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URUGUAI, ARGENTINA e CHILE - 33 dias


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20º DIA (sábado- 18/01) - MENDOZA

 

No dia seguinte, bem cedo, eu e a Cassy nos arrumamos para ir pro passeio de Alta Montaña, uma das coisas que eu sonhava em fazer há mais de um ano. A guia veio nos buscar às 6h30. Me esqueci o nome dela, mas era muito legal, conversamos bastante, e, durante o tour, ela falou muito sobre história e geografia. O dia estava feio e nublado. Segundo a guia, dos 365 dias do ano, Mendoza tem sol em 300, e nós tivemos a má sorte de pegar um dos dias de chuva. No nosso tour haviam alemães, brasileiros e britânicos. Apesar de ninguém interagir muito, foi tudo muito bom.

 

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O Tour de Alta Montaña é um passeio que dura quase o dia inteiro, então, se você quer muito fazer, reserve um dia especialmente para ele. Ele sai da cidade de Mendoza durante todo o ano. Depois de já começar a admirar as montanhas ao longe, nosso primeiro destino foi Potrerillos. Mesmo nublado e chovendo, que paisagem sensacional.

 

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Segunda parada foi Uspallata. No caminho, todos loucos tirando fotos e impressionados com a vista, e que vista. Quando não estávamos tirando fotos e olhando tudo pela janela, estávamos prestando atenção nas explicações da guia. A Cassy deu umas dormidas no início. O cansaço uma hora nos pega né. ::tchann::

 

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Depois de um tempo , fizemos uma parada em uma das vilas, onde tivemos um pequeno intervalo para ir ao banheiro e tomar um café. Também compramos um pacote de bolachas sortidas em uma das vendas para nos ajudar a poupar os sanduíches que havíamos levado e que, os últimos, nos serviriam como almoço.

 

A melhor parte para mim veio em seguida: a Puente del Inca. Estava frio demais, mas, por mim, eu ficava meia hora parada lá só admirando um lugar que eu sonhava tanto em conhecer. A Puente del Inca era o lugar que eu mais queria ver nesse tour, até mais do que o Aconcágua, acreditem se quiser, e não decepcionou em nada. É linda, é meio mística e desperta curiosidade. A natureza é louca. Ah, é nessa parte que começa a ficar realmente frio, então levem casacos (corta-vento de preferência), mantas, luvas e, por favor, não vão de bermuda/calção. Galera de perna de fora passou muito frio.

 

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Por lá, também há uma feira de artesanato com produtos derivados das químicas loucas que deixaram a puente del inca dessa cor. Nem olhei os preços porque não havíamos levado tanta grana para o passeio, então, se você quiser comprar algo, vá preparado. Vale a pena também notar a paisagem em volta.

 

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Depois, nos dirigimos ao mirante do Aconcágua. Para fazer o pequeno trekking de 1h de duração e entrar no Parque Aconcágua, deve-se pagar 20 pesos. O trekking foi bem legal e informativo, a vista é bonita, apesar de só dar pra ver uma parte da montanha. A caminhadinha dá um certo cansaço por causa da altitude, mas dá pra aguentar tranquilo. Eu, que tenho rinite, não passei por grandes problemas, nem tive dor de cabeça, nem nada.

 

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Ao sairmos do parque, fomos para Los Penitentes, que é uma estação de esqui. Como era janeiro, não tinha neve, mas o lugar é bonito igual. Lá, era o local onde iríamos almoçar. Eu e a Cassy não quisemos almoçar no restaurante e comemos os nossos dois últimos sanduíches.

 

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Demorou bastante por lá e começou meio que a chover de novo e tava muito frio. Acabamos nem caminhando muito, voltamos para o ônibus em seguida para esperar os outros que ainda estavam almoçando. Logo, era hora de voltar para casa. Dormi quase toda a viagem de volta e tive febre. Estava com muito frio e nem estava frio dentro do ônibus. Fomos umas das primeiras pessoas a serem deixadas no hostel, o que eu dei graças a deus porque eu precisava muito tomar um banho quente.

Chegamos, tomamos um banho, conversamos com a Lisy, que não fez nada demais o dia inteiro, e fomos comprar a janta, que, como em diversos dias dessa viagem, foi massa com guisado. Chamamos o cara de SP que tínhamos conhecido no dia anterior para jantar com a gente porque vimos que ele estava sozinho. Depois do jantar, o amigo paulista disse que pagaria cerveja, então, o que seria apenas um copo para mim (que queria dormir, ainda sentia frio), se tornou quatro ou cinco garrafas. No meio de tudo isso, um francês do nosso quarto estava fazendo aniversário e cantaram parabéns, daí decidimos cantar em português também e acabamos sendo chamados para sentar na mesa com eles e até nos deram bolo. Muito queridos. Depois, tiramos fotos e dançamos músicas latinas, francesas e brasileiras na sala do hostel. Noite super inesperada. Troquei contatos com a francesa que estava tirando fotos e foi a que mais conversei. Ela contou que sempre prepara aquele bolo para o amigo em todos os aniversários dele, que eles são amigos há vários e vários anos e quase chorou. Liiindo! ::love:: Adorei a noite, mas precisávamos dormir. No outro dia, iríamos para o Chile. La wea es linda!

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21º DIA (domingo - 19/01) - MENDOZA > SANTIAGO > VALPARAÍSO

 

Acordamos cedo, nosso ônibus para Santiago saía perto das 10h. Pedimos para a menina da recepção chamar um táxi para nós e fomos para a rodoviária. Mais uma etapa que terminava. A viagem demorou muito, mas muito tempo, principalmente por causa das 5h... Sim, vocês leram certo, 5h parados na fronteira. Durante a viagem, eles dão uns papéis pra gente preencher com nossos dados e declarando nossos pertences, caso tenhamos algo a declarar. Sempre prefira declarar tudo. Nessas cinco horas, as gurias viram praticamente todos os filmes que passaram dentro do ônibus, eu dormi a maior parte do tempo porque ainda estava mal da gripe repentina e ainda tinha frio. ::Cold:: Mal, ainda na aduana, tive que tirar tudo de dentro da minha mochila por causa de algo que eles viam no visor, mas não era nada. :roll: Menos mal, vamo simbora! Fui a última a entrar no ônibus. Mas ledo engano quem achou que seguimos viagem por muito tempo. Tinha engarrafamento na estrada. Sério, só nisso foram mais 1h ou 2h parados, e eu lá, tri bem da minha gripe, já querendo minha mãe. :lol:

Quando chegamos em Santiago, já era noite. Sacamos dinheiro. Moeda nova, a gente não conseguia saber a quantia que tínhamos que tirar até que um indiano nos ajudou. ::tchann:: Daí, compramos passagem para Valparaíso, que custou 3300 pesos chilenos, pela empresa Tur-Bus, no horário das 21h25. É, eu sei, era meio tarde já pra pegar um busão que demorava 2h pra chegar em Valpa, mas era o que tinha. Chegamos lá e já pegamos um táxi para o Angel Hostel. Achei engraçado que o cara da bagagem do ônibus era mega tímido e foi super atencioso comigo, me perguntou se eu estava junto com as gurias (pq eu estava sentada separada delas, então não dava pra saber), depois me acordou para dizer que chegaríamos a Valpa em cinco minutos e eu fui a única pessoa pra quem ele entregou a bagagem nas mãos e ainda me ajudou a colocar. E esse é o chileno mais discreto do Chile quando se trata de dar em cima de alguém. :lol:

Agora Valpa... Ahhh, Valpa. Valparaíso se apresentou pra mim com seus morros iluminados e disse meu nome em suas paredes. Sim, quando chegávamos, passamos por um muro onde estava o meu nome escrito exatamente como é. Era Valpa me chamando. Meu amor por essa cidade já estava ali.

Chegamos no hostel tarde. Os hóspedes estavam na sala conversando, mas logo se recolheram. Era domingo à noite, então não tinha muito o que fazer. Pagamos o hostel (12600 pesos chilenos), recebemos dicas do dono Rodrigo, que nos expliciou o mapa da cidade e foi muito mais que legal nos ajudando a pedir pizza aquela hora da noite. Depois disso, eu só queria tomar banho e dormir em uma cama bem quentinha porque ainda sentia frio por causa da gripe. Essa foi a primeira noite que tive pesadelo, e isso se repetiu algumas vezes enquanto ficamos no Chile. :roll: Mas o dia seguinte, era dia de conhecer Valpa à luz do dia. Minha linda, colorida Valparaíso. ::love::

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22º DIA (segunda-feira – 20/01) – VALPARAÍSO

 

ATENÇÃO: Muitas fotos neste post. ::hãã::

 

Valparaíso é feia feia, mas é lindíssima e te pega pela mão para subir nos ascensores e te mostra sua arte, suas cores, sua música e, quando tu vê, está morrendo de amores. Valparaíso não demorou nada para se mostrar pra mim. Me deu um Hola longo e sorridente assim que me viu. Me apaixonei por Valpa como mais nada, nem ninguém me fez apaixonar no Chile (depois explico isso).

Na manhã seguinte ao dia que chegamos, eu já estava bem melhor da gripe. Pela primeira vez, comemos torradas com queijo no café da manhã. O Angel Hostel é super tranquilo, as camas são confortáveis, tem computadores à disposição, a cozinha é pequena, mas o hostel também é, tem dois banheiros (um pequeno e um grande). O café da manhã não é de grande variedade, mas tem torradas, iogurte, café, chá, o que já nos fez muito feliz. É bem localizado porque fica perto de supermercado, perto de uma praça linda, de alguns bares e não tem que subir muita ladeira pra chegar nele, o que é uma coisa ótima em se tratando de Valparaíso. Além disso, fica perto da popularmente chamada Plaza de los Artistas.

 

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Depois de comer nossa torrada, comer um iogurte e tomar um café, conversamos mais com a nossa colega de quarto brasileira Erika, e ela decidiu aproveitar suas últimas horas na cidade caminhando com a gente. Erika foi uma das pessoas mais legais que conhecemos nessa viagem. Neste dia, decidimos conhecer toda a parte direita do mapa que o dono do hostel nos deu e, aviso, caminhamos bastante, mas nem foi tão cansativo assim. Atrás do Angel Hostel fica o Ascensor Reina Victoria. Pegamos ele (200 pesos chilenos) e conhecemos mais do Cerro Alegre, cheio de grafites pelas ruas, escadas e ladeiras assim como toda Valparaíso. Não tem como fugir, mas vai valer a pena.

 

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É difícil dizer pontos turísticos exatos porque não entramos em nenhum lugar específico, mais caminhamos pela cidade, descobrindo cada rua, cada cor, cada subida e descida, sem se importar com o tempo, nem com seguir um roteiro fixo. É uma cidade ótima para apenas caminhar e, de repente, gatos, muitos gatos, pra todo lado....

 

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e de repente flores e plantas, muitas flores e plantas, virando à esquina, em cada janela colorida...

 

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e de repente arte, muita arte, em todos os cantos, em todas as paredes...

 

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e, ao fundo, o Oceano Pacífico.

 

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Em seguida, chegamos ao Cerro Concepción e seguimos para o Paseo Yuogoslavo, onde tem artesanato, uma vista linda, e onde se pode encontrar o Palácio Baburizza e o Museo de Bellas Artes de Valparaíso. Não entramos em nenhum dos dois. Pra quê? Nosso negócio era continuar a caminhar, e caminhar, e caminhar.

 

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Depois de um tempo paradas lá, observando a paisagem e tirando fotos, começamos a procurar um lugar pra comer porque a fome já estava se manifestando. Não se vê fast-foods nas ruas de Valparaíso, o que já torna a cidade mais pura, quase como algo intacto. Andando um pouco além da Plaza de Justicia, onde fica os Tribunales de Justicia e a ex- Intendencia, passamos por um Mercado de Comida, e um moço veio nos chamar pra um dos restaurantes. Decidimos comer por lá mesmo. Pedi peixe com acompanhamento (geralmente é purê, arroz ou salada) e um refrigerante. Gastei quase 6000 pesos chilenos. Quando saímos de lá, compramos um picolé (690 pesos chilenos) e seguimos nosso caminho até a Plaza Wheel Wright. Nesse momento, Erika nos deixou porque precisava pegar suas coisas no hostel para ir embora. Eu, Cassy e Lisy ficamos por ali decidindo o que fazer. A maior decepção desse dia foi não poder subir o ascensor Artillería, aquele que dizem ter a melhor e mais bonita vista da cidade. Ele fica bem nessa praça onde nós estávamos. Infelizmente, ele estava em reforma. Até havia outra forma de chegar até lá (pegar uma van e tal), mas preferimos deixar para quando voltarmos pra lá (viajantes otimistas nós). Esse ascensor foi o último lugar do roteiro daquele dia, então começamos a fazer o caminho de volta pela Av. Errázuriz, onde passamos pela Plaza Sotomayor de novo e depois passamos por uma rua que dá pra ver o Reloj Turri de longe.

 

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No caminho, já perto do hostel, passamos por umas vendas, mas nosso destino mesmo era o supermercado comprar algo pra fazer de janta. Havíamos decidido que faríamos o arroz com verduras que vimos uns gringos fazendo no hostel em Buenos Aires.

 

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Depois de chegar no hostel e tomar um banho, fizemos a janta e sobrou bastante para o outro dia.

 

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Nessa noite, saímos atrás de um bar. Duas de nossas opções eram perto do nosso hostel, só que uma estava fechada (lembro que era uma segunda-feira) e a outra nós não achamos, então decidimos entrar no único que estava por ali: o Ilícito (nome sugestivo né). Entramos lá e ficamos até fechar, o que não foi muito tarde. É incrível como chamamos atenção, as pessoas ficam olhando pra nós, o que é totalmente incômodo, mas né... Teve até um velho bêbado que ficava tentando dar cerveja pra gente ou servir algum dos nossos copos quando eles ficavam vazios. Chaaaato, mas o bar era bom, e a cerveja Becker era boa e barata. Não precisávamos de mais nada.

 

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Quando estávamos voltando, passamos em frente a um outro bar quase do lado do nosso hostel e parecia muito mais interessante culturalmente do que o outro, do tipo de lugar que despertaria meu interesse em Porto Alegre. Só notamos ele porque estava muito mais cheio que antes e parecia que não ia fechar tão cedo. Enfim, fomos dormir porque no outro dia andaríamos mais por Valpa e nos mudaríamos para Viña del Mar, a cidade do relógio de flores.

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23º DIA (terça-feira – 21/01) – VALPARAÍSO > VIÑA DEL MAR

 

Nesse dia, decidimos que não estávamos a fim de comer no hostel, então saímos cedo de lá para caminhar. Assim que dobramos a esquina, uma mulher nos parou pedindo ajuda porque estava desempregada, que não tinha comida em casa e tal. Ficamos sem saber o que fazer porque não queríamos dar dinheiro a ela, até que a Lisy lembrou que tínhamos o arroz pronto em casa. Pedimos para a mulher nos acompanhar para que déssemos a comida a ela. Demos também os ovos que não usamos e nem teríamos como usar porque, no mesmo dia, estávamos indo para Viña del Mar.

Para esse dia, meus dois objetivos explicitados para as gurias caso não tivéssemos tempo para ver tudo eram a casa do Neruda e o Museo a Cielo Abierto. Conseguimos ver as duas coisas. Foi uma saga caminhando ladeira acima pra chegar na casa do Neruda. Quando estávamos quase chegando lá, um cara aproveitou que paramos para beber água e se apresentou, perguntou umas coisas e tal, e nós seguimos em frente. Dobramos uma rua e percebemos que o cara estava nos seguindo. Paramos numa praça, onde as gurias estavam comprando chaveiros, e o cara também parou lá e ficou falando coisas em inglês e levantou uma bengala e tal como uma ameaça. Acabou que um dos dois vendedores que estavam lá, levou o cara na Polícia e depois eu fui lá explicar o que estava acontecendo. O cara devia ter alguma espécie de esquizofrenia ou algo assim. Realmente, tem coisas que só acontecem com a gente. :lol:

 

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Fomos à casa do Neruda, La Sebastiana, mas as gurias não quiseram fazer a visita, daí eu também acabei não fazendo e fomos caminhar mais pela cidade porque ainda queríamos ver o Museo a Cielo Abierto. Vimos, tiramos várias fotos, mas, como estávamos andando sem muita direção, tenho certeza que não vimos tudo.

 

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É ou não é muita arte para um lugar só. Lindo!

 

Andamos mais e mais até o Mercado Central. Lá, almoçamos. Gastei 5667 pesos chilenos.

 

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Voltamos para o hostel, pegamos nossas coisas e saímos para tentar pegar um coletivo para Viña, que devia ter o nome de Recreio no letreiro. Quem disse que a gente conseguia ver um ônibus com isso escrito. Ficamos lá, andando pra lá e pra cá, sem saber direito. Uma mulher tentou no ajudar, mas não deu muito certo, daí, do nada, apareceu o dono do hostel, o Ricardo, que nos explicou que coletivo é um táxi compartilhado, então tudo ficou mais claro. ::tchann:: Fomos para outro lugar pegar o tal do táxi, até que o garçom de um dos bares nos ajudou e nos levou num ponto que seria mais fácil pegar o tal do táxi. Num segundo, conseguimos um. Rolou um pouco de estresse com o cara no início porque as gurias não conseguiam fechar o porta-malas, mas depois o cara foi tri legal com a gente, falou que, de todas as nacionalidades, os chilenos preferem os brasileiros, falou que não gostam muito de peruanos e bolivianos. Quando nos deixou na frente do Che Lagarto, ainda nos explicou o caminho para chegarmos no Reloj de Flores, dito por ele como um dos pontos mais bonitos de Viña. No fim, deu 1000 pesos para cada uma, que eu me lembre.

Entramos no hostel, arrumamos nossas coisas, mandamos roupas para lavar. Quando anoiteceu, fomos fazer nossos miojos de copo, já conversamos mais com os brasileiros gaúchos que estavam na cozinha e sentamos com eles enquanto comíamos. Depois, fomos comprar cerveja numa botellería que tinha perto do hostel. Prontas para a festa, havíamos recebido uma pulseira que nos isentava, fomos perguntar como chegava. Nessa hora, tinha outro staff na recepção, ele falou que a festa que íamos era pra um pessoal mais jovem. Tinha um argentino ali também, hóspede. Os dois falaram que ia ter uma festa no Living, na praia de Reñaca, que seria muito melhor. Topamos na hora e já ficamos conversando com o tal argentino, que se chama Fred. Quando chegou a hora de ir, praticamente todo o hostel saiu junto para a mesma festa. Fomos o caminho conversando como o argentino e os amigos dele. Pegamos, todos, um ônibus pra Reñaca. A passagem custava 500 pesos, eu acho. Em seguida, o ônibus lotou e era uma festa lá dentro. Chegamos na tal da festa, entramos de graça. A festa foi bem legal e foi mais do que eu esperava fazer em nossa primeira noite por lá. Voltamos todos juntos para o hostel. Melhores amigos de uma noite.

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24º DIA (quarta-feira – 22/01) – VIÑA DEL MAR

 

 

Bem, o que aconteceu nesse dia é que arregamos e decidimos que íamos ficar só na praia, o que, consequentemente, acabou nos fazendo conhecer muito pouco de Viña. Levamos as garrafas retornáveis para a botellería, conhecemos o Reloj de Flores e fomos almoçar olhando o mar. No caminho até lá, deu pra tirar algumas várias fotos.

 

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O restaurante que escolhemos foi o Come Caleta. Comemos peixe reineta com agregado (acompanhamento). Passamos mais tempo comendo que na praia. Tiramos fotos e colocamos nossos pés pela primeira e única vez nas águas do Pacífico. Gelaaaaada!! ::Cold::

 

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Voltamos para o hostel, perguntamos onde havia farmácia e supermercado perto e saímos de novo. Dessa vez, a Cassy é que ficou gripada, então fomos comprar um remédio e depois comprar alguma coisa pra fazer para o jantar. Quer dizer, compramos massa de novo e uma garrafa de vinho. Voltamos para o hostel, nos arrumamos para ir no bar próximo Café Journal, jantamos, mas estávamos tão cansadas, que decidimos não sair e nos guardar porque, no dia seguinte, estávamos indo para Santiago. Ah, relevante (ou não) dizer que a Cassy começou a sentir os efeitos das bed bugs (pulgas de cama) quando estávamos em Viña, mas que tudo começou em Valpo. Eu e a Lisy AINDA estávamos livres.

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25º DIA (quinta-feira – 23/01) – VIÑA DEL MAR > SANTIAGO

 

Em nosso último dia em Viña, fomos embora ainda pela manhã para Santiago. Pegamos um ônibus até a Plaza Vergara, esquina com a Calle Arlegui. Descemos no lugar certo com a ajuda dos passageiros e do motorista, que nos avisou. Depois, andamos umas duas ou três quadras até a rodoviária. A passagem de Viña para Santiago custou 3000 pesos chilenos pela empresa Tur-Bus. Quando, finalmente, chegamos à capital do Chile, pegamos um táxi até o Bellavista Hostel. Nunca foi tão confuso chegar em um hostel. Pagamos o táxi, pegamos nossas coisas e olhamos para o “hostel”. “Ué, onde tá o nome? :shock: Onde que entra? Parece residencial demais esse prédio hein. Olha o endereço de novo. É aqui sim. Bem, vamos perguntar na portaria daquele prédio”. O porteiro do prédio ao lado disse para gente que o nosso hostel ficava perto dali, na rua Bellavista. “Legal, faz sentido, deve ter mudado o endereço”. Chegamos bem felizes na frente do Hostel Bella e... Fechado? ::ahhhh:: Como assim? Como que um hostel pode estar fechado? Batemos na porta. Depois de um tempo, um cara sai. O que se seguiu foi mais ou menos assim:

 

“Pô, o hostel tá fechado?”

 

“Sim, estamos em reforma.”

 

“Quê?” (riso nervoso) “Mas nós temos reserva nesse hostel.”

 

Daí se instalou a confusão. Galera já queria contatar a dona, nós já exigindo o dinheiro da reserva de volta, até que todo mundo nota que aquele ali era o Hostel Bella, e não o Bellavista Hostel. Mal entendido desfeito, lá fomos nós sair perguntando para as outras pessoas, até que a gente parou em frente a uma loja de aluguel de bicicletas. Eu disse para as gurias que iria entrar e pedir para usar o telefone. Entre, falei com a moça da recepção, e ela ligou para mim para hostel e disse que a gente estava mais perdidas que turista na Índia. Endereço confirmado, pessoal no hostel nos esperando, daí eu disse para moça que aquele endereço não estava certo.

 

“Olha só, Dardignac, cento e oitenta e quatro.”, eu disse.

 

“Cento e oitenta e quatro? Nãaaao. Zero cento e oitenta e quatro.”

 

“Aaah, esse zero na frente conta?” (eu com uma cara de “tá de brincation with me? Que porra é essa de zero contar?”) ::lol4::

 

Bom, a confusão toda começou porque eu disse ao motorista do táxi "Dardignac 184", e não "Dardignac 0184". Tipo, como eu ia saber que aquele zero fazia diferença? Que probleminhas os chilenos tem que fazem uma rua com números que começam com zero pra depois ter o “mesmo” número sem o zero? Então, lembrem-se, o zero conta no Chile.

Agradeci de monte a menina da loja de bicicleta, saí, avisei as gurias, e a gente começou a andar na direção certa para o hostel. Daí, começou uma pequena e cansativa saga porque foram umas cinco quadras longas caminhando e carregando aquele bando de coisa, sendo que a gente tinha caminhado antes enquanto estávamos perdidas. Para melhorar, passaram uns chilenos por nós e ficaram enchendo o saco, chamando, tentando tirar fotos. Mal humoradas e cansadas, chegamos no hostel e encontramos um staff recepcionista francês lindo (o humor já começa a melhorar.. hahaha). Ele nos expliou algumas coisas, nós pagamos a diária e, depois, fomos para o nosso quarto, que era misto e não estava lotado. Arrumamos nossas coisas e, mais tarde, decidimos que precisávamos comer. Como estávamos hospedadas no bairro Bellavista, fomos no famoso Patio Bellavista, mas achamos tudo meio caro por ali, daí, passando por um Taco Bell, achamos que poderíamos comer ali. Estava bem bom e deu pra matar a fome.

 

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No resto do dia, não fizemos nada demais. Fomos ao supermercado, que fica na rua do Hostel Bella, comemos qualquer coisa e não saímos. Mesmo assim, nos divertimos um pouco porque era noite de pisco sour free no hostel (daí siiiim!), então alguns hóspedes e um dos donos (ou sócios) do hostel foram para o terraço beber e ficar conversando. Entre os hóspedes, tinham dois suíços. Só uma coisa pra dizer, gurias: Bora pra Suíça!!!

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26º DIA (sexta-feira – 24/01) – SANTIAGO

 

No dia seguinte, acordamos cedo para o café da manhã e, no inicinho da tarde, saímos. Fomos ao bairro Lastarria. Passamos pelo Centro Cultural Gabriela Mistral, mas só tiramos umas fotos no lado de fora. Em seguida, ficamos andando pelas ruas queridas e cheias de verde do bairro.

 

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Antes que continuássemos nossa caminhada, a fome pegou, então paramos para almoçar no restaurante Malas Artes. A Lisy pediu sushi, eu e a Cassy pedimos salmão com batatas fritas.

 

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Bem alimentadas, continuamos caminhando pelo bairro que encanta pela quantidade de árvores, pelas ruas tranquilas apesar dos milhões de restaurantes, confeitarias, cafés e sorveterias, e tem um toque especial com muitas mesas nas calçadas.

 

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Na volta, passamos pelo Parque Forestal e, além de tirar fotos, ficamos um bom tempo lá, sentadas em um banco, conversando por umas duas horas, o que foi muito bom.

 

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À noite, fizemos nossa massa costumeira com peito de frango e nos arrumamos para sair. Queríamos ir ao Galpón 9 (https://www.facebook.com/pages/Galp%C3%B3n-9/87736166858?fref=ts), lugar do qual só li coisas boas. Era perto do hostel, então fomos caminhando. Quando estávamos quase chegando, um cara disse que, se estávamos indo pra lá, deveríamos voltar porque ele não abria mais. Agora, eles divulgam outras festas enquanto não encontram outro lugar. Ficamos frustradas, mas decidimos ir no Bar Constitución(https://www.facebook.com/bar.constitucion.5?fref=ts), que também li ser bom. Já na fila, uns caras começaram a falar com a gente, mas o segurança tirou eles porque um deles estava muito bêbado. O segurança falou da identidade com todo mundo em espanhol, quando passou por nós, falou em inglês. Era bem confuso pro pessoal saber em que língua falavam com a gente. Alguns falavam portunhol de cara, outros falavam português, inglês e espanhol porque achavam que podíamos ser brasileiras, ou americanas, ou colombianas. O importante era não perder a cantada. Até vendedor ambulante falava inglês. No início, tudo era um pouco engraçado. Depois, aquilo foi irritando.

 

Então, lá fomos nós entrar no Bar Constitución. No fim, tivemos que pagar pra entrar. A festa tinha mais de um ambiente, mas ficamos a maior parte do tempo no mesmo. Lá, tem gente de idades variadas, toca de tudo um pouco, até os nossos axés velhos. A festa até que foi boa, mas eu esperava mais. Mesmo assim, a gente tinha muita esperança, afinal, ainda tínhamos vários dias na cidade.

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27º DIA (sábado – 25/01) – SANTIAGO

 

No nosso terceiro dia em Santiago, nós morremos no hostel. Dormimos a maior parte do dia. Depois, fomos em um supermercado mais longe e maior pra comprar comida para o resto do tempo que ficaríamos lá. À noite, fomos ao The Santiago Pub Crawl. O ponto de encontro era na Rocco's Pizzaria, no Patio Bellavista. Fomos umas das primeiras pessoas a chegar. Esperávamos que fosse ir mais gente. Chegaram mais umas pessoas depois (dois chilenos, uma americana, um australiano, mais um pessoal), mas não foi tanta gente. A amiga que estava liderando a galera já estava bem animada.

 

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Comemos as tais pizzas liberadas e bebemos umas cervejas e, depois, fomos para o primeiro bar: RockaXis. Estava meio vazio, mas eu super curti o lugar, ainda mais que ganhei um drink de graça do barman enquanto eu esperava ele terminar de fazer esse para eu fazer o meu pedido.

 

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Em seguida, fomos para o segundo bar: Los Diamantes, que é um pub karaoke. Me juntei à americana Jenea, e nós cantamos “If I ain't got you” (

), da Alicia Keys. Eu estava meio roca porque a minha garganta estava uma merda desde que chegamos em Santiago, mas até deu para cantar. Depois, os dois chilenos cantaram “Atrevete te te” (
), do Calle 13. Foi beem animado lá.

 

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No terceiro bar (não lembro o nome e esquecemos de tirar fotos....né), a nossa líder já estava mais pra lá do que pra cá, até caiu no chão. Nós dançamos um pouco mais, eu pedi Seu Jorge para o Dj, ele nem sabia quem era, daí eu dei um sermão nele dizendo que eles só tocam axé velho, que eles tem que se atualizar e tal, mas eu disse tudo na brincadeira né. E vamos brincar de "Vai, vai, vai passando"... ::tchann::

 

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O pub crawl terminou no clube Chocolate, onde foi a festa. Ficamos um tempo lá, curtindo mais pela música, mas fomos embora “cedo”. Ainda não tínhamos achado a noite perfeita de Santiago. :?

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28º DIA (domingo – 26/01) – SANTIAGO

 

No dia seguinte, um domingo, decidimos conhecer o Cerro San Cristóbal e a casa do Neruda, La Chascona. As gurias não quiseram pagar para entrar na casa do Neruda, daí também não entrei. Só ficamos tirando fotos do entorno.

 

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E, então, a gente encontrou muita, muita arte em apenas duas ruas. E é assim por todo bairro Bellavista, o bairro que a gente estava hospedadas, o bairro da boemia.

 

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Depois de só olhar a casa do Neruda, voltamos para o Parque Metropolitano e entramos na fila do funicular para subir o cerro. Rateamos e pagamos o ingresso errado (mais caro).

 

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Lá em cima é muito bonito. A vista da cidade também, apesar da nuvem de poluição quase sempre presente. As gurias compraram uma pipoquinha, nós ficamos zanzando por lá e tiramos mais fotos.

 

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E foi isso o nosso dia. Voltamos para o hostel , vimos filme, dormimos na sala, e eu até dei uma choradinha assistindo “Tudo acontece em Elizabethtown”. Confesso que eu não estava muito bem. À noite, comemos o de sempre e, depois, sentamos com o pessoal no terraço. Depois da meia-noite, me deram Feliz Aniversário, e um russo que tínhamos acabado de conhecer foi até o quarto, voltou e me deu um pacote de balas Werther's Original meio cheia e um tecido com a imagem do Vespa Club Eferding. É que ele estava viajando pela América Latina de moto. Super gostei, não esperava por aquilo. É tão legal quando gente que nós acabamos de conhecer faz algo assim, mostra o quanto tudo é tão espontâneo, as pessoas são mais genuínas no dia a dia, sei lá. Me senti mais feliz naquela noite.

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29º DIA (segunda-feira – 27/01) - SANTIAGO

 

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Na manhã seguinte, as gurias me fizeram surpresa no café da manhã trazendo um pedaço de bolo com uma vela e cantando parabéns. Não esperava. Daí, elas me contaram que, no dia anterior, enquanto eu tomava banho e me arrumava, elas perguntaram para o pessoal do staff onde tinha uma loja que vendia bolo por pedaço, e que eles ficaram muito animados. Contaram ainda que, quando elas saíram do hostel para comprar, viram pela janela um dos staff pulando de alegria. ::lol4:: Nós passamos a meia-noite com eles, as gurias até disseram que achavam que eles esperavam que elas levariam o bolo ali naquela hora, mas elas deixaram para de manhã, senão não teria com o que comemorar durante o dia.

 

Depois do café da manhã, nós tínhamos planejado ir fazer a visita guiada na Viña Undurraga e lá fomos nós. Aviso que se deve fazer a reserva com antecedência, por e-mail (visit@undurraga.cl) ou por telefone. Pegamos o metrô. Que eu lembre, foi nesse dia que umas meninas chilenas nos ajudaram a comprar o ticket. A gente já sabia, mas como elas se ofereceram para ajudar, nós aceitamos. É que estávamos no dilema de “para que lado temos que pegar o metrô”, então parecíamos meio perdidas. Fomos até a Estación Central. Daí, lá dentro, tem que caminhar bastante, tentando não se perder, até achar o Terminal San Borba. Procuramos, então, a bilheteria da FloTa Talagante. Ao subir no ônibus, é preciso avisar que vai descer na Viña Undurraga. A passagem do micro-ônibus custou 1000 pesos chilenos (deve-se pagar diretamente ao motorista), e nos deixaram na frente da viña, eu morrendo de medo que o motorista esquecesse de avisar. Bem, o tour dura cerca de 1h20, o guia conta da história da viña, como os vinhos são feitos, há uma pequena visita a um museu e, no final, tem a degustação de 3 vinhos. Ah, e leva-se uma taça linda de presente. ::hahaha:: O custo da visita guiada é de 8000 pesos chilenos.

 

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Adoramos a visita (explicar que tem que fazer reserva), o lugar é lindo. Fizemos a visita com um casal de franceses (a mulher era brasileira, mas morava há mil anos na França). O guia era super legal, contou a história do lugar, interagiu bastante com a gente, sempre preocupado se todo mundo estava entendendo tudo. Pegamos a visita em espanhol. No final, teve a degustação. Nós, as mais bebuns, tomávamos tudo que ele botava na taça. O casal tomava só um golinho e já limpavam a taça. Ôooo desperdício. ::putz:: Acabamos comprando quatro vinhos, um para cada uma e um para tomarmos ainda na viagem, porque bebum é assim né. ::tchann:: Achei legal que a Lisy estava muito emocionada durante a visita à viña porque era a primeira vez que ela fazia aquilo, então fiquei feliz também, por ela.

À noite, nós decidimos comemorar meu aniversário em algum bar, então saímos andando pelo bairro e ficamos no bar da esquina, o Galindo Bar & Restaurante. Pedimos canecões de chopp (que foi a melhor opção) e duas porções de batata frita. O garçom disse “mais uma?” quando a gente pediu a segunda porção, mas é que eles não sabem o que é porção de fritas de verdade. Mas bem bom o bar, ambiente familiar. Decidimos ficar por ali porque estava sempre cheio quando passávamos por lá, fosse de dia ou de noite.

 

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Quase na hora de fechar, nós nos preparamos pra ir embora. Enquanto esperávamos para pagar a conta, galera saía da cozinha pra ver as brasileiras. ::lol3:: Engraçado, mas estranho.

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