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Caronando America do Sul sem destino final


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Vejo pouca informaçao sobre viajar com pouco dinheiro e principalmente da prática da carona. Escrevo este relato de viagem para divulgar a mensagem de que você nao precisa ser um maluco de estrada para viajar de carona e ganhar comida e estadia de graça. Antes de tudo mais informaçoes podem ser encontradas nesses sítios: http://hitchwiki.org/ e http://hitchtheworld.com/ em ingles, em port há nesse mesmo fórum um tópico sobre carona no Brasil e sobre como viver viajando. Meu objetivo aqui é um relato mais pessoal sobre a realidade de caronar e viver viajando com pouco ( quando possível acampando em parques, praças, quintais, igrejas, etc ). Já passamos por Uruguai, Argentina, Paraguai e no momento Bolívia e continua...

 

Viajamos em dupla, minha amiga Karine e eu.

 

Deixamos o sítio onde vivo no município de Águas Claras, regiao metropolitana de Porto Alegre, RS. A pé, mochila nas costas, fechei o cadeado do portao e começamos a caminhar a estrada de acesso que leva a RS-40, 1km depois estávamos no asfalto. Ainda sentia-me irreal, talvez atemorizado. Nao contarei mentiras e nem embelezarei a verdade, nao me sentia bem, isso mudou 10 min depois quando o primeiro carro parou. Um senhor simpático nos levou por 40km até Capivari do Sul - nossa decisao havia sido entrar no Uruguai por Chuí indo sempre pela BR 101 que passa entre a Lagoa dos Patos e o Oceano, a BR 116 que vai a Pelotas é mais moderna e movimentada, mas a paisagem da regiao da lagoa vale a pena e se mostrou a melhor escolha. Descemos no trevo já na 101, poucos carros passando, correram uns 30min. Perguntava-me se a carona rápida teria sido um golpe de sorte. Um carro parou, uma senhora sozinha, a única mulher sozinha até agora. Perguntou se estávamos armados, rimos, falei meio canastrao que estava armado com boa vontade, ela nao riu. 15km até Palmares do Sul, trevo novamente, meio dia, poucos carros na estrada e muito calor. 1h depois um caminhao parou, rapaz gente boa, carregava soja. Levou-nos a Bacopari, um lugarejo à margem da Laguna dos Barros. Ficamos na estrada, ainda querendo chegar em Mostardas. A tarde avançou, umas 17:00 um carro parou, 20min depois estávamos no rancho de Rogério, nas dunas da Laguna dos Barros, deu-nos chocolate, algo para beber e a chave da casa, disse que ia trabalhar o resto do dia, é pedreiro. De noite cachorro quente e caipirinha, uma lâmpada e uma televisao funcionando com a energia de um gerador a gasolina nos fundos. A noite era boa, o vento gelado do mar e uma lua cheia que iluminava a laguna e as dunas paleozóicas que a circundam. A sensaçao era ótima, 4 caronas, comida, bebida e um teto de graça num lugar lindo, além de ótimas cias, que satisfaçao, o Deus da estrada havia sido generoso e eu nao via a hora de jogar-me em seus braços novamente.

 

No outro dia, saímos do rancho dispostos a caminhar os 10km até a estrada, um carro aproximou-se, levantei o dedo, bingo, sempre, sempre peça a carona mesmo que pense que nao irá conseguir.Duas caronas nos levaram até Tavares, depois da cidade de Mostardas. O almoço foi ovos cozidos no dia anterior, alguns alunos do colégio vieram perguntar se éramos estrangeiros, disseram que muitos europeus visitam a regiao da lagoa do peixe onde há muitos flamingos, uma surpresa pra mim. Essa parte do RS parece muito com uma terra devastada, há campos, plantaçoes de eucaliptos e muito nada, as cidades sao antigas e bucólicas, tudo parece mover-se lentamente, levemente depressivo mas gostoso de se sentir. Parados no trevo o dia seguia preguiçosamente até um caminhao parar arrastando os pneus, abriu a porta por trás da fumaça escura. Deixou-nos na entrada de uma plantaçao de eucalipto, ia carregar, em sua opiniao a celulose fora boa pra regiao, pois havia criado empregos e investimento, pensava diferente o ass social de comunidades indígenas que havia nos levantado horas antes - o eucalipto seca o solo, quando ele sair nada poderá ser plantado.

 

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Um casal do norte do Brasil nos levantou e fomos com eles até Sao José do Norte, a cidade nao era o que esperava, apinhada de gente, caminhoes, carros, carregadores e muito de tudo, sao as obras do novo cais de Rio Grande. Pequenos sobradinhos realmente antigos e encardidos ladeavam a calçada estreita e alta das ruas de pedra. Ia anoitecer, pegamos a balsa para Rio Grande, nao queríamos pagar hotel mas a cidade nao está segura para ficar numa praça a noite. Solucao: Onibus urbano para a praia do Cassino, a maior praia do RS. Acampamento nas dunas, tao tranquilo que no outro dia visitamos Rio Grande, buffet a 6 reais, muito arroz e feijao pois sentiria saudade assim que deixasse o Brasil. Noite nas dunas novamente.

 

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De Rio Grande a Chuí foi uma das mais difíceis, muitos carros, nenhum disposto a parar. Caminhamos e caminhamos pois nao havia mais o que fazer, com a tarde passando e a esperança acabando já procurava plantaçoes de eucalipto para acampar e passar a noite. A sorte mudou, cruzamos a reserva do Taim a bordo de uma scania gabinada de um motorista uruguaio. Andou todo o trajeto da reserva a 40kmph como determina a lei, muitos nao o fazem, a estrada é cheia de capivaras mortas algumas recentemente, o sangue no asfalto quente. Carpincho dizia o uruguaio, carpincho!

 

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Continua...

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Começo de Relato simplesmente SENSACIONAL ! ::otemo::

 

Também estou querendo conhecer grande parte dos Países da América do Sul a base de Caronas e Acampamento.

Seu relato está sendo REALMENTE INSPIRADOR pra minha pessoa !

 

Espero que dê tudo certo nessa sua viajem. Que DEUS os acompanhem meus amigos. E na volta espero um relato realmente cheio de boas histórias !!! ::hahaha::

 

Estou realmente feliz em saber que já passou por Uruguai, Argentina, Paraguai e no momento Bolívia está na Bolívia :D

 

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Chegamos em Chuí já noite. O caminhao foi para a checagem de papéis e ficamos na estrada. A dica é tentar nao chegar depois de escurecer em nenhum lugar mas sinceramente isso é impossível, com carona voce quase sempre chegará tarde em seu destino, prepare-se, a sensaçao de se estar em uma cidade desconhecida a noite é bem desagradável, seja objetivo e procure um lugar para dormir. Levamos barraca de forma que preferimos nos esconder atrás de algum mato do que passar a noite em postos movimentados e barulhentos ( no Brasil dificilmente deixarao voce ficar ). Avistei um mato possível nas margens da rodovia, decidimos que ficaríamos ali, mas antes um pulo até a av principal parar comprar água e algo para comer, eram umas 22:00 mas a cidade estava cheia e todas as lojas abertas. Na volta um bar chamou atençao: As delícias da gorda, entramos, PF que deu pra 2 a 10 reais, e a valiosa informaçao de que poderíamos acampar na praça bem em frente a um posto da PM, ainda do lado Brasileiro. Atravessamos a estrada e armamos acampamento, tudo para dentro da barraca, saco de dormir, isolante térmico para deitar em cima e uma faca grande sempre ao alcance das maos. Estava exausto, fechei os olhos e dormi, noite tranquila, despertar natural ao amanhecer. Atravessamos para o lado Uruguaio a pé, tudo tranquilo no posto de checagem e mais 2km caminhando estrada adentro.Em fim no Uruguai apenas 2 noites depois de sair de casa.

 

Descobrimos que estávamos no começo da semana turística do Uruguai, que é como um período de férias coletivas gerais para que todos viagem e circulem pelo país. Muitos carros cheios até o teto, de pessoas e de coisas. Nesse momento cabe falar um pouco sobre os pointers, sao aqueles motoristas que quando veem que voce está pedindo carona apontam para algum lado indicando que nao irao muito longe por aquela estrada, já vi pointers apontarem para absolutamente todos os lados, inclusive para cima, para baixo, em diagonais e sinais de movimento em círculo. Um ponto com muitos pointers pode indicar que voce deveria andar alguns km para ultrapassar a entrada para onde todos estao indo, com o tempo falsas caronas tornam-se um incomodo, ainda mais se voce está cansado de ficar em pé fazendo dedo para todos aqueles carros que nao estao indo para seu destino. Estávamos prontos para caminhar quando uma pick-up parou, cab simples tinha 2 na frente e 2 já na caçamba, ótimo, sempre quis uma carona na caçamba. 2h depois armamos acampamento embaixo de uma árvore no quintal de uma casa alugada em Punta del Diablo no meio da semana turística. Os 4 muchachos foram aos freeshops abastecer-se de bebida e guloseimas, além de luzes vermelhas para dar um clima na casa rústica, na volta nos pegaram e convidaram para acampar no quintal. O cenário é surreal, diferente de tudo que estivesse acostumado, casinhas de madeira antigas com teto de palha encravados na colina que precede a praia de areia cravejada de formaçoes rochosas.

 

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Uma semana agradável e fantásticas boas vindas ao UY. Casa, boa cia, festa, comida, bebida e banho quente, o que mais se poderia pedir? Nada, mas a estrada chama e novos planos já estavam sendo bolados. Caminharíamos pela praia deserta de La Esmeralda até o próximo pueblito, queríamos chegar em Cabo Polonio. Compramos água, mantimentos ( polenta, massa e molho ) e começamos a jornada a pé bem cedo da manha.

Além de barraca levamos também uma espiriteira, esqueça as bocas de gás que necessitam de um refil, a espiriteira funciona com alcool ou querosene, é muito leve, prática e eficiente. Canecas de aluminio, talheres, uma leitera e um pano de prato completam o kit de sobrevivencia autonoma.

 

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Caminhar com mochilas sobrecarregadas na areia fofa cobrou rápido seu preço, quando o sol das 11:00 bateu já nao nos sentíamos bem. Comemos umas bolachinhas e armamos a barraca para fugir do sol ( nao havia sombra em lugar algum ). Acabamos passando a tarde descansando e aproveitando a brisa do mar. Quando o sol baixou recolhemos as coisas, um casal de mochileiros aproximou-se, demos olá. Um alemao e uma mexicana de pai alemao, gente muito boa, estavam fazendo o mesmo que nós. Partimos e deixamos os dois descansando com a promessa de encontrar-se mais a frente. O dia foi passando e o cansaço instalando-se aos poucos, o caminho menos pior acabou sendo por cima das dunas cobertas de vegetaçao rasteira o que ajudava ( um pouco ) a tornar o solo mais firme. Paramos para cozinhar, buraco na areia, alcool na espiriteira, água e polenta. Algumas queimaduras depois a papa dos campeoes estava pronta, os dois chegaram bem na hora e fizemos uma janta comunitária com polenta nas canecas de alumínio e frutas de sobremesa. Contaram que estavam em Montevideo estudando medicina e que aproveitaram a semana turística para passear, mas também sofriam com o terreno. Decidímos caminhar mais de noite, e assim foi, por algum tempo até a exaustao e dor nas costas ser demais, acampariamos nas dunas no meio do nada, estava feliz.

 

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continua...

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  • 4 semanas depois...
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Acordamos no dia seguinte com a primeira luz da manhã, guardamos a barraca ensopada de orvalho, bebemos os últimos goles de água e partimos novamente. Uma manhã inteira caminhando e chegamos no pueblito de La esmeralda, procuramos um almacien e compramos água, pão e bananas. O dono do lugar nos ofereceu uma carona até a cidade de Castillos onde o casal iria pegar um onibus para Montevideo, Karine e eu pensaríamos no que fazer. Pouco tempo depois estávamos em um coletivo para Aguas Dulces, onde planejávamos acampar na praia e descansar. Chegando lá uma oferta de acomodação muito barata nos colocou no primeiro hostel da viagem. Um lugar muito simpático que rendeu um bom banho quente e uma cozinha apropriada. Descansados partimos no dia seguinte, e agora vem uma aula sobre como não se pode dar aulas sobre carona: Deixávamos Aguas Dulces no último dia da semana turística do Uruguay as estradas estariam cheias, mais possibilidades de carona. De fato estavam cheias as estradas, muitos carros de luxo argentinos e carros uruguaios cheios até a borda com pessoas, caixas, móveis, etc. Os uruguaios levam tudo para suas casas de férias, uma boa pitada de entendimento sobre a realidade do país, além da carga não haviam lugares disponíveis ( isso é bastante comum em qualquer data nas estradas do uy, os carros raramente levam apenas uma pessoa). Aproveitamos para dar um tempo e secar a barraca no sol na beira da estrada, ficar na estrada e não estar pedindo carona é um sentimento engraçado, você sempre pensa que acabou de perder a carona do dia naquele carro espaçoso com lugares de sobras, ou na traseira daquela gm de 1960, mas a verdade é que quando a carona vem mesmo a sensação é de que não poderia ter sido diferente. Mais de uma vez ouvimos a conversa de que, "hoje quando sai de casa pensei que daria uma carona", assim é sempre válido o pensamento, ninguém está parando por que minha carona está saindo de casa agora. Inesperadamente ,ouvimos buzinas e gritos, os mesmos chicos de Punta Del Diablo, subam, subam! E fomos mais uma vez na caçamba da pick-up, dessa vez até a praia de Manantiales, vizinha de Punta Del Este, ficaríamos na casa de um deles. Assim passamos vários dias de luxo com direito a chave da casa, chave do carro e mais conforto do que tenho em minha própria casa, essa foi inesperada.

 

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Passados alguns dias deixamos o conforto, Montevideo estáva no horizonte. A manhã na estrada não rendeu nenhuma carona, apenas umas boas fotos de um ferro-velho absolutamente cheio de potenciais rotrods. A tarde um casal uruguaio nos pegou. Fomos até uns 60km da capital, paramos numa parada de onibus, 5 min depois de deixados, um aceno sentados no banco dentro da parada é o suficiente para parar um Fiat Uno muito velho. O carrinho volta de ré e de dentro um sujeito grita que só é pra entrar se tiver marijuana, feito! Chegamos no centro de Montevideo com um ex-traficante pensando em retornar a profissão. Quase anoitecendo, no centro da capital do uy, lembrei que tinha o endereço do casal de La esmeralda, fomos em um ciber no terminal, google maps, não estávamos longe. Chegamos no prédio já noite após caminhar umas 20 quadras. Toco o interfone, a porta se abre sem nenhum questionamento. Subimos e o alemão está na escada dizendo que estava mesmo falando sobre a gente naquele momento. Somos convidados para dentro do belo apartamento antigo ocupado por 2 casais de estudantes de medicina. Feito, havíamos conseguido estadia em Montevideo. E assim conhecemos a cidade, suas belas ruas, seus parques, seu ar decadente parecido com Porto Alegre, sua feira com animais exóticos presos em minúsculas gaiolas. Comemos boas refeições vegetarianas dos alemães, bons queijos e apreciamos boas cias. Deixamos Montevideo com mais amizades na lista, parecia que um tempo enorme já havia passado, e ainda tinha muito por vir, começariamos apenas ali a subir para o norte que era a real intenção da viagem. Era hora de cruzar o Uruguay de volta.

 

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Sempre que for pegar carona para sair de uma cidade grande pegue um onibus para fora da cidade. Assim fizemos saindo de Montevideo, bus até San Jose. Fomos até a ruta 3 e lá esperamos uma carona, que nos levou à metade do caminho para Trinidad. Nesse dia começamos a sentir a dificuldade de caronas no interior do uy, principalmente devido a escassez de carros. Umas 3 da tarde o mesmo tiozinho nos levanto de novo, dessa vez conseguimos a viagem até Trinidad. Perguntamos pra ele se havia algum lugar possível pra acampar, indicou o parque municipal. Chegamos no parque ao entardecer, montamos acampamento ao lado de uma churrasqueira, os antigos zeladores do parque garantiam que não havia problema em nos quedarmos ali.

 

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Acordamos e após uma caminhada de 1h chegamos na saída da cidade, logo após um quebra-molas. Lugar perfeito para carona, todos passam devagar e o contato visual é prolongado, entretanto tivemos uma pequena briga, normal para quem convive o tempo todo junto, por sorte algum tempo depois um carro parou sem nem ao menos estarmos pedindo e melhorou o dia. Fomos deixados na ponte do parque Bartolomeu Idalgo por um senhor cujo trabalho é percorrer as estradas do uy verificando seu estado. O lugar em si convidava a um acampamento embaixo das árvores na beira do rio, mas a essa altura havíamos decidido não entrar na argentina pela fronteira com Paysandu, mas sim seguir até Uruguaiana e voltar ao Brasil mais uma vez antes de seguir para o norte, assim que estávamos ansiosos por curtir um belo buffet livre com muito arroz e feijão. No uy só se come bem pagando um preço relevante, estávamos a galletitas e mayonesa há um boommmm tempo. Passando o parque entre as pontes há um posto de pedágio, onde conseguimos uma carona com um caminhoneiro, quando chegamos no destinio perguntou o que haviamos comido, "galletitas", "peguem esse dinheiro e comam algo, estão magros". Pouco tempo depois a terceira carona do dia, até Paysandú, ganhamos também a indicação de um camping municipal. Chegando no camping de Guynusa fomos surpreendidos pela qualidade do local, grama aparada, banheiros limpos e banho quente... beeem quente... a gás... tudo absolutamente de graça.

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