Mundial, onde funcionava o Quartel General da Aeronáutica. A aqruitetura é bem fria, cinza.

Durante o comunismo ele foi usado pelo governo. Na sua fachada foi pintado um quadro enorme colorido de pessoas felizes, trabalhando, todas iguais, como uma propaganda de que no comunismo era assim. Quando o regime acabou, foi feito no chão um outro quadro monocromático com pessoas tristes e desanimadas, para demonstrar que essa era a realidade do comunsimo.

Ao lado desse edifício (em frente a Topografia do Terror) tem um dos pedaços do Muro que não foi demolido. Nesse trecho o muro está com a ferragem exposta porque as pessoas estavam tirando pedaços para recordação. Por isso foi necessário fazer uma proteção para o muro.

Em seguida passamos pelo Check Point Charlie, que era um dos 13 postos de controle entre a zona oriental e ocidental. Ele era considerado o mais importante pois ficava entre a zona americana e soviética. Era o único ponto do mundo onde as duas grandes potências se encontravam.

No local foi feito um posto representando o Check Point e em frente tem um museu.

 

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Oi Marcella,

 

estou seguindo seu relato. Muito boas as fotos e as informacoes.

Embarco p Frankfurt dia 6 de fev. To meio preocupada com a imigração, mas espero q nao tenha problemas.

Dia 8 irei p Berlin e depois faço Neuhaus, Munique, Praga, Bruxelas, Paris, Amsterdam, e volto p Frankfurt.

Em Berlin farei o tour da New Berlin tmb. Sei q ta bem frio la, espero q eu nao congele la.hehehe

 

Obrigada

Carol

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Carol,

 

que bom que está gostando! Quanto a imigração acho que é tranquilo.

Seguem algumas Recomendações do Ministério das Relações Exteriores, mas para falar a verdade eu nunca precisei apresentar nada...

 

REQUISITOS PARA ENTRADA NA EUROPA

• passaporte válido por no mínimo mais seis meses além da data da viagem;

• passagens para todo o percurso da viagem até o retorno com data marcada para o Brasil (não pode estar em aberto);

• comprovante de reserva paga em hotel, ou carta-convite de quem se responsabilizará pela hospedagem, preenchida em formulário próprio que varia de formato, custo e órgão expedidor conforme o país europeu de destino;

• documento comprobatório de reserva de plano de viagem (“voucher”, por exemplo), com itinerário;

• posse de recursos financeiros para se manter no país durante a estada, nos valores mínimos de aproximadamente 60 euros diários por pessoa e 600 euros por qualquer período, em dinheiro ou cheques de viagem ou certificados, devendo cartões de crédito estar acompanhados de carta do banco especificando o limite do cartão;

• para os que viajam para participar sem remuneração de congressos, conferências, seminários, concursos e outros eventos do gênero, carta-convite da instituição organizadora, comprovante de inscrição, cartão de acesso, programa ou outro documento sobre o evento que contenhaalgum registro comprovando sua validade, tal como autenticação;

• comprovante autenticado de emprego no Brasil, se for o caso; e

• seguro médico internacional, exigido por alguns países, no valor mínimo de 30 mil euros.

 

Abraços

 

Marcella

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Dia 27/01/2011 - 2ª Parte

 

O Walking Tour teve uma parada numa cafeteria próxima ao Check Point Charlie.

Continuamos andando até a Praça Gendarmenmarket, considerada por alguns a mais bela praça de Berlim. Essa região é muito ocupada pelos imigrantes franceses que fugiram para Berlim durante a Revolução Francesa. Em frente a Praça tem uma linda catedral e outros prédios institucionais. Lá estava acontecendo uma Feira de Natal linda e enorme!

 

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Fomos até o Memorial dos Livros Queimados, que é um vidro no chão que mostra uma prateleira vazia, representando os milhares de livros que foram queimados pelos nazistas (livros comunistas, liberalistas, judeus, etc.). Há uma inscrição “profética” de um dos livros que foi queimado na época que diz: “Se começarmos a queimar livros acabaremos queimando pessoas”.

 

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Essa escultura fica numa praça onde está localizada a Universidade Humboldt, onde estudou Einstein, Stalin, Karl Max e muitas outras personalidades. Na praça tem também uma igreja e outros edifícios institucionais bonitos.

Passamos pela Fernestrum, a Torre de TV construída pelos comunistas para mostrar como eram modernos e para vigiar o lado ocidental.

Paramos num edifício que tem uma sepultura em homenagem ás vítimas da guerra e da tirania (Den Opfern Krieg und Gewaltherrschaft).

 

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Chegamos até a Ilha dos Museus, onde fica o Altes Museum, Neues Museum, Alte Nationalgalerie e Pergamonmuseum.

O tour acabou em frente ao Berlim Dom, que foi construída recentemente pelo fato de Berlim não ter uma grande igreja católica.

Cada participante deu ao guia uma gorjeta, já que o passeio não é pago.

Fomos até a Torre de TV e compramos os tickets para ás 15:40hs. Como ainda faltava 30 minutos, aproveitamos para ir ao hotel e nos agasalhar pois com o vento estava esfriando bastante. O ticket da torre custa 11 euros.

Na hora marcada subimos pelo elevador e a vista 360 graus vale muito a pena! Em cima fica um restaurante giratório. Ficamos um bom tempo admirando a vista e percebemos que a diferença da arquitetura entre os lados oriental e ocidental ainda são visíveis.

 

 

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Descemos e fomos no DDR Museum, um museu que mostra como era a vida na Berlim Oriental. É bastante interessante por ser muito interativo e ter vários utensílios da época, como carros, roupas e uma casa. A entrada foi 6 euros.

 

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De lá fomos para o Dom Aquée, que é onde fica o aquário de Berlim e tínhamos uma indicação de restaurante. O restaurante é italiano e chama Peretti. O ambiente é super bacana! De couvert serviram torradas, queijo ralado, azeitonas verdes e pretas. Pedimos de entrada Crostini misto e estava delicioso! Como prato principal comemos Gnochi de Carne de Cordeiro e Tagliatelli Lucio, que era acompanhado de camarões, tomates e Champion. Tomamos vinho branco para acompanhar. Os pratos estavam excelentes e muito bem servidos. A conta de 33,10.

Passamos nas lojas da Alexanderplatz e Galeria Kauphof. Ficamos impressionados com o tamanho da Galeria e a grande variedade de produtos, desde supermercado até roupas e acessórios de grifes internacionais. No supermercado ficamos encantados com a quantidade e preços das cervejas – uma Erdinger custava 1 euro!

Paramos na Feira de Natal da Alexanderplatz e tomamos cerveja por lá.

  • 2 semanas depois...
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Dia 28/12/2011 - 1ª Parte

 

Pegamos o trem para Oranienburg para irmos até o Campo de Concentração Sachsenhausen.

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Para nós parece muito estranho o fato de que você compra o ticket do trem mas em momento algum precisa apresentá-lo ou passar por catracas. Você compra simplesmente porque tem que comprar! Os tickets são vendidos em caixas eletrônicos e para ir para Sachenhausen é necessário comprar o ticket das zonas A, B e C. O trem gasta aproximadamente 30 minutos para chegar em Oranienburg.

Descendo da estação deve-se atravessar a rua e pegar o ônibus no Canteiro Central, pode ser o 804 sentido Malz ou 821 Sachsenhausen.O mesmo ticket usado para o trem vale para o ônibus.

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O ônibus gasta aproximadamente 10 minutos para chegar no Campo e para na porta.

A entrada é gratuita e o áudio-guia custa 3 euros. Na entrada há 3 maquetes mostrando a planta do Campo na sua inauguração, quando era usado para prisão dos opositores ao Nazismo e depois do fim da guerra, quando era usado pelos Soviéticos. Na 2ª fase ele era muito maior do que nas outras.

Entramos e seguimos por um caminho paralelo ao muro onde há alguns murais contando histórias e com fotos da época. Nos chamou a atenção a história de um prisioneiro que, ao fim da guerra, disse: “Agora que tenho liberdade não sei mais como usá-la”.

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No portão de entrada tem a frase “ARBEIT MACHT FREI”, que significa “O trabalho liberta”.

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Antes dessa entrada, a direita, fica o Novo Museu, com exposição de uniformes e das propagandas nazistas.

A esquerda tem um jardim com lápides e homenagem a pessoas que foram mortas em Sachsenhausen.

Entramos e vimos o esquema de segurança do muro, que tinha uma faixa de 2 metros de brita, com uma placa avisando que caso alguém pisasse ali o guarda tinha o direito de atirar, arame farpado sobre o muro e cerca elétrica, além de várias torres de observação.

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Hoje existem apenas 4 barracas, 2 onde funcionava a enfermaria e 2 de alojamento para o dia e para a noite.

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Nas barracas onde passavam o dia tinham mesas e bancos de madeira bem rústicos onde os prisioneiros faziam as refeições e armários para guardar os poucos pertences que tinham, sendo que estes nunca podiam ser trancados.

 

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O banheiro era um cômodo com aproximadamente 8 vasos sanitários e alguns mictórios, sendo que em cada barraca havia 400 pessoas e eles tinham 30 minutos para acordar, tomar café, trocar de roupa e usar o banheiro.

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Havia um quarto pequeno para guardar materiais de limpeza que na verdade era utilizado para torturar os prisioneiros, onde ás vezes prendiam tantas pessoas que eles morriam sufocados.

No quarto havia várias beliches encostadas umas nas outras e numa certa época já havia tanta gente que começavam a dormir no chão. Não havia nenhum tipo de aquecimento e muitos não tinham nem roupas. Se nós, mesmo estando preparados para o inverno estávamos sentindo frio, imagina os prisioneiros que só tinham (quando recebiam) aquele pijama listrado. É fácil entender porque tantas pessoas morriam de frio no inverno.

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Passamos pela barraca da prisão e algumas tinham mobiliário da época e algumas tinham homenagens a pessoas que morreram em Sachsenhausen.

 

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Em 1992 ocorreu um incêndio provocado por um grupo extremista de direita. Ainda assim, o passeio é totalmente livre, não há seguranças, guias e câmeras.

Fomos na área de execução. Tinha uma área para enforcar até 4 pessoas, uma câmara de gás, uma trincheira de fuzilamento e vários “fornos” crematórios.

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O campo é enorme e tem várias áreas com exposições, vídeos, informações, etc. Nós gastamos 3h lá e deixamos de ver algumas coisas. Caso tenha interesse é possível passar o dia inteiro lá.

É um passeio muito pesado, mas acho importante que seja visto de perto por todos, para que essa história nunca seja esquecida. As escolas alemãs promovem excursões obrigatórias aos Campos de Concentração. Sinceramente, achei que ficaria mais abalada nesse passeio. Não falo isso porque não me sensibilizei com uma parte da história tão triste. Pelo contrário. É tão forte e trágico que chega a ser difícil de acreditar que tudo isso aconteceu, eu acabei me sentindo como se estivesse entrando no cenário de um filme de ficção...

Saímos de Sachsenhausen e a placa no ponto de ônibus informava que o próximo ônibus só sairia depois de 40 min. Dica: se informe dos horários do ônibus de volta na chegada para coincidir com a saída do campo. Preferimos ir andando a pé até a Estação, até porque não tem nada (lanchonetes, restaurantes, etc) próximo ao Campo. Caminhamos aproximadamente 2 km, em 20 min. A região é simples e parece triste, por carregar uma história tão pesada.

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Dia 28/12/2012 - 2ª Parte

 

Pegamos o metrô e descemos na Estação de Brandebourg Tour. Resolvemos fazer novamente uma parte do trajeto do walking tour com calma pois o passeio é bem rápido.

Passamos pelo Portão de Brandeburgo, onde estavam acontecendo protestos e estava sendo montado o palco do reveillon.

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Fomos na frente do Reichtag e a região é lindíssima, cheia de prédios mordeníssimos...

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Fomos caminhando seguindo a linha do muro, passamos pelo Memorial do Holocausto, Potsdamer Platz com seus prédios modernos.

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Chegamos na Topografia do Terror, que fica na área onde era o Quartel General da Polícia Nazista. Nele há exposições sobre a Gestapo e a SS (Polícia Especial), interessantíssimo!

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Continuamos seguindo o Muro e chegamos no Checkpoint Charlie, mas acabamos não entrando no museu.

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Fomos caminhando até o Jewish Museum, que é muito bacana! O arquiteto Daniel Liberinsk fez um anexo super moderno e diferente que tem conceitos muito interessantes. O museu é muito interativo e ele faz com que a arquitetura nos mostre algumas sensações sentidas pelos judeus.

Voltamos de taxi para o hotel, arrumamos e fomos para a Hofbraus Munchen, que fica ao lado do hotel. Estava tendo show de uma banda típica alemã e os garçons estavam vestidos a caráter. As mesas e bancos de madeira são iguais aos da Oktoberfest e as mesas são compartilhadas com outras pessoas. Pedimos cervejas maravilhosas e a especialidade da casa: Knusprige Schweinhaxn - joelho de porco crocante, salada de repolho com bacon e bolinho de batata. Delicioso! O pessoal estava animadíssimo, cantando, dançando, subindo nos bancos. Fomos para a pista de dança curtir! A conta deu 28,70 euros.

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Dia 29/12

577, 582, 629, 630, 650

Acordamos, tomamos café, arrumamos as malas, fizemos o check out e deixamos as malas no armário da recepção.

Pegamos o metrô para a Zoologischer Garten. Descemos e fomos para a Kaiser Whilmen, igreja destruída durante a II Guerra Mundial e que foi mantida em ruínas e ao lado foram construídos 2 prédios modernistas de concreto. Localizamos os prédios mais novos e não encontramos a igreja! Custamos a perceber que ela estava envolvida numa estrutura, já que estava passando por uma revitalização até o meio de 2012!

 

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Apesar disso, estava aberta a visitação. No edifício de concreto mais baixo foi feita uma nova capela modernista. Ela é toda revestida de uma espécie de tijolo de vidro azul que permite que a iluminação externa entre e internamente sua iluminação fica azul, muito bonita! No altar tem uma imagem de Cristo suspensa maravilhosa!

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Envolta da Igreja estava acontecendo uma Feira de Natal super charmosa.

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Passeamos pela Kufurstendamm e Tauentzierstrasse, ruas onde concentram lojas, shoppings, etc. É nessa região que fica o Europa Center, um dos maiores shoppings da Europa e a Kadewe, maior loja de departamentos de Berlim e fizemos algumas compras.

 

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Pegamos o metrô na Wittenberg Platz e descemos na Alexanderplatz. Fomos no Shopping Alexa, que tem supermercado e várias lojas como H&M, Zara, The North Face e fizemos mais umas comprinhas.

Passamos numa loja de câmbio na Estação Alexanderplatz e compramos Coroas Tchecas (1 euro = 23 CZK), já que nossa próxima parada seria em Praga.

Fomos no hotel, buscamos nossas malas e pegamos um taxi para a Estação de Ônibus ZOB Am Farmturm, que é a estação central de ônibus, usada pela Eurolines.

Chegamos e o ônibus já estava no ponto. Despachamos as malas sem burocracia nenhuma, bem diferente dos aeroportos! Compramos um lanche na estação, que é bem pequena.

O ônibus é super confortável, com cadeiras super espaçosas, água, WI-FI grátis, TV com filme, músicas, banheiro, etc.

Na nossa opinião, para viagens de até 6 horas, é melhor usar trem ou ônibus do que avião. Isso porque perde-se muito menos tempo e dinheiro indo para as estações de trem e ônibus, que costumam ficar em áreas centrais, ao contrário dos aeroportos. Além disso, não há necessidade de chegar com antecedência de 1 ou 2 horas e passar por todo o stress de raio X, tamanho de malas, etc.

O ônibus saiu no horário previsto e a viagem durou 4:45hs e foi super tranqüila. Como o ônibus não faz paradas na estrada, é importante levar o lanche.

Não há nenhum controle na divisa da Alemanha com a República Tcheca, mas é fácil perceber a mudança de país através da piora da qualidade das estradas, surgimento de algumas cidades com a sensação de estarem abandonas e também pelas placas, que começam a mostrar aquelas letras estranhíssimas...

Chegamos em Praga no Terminal Florence, que é bem pequeno e simples. Pegamos um taxi e ele foi subindo em direção ao Castelo de Praga, maravilhoso!!! O valor do taxi foi aproximadamente 550 CZK.

Chegamos no Hotel Domus Henrici e fomos super bem atendidos. A recepcionista nos explicou sobre o hotel, deu um mapa de Praga e nos mostrou como funciona o transporte. A cidade é servida por 3 linhas de metrô e várias de tram.

O hotel é bem pequeno e tem um conceito diferente, classificado como Hidden Places. Parece uma guest house, já que nos entregam a chave da porta de entrada, pois ela é fechada após 22hs. Ele fica num edifício de 1372 e portanto não tem elevador. Descemos 2 lances de escadas carregando nossas malas com a ajuda da recepcionista.

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Saímos para dar uma volta pela cidade. A rua estava deserta e chegamos até o Castelo, que estava aberto e no portão os guardas usavam roupas “russas”, parecendo bonecos, estáticos.

Demos uma volta por dentro do Castelo, que aquela hora da noite estava vazio e se tornava bastante assustador. Ficamos admirando a vista da cidade lá do alto. A iluminação das construções torna a arquitetura da cidade ainda mais espetacular, principalmente aquelas que ficam as margens do Rio Vltava.

Fomos no Restaurante U Cisaru (Loretanska, 5/175). Tomamos cerveja tcheca – Krus Ovice, muito boa! Pedimos o tradicional Starocerky Gulas, famoso Gulash Tcheco. Ele foi servido num pão italiano enorme recheado de um molho com carne, delicioso! Pagamos 1110 CZK (o equivalente a R$ 110). Compramos uma garrafa de água mineral de 1 litro para levar para o hotel e nos cobraram 100CZK, ou seja R$ 10. Absurdo!

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