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Jalapada (Jalapão + chapada das Mesas) com a Norte Tur - Março de 2012 [FOTOS]


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  • Colaboradores

Enfim, posso escrever o relato da minha primeira viagem feita em meio a outros "mochileiros". Na realidade, eu já havia visitado os Lençóis Maranhenses em agosto do ano passado me valendo de algumas dicas de tópicos, mas desta vez foi bem diferente: tudo nasceu, cresceu e se concretizou por aqui.

 

Sabe-se lá por qual motivo, eu tenho uma espécie de amor platônico pelo Maranhão desde pequeno. Quando visitei o estado pela primeira vez, em 2011, conheci a capital e os Lençóis, que atenderam em cheio às altas expectativas que eu sempre tive. Na cidade de Barreirinhas, já no final da viagem, conheci um paraibano que me contou sobre a chapada das Mesas, "um local que ainda está com pouca exploração turística no Sul do estado e que dizem que é lindo". Ali mesmo decidi que voltaria o mais rápido possível.

 

Quando voltei a São Paulo, dei uma olhada num trabalho de faculdade que eu tinha feito sobre os parques nacionais brasileiros e pude relembrar que o da chapada das Mesas foi o último a ter sido criado, em 2005. Se o local já me agradava, fiquei ainda mais feliz ao descobrir que, "não muito longe dali", fica o Jalapão, outra região que me despertava bastante interesse. Melhor ainda foi saber que uma empresa muito bem indicada aqui no site, a Norte Tur, trabalhava com os dois destinos, com a possibilidade de associá-los.

 

É claro que eu prefiro (como provavelmente a maioria aqui) algo mais independente, sem consultar agências e procurar organizar tudo por conta própria. Os acessos aos locais desejados, no entanto, assim como a pouca informação confiável que encontrei, acabaram por me fazer contatar a Norte Tur. Desde o início, tanto a Telma quanto o Flávio (mãe e filho) se mostraram extremamente atenciosos e claros em todas as informações que eu precisava. Sobre a minha solicitação de juntar dois passeios, ficaram até bem animados, porque esta seria apenas a terceira vez em que se faria a "Jalapada". Para mim, não havia outra alternativa. Com os altos custos de uma viagem pelo Brasil e meu tempo para férias, não valia a pena ir para tão longe por tão pouco tempo. Muito mais viável seria estender o período na região, pagando um pouco mais.

 

A missão de encontrar companhia aqui no Mochileiros, por mais que tenha dado certo, não foi das mais fáceis. Iniciei um tópico em setembro, com atualizações praticamente a cada semana, e fiquei a maior parte do tempo achando que eu fosse viajar com apenas mais uma ou duas pessoas. Os valores da Norte Tur são regressivos de acordo com a entrada de mais pessoas no grupo, então a espera por novos interessados era constante (e financeiramente essencial, hahahahah). Por fim, entrou mais gente no grupo a poucas semanas da viagem, deixando os valores individuais em R$ 1000,00 para o Jalapão (seis pessoas) e em R$ 1350,00 para a chapada das Mesas (quatro pessoas). Estes valores não incluíam pernoites em Palmas, bebidas e uma atividade opcional no Jalapão. Todo o resto (hospedagem, transporte e alimentação) estavam no programa. Quem optou pelos dois passeios ainda ganhou os traslados de chegada e de saída em Palmas. Ao fechar os pacotes, mesmo com os descontos da formação de grupo, considerei o investimento alto... mas ao final da viagem achei o valor bastante justo.

 

Domingo - 11/03

Cheguei em Palmas à tarde num voo promocional da TAM, via Brasília. Encontrei uma das colegas do grupo na conexão e fomos recebidos no aeroporto pelo Flávio. Ele nos levou até a nossa acomodação (Serra Azul Hotel - simples e limpo - R$ 75,00 o quarto individual), onde encontramos mais duas integrantes do grupo, e nos levou até a praia da Graciosa para vermos um finalzinho de por do Sol e começarmos a nos ambientar com o nosso transporte de caminhonete para os próximos dias. Em seguida, fomos até a agência para acertar os nossos contratos e receber a documentação, além de alinharmos algumas expectativas para a jornada. Depois, passeamos por uma feira de domingo (bem lotada, inclusive) mais para o Centro e foi só. A chegada não indicava nada além do traslado pelo programa da Norte Tur, então achei bem legal o Flávio dar uma volta conosco para conhecermos um pouco de Palmas.

 

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Segunda - 12/03

Acordamos bem cedo para enfrentar um longo caminho até Carolina, no Maranhão. Pela disponibilidade de datas dos passeios, havia sido definido que iríamos primeiro conhecer a chapada das Mesas... e isso acabou se encaixando muito bem no estilo geral de passeio da Norte Tur: visitar primeiro as atrações mais distantes e ir voltando para os locais mais próximos do local de saída. Foi divertida a viagem rodoviária até Filadélfia/TO. Cansativa e longa, sim, mas ideal para conhecermos bem as pessoas com quem compartilharíamos os próximos dias, o nosso guia (o próprio Flávio) e ver de perto a paisagem do estado e algumas de suas histórias. A mais bacana delas, nas cidades de Miracema e Miranorte do Tocantins, foi poder relacionar um causo local com a letra de "A dois passos do paraíso", da Blitz, escrita em cima de algumas personagens da cidade. Ali também provamos um espetáculo de abacaxi, produto-símbolo da região. O almoço foi num restaurante da cidade de Colinas, mais ou menos a meio caminho do Maranhão. Chegando a Filadélfia, fizemos a travessia do rio Tocantins via balsa até Carolina, já no Maranhão, e seguimos até a nossa primeira atração: o portal da chapada. Uma curta caminhada morro acima e que não durou nem dez minutos foi um aperitivo para os próximos dias. Já era fim de tarde e, por meio de uma rachadura (incrivelmente recortada no formato do estado do Tocantins), tivemos uma vista panorâmica do parque nacional e suas "mesas" com os últimos raios de Sol. De lá, um trecho mais curto de estrada nos levou até a cidade de Riachão, onde ficamos hospedados na pousada Cachoeiras do Itapecuru por duas noites. Estruturada por alguém que certamente sabe ter visão turística, ela fica lotada aos fins de semana por conta de ficar à beira da água. Como era segunda-feira, éramos o único grupo lá e aproveitamos as águas correntes do rio com acesso a poucos passos dos quartos, além da vista das cachoeiras Gêmeas, cujo barulho se pode ouvir durante a noite. Tudo muito gostoso, assim como as refeições que ali tivemos.

 

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Terça-feira - 13/03

Este dia foi inteiramente passado em Riachão e o deslocamento de caminhonete não foi dos maiores, apesar de sempre estar presente a todos os roteiros. As principais atrações turísticas ficam mais ou menos próximas umas das outras e há uma boa estrutura para a recepção de visitantes, onde almoçamos. As belezas naturais são acessadas via estradas de terra e/ou caminhadas curtas e o resultado é espetacular. Fizemos parte da programação de manhã e outra parte à tarde. O Encanto Azul é um cenário deslumbrante, misturando a queda de uma cachoeira a um paredão com pedra e vegetação. O calcário confere a cor azulada à água, que vimos bem brilhante por conta de um pontual raio de Sol que resolveu nos ajudar. O banho no local é absolutamente delicioso. Durante o almoço, choveu torrencialmente por duas horas e atrasamos um pouco a saída para as atividades vespertinas. Era algo comum e até esperado para o mês, em que as chuvas estão cessando mas ainda ocorrem com frequência. Assim sendo, não foi possível fazer o acesso à cachoeira Santa Bárbara como se deveria: por baixo. Mas (e isso foi bem legal e confere uns pontos extras ao gerenciamento de roteiro do guia) não saímos sem vê-la, fazendo um caminho alternativo e geralmente não acessado, para vermos a queda por cima. Cenário lindo demais, tal qual as formações rochosas das região e também o Poço Azul, que estava mais para Poço Barrento por causa da quantidade de água naquele momento, hahahahaha. De qualquer forma, uma quebra de expectativa é sempre superada por algo diferente. As quedas de água que vimos, por exemplo, geralmente ralas para formar o Poço Azul, estavam bem cheias e muito bonitas. É só querer enxergar algo de bom que se consegue... =)

 

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Quarta-feira - 14/03

É difícil escolher alguma coisa preferida dentro da Jalapada mas, se fosse pra escolher, acho que esse foi o meu dia preferido de todo o roteiro. Curiosa e ironicamente, foi o dia em que mais tivemos contato com atrações estruturadas para o acesso humano, algo que geralmente não me atrairia. De manhã, deixamos Riachão e pegamos a estrada sentido Carolina, fazendo a parada para o acesso às belezas naturais. Foi o dia oficial das cachoeiras, todas incríveis. Cores uma mais bonita que a outra, água ideal para banho e caminhadas leves para se chegar até tudo isso. O céu aberto também ajudou muito para o bom humor geral. O local, Santuário da Pedra Caída, também é uma hospedaria, mas não ficamos por lá. Além da natureza, também são oferecidos diversos tipos de atividades radicais, como uma enorme tirolesa. Mas isso era coisa própria do local, fora do roteiro da Norte Tur. Para nós ficaram mesmo as belezas "em terra firme" e não foi necessário nada mais que isso. A cachoeira do Santuário, situada no final de uma espécie de desfiladeiro em que "chove" água de inúmeras pequenas nascentes de água de dentro da rocha, oferece uma experiência maravilhosa: dentro de uma espécie de caverna, bem estreita e sem acesso para câmera fotográfica devido à força da água jorrada contra o paredão, cai uma enorme cachoeira, que fica muito próxima do visitante e impressiona pelo barulho, acusticamente intensificado pela estrura do local. Lá dentro fica bem escuro e o contraste acontece quando se olha para cima, vendo a vegetação da superfície e o céu azul. Como no dia anterior, o dia foi repleto de atividades, posicionadas antes e depois do delicioso almoço. Ao final da jornada, ficamos hospedados na Pousada dos Candeeiros, em Carolina. Lá ficamos por dois dias e o destaque ficou por conta do charmoso estilo colonial do lugar, que foi do agrado de todos.

 

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Quinta-feira - 15/03

Um dia todo na caminhonete, em busca de mais duas cachoeiras inesquecíveis e que impressionam pelo nível de água (ainda mais depois de tanta chuva). O acesso é por caminhos tortuosos de terra e há um verdadeiro labirinto de estradas que vão se cruzando e criando inúmeras opções, sendo utilizadas pelos moradores da região, que vivem em poucas casas, uma muito distante da outra. Só com ajuda do pessoal de lá mesmo (além do GPS) para saber onde se está. Uma vez encontradas, as cachoeiras do (rio) Prata e São Romão são enormes e lindíssimas. A segunda delas permite a entrada sob o seu extenso véu. Ali, além do banho que se toma, a escalada das pedras é muito legal e a vida existente é curiosíssima: fauna e flora marítimas. Vimos até um siri pequeno andando por lá! No almoço, provamos um inesquecível tambaqui. De volta à Carolina, aproveitamos a última noite no Maranhão no pequeno centro da cidade, que é, até certo ponto, bem movimentado.

 

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Sexta-feira – 16/03

Dia inteiramente dedicado à volta a Palmas. No meio do caminho, paramos em Filadélfia para conhecermos um local bastante interessante: um “cemitério” de troncos de árvore fossilizados. Passeio rápido e diferente, para dar uma quebrada na aventura. O almoço foi novamente em Colinas e a chegada à capital tocantinense aconteceu a ponto de vermos um belo por do Sol. A noite ficou reservada para nos recompormos (a Belém-Brasília cansa!) para a manhã seguinte e cada um ficou livre para passear como quisesse. Fui ao shopping Capim Dourado e fiquei impressionado com os preços de Palmas. A cidade é BEM cara. Como comparação, tomei como base coisas que existem em qualquer outra capital, ficando assustado com um lanche do Mc Donald’s dois reais acima do cobrado em SP e com a entrada do Cinemark QUATRO reais acima para uma sessão de domingo. Por essa eu não tinha esperado!

 

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Sábado – 17/03

Até então, éramos três cariocas e um paulistano, além do guia Flávio. Na manhã da saída para o Jalapão, um casal de Natal juntou-se a nós e fomos de jipe até São Félix do Tocantins, passando pelo município de Novo Acordo. A promessa de que “o Jalapão é bruto!”, que o Flávio sempre repetia, refletiu-se na condição genuinamente off-road das estradas, que nos acompanhou até o fim do passeio. Fizemos uma parada para um petisco na praia do Borges e almoçamos numa fazenda próxima ao Morro Vermelho, que seria a nossa primeira atração vespertina. No cardápio, um prato incrível de surubim com batatas, além das tradicionais guarnições. Ganhamos de presente uma horinha deitados na rede, o que foi uma delícia, antes de fazermos uma escalaminhada bem tranquila para avistarmos o primeiro panorama da região do Jalapão, ainda que fora dos limites do parque estadual. O conjunto rubro de pedras em meio à vegetação é lindo, lembrando um pouco a imagem do parque de Sete Cidades, no Piauí. No final da tarde, depois de posarmos em frente à bela serra da Catedral para umas fotos, chegamos a São Félix, uma minúscula cidade de nem 1500 habitantes, basicamente com uma praça e as pousadas ao lado de um pequeno comércio.

 

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Domingo – 18/03

Acordamos antes das 07:00 para irmos até o fervedouro do Alecrim, aparentemente um laguinho bonito de coloração verde sem maiores atrativos. Mas o fenômeno da nascente de um rio, que provoca um círculo natural na areia, é muito legal. Fora do círculo, uma sensação de areia movediça que vai puxando as pernas para o seu interior. Dentro, a sensação de flutuar sobre um buraco que tem seis metros, mas que não te deixa mergulhar. A tentativa de imersão causa uma força contrária e você volta empurrado pela água. Já em Mateiros, a segunda atração do dia foi a cachoeira da Formiga, também linda. Banho muito gostoso numa água verde azulada, temperatura amena, e possibilidade de se sentar na pedras e esperar os golpes de água massageando as costas. Maior terapia! À tarde, enfim, cruzamos o limite do parque estadual, onde conhecemos outro fervedouro e almoçamos no povoado Mumbuca, em que pudemos acompanhar o trabalho das mulheres que trabalham o capim dourado, grande responsável pela força do artesanato. É incrível como tem de tudo desse negócio! O dia de atividades se encerrou com o passeio até as dunas do Jalapão, um fenômeno provocado pela erosão das serras dos arredores, cuja poeira (areia) é levada pelo vento até formar uma espécie de deserto. Logo depois, voltamos para pernoitar em Mateiros.

 

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Segunda-feira – 19/03

A tal da atividade não-inclusa no pacote do Jalapão foi a subida da serra do Espírito Santo, com um custo de R$ 50,00, pagos ainda em Palmas, na primeira noite. Acordamos de madrugada com lanternas na mão e percorremos um bom pedaço de estrada de terra de jipe até o início da trilha do Mirante. Iniciamos por volta das 05:00 e não levamos mais de uma hora, numa dificuldade moderada. O nascer do Sol nos deixou parcialmente na mão, devido ao tempo nublado, mas alguns raios deram o ar de sua graça e a beleza do cenário não foi afetada. Pela superfície, andamos os três quilometros até a ponta oposta da serra, onde o mirante aponta para a porção bem erodida da mesma. Ao fundo, as dunas se mostram como o destino de todo aquele provedor de areia. Voltamos para a pousada e tivemos um tempo para descanso até a hora do almoço, mais ou menos. Deixando Mateiros, fizemos um piquenique e conhecemos outra cachoeira maravilhosa, a da Velha, que fica no rio Novo. Dormimos em Ponte Alta do Tocantins.

 

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Terça-feira – 20/03

Dia de voltar para Palmas, mas não sem antes conhecer as últimas atrações. A cachoeira do Lajeado foi visitada pela manhã. Linda, em degraus, e com a possibilidade de ser visitada de cima a baixo, numa caminhada bem molhada e cautelosa. O resultado é mais um local próprio para banho e de beleza fascinante. À tarde, depois de uma horinha para compras de artesanato, visitamos a Pedra Furada, com algumas lembranças do portal da chapada das Mesas, mas com suas particularidades. E este foi o Jalapão. Chegamos em Palmas à noite, encerrando os serviços da Norte Tur.

 

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Quarta-feira – 21/03

Aproveitei a manhã em Palmas para conhecer a praça dos Girassóis (segunda maior da América Latina), bem perto do hotel. Ali ficam os prédios da sede governamental e demais secretarias, além de diversos monumentos, jardins de girassóis, o centro geodésico do Brasil, o Memorial Coluna Prestes e uma homenagem lindíssima ao famoso manifesto 18 do Forte de Copacabana. A Coluna Prestes, na década de 20, passou por Palmas (que ainda não existia, é claro), deixando algumas histórias. Em Carolina, aliás, também foi possível encontrar um casarão em que os “heroicos” componentes dormiram. Voltei para São Paulo no final da tarde, novamente via Brasília.

 

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Considerações:

 

Destino

Achei um grande acerto fazer a Jalapada. Ficou a sensação de um período de férias completo. Algo a mais teria sido muito extenso e caro... e fazer apenas um dos passeios não teria saciado a vontade de explorar esta região do Brasil. A chapada das Mesas é exuberante. O Jalapão, diversificado. Juntos, ofereceram entre 30 e 40 atrações, todas elas maravilhosas.

 

Época do ano

Não sei como é a visitação ao longo do ano, mas os passeios foram quase que 100% exclusivos para o nosso grupo em março. De cabeça, lembro de apenas dois locais em que estivemos acompanhados por mais gente. Faz calor, mas nada de assutador. Choveu dia sim, dia não, com intensidade moderada (exceção feita ao semi-dilúvio em Riachão). Não atrapalhou, na maior parte das vezes.

 

Hospedagem e alimentação

Totalmente dentro das expectativas e, em certos momentos, até mesmo acima. Todos os cafés da manhã tinham boa quantidade de sucos, frutas e opções de pão, além de ovos, café e algumas especialidades locais. No almoço e no jantar, comemos muita carne de Sol, frango preparado de variadas formas e peixes. Quando quisemos fugir um pouco do cardápio regional, fomos tomar uma cerveja e comer pizza (em Carolina). As pousadas foram adequadas, sem grande requinte mas com tudo o que se precisa para ser feliz, especialmente limpeza. Destaque considerável para a pousada de Carolina. Os quartos foram divididos de acordo com a estrutura do grupo, sendo que tínhamos sempre três quartos individuais e um duplo à nossa disposição.

 

A viagem

A Jalapada não é para todos. Os passeios são bem cansativos, especialmente por conta dos deslocamentos ininterruptos, uma vez que as atrações são muito longe umas das outras. Isso vale tanto para o Maranhão quanto para o Tocantins. Só por isso, pra mim ficou muito claro que teria sido impossível fazer o roteiro por conta própria, porque muitos lugares requerem conhecimento do local. Ademais, o físico não é tão exigido (apesar de isso ser a palavra de alguém que pratica esportes constantemente) e as caminhadas, em geral, são bem curtas. Os parques são um prato cheio para quem, como eu, é fissurado em água. Todos os dias são repletos de locais para nadar. A fauna e a flora também são riquíssimos. Vimos muitas aves e muitos animais terrestres.

 

A Norte Tur

Aprovei integralmente o serviço, do primeiro atendimento à despedida. A organização do roteiro é muito inteligente e dribla o cansaço dos deslocamentos, que “matariam” a graça da coisa. O formato itinerante dos passeios, sem uma “base” fixa, mas sim com pernoites em diversos locais diferentes, dinamiza toda a viagem. O gerenciamento de imprevistos climáticos também foi louvável, além dos pré-requisitos básicos de atenção e respeito terem sido preenchidos. O grupo se manteve bem-humorado o tempo todo e os longos trajetos de caminhonete e carro foram vencidos com periódicos lanches e música. Aliás, levem seus pendrives com música, porque não há repertório suficiente para nove dias de viagem no do Flávio, hauhauaha.

 

Vontade de voltar?

Sim!!!

 

Contatos:

Norte Tur – (63) 3215-4957

Serra Azul Hotel – (63) 3215-1505

 

Segue abaixo apenas mais uma palhinha da viagem, mas o álbum completo pode ser encontrado no meu perfil do Facebook:

 

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Editado por Visitante
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  • Membros

Nossa, radiofonico3 foi mais rápido. Fui outra integrante do mesmo grupo formado aqui no Mochileiros e meu relato ta aqui no meu blog :

 

Jalapão

http://www.destinodeviagem.com.br/relato-de-viagem-ao-jalapao/

 

Subida da Serra do Espirito Santo

http://www.destinodeviagem.com.br/jalapao-subida-da-serra-do-espirito-santo-2/

 

Qualquer informação é só perguntar .

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  • 4 meses depois...
  • Colaboradores

Vá sim, Carol!!! Vale muito a pena. E a chapada é um lugar que merece ser conhecido o mais rápido possível, porque ainda não está muito "invadido". Alguns pontos da região estão construindo estrutura apenas agora... então em algum tempo imagino que o destino vá ficar saturado...

 

Obrigado pelo elogio.

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  • Membros

Ai que vontadeeeeeeeeeeee!!!!!

 

Cada vez mais Chapadão das mesas me chama!!! rsrsrs

Jalapão então nem se fala!!!

 

Mas me diz uma coisa... o programa que a nortetur faz é uma coisa bacana? ou é daqueles passeios que ele te leva pro s lugares e vc nem faz esforço? rsrsrs

faz alguma trilha?

 

beijo

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