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Paris - Londres: 11 dias - sozinho - Novembro 2013


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Kelvin, termine logo esse relato. Tô curtindo muito! haha Fiquei animadáço sobre ir ao Covent Garden. Ainda não tinha lido nada a respeito do bairro, mas já é um passeio garantido no meu mochilas em maio (:

 

Fala felipes.marquez,

 

Já estou terminando de escrever o último dia! ^^

Que bom que você está gostando, valeu!!

 

Covent Garden é sensacional. É uma das melhores lembranças da minha viagem, aquele momento que te marca! Vai sim, todos os dias, se possível! ::otemo:: Além de tudo o que eu disse, lá tem vários pubs bacanas tbm!

 

Abraço!

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Londres - 11º Dia

 

 

Roteiro: Stamford Bridge (Estádio do Chelsea); Thames River Cruise e Imperial War Museum

 

 

Último dia em Londres e ainda tinha muita coisa pra se fazer. Arrumei minha tralha, tranquei tudo na luggage store, tomei o café da manhã e fiz o check-out no hostel.

 

Stamford Bridge: Outro dos meus maiores interesses é futebol e eu não podia ir até Londres e não visitar um dos dois estádios cobertos pelo London Pass: o Stamford Bridge e o Emirates Stadium (estádio do Arsenal).

Optei pelo primeiro. Quem possui o London Pass não pode agendar antecipadamente pelo site, precisa ir até lá antes dos horários que começam cada tour e ver se há disponibilidade no próximo grupo. A partir de Novembro, o primeiro horário é às 10h e os próximos acontecem a cada hora cheia. O acesso ao estádio é muito fácil, a saída do metrô te deixa a poucos metros da entrada. Cheguei às 9h30 e restavam apenas 5 lugares para o tour das 10h, ou seja, é um passeio bem requisitado, então planeje para chegar lá com uma certa antecedência em altas temporadas, ou compre o ticket avulso pela internet, caso vc não tenha optado por adquirir o passe.

 

A sensação de estar num local que você vê pela TV há muito tempo e jamais imaginou que um dia estaria lá, é indescritível. A visita começa com o guia nos perguntando aquelas questões básicas: de onde vem? qual time torce? etc...fui zoado um pouco, pq além de ser corintiano, eu torço para o Manchester United, um dos principais rivais (A visita à Old Trafford ficará pra próxima). Na sequência, ele te leva para os vestiários, sala de imprensa e por fim, ao gramado. De todos os passeios que fiz, esse foi o único guiado. Particularmente, eu não gostei tanto assim da experiência. OK. É legal ter uma pessoa contando detalhes do local, algumas histórias interessantes, etc...só que eu achei muito corrido. O tour dura exatamente 1 hora e ele simplesmente não parava de andar num ritmo frenético pelo estádio, ninguém conseguia acompanhá-lo. Na sala de imprensa, vc pode tirar fotos sentado na cadeira do técnico, e ele deu apenas 5 minutos para mais de 30 pessoas tirarem fotos lá! E eu ainda fui o último! Imaginem a correria! ::dãã2::ãã2::'>

 

Por isso, pra quem não é fã de nenhum dos 2 times e quer conhecer um dos dois estádios, eu sugiro que você vá ao Emirates. Lá não tem guia e o estádio parece ser maior e mais moderno. Confesso que achei o estádio e os interiores um pouco fraco para ser de um dos times mais ricos do mundo.

 

 

Meu tempo em Londres estava acabando e além de não ter comido fish 'n chips (o que no final das contas, não aconteceu, pq não como peixe), eu não tinha feito uma coisa fundamental: andar no ônibus vermelho de 2 andares! Como assim??? Uma pessoa vai atéeeeeee Londres e não anda no bendito ônibus? Eu tinha um milhão de fotos deles, mas andar que é bom, nada!

Em um momento de genialidade, resolvi perguntar pro guardinha do estádio se tinha ônibus dali que ia até a Waterloo Station, já que o meu próximo objetivo era fazer o passeio de barco pelo Thames, eu ia unir o útil ao agradável. E não é que o rapaz não tinha a menor idéia?? Ele trabalha lá e não sabe quais ônibus passam ali!! ah vá né!

Beleza, resolvi arriscar e escolher um dos pontos daquela rua, sem ter a menor noção do sentido que vinha o ônibus. Parece coisa de filme, mas não é...chegando no ponto, qual ônibus estava lá, paradinho me esperando?? Isso! Waterloo!! Naquele momento de euforismo exacerbado, eu nem reparei se o onibus estava cheio, eu simplesmente entrei! Passei o oyster card na máquina que tem perto do motorista e já fui logo procurando a escadinha pra subir! Ali que eu me toquei que a cadeira da frente poderia estar ocupada e eu ia amargurar esse destino até o fim da minha existência, porque convenhamos, ir naquele ônibus sem ser na cadeirinha da frente no segundo andar, é melhor nem ir, né! Pra miiiiinha alegria, a cadeira estava lá! Livre, vazia e desimpedida! ::otemo::

 

Todo esse texto pra contar que eu andei no ônibus, né...mas enfim, foi uma coisa que me marcou! ahahahah. O trajeto até a Waterloo Station durou pouco mais de 30 minutos, então deu pra aproveitar bem. Eu alternava entre fotos e sensações que o ônibus ia bater nos postes a cada curva que ele fazia naquelas ruas estreitas. ::lol3::

 

Dica: Pertinho da saída da Waterloo Station próxima à London Eye, tem um restaurante, Azzurro! É uma boa opção para quando você estiver nas redondezas. No almoço, eles oferecem um prato de qualquer massa + refrigerante, por £ 8,00. Além disso, eles participam daquela promoção 2 for 1.

 

Thames River Cruise: Com o passe, a partir do momento que você o valida pela 1º vez em um dos píer, você tem 24 horas pra fazer o passeio quantas vezes quiser. Não sei como funciona com o ticket avulso.

 

Saindo da London Eye, o barco demora aproximadamente 30 minutos até a Tower Bridge, faz uma parada pro povo embarcar/desembarcar, e depois leva mais 30 minutos até Greenwich. Fiz o passeio completo, mas a primeira parte até a Tower Bridge é muito mais interessante! Se você não quiser ir até Greenwich, não vai perder tanta coisa.

O passeio vale muito a pena, é uma visão completamente diferente da cidade e o guia vai contando alguns detalhes bem legais.

 

Chegando eu Greenwich, andei um pouco pela vizinhança, totalmente pacata... não tinha ninguém na rua. Fui seguindo as placas até o trem e voltei pra estação Waterloo, onde me despedi da London Eye e do Big Ben. Em seguida, fui para o Imperial War Museum.

 

 

Imperial War Museum: Deixei pra ir nele por último, porque ele é bem perto da estação Elephant 'n Castle, então dali daria pra eu voltar a pé pro hostel pegar as minhas coisas.

Bem menos turístico que os demais museus da cidade, eu fui com o único objetivo de conhecer a exposição sobre o Holocausto. Apesar do clima pesado, pra quem se interessa, é imperdível. Há uma versão em miniatura de Auschwitz, vários objetos da época, jornais, uniformes e até mesmo um vagão dos trens utilizados naquele período.

 

Voltei pro hostel, peguei minhas coisas e fui pro metrô rumo ao aeroporto de Heathrow. Meu avião pra Dublin era às 21:00, e sai com 5 horas de antecedência, já que só o percurso até lá leva 1 hora. Depois de sofrer pra andar com as malas naquelas escadarias/labirintos do metrô do Londres, eu ainda fui a pé a viagem inteira até o aeroporto! ::essa::

Fiquei em Dublin apenas 1 dia inteiro, visitando a minha prima, então não vou incluir a cidade no relato.

 

 

Minha conclusão de Londres: A cidade é simplesmente fantástica. Muito organizada, segura e preparada pra tratar o turista da forma que se deve. Apaixonei tanto pelo lugar, que pretendo voltar em breve e quem sabe continuar meus estudos por lá.

 

Sobre o London Pass: Numa primeira viagem até a cidade, se você quer conhecer o máximo de lugares possíveis, eu indico a compra. Sua principal vantagem mesmo foi a economia, pq fila não encontrei em nenhum lugar. A desvantagem dele é que você pode se perder na quantidade de lugares cobertos, querer ir em tudo, e isso tornará sua estadia muito cansativa. Eu tentei ao máximo não cometer esse erro, e mesmo assim, cansei muito! Se um dia eu voltar, não comprarei! Deixarei pra aproveitar mais os museus gratuitos e os parques. Quero um dia inteiro só pro museu de história natural e outro só no Hyde Park. ::otemo::

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Considerações finais:

 

 

Viajar em Novembro?

 

Gostei da experiência. O outono europeu é fantástico, relativamente poucos turistas, os albergues/passagens aéreas são mais em conta, maaaaaas não repetiria a viagem nesse mês. Por quê? É frio, anoitece cedo e o pior: é um mês que chove muito. A chuva foi o que mais me atrapalhou em certos momentos. O que eu indicaria? Se você tiver a opção de ir em Outubro, seria melhor. As temperaturas devem ser um pouco mais elevadas, menos chuva, e lá ainda não teria o dito horário de inverno, então o dia "duraria" um pouco mais, anoitecendo quase às 18h, como estamos acostumados. Mas, ainda assim, acho que deve ser melhor do que ir em alta temporada ou numa época muito quente.

 

Viajar sem saber nada de inglês?

 

É uma dúvida frequente que eu vi aqui no fórum. Na minha opinião, não será uma viagem produtiva e prazerosa. Saber o básico é o mínimo pra poder se virar, pedir informações, se achar, etc. Caso contrário, você passará mais tempo descobrindo o significado das coisas do que curtindo o local.

 

 

E pra finalizar,

 

Antes da viagem, eu ficava lendo os relatos, anotando as dicas e rindo com as experiências contadas pelo pessoal do site, e botei na cabeça: Ainda vai chegar a minha vez! E chegou! Hoje termino o relato das 2 semanas mais intensas da minha vida. Uma viagem dessas te marca pra sempre. Eu penso nela todos os dias, lembro do que eu fiz, do que deixei de fazer, dos meus erros, dos meus acertos...vejo as fotos milhares de vezes, quando vejo Londres e Paris na televisão, eu penso: Caramba!! Eu realmente estive lá! Eu sei o que tem do lado, atrás, ali perto! Sei de qual ângulo aquela foto foi tirada! Sei de onde o câmera está filmando! Essa sensação é indescritível, às vezes tudo parece que foi um sonho!

 

Faça desse tipo de viagem, um objetivo da sua vida. Uma viagem dessas te enriquece. Você abre a mente para coisas que você nunca imaginaria um dia passar pela sua cabeça. Dá mais valor ao que tem. Dá menos valor a outras coisas. Desperta interesses. É um teste de auto-conhecimento, você descobre até onde vai a sua zona de conforto, aprende a lidar com os imprevistos, a respeitar os outros e outras culturas. Você realmente volta outra pessoa.

 

Fica o alerta: VIAJAR VICIA!

 

 

Para concluir, um texto do Amyr Klink que ilustra perfeitamente o que essa viagem foi para mim:

 

"Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”.

 

Agradeço a todos por terem lido todo o relato, espero que as dicas sejam úteis para as viagens de vocês. Estou à disposição para ajudar!

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