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1º MOCHILÃO - USHUAIA/EL CALAFATE/EL CHALTEN/BARILOCHE/MENDOZA/BUENOS AIRES - DEZ/12 A JAN/13


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Dia 02/01 - 9º dia - EL CHALTEN

 

DIA FODÁSTICO!!!!! ::dãã2::ãã2::'>

 

Tiago e eu fomos ate o Condor de Los Andes tomar cafe com o pessoal e de la seguiriamos para a trilha.

 

Passamos em uma loja de aluguel de equipamentos, para alugarmos bastoes de caminhada, pois sao muito uteis na trilha, porem nao tinha para alugar, somente venda. A Erica comprou 2 por ARS 150.00 se nao me engano.

 

Seguimos, Erica, Gilmar, Juliana, Paola, Tiago e eu, felizes da vida, pois iriamos inicar a trilha Fitz Roy, tao aclamada por todos.

 

O inicio da trilha ja e uma bela subida, e eu que estou sem condicionamento fisico algum, ja senti um certo desgaste. Depois a trilha fica plana e ai e super tranquilo. As paisagens sao surpreendentes. Preparem as maquinas, pois quem gosta de foto, e um passo e um click..

 

A Laguna Capri e linda e como o dia estava muito ensolarado possibilitou tirar muitas fotos com o Fitz Roy de fundo.

 

Depois de muito andarmos e criamos varias expectativas de como seria a subida temida, veio a realidade cruel. ::ahhhh:: Gente, a subida e desumana.

 

E muita pedra no caminho, a subida e ingreme, e temos que andar em fila indiana, pois so passa uma pessoa por vez. Detalhe, se vacilar muito, a queda montanha abaixo e certa ::mmm: . Pensa o medo que eu passei.

 

Acho que levamos so na subida em torno de 1:30 h. Quando achamos que tinha acabado, pois o terreno ficou plano, logo a frente avistamos outro morro para desbravarmos, mas ai realmente ja estava proximo e era menos puxado, apesar das pedras.

 

Todos conseguimos subir e a emocao de ter chegado la contagiou a todos. So que a natureza e caprichosa e o topo do Fitz Roy estava encoberto. Uma pena.

 

O vento la em cima era contante e muito forte, entao depois de tirarmos muitas fotos, nos abrigamos atras de uma pedra e ficamos um tempo por la.

 

O Gil e o Tiago desceram ate a Laguna e as meninas permaneceram em cima. Depois de um tempo resolvemos retornar, pois estava muito frio.

 

Depois de um pequeno contratempo , iniciamos a descida.

 

Se eu ja tinha morrido de medo na subida, na descida entao a situacao piorou tres vezes mais. Tenho medo de altura, e ao descer, tinha total visao do tamanho da montanha, da altura e do precipicio abaixo. Fiquei olhando o tempo todo para o chao, para que o medo nao me paralisasse. O vento era tao forte que movia a Juliana e eu de lugar, pois somos bem magras...um horror...a cada momento achava que ia sair voando...O Gil, a Erica e a Paola conseguiram descer mais rapido e ficaram esperando eu, o Tiago e a Juliana chegar. Quando nos reunimos novamente, eles decidiram que o Gilmar e a Paola iriam na frente para tentar pegar o mercado aberto e comprar o jantar, e eu, a Erica, Juliana e Tiago iriamos mais devagar.

 

Como foi dificil voltar. O corpo estava muito dolorido e foi necessario um trabalho mental forte para seguirmos em frente.

 

Quando enfim a Erica e eu chegamos no hostel, caimos nos choro de alegria, de emocao, de superacao, de tudo....

 

A expectativa de chegarmos e o jantar ja estar pronto, tornou-se realidade ::otemo:: . A Paola e o Gilmar preparararam um marivilhoso jantar e comemos todos juntos.

 

Detalhe, Gilmar e Paola conseguiram chegar em 1:20 h na cidade. Eles desceram correndo. Um feito e tanto, principalmente para a Paola que e amadora. O Gilmar e profissional em corrida de aventura, entao ele ja esta acostumado. Porem nao tiro o merito dele, pois alem de conseguir fazer neste tempo, ainda foi um excelente guia para Paola, estimulando-a a todo momento a continuar....

 

Apos o termino do jantar, arrumamos a cozinha, e eu e o Tiago voltamos para o nosso hostel. Chegando la, encontramos Luiz, Joana, Ivo, Bruno e Andreia na cozinha. Ficamos conversando sobre a aventura do dia e o Tiago conseguiu compahia para fazer o Circuito W em Torres Del Paine, pois a Andreia e o Bruno iriam para la no dia 07/01.

 

O Luiz e a Joana iriam fazer o Fitz Roy no dia seguinte e expliquei para eles as condicoes da trilha.

 

Me despedi de todos e fui para o quarto, por que precisava urgente de um banho.

 

Tomei um banho demorado e relaxante e só o banho ja ajudou a melhorar meu estado. Depois tomei un anti inflamatorio, por que senao no dia seguinte nao teria condicoes de andar. Alias, anti-inflamatorio e dorflex estao sendo meus companheiros inseparaveis. ::lol4::

 

Deitei podre na cama, mas a adrenalina do dia nao me deixou dormir. Conseguei pegar no sono era mais de 4 horas da manha.

 

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03/01 - 10º Dia - EL CHALTEN

 

Tinha combinado com o Tiago de fazermos um passeio leve, pois duas trilhas pesadas seguidas nao ia dar.

 

Ele resolveu a questao da reserva de hostsel em El Calafate e o onibus de volta, e acreditamos que iniciamos a trilha por volta das 10:30 h.

 

Fizemos a trilha Chorrillo del Salto. E uma trilha pequena, apenas 3 km. A cachoeira e bem bonita e estava cheio de criancas. E um bom lugar para se passar uma manha, ou uma tarde, apenas relaxando.

 

Ficamos por la em torno de 30 minutos e retornamos ao hostel. Fizemos um lanche e na parte da tarde fizemos a Trilha Mirador de Los Condores. A trilha e simples, porem e uma subida e como estava uma ventania, atrapalhava bem o desempenho. O tempo desta trilha e de 45 minutos.

 

A vista da cidade la de cima e bem legal e podemos ter a real nocao de como a cidade de El Chalten e minuscula.

 

No retorno da trilha passamos no mercado e compramos algumas coisas para o cafe da manha e jantar. Total de 40 pesos para cada um (macarrao, molho, leite, bolachas, suco, frios e pao).

 

Chegamos no hostel, eu tomei um banho e depoi desci para preparar o jantar. O Tiago me ajudou na preparacao e o Luiz e a Joana tambem colaboraram com itens para incrementar o macarrao. Modestia a parte ficou bem gostoso.

 

O Luiz e a Joana nos contaram a saga de subir o fiz Roy. Estavam destruidos.

 

Combinamos de fazer no dia seguinte a Laguna Torre, total de 22 km ida e volta e previsao de 8 horas para conclui-la . A Joana disse que nao iria e ficaria no hostel.

 

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04/01 - 11º dia - EL CHALTEN

 

Mais uma trilha.....Laguna Torre - Cerro Torre

 

Iniciamos a trilha as 07:30 h. Esta trilha e infinitamente mais tranquila que o Fitz Roy.

 

O dia estava ensolarado, porem com mais nuvens e o cerro Torre ficou parcialmente encoberto o tempo todo.

 

Chegamos na Laguna Torre por volta das 11:30 h. Sentamos dentro de um abrigo feito de pedra pelo visitantes e fizemos o nosso lanche. Antes de sairmos, deixamos a nossa contribuicao e emilhamos mais uma pedra cada um.

 

Como nada da, nada chega, resolvemos ir ate o mirador. O caminho era terrivel. Somente pedra de todos os tamanhos possiveis e ficar pisando nas pedras deixaram meus pes em condicoes deploraveis, pois forcei muito a parte de baixo dos pes, e eu sentiria isso mais tarde no retorno.

 

Andamos, andamos, andamos ate chegarmos onde supostamente era o mirador. Eis, que o Luiz avista algumas pessoas la embaixo ao redor de uma placa, ou seja, o mirador. Tinhamos pego uma parte da trilha errada e subimos um morro sem necessidade. Nos confortamos com o fato de termos uma melhor visao do ponto onde estavamos.

 

Fotos tiradas, era hora de voltar.

 

Descemos ate a Laguna e ficamos apreciando a beleza do lugar. O Tiago resolveu explorar o outro lado da Laguna e eu e o Luiz resolvemos esperar por ele no acampamento. Sentamos na beira do rio e encostamos em duas arvores. O cansaco era tanto que dormimos alguns minutos ali. O Tiago retornou e era hora de voltarmos para a cidade.

 

A volta e sempre mais dificil e temos a impressao de que esticam a trilha. Andamos, Andamos, Andamos e em parte do caminho tem umas moscas malditas, gigantes que ficam nos azucrinando o tempo todo...Disseram que elas sao atraidas pelo calor. Em determinada bifurcacao, o Tiago resolveu ir explorar outra trilha para chegar a laguna madre hija. Eu e o Luiz nao quisemos nem saber de explorar mais nada. Seguimos no caminho rumo a cidade. O Tiago seguiu sozinho.

 

Finalmente chegamos no hostel, e a Joana, lindamente estava terminando de preparar o jantar.

 

Tomamos um banho e descemos para jantar. Ficamos conversando e revendo as fotos e depois eu subi para o quarto, pois deixaria El Chalten no dia seguinte pela manha.

 

Mais tarde, o Luiz e a Joana foram para o meu quarto e ficamos conversando um tempao. Depois chegou o Xon, um chines bem simpatico. Ele deu varias dicas para o Tiago sobre Torres Del Paine.

 

Me despedi do Luiz e da Joana e fui dormir. O Tiago ainda me fez um grande favor, baixou minhas fotos no pen drive. Valeu Tiago!!!

 

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05/01 - 12º Dia - EL CHALTEN/BARILOCHE

 

Acordei as 05:50 h , terminei de arrumar algumas coisas, me despedi do Tiago e desci para tomar caf e e efetuar o check out.

 

O onibus iria sair as 07:00 h do hostel Rancho Grande e ainda bem que nao tive que ira ate o terminal de onibus, pois a com cargueira nas costas, nao e nada confortavel ficar andando.

 

Partimos as 07:30 h de El Chalten com destino a El Calafate. Como embarcaria as 16:30 h para Bariloche, resolvi ja ficar no aeroporto aguardando o horario do voo.

 

Reencontrei o Ivo e ficamos conversando um tempao. Por fim, deu o horario do voo dele e logo em seguida tambem embarquei. Meu voo atrasou e em vez de 16:30 h, decolamos as 17:04 h.

 

No inicio o voo teve um pouco de turbulencia, mas depois seguiu tranquilo.

 

Peguei um remis no aeroporto ate o hostel ao custo de ARS 80.00.

 

Reservei o hostel Marcopollo Inn. Tem boa localizacao, cafe da manha e jantar inclusos no valor. O valor atual do hostel e de ARS 140 pesos em dormitorio. Como fiz a reserva com muita antecedencia, paguei ARS 90.00 a diaria.

 

O hostel possui uma sala com TV, 3 computadores com acesso a internet, wi-fi. No 2º andar fica a cozinha, que integrada a um bar, tem mesa de sinuca e as mesas do refeitorio.

 

Todos os dias e necessario dar o nome na recepcao caso queira jantar e ha o cardapio afixado com as refeicoes da semana. Hoje o jantar foi macarrao ao molho sugo, com paes e queijo ralado. A bebida, logico, nao esta incluso no valor. Comprei uma garrafinha de Seven up por ARS 8.00.

 

O quarto possui um bom espaco. Sao 2 beliches. Os lockers sao satisfatorios, assim como o banheiro.

 

Depois do jantar fui dar uma volta proximo ao hostel, para me familiarizar com a cidade e retornei ao hostel.

 

No meu quarto tem uma americana, uma israelense e uma argentina. A comunicacao e engracada, portugues, espanhol, ingles, mas conseguimos nos entender bem.

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06/01 - 13º Dia - BARILOCHE

 

A cidade que eu menos planejei as coisas, foi Bariloche. Hoje quando acordei, nao tinha certeza o que iria fazer no dia. Como estou muito cansada, parece meu cerebro nao esta funcionando direito. Meu raciocinio esta meio lento. Por fim, decidi junto com as meninas a irmos ao Cerro Campanario. E muito facil. E necessario pegar o onibus 20 e pedir para o motorista que deseja ir no Cerro. No hostel eles dao um cartao magnetico, como se fosse o bilhete unico de Sao Paulo, porem e necessario deixar um calcao de ARS 20.00 por segurancao. O rapaz do hostel nos explicou onde tinha um Kiosco para recarregamos e foi super simples.

 

O custo do teleferico se nao me engano e ARS 60 pesos e decidimos ir a pe. Definitivamente, nao aguento mais andar. Acho que peguei pesado estes ultimos dias, mas enfim, la vou eu subir mais um morro....Aja perna viu!!!!

 

A vista do Cerro Campanario e belissima, porem o tempo aqui em Bariloche nao esta colaborando e esta chovendo fraco, mas nao para. Tirei poucas fotos, pois com chuva, a beleza do lugar fica totalmente comprometida.

 

Tomei um chocolate quente na confeteria, que custou ARS 17.00. Ficamos la um tempo e depois descemos.

 

Assim que chegamos no ponto, passou o onibus. Para voltar, tambem pegamos o onibus 20. Descemos proximos ao hostel e fui tirar algumas fotos no Centro Civico e andar pela Bartolomeu Mitre. Como hoje e domingo, a maioria das loja esta fechada, mas mesmo assim vale a pena para conhecer a cidade.

 

As lojas de chocolate sao fantasticas. Experimentei um da loja El Turista....My God...que delicia!!!

 

Voltei para o hostel, pois nao para de chover e ainda nao decidi o que irei fazer amanha. Vai depender do tempo.

 

A Maayan e eu fechamos o passeio Cerro Tronador para o dia seguinte.

 

Jantamos pizza no hostel e depois eu fui dormir. As meninas ainda tiveram pique de sair para uma baladinha, mas eu resolvi descansar.

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07/01 - 14º dia - BARILOCHE

 

Hoje fui ao Cerro Tronador. Passeio comprado no hostel, bem ao estilo CVC. A Van passou as 09:20 h da manha no hostel e o retorno foi as 18:30 h. O valor foi de ARS 215.00 pesos e na entrada do parque paga-se mais ARS 20.00 de taxa.

 

O passeio e um pouco cansativo, pois ficamos muito tempo dentro da Van, mas as paisagens sao lindissimas. Ha paradas para tirarmos fotos e tambem para ir ao banheiro e comer. Preferi levar lanche, pois imaginei que os precos no restaurante fossem bem caros. Nao cheguei a consultar os valores. Fazia muito frio, mas o dia estava com sol.

 

A noite, eu e o pessoal do hostel fomos a um restaurante, em frente a um posto de gasolina que tem na AV . San Martin. O preco ficou razoavel. A conta ficou em ARS 362.00 pesos dividido para 5 pessoas, sendo que pedimos alem dos pratos uma garrafa de vinho tambem.

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  • 1 mês depois...
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Dia 08/01 - 15º - BARILOCHE

 

 

Como não tinha nenhuma programação para o dia, acordei mais tarde. Me despedi da Ivanna e da Karin que estavam indo embora.

 

Como precisavamos fazer câmbio, resolvemos ir ao centro. Fomos Maayan, o Ray e eu. O Ray nos levou em um local com uma cotação bem boa. É uma loja que fica localizada na Rua Bartolomeu Mitre, ao lado do número 278. Chama-se Tienda Libre e um pouco mais a frente tem uma loja de chocolate Mamuska. Estavam pagando 2,80 pesos por real e 6,40 por dólar. Ótimo valor.

 

Depois acompanhei a Maayan e o Ray que precisavam comprar algumas coisas e retornamos ao hostel.

 

Fizemos um lanche no hostel e deixamos o tempo passar. Mais para o fim da tarde eu sai com a Romina, garota argentina que chegou ao hostel naquele dia, e estava no meu quarto e também com o Ray. O Ray parou em um resturante para almoçar, e eu e a Romina fomos tirar fotos na cidade. Fomos até a Catedral de Bariloche que é lindísima. Passamos momentos bem agradáveis. Apesar de um pouco de frio, estava um dia lindíssimo de sol.

 

Encontramos a Maayan e a Ivanna e ficamos sentadas no gramado na praça principal de Bariloche. A Romina preparou um mate e eu experimentei. Achei muito amargo, não gostei não.

 

A cidade estava bem cheia de turistas e de recem formados. Na argentina eles costumam fazer excursão para Bariloche quando se formam no 1º grau.

 

Fomos a loja de chocolate El turista e aquele lugar é uma perdição. Não resisti e comprei chocolate branco em rama...é dos deuses...

 

Andando pela rua encontramos 2 garotas que tinham feito o passeio do Cerro Tronador e combinamos de ir a Wilkenny a noite. Esta baladinha fica na Av. San Martin, super fácil de achar.

 

Me diverti demais com as chicas. Voltamos para o hostel por volta das 04:30 h. Foi uma despedida em grande estilo de Bariloche.

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Dia 09/01 - 16º dia - BARILOCHE/MENDOZA

 

Acordei as 10:15 h e desci correndo para tomar café. Retornei ao quarto, tomei um banho e terminei de arrumar a mala. Depois de tudo pronto, fiz o check out e deixei a bagaem no maleiro. Fui ao centro com a Maayan, pois ela tinha que cambiar mais dólares e encontrei uma cotação melhor no mesmo lugar que tinhamos ido no dia anterior. Estavam pagando 6,50 pesos por dólar.

 

Fomos ao mercado, eu coloquei no correio um cartão postal para o meu amigo Helder de Portugal e voltamos ao hostel.

 

Me despedi da Maayan e pedi para o recepcionista chamar um remis para me levar ao terminal de bus. Custo do remis - 25 pesos.

 

Cheguei com 50 minutos de antecedêmcia e fiquei aguardando o horário do embarque.

 

O ônibus com destino a Mendoza saiu no horário. Tinha comprado no próprio hostel a passagem. Empresa Andesmar - Valor de 700 pesos a passagem, mais 5 pesos de taxa do hostel pelo serviço prestado.

 

O ônibus era bem confortável e a poltorna reclinava bastante. Tinha um pequeno travesseiro e um cobertor.

 

A minha poltorona era de número 10, na janela e pude ir visualizando todo o caminho, que aliás era totalmente inóspito. Via-se apenas a estrada e as montanhas de um lado e do outro. Nenhuma construção.

 

Após mais ou menos 2 horas de viagem foi servido o lanche da tarde e colocaram filme para assistirmos. 1º filme - Votos de amor, 2º filme - Missão Impossível e 3º filme - Cartas para Julieta.

 

Por volta das 22 horas foi sevido o jantar. Menu - Queijo, presunto, pão, mini-sanduiche e uma torta de batata. O prato quente fio uma lasanha vegetariana bem esquista, que não consegui comer tudo.

 

Após o jantar e ao término do filme, cai no sono. Acordei no meio da madrugada em uma das paradas do ônibus e fiquei encantada com o céu. Muito, muito, muito estrelado. Nunca tinha visto nada igual. Milhares de pontos luminosos no céu.

 

Adormeci novamente e só acordei de manhã com o café da manhã. O café foi servido cerca de 40 minutos antes de chegarmos ao terminal de Mendoza.

 

Ao chegar na rodoviária, procurei um locutório para dar notícias a familia. Acho que falei uns 2,30 e deu 3 pesos. Compensa muito o locutório. Aproveitei também para já comprar a passagem para Buenos Aires. Comprei pela mesma empresa Andesmar. O valor foi de 550 pesos semi-cama com serviço.

 

Peguei um táxi na rodoviária e fui para o hostel. Valor 12 pesos.

 

Fiquei hospedada no hostel Campo Base. Ótima localização. Bem próximo a Praça Independência. Valor da diária 99 pesos.

 

Como cheguei pela manhã e o check in era só a tarde, deixei a bagagem no maleiro e resolvi que iria andar pela cidade.

 

Antes de sair, aproveitei para fechar os passeios. Tour de bike pelas vinicolas - 160 pesos e o passeio de Alta Montanha - 190 pesos.

 

Fui até a praça Independência, que é muito agradável. Tem um chafariz enorme. Depois fui andar pela Av. Sarmiento que é uma rua de pedestres, super agradável, com muitas lojas e cafés. Adorei o clima da cidade, e é toda plana e arborizada. Apesar do calor infernal, tive pique de ir até o Parque San Martin. Detalhe, fui a pé. É um pouco longe, mas como gosto de andar para ir conhecendo, e não tinha pressa mesmo, fui no meu ritmo. O parque é bem grande, e faz lembrar muito a USP aqui de São Paulo, pois dentro do parque a faculdade e avenidas largas. Fui até o Cerro da Glória e encontrei lá em cima uma familia de Mendoza que estavam passeando. Ficamos cerca de 1 hora conversando sobre costumes, política, etc....

 

No retorno, a fome começou a dar sinais de existência. Passei em uma lanchonete e comprei um pancho (pão e salsicha) e um refrigerante. Total - 20 pesos.

 

Já quase próximo ao hostel, aproveitei para passar no carrefour e compar algo para fazer um lanche para levar no passeio do dia seguinte. Comprei suco, gatorade de caixinha, um capuccino de caixinha, pão de hot dog, bolacha, 1 pera, 1 maça, 1 pessego, 1 pate de presunto. Total de 40 pesos.

 

Chegando ao hostel, tomei um banho e sai novamente, pois não tinha condição de ficar no hostel, com o calor que estava fazendo. Fui andar novamente pela Rua sarmiento e achei uma igreja aberta. Entrei , fiz uma oração de agradecimento e fiquei uns 20 minutos lá. Na saída vi algo totalmente diferente. Havia uma máquina, em que vc podia colocar moedas e acender velas artificialmente. Como achei inusitado, resolvi testar. Inseri uma moeda de 0,25 pesos que dava direito a uma vela e realmente funcionou. Saindo de lá fui até a praça independência, sentei no gramado e fiquei observado o movimento. Como a cidade estava um forno, havia muitas pessoas na praça. Fiquei por lá até as 21 h mais ou menos e voltei ao hostel.

 

A equipe do hostel é muito legal e prestativa, porém não gostei da estrutura do hotel. O quarto que fiquei era compartilhado para 4 pessoas, porém extremamente pequeno e abafafado. Não havia ar condicionado, apenas um ventilador e detalhe, para dormir, não podiamos apagar a luz, senão desligava o ventilador... ::ahhhh:: Sem dizer que o banheiro tinha 2 box e um deles simplesmente virava uma piscina quando alguém tomava banho e ficava um nojo. A limpeza deixou bem a desejar. Ainda bem que só fiquei lá por 2 noites....

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Hoje foi o dia do Tour de Alta Montanha.

 

O tranfer passou pontualmente as 07:15 h. Passamos em outros hostes pegar o pessoal e seguimos viagem.

 

Fizemos uma primeira parada para tirar foto do Rio Mendoza e depois paramos em Uspallata para tomar um café e ir ao banheiro. A cidade de Uspallata não tem nada, a parada é estratégica mesmo. Apenas banheiro, café e lembrancinhas.

 

A última parada antes do parque foi em Puente del Inca.. Neste local havia a alguns anos atrás umas termas, porém devido ao terremoto que houve, o local foi fechado.

 

O dia estava lindíssimo e um calor de matar..Havia um sol para cada um com certeza.. ::lol4:: .

 

Antes de entrar no parque, temos que pagar uma taxa de manutenção - 10 pesos.

 

O Parque Aconcágua me decepcionou, pois achei que iriamos andar mais dentro do parque, mas naõ, foi só um caminhada para tirar fotos nos miradores e só.

 

Lá no parque aconteceu um fato bem engraçado. Havia uma excursão de uma meninas, tipo escoteiro, e quando elas perceberam que eu e uma outra meninas eramos brasileiras, elas ficaram deslumbradas e nos tornamos celebridades. Elas queriam tirar fotos conosco só por que eramos brasileiras...Cochichavam, riam, uma chamava a outra, e assim ficamos uns 15 minutos posando e tirando fotos.....Eles adoram os brasileiros. Isso é fato!!! ::otemo::

 

De volta ao hostel, resolvi ir na festa organizada pelos 4 hostel . Valor - 60 pesos. Tinhamos direito a comer churrasco e uma dose de tequila na boca...kkkkkkk. Comprei um refrigerante lá por 5 pesos.

 

A festa foi legal. Voltei para o hostel as 3:00 h e fui dormir com o calor insuportável. ::putz::

 

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Dia 12/01 - 19º dia - MENDOZA

 

Acordei cedo, por que o calor estava demais. O bom é que deu para tomar um banho, arrumar a mala e tomar café, tudo com tranquilidade.

 

O transfer passou bem tarde, acho que por volta das 09:40 h. Passamos em outros hostels para pegar a galera e seguimos para as vinicolas.

 

A primeira vínicola foi a Cechin. Vinho orgânico , totalmente artesanal. Fizemos a degustação de um Merlot branco e um outro tinto. Muito bom, os dois.

 

Após a degustação, pegamos as bikes e seguimos pela vinícola até sair na estrada e de lá seguimos para mais duas vínicolas.

 

A próxima parada foi na Vínicola Visitantes. O lugar parece um museu, todo moderno. A vínicila é bem nova. Foi fundada em 2007 e os proprietários não são de família tradicional do vinho. Esta vínicila trabalha somente com exportação, então não é possível encontrar o vinho na argentina.

 

Provamos um vinho branco, tipo jovem e um malbec tingo, tipo reserve.O jovem é quando leva menos tempo de maturação. O reserve leva masi tempo, porém abaixo de 1 ano e há ainda o Gran Reserve que pode levar vários anos, porém não degustamos este.

 

Saimos da Visitantes e seguimos para um outra vínicola de produção artesanal. O caminho me fez lembrar muito da região da Toscana, que vejo em filmes. Estradinha cerca de ambos os lados de parreiras sem fim....Muito lindo.....

 

Nesta vínicola, que não me recordo o nome agora, degustamos mais de dois vinhos, porém não quis abusar, pois ::lol4:: o vinho já estava fazendo efeito....

 

Cheguei de volta no hostel as 15:50 h. A idéia era ainda dar uma volta pela cidade até dar o horário de seguir para a rodoviária, mas devido o calor, resolvi ficar no hostel mesmo. Fiz um lanche e fiquei por lá.

 

Pedi para recepcionista chamar um táxi. Ela se enrolou um pouco, mas no fim conseguiu. Sai do hostel em cima da hora. Sai as 17:35 h e o ônibus sairia as 18 h da rodoviária com destino a Buenos Aires. O valor do táxi foi de 15 pesos. Como o trajeito é pertinho, cheguei na rodoviária e ainda esperei o ônibus chegar. O ônibus chegou as 17:55 h e partimos as 18:15 h.

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