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Viajamos já com o nosso Roteiro de Viagem definido: roteiro-de-viagem-montevideu-punta-del-este-colonia-e-buenos-aires-t78049.html

 

DIA 1

 

Fomos eu e meu marido e mais dois casais de amigos. Um casal viajou no dia 15/01 e nós quatro viajamos no dia 16/01 à noite e chegamos em Montevidéu, no dia 17/01, no horário do almoço. No aeroporto sabíamos que havia duas opções: pegar uma van ou um táxi. A van sairia por R$56 o casal (sem precisar trocar dinheiro, eles aceitam real) e o táxi sairia por R$61 o casal. Preferimos o táxi porque a van deixaria cada passageiro em seu hotel e o táxi iria direto para o nosso e a viagem havia sido bem cansativa. Pagamos em real, direto no quiosque da empresa de táxi (com cotação de 1 real - 9 pesos uruguaios), que nos deu um recibo a ser entregue ao taxista e um cartão de desconto para a corrida de volta ao aeroporto de Carrasco. Primeira surpresa: a trilha sonora do táxi era Roupa Nova.

 

De Carrasco para o Centro, que foi onde ficamos, deu 40 minutos. O taxista foi pelas ramblas (orla) e pudemos curtir o caminho. Nosso hotel foi o Urban Express, que reservamos pelo booking.com a 65 dólares/diária. O Urban Express é bem localizado, limpinho, com rede wifi grátis, computadores com internet no hall, bom café da manhã (porém igual todos os dias) mas tem um banheiro minúsculo. Meu marido tem 1,93 e sofreu com o box. Se o sabonete cair no chão é preciso sair do box pra pegar! Hahaha!

 

Deixamos as malas e loucos de fome fomos almoçar no Mercado Del Puerto. O hotel é bem pertinho da 18 de Julio, da Plaza Independencia, então já fomos passeando pelo Centro até chegarmos ao Mercado. MVD procurou preservar sua arquitetura e também tem muita street art, ou seja, o caminho fui pura contemplação:

 

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Por indicação deste fórum e de outros blogs, escolhemos o El Palenque para almoçar. A opção de ficar nos balcões à beira da Parrilla é ótima, mas fazia muuuuito calor e decidimos ficar nas mesas ao redor do Mercado. Nosso garçom, Eduardo, foi super simpático e tentou traduzir os nomes dos cortes de carne para o nosso entendimento. Na mesa foi pedido picanha, spaghetti com salmão, asado en tira (costela), bife de chorizo com hueso, lomo (filé mignon)... tudo delicioso! Vale informar que o mal passado deles é a carne mugindo então o ao ponto deles é o nosso mal passado. Cada prato daria tranquilamente para duas pessoas mas Eduardo disse que só satisfaria uma. Resultado: saímos de lá rolando de cheios! De cerveja se tomou Patrícia e Zillertal, ambas deliciosas, e Medio y Medio, bebida típica de lá (50% vinho branco - 50% espumante). Ainda ganhamos uma ZIllertal de cortesia. Os únicos acompanhamentos da refeição foram papas fritas e ensalada de lechuga com tomate. Nesse dia, apesar da conta pesada, a comida foi deliciosa e a satisfação garantida.

 

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De volta ao hotel, paramos num mercado para comprar pão, queijo, iogurte e água. O combinado era ir ao Shannon Irish Pub à noite. Lugar bonito, bem decorado, tocando rock. Começamos com uma mesa dentro, mas ia ficar impossível conversar e pegamos uma mesa na calçada. Havia um grupo de brasileiros, fuzileiros navais, na mesa ao lado. A rua do Shannon tinha outros bares, todos movimentados. Cardápio: uns queijinhos, cerveja e medio y medio. Conta: 2.226 pesos uruguaios divididos por 6 pessoas. Fomos andando e voltamos andando, economizamos a grana do táxi.

 

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No dia 1, antes de ir ao Mercado Del Puerto, trocamos dinheiro numa casa de câmbio. O valor sai variando todo dia, então sempre vale a pena pesquisar... como as distâncias são curtas, vá de casa em casa observando os valores e negocie. Conseguimos uma cotação melhor, na base da pechincha. As casas de câmbio, assim como o comércio em geral, só abrem depois das 9h, às vezes até às 9h30. Se não me engano, nossa melhor cotação foi 1 real - 8,50 pesos.

 

DIA 2

 

De acordo com o roteiro, íamos ao Estadio Centenario no dia 1 e caminharíamos pela Ciudad Vieja no dia 2. Na hora não aconteceu como planejado. Então, para o dia 2, fomos a Plaza Independencia novamente mas para visitar o Mausoléu do General Artigas. É incrível como eles amam/veneram o General Libertador. São muitos os monumentos em homenagem a ele. O Mausoléu tem vários inscritos imensos na parede contando a história dele e um par de guardas protegendo uma urna. Ainda pegamos a troca de guardas mas não tem muita emoção nessa substituição. A entrada é gratuita e o Mausoléu fica debaixo do monumento da Plaza.

 

 

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Depois fomos ao belíssimo Teatro Solís. Lá tem visita guiada em português, espanhol e inglês e o preço varia de acordo com a língua. Optamos pelo espanhol mesmo, até para nos familiarizarmos com o idioma. Em português era 40 pesos por pessoa, em espanhol 20 pesos. O casal de guias foi bem atencioso mas o rapaz falava muito baixo e isso dificultou um pouco o entendimento. Durante a visita guiada, houve várias intervenções de uma cantora/dançarina de candombe com um percussionista. Eles chegavam de surpresa, no meio das explicações, cantando e dançando e trazendo um pouco da história da salsa uruguaia, ritmo que só existe lá. O teatro é lindo, e além da parte do palco com platéia, tem outros salões de apresentação e um espaço com cenário bem diferente para produções contemporâneas. O Teatro ainda possui uma lojinha e um café e lá compramos três pequenos pôsteres do carnaval uruguaio, de apresentação de tango e de uma peça de teatro. Esses pôsteres hoje enfeitam nossa casa.

 

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Visto o teatro, fomos caminhar pela 18 de Julio. Sabíamos que lá era possível pegar um ônibus para o Estadio Centenario. Aproveitamos para passar na Fuente de los Candados. Perto da fonte, tem uma barraquinha onde compramos nosso cadeado por 50 pesos e o cara empresta a canetinha para escrevermos nosso nome. Para uma viagem só de casais, esse é um momento bem simbólico. A Fonte fica na calçada e deixar os cadeados lá atrapalha um pouco o tráfego de pedestres mas ninguém fica mal-humorado por causa disso.

 

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Caminhamos mais um pouco vendo o comércio da 18 de Julio e na calçada oposta à da Fuente, perguntamos sobre a linha de ônibus para o Estadio Centenario. Os uruguaios são bem solícitos e geralmente precisos quanto às informações. Sabem fácil dizer a quantas quadras fica cada ponto... toda a informação que eles dão, aliás, é com base nessas quadras. Não esperamos muito pelo ônibus que custou 20 pesos. O cobrador avisou em que parada desceríamos e chegar lá foi bem tranquilo. O Museo del Fútbol cobra entrada de 200 pesos e pra quem gosta de futebol, como nós, valeu muito a pena. O recepcionista manjava demais de futebol e quando soube que nós éramos de Pernambuco e torcedores do Santa Cruz, já avisou que tinha um torcedor do Naútico lá em cima. O ingresso dá acesso ao museu e nós também pudemos entrar no estádio e subir nas arquibancadas. Havia tido jogo duas noites atrás mas não encontramos o estádio sujo. Entretanto, um torcedor tinha sido baleado...

 

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Na recepção mesmo recebemos a indicação para pegar o ônibus de volta. Pra nós serviria qualquer ônibus que voltasse pra 18 de Julio. Pegamos um ônibus sem cobrador que o motorista pegava a passagem e dava troco, enquanto dirigia loucamente! Mais 20 pesos. Descemos na 18 de Julio e fomos comer na La Pasiva, perto de uma praça. Comemos um chivito decepcionante e um pancho sem graça. Acredito que tenhamos escolhido uma La Pasiva ruim porque vi muitos elogios à comida da rede. Nosso almoço foi por volta das 16h, então passeamos com tranquilidade pela avenida principal de volta ao hotel.

 

A programação da noite foi o Baar Fun Fun. Estava lotado com muitos turistas mas conseguimos uma mesa apertada. Se for ao Fun Fun prove a uvita (é uma cachacinha com sabor de uva) e fique depois do show de tango. Muitos turistas vão embora depois dele e ficam os locais, que ocupam os poucos espaços vagos para dançar candombe. Foi o que fizemos. O show de tango é muito bonito, tanto a dança quanto o cantor (super passional). Quando a parte do tango acabou, várias mesas ficaram vagas e nós pudemos trocar para uma mesa mais próxima do palco. O show seguinte foi ótimo e as pessoas realmente se levantaram para dançar. A banda inclusive tocou música brasileira: Meu iáiá, meu iôiô (Wando) e Ai, se eu te pego (Michel Teló)... quando tocou Michel Teló, o público foi a loucura. A conta do Fun Fun foi 966 pesos uruguaios para 6 pessoas, contando com cervejas, uvitas, drinks e petiscos. Saímos de lá umas 2h30 da manhã! Fomos e voltamos andando, economizando mais uma vez o dinheiro do taxi. Não sentimos medo. Jovens indo/vindo da farra e senhores passeando com seus cachorros (eles fazem muito isso de madrugada), nos passavam a sensação de segurança.

 

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Só corrigindo: acho que a conta do Baar Fun Fun deve ter dado R$966 para o casal. Não tenho certeza :/

 

DIA 3 - Punta Del Este

 

Pegamos o ônibus circular CA1, na 18 de Julio, que para na frente do Terminal Tres Cruces, pagando 13 pesos. Como a noite anterior foi bastante animada, não conseguimos sair tão cedo do hotel, por isso só conseguimos passagem para o horário das 11h30. Em cima do Terminal, há um shopping pequeno mas bem legal. Pelo site do Tres Cruces http://www.trescruces.com.uy/ é possível checar os horários de saída dos ônibus de todas as empresas. Duas fazem esse percurso, a COT e a COPSA e os preços são muito parecidos (se não iguais) mas escolhemos a COT por ter ônibus melhores.

 

PASSAGEM 190 PESOS

TX DE EMBARQUE 10 PESOS

 

O percurso dura 2h e 25min. As estradas no Uruguai tem um monitoramento de velocidade muito forte e em alguns trechos o ônibus não ultrapassa 60km/h. Por isso a viagem não é mais rápida. Chegando no Terminal Rodoviário, fomos ao Balcão de Informações e pegamos um mapa da cidade (sempre ajuda muito). Inicialmente, pensamos em alugar bicicletas pra passear por lá mas como eu não andava de bicicleta há vinte anos e o trânsito da cidade é muito intenso, desistimos. Além disso, os pontos turísticos de Punta são muito distantes uns dos outros e a bicicleta não daria vencimento. Pelo adiantado da hora, a fome já estava pegando e procuramos um restaurante para almoçar. Não procuramos na avenida mais movimentada e sim nas ruas próximas e encontramos um movimentado, com preço legal. Infelizmente não peguei o nome dele (acho que a fome era muita). Foi a primeira vez que comemos arroz na viagem. O atendimento foi péssimo, as garçonetes não nos ajudavam de jeito nenhum a entender o cardápio, mas pelo menos a comida estava saborosa. Custou 490 pesos, o casal.

 

Se de bicicleta não ia dar certo conhecer a cidade, tentamos o city-tour. Não localizamos o ônibus turístico Bus Cultural http://www.busculturalmaspunta.com.uy/ em Punta. Mas no próprio terminal rodoviário, há alguns quiosques de empresas que realizam esse serviço. Algumas tem horários fechados, mas próximo a uma das saídas da rodoviária, encontramos uma empresa que fechou pra gente sair de van, no horário que a gente quisesse. Éramos seis pessoas e o valor por casal ficou 900 pesos uruguaios, após chorarmos um descontinho. Saiu mais barato do que o passeio com as empresas maiores. O dono é o Santiago e o contato é 42 488 788 / 094 35 7375 / santiagodelossantos.uy@gmail.com / http://www.tranfers.com.uy - Terminal Punta del Este Local 01.

 

A motorista da van é a própria guia e a partir do roteiro pré-fixado, a gente para onde quer, ela vai contando a história do balneário e é possível vencer os vários pontos turísticos que a cidade tem e que não são perto um do outro. Conhecemos os dois lados de praia da cidade: Playa Brava (Mar) e Playa Mansa (Rio), o cruzamento em que nos quatro pontos do horizonte se visualiza água (coisa mágica), o farol, o bairro de Bervely Hills, o Museo Ralli, a ponte que parece uma montanha russa, o rio Maldonado e a vista da Casa Pueblo. Não entramos na Casa Pueblo por falta de tempo para o retorno à Montevidéu. Foi uma decisão difícil mas necessária.

 

Observações: Punta é uma cidade linda. Muita coisa pra se ver nesse cenário deslumbrante! Todo lugar é perfeito para tirar foto! O Museo Ralli em especial foi uma grata surpresa: de graça, com exposição permanente de arte contemporânea latino-americana, esculturas de Salvador Dalí e Botero, uma beleza! Não tivemos tempo de curtir a praia, mas o que lemos a respeito é que a água é bem fria.

 

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A disputa para tirar foto aqui é acirrada.

 

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A motorista da van pergunta se é com ou sem emoção e se a resposta for com, acelera na ponte que mais parece uma montanha russa!

 

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Escultura de Salvador Dalí

 

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Acho que esse foi o dia em que mais tiramos foto! O nosso horário de retorno era às 19h15, e nossa guia e motorista Adriana, enfiou o pé para chegarmos na rodoviária a tempo.

 

PASSAGEM 190 PESOS

TX DE EMBARQUE 8 PESOS

 

Chegamos umas 22h no Terminal Tres Cruces e jantamos lá mesmo, no McDonald´s. O shopping já estava fechando. Na frente do Terminal, pegamos o ônibus de retorno ao hotel, a 20 pesos a passagem. Nesse dia, não saímos mais à noite. STATUS: Moídos.

  • 5 meses depois...
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DIA 4

 

A programação do dia incluía conhecer Colonia del Sacramento e de lá, partir de mala e cuia para Buenos Aires. Por isso, ao invés de um ônibus, rachamos um táxi para ter menos trabalho com as malas. Como estávamos em seis pessoas, foram necessários dois táxis e o gasto por casal foi de 85 pesos.

 

No Terminal Tres Cruces, voltamos ao guichê da COT para comprar as passagens para Colonia. Já tínhamos perdido o ônibus das 7h45, então a próxima opção era às 9h30. Aproveitamos para comprar as passagens do Buquebus de Colonia para BsAs e fomos "apresentados" à dinâmica de venda do Buquebus e Seacat. As duas empresas também comercializam passagem para o mesmo barco, sendo que as primeiras passagens compradas são mais baratas e em lugares melhores. Por termos comprado no mesmo dia da viagem, parte do grupo conseguiu um preço mais em conta e na "primeira classe" e eu e meu marido compramos mais caro, pra ficar na "geral" do barco... E isso ainda foi sorte porque inicialmente só havia seis passagens para a primeira classe/mais barato e depois de processar as quatro primeiras passagens, já não havia mais nenhuma disponível. Por isso fomos alocados na geral/preço mais caro. Se tivéssemos demorado mais, talvez não houvesse passagem alguma.

 

PASSAGEM MVD - COLONIA: 236 PESOS

TX DE EMBARQUE: 10 PESOS

 

PASSAGEM BUQUEBUS COLONIA - BSAS: 2000 PESOS

 

DICA: Se você já tem uma programação fechadinha, sabe o horário que vai pegar o buquebus, compre LOGO.

Comprar antecipado = melhores tarifas

 

A viagem para Colonia dura 2h45 e quando chegamos lá, já passava das 12h... Guardamos as bagagens na rodoviária mesmo (duas malas por 100 pesos), pegamos um mapa da cidade e alugamos seis bicicletas (130 pesos cada). O primeiro ponto escolhido para visitação foi a Plaza dos Toros, uma decisão infeliz. O lugar é bonito mas não está aberto para visitação e é distante 6 km de onde estávamos. Na ida é ótimo: descida e a favor do vento. Na volta, o tempo era pouco, e a subida contra o vento. Meu sedentarismo quase crônico me deu o maior trabalho!

 

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Colonia é linda, uma riqueza... as ruas de paralelepípedos, casinhas charmosas, carros antigos que viraram jardins, restaurantes com mesas na rua, ruínas, portais. Há também um tíquete que dá direito a conhecer os museus da cidade. Pena que ir e voltar da Plaza dos Toros comeu parte do nosso tempo e vimos tudo de forma muito rápida. De repente, já era hora de devolver as bicicletas e embarcar rumo a Buenos Aires.

 

No Terminal, super moderno, passamos pelo processo de imigração que foi super tranquilo. O barco é confortabilíssimo, não balança e os passageiros da "primeira classe" ganham uma tacinha de espumante. Nós, pobres mortais da geral, nos contentamos com empanadas compradas na rodoviária. :/ Uma hora depois, pudemos apreciar a vista de Buenos Aires.

 

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O que mais li por aqui foi sobre ter cuidado com os taxistas argentinos e sempre procurar os credenciados. Não tivemos problema no percurso terminal de barcos - hotel (centro da cidade). Ficamos no Hotel Room Mate Carlos. Após o check-in, banho e rua! Andamos bastante pela 9 de Julio, passando pelo Obelisco, pelo Teatro Cólon, até chegarmos ao El Cuartito, pizzaria bem tradicional, frequentada em sua maioria pelos locais. Delícia de pizza, delícia de Quilmes... Na volta, a caminhada foi novamente tranquila, apreciando o bairro, a largura da avenida, parando nos kioscos para comprar alfajor.

 

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OBSERVAÇÕES: A partir de Buenos Aires, tudo ficou ainda mais corrido e eu parei de anotar os gastos no caderninho :/ A compra dos primeiros pesos argentinos foi com a calculadora a postos, verificando a melhor cotação e a melhor forma de comprar (se de reais para pesos argentinos ou de pesos uruguaios para pesos argentinos). O Hotel é lindo por dentro e por fora... um prédio antigo com instalações bem modernas, de design e quartos tipo loft. Na época (Jan/2013), o preço foi bem legal, mas meus amigos que viajaram em Julho pesquisaram por lá e as tarifas tinham subido muuuito.

 

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DIA 5

Segundo dia na Argentina e uma cidade inteira para explorar! Pra quem tem pouco tempo, como nós, o Buenos Aires Bus é uma opção perfeita. Mas antes, uma parada no banco para cambiar dinheiro. Aproveitamos e já paramos na Casa Rosada.

 

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Compramos o tíquete com validade de 24h. Esses são os pontos de parada, onde você desce se quiser:

 

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Descemos na parada 7: Estadio do Boca Juniors. Os preços do Museo de la Pasión Boquense são:

 

MUSEU: 55 PESOS

MUSEU + VISITA EXPRESS: 60 PESOS

MUSEU + ESTADIO TOUR: 70 PESOS

 

Optamos por fazer o museu e a visita express ao estádio e valeu muito a pena. O museu é um retrato da paixão arrebatadora que os argentinos tem pelo futebol... seus ídolos, os grandes jogos, os títulos, os símbolos, as estatísticas, a própria torcida. E o estádio por si só já é uma atração.

 

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De lá, caminhamos até o Caminito. Ouvimos alguns comentários sobre ser um percurso perigoso, em um bairro com muita criminalidade. Entretanto, entre esperar o Buenos Aires Bus novamente e andar um tiquinho, decidimos ganhar tempo. O Caminito é uma graça, super colorido, com um mercado de tranqueiras (souvenirs) variadas pra presentear os que ficaram em Recife. Os garçons dos bares e restaurantes parecem conhecer todos os times de futebol do mundo e ficam tirando onda com os turistas, como forma de chamá-los para consumir nos seus estabelecimentos. Como todos os meninos estavam com camisas do Santa Cruz, o assédio foi grande. Demos mais algumas voltas no entorno antes de provar mais empanadas e seguimos para o ponto de parada do Buenos Aires Bus.

 

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