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URUGUAI, ARGENTINA e CHILE - 33 dias


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6° dia (sábado - 04/01) - VALIZAS > CABO POLONIO

 

Às sete da manhã, um cara bate na nossa barraca (minha e da Cassy). Sem sucesso, ele bate na da Lisy e do Angelo e pede pra dormir ali, por favor, que pagaria e tal. Angelo só disse: "Si ella no quiere, yo no quiero". E assim começa nossa manhã. ::lol4::

Preparem-se que esse dia foi longo e teve muuuuitas fotos, mas vou tentar não colocar muitas.

 

Nos levantamos, arrumamos nossas coisas, fizemos pães pra levar, pagamos a diária (330 pesos) pra quando voltássemos na segunda e pagamos pra deixar nossas mochilas cargueiras lá enquanto estivéssemos em Cabo (100 pesos). No roteiro original, iríamos para La Paloma depois de Cabo Polonio, mas não tínhamos nenhuma reserva lá e tínhamos gostado tanto de Valizas, que decidimos ficar mais uma noite lá. Bom, fomos correndo para a praça porque já estávamos atrasados. Chegamos lá e não tinha ninguém. Eu e o Angelo fomos no mercado comprar algo pra comer e água. Quando voltamos, o Yuri estava lá e disse que a galera ainda tava se arrumando. Fomos até o camping fuleragem dele, mas pensem em fuleragem mesmo, total sem estrutura, só um mato e as barracas. Banho só Deus sabe onde. ::lol4:: Mas não precisa muito pra acampar né? Os paulistas que iriam também estavam em outro camping. Ficamos um bom tempo esperando eles e acabou que, depois de mais de uma hora de espera, os caras desistiram e fizeram a gente perder o nosso tempo. Pegamos nossas coisas e fomos. Eu, Cassy, Angelo, Lisy e Yuri. O amigo do Yuri, o Sadir, ficou com medinho de que a caminhada fosse muito foda (no mal sentido) e arregou. Andamos um pouco pela praia de Valizas, que é linda e pegamos a canoa para atravessar o riozinho. A canoa custa 30 pesos por pessoa e a travessia dura 10 segundos. ::lol3:: Sério, o transporte mais rápido que a gente pegou.

 

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Depois desse momento, começamos nossa caminhada. A primeira duna quase me matou e me fez pensar que aquilo ia ser um dos maiores desafios da minha vida, mas depois as coisas melhoraram muito. Fomos seguindo, parando um pouco pra tirar fotos e pra pensar que caminho faríamos pra chegar até a praia porque só se via areia e mais areia. No meio de tudo, achamos um lago, quase um oásis no meio de tanta areia. Molhamos os pés, mais fotos e continuamos nosso caminho.

 

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No topo de uma das dunas, avistamos o farol de Cabo longe, longe, longe. Isso nos deu mais ânimo. Continuamos por mais um tempo e, antes de eu chegar à praia, tive que parar pra fazer peeps.. ::lol4::::lol4::::lol4:: ... Coisas da vida.

 

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O pessoal logo saiu correndo pra ver um leão marinho que apareceu. Eu não corri porque já tinha visto da outra vez, mas, pouco tempo depois, um gigantesco saiu do mar para uma pedra. Daí eu fui obrigada a tirar minha máquina do fundo da bolsa. Foi muito empolgante.

 

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Resolvemos continuar andando, mas não terminava nunca, nunca. Paramos mais uma vez, e eu e o Angelo decidimos entrar no mar. Nooossa, pensa numa água gelada e um repuxo forte. Dei um mergulho só e saí. O Angelo ficou mais tempo e quase que a correnteza leva ele de volta pra Valizas... ::lol4:: Vou dizer que entrar no mar foi revigorante e deu mais uma animada. Fazer todo esse trajeto é bem interessante porque dá pra pensar e perceber várias coisas ao longo dele. Durante o caminho, eu andei sozinha (o que me fazia ter mais foco e ficar pensativa), andei com o Angelo, com quem sinto que tenho uma espécie de cumplicidade e amizade que não precisamos nem falar nada, só estar ali. Ele me esperava, eu esperava ele. Andei também bastante tempo com a Cassy porque vi que ela estava muito cansada e estava ficando pra trás. Foi bom, principalmente porque pudemos conversar sobre diversas coisas da viagem e da vida que andavam nos incomodando, ou inquietando. Viajar com mais pessoas é difícil, é um tal de "entrar em acordo" o tempo todo, é ceder sem querer, é se contrariar, se indispor, se prender, é sentir ciúme, é se irritar, se enjoar. Eu sei, eu sei, muitas coisas ruins, mas também é divertido, é passar perrengue junto, ficar triste antes e rir depois, é ter com quem compartilhar sentimentos, pequenos pensamentos e olhares que já dizem e já entendem tudo, é simplesmente estar lá, lado a lado. Até aquele dia, havíamos tido momentos muito bons, mas também alguns momentos ruins e vazios. Eu sentia falta de profundidade, acho que já disse isso antes. Eu achava que talvez o meu problema era que eu sempre estava esperando o melhor de tudo e acabava não deixando espaço para os momentos serem o que eles eram. Na verdade, eu só queria viver todos os momentos da forma mais intensa possível e a viagem estava me proporcionando poucos momentos assim, então eu ficava sempre à espera deles, o que acabava me desanimando com a vida, com as pessoas e comigo mesma. O que posso dizer é que viajar sozinha me deixou mal acostumada porque há muita profundidade em viajar sozinho. Depois dessa viagem com minhas primas, eu aprendi que não é só porque estamos viajando que tudo vai ser intenso o tempo todo, e que nem todos os momentos vão ser incríveis porque a gente finalmente saiu da nossa rotina. A viagem é como a vida, tem seus altos e baixos e também será entediante de vez em quando.

 

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Bom, voltando ao relato... Depois de umas 2h30 (pode ser feita em menos tempo cortando mais o caminho) caminhando no sol, chegamos quase morrendo na casa onde ficaríamos, o rancho La Rueda, "hostel" do Daniel. O Daniel é um uruguaio gente boa que aluga dez lugares na casa dele em Cabo no verão. A diária custa uns 40 e poucos reais e é uma das mais baratas de lá na alta temporada (janeiro). A reserva é feita pagando-se 50% do valor das diárias. Deve-se mandar essa quantia por transferência internacional pela Western Union.

 

PAUSE

 

Bom, eu vou contar como foi a minha experiência com a Western. Nós iríamos ficar 2 dias em Cabo Polonio, então, deveríamos transferir 50% do valor total das diárias pela Western. Fomos ao Banco do Brasil pra fazer o pagamento. O valor que deve ser pago mais o valor da taxa de transferência (em torno de 43 reais, sim, é caro mesmo) devem estar na tua conta. No nosso caso, as gurias transferiram sua parte dos 50% do total das diárias e sua parte do valor da taxa para a minha conta corrente, então eu fiquei responsável pela transferência. É necessário que o dono da conta vá ao banco para assinar o papel da transferência. No papel, é necessário colocar os seus dados, a quantia em dólares que será transferida e os dados da pessoa que irá receber o dinheiro. É necessário informar o nome completo da pessoa, o número da identidade e o endereço dela (não precisa de CEP) com a cidade e o país e é isso, não precisa preencher todos os campos de informações. Em dois dias, no máximo, a pessoa recebe o dinheiro, mas, se der alguma coisa errada, o dinheiro que seria transferido ficará retido para que tu possa pagar novamente a taxa de transferência para tentar mandá-lo de novo, ou seja, tu não perde o dinheiro que tu mandou, só o valor da taxa. É uma merda, eu sei, mas não é uma transferência difícil, é tudo bem simples e rápido.

 

PLAY

 

Bem, a casa do Daniel é super roots e tudo funciona mais como um monte de gente morando junto do que exatamente como um hostel. Nós podemos usar várias coisas que tem por lá, como temperos, podemos pegar leite, café e qualquer outro alimento, e é muito bom se pudermos colaborar com alguma coisa também. Os almoços e os jantares são feitos pra todo mundo que estiver na casa e que participou da divisão do valor total da compra dos ingredientes. Quase sempre tem fogueira à noite nos fundos da casa, e na frente tem uma área comum onde se pode sentar e ficar olhando o mar, ou dormir nas redes. As pessoas também se dividem nas tarefas da casa, como cozinhar e lavar a louça. As camas são colchões distribuídos por toda a casa. Para tomar banho, existem duas opções: tomar banho na rua com a água do poço que fica em garrafões ou tomar banho no banheiro com uma água que sai de um balde no teto e molhar todo o banheiro. Depois de tudo isso, minha opinião é que é um lugar bem tranquilo, dá pra conhecer gente legal durante a estadia lá, dá pra confraternizar bastante e curtir aquela rotina olhando o mar. Eu gostei de ficar lá, até ficaria mais dias se houvesse mais dias de viagem. O único contra é que é meio longe do centro de Cabo, o que dificulta as coisas. Pra ter uma ideia, a casa é a décima caminhando de Valizas a Cabo.

 

Pra saber mais, entrar em http://www.portaldelcabo.com.uy/modules/alojamiento/detalle.php?id=691 e mandar mensagem para o Daniel. Abaixo, fotos:

 

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Bom, quando chegamos lá, aconteceu o que eu mais ou menos já esperava que iria acontecer. Novamente, passei raiva ao chegar na hospedagem por causa de reserva. :roll: Depois de trocar vários emails com o Daniel confirmando que iríamos mesmo pra Cabo, chegamos lá e ele disse que como não fomos no dia anterior, ele havia vendido nossas vagas. Tipo, como assim? Fiquei putíssima. Disse que a reserva era para os dias 4 e 5 e não para os dias 3 e 4. ::grr::::vapapu:: Depois de um certo estresse (em espanhol, diga-se de passagem), tudo se ajeitou, ele viu que ele havia se confundido com os dias da nossa reserva, deu um jeito lá e arrumou um lugar pra gente dormir. Tudo certo, todo mundo feliz, 667 pesos/pessoa pagos pelos dois dias que ficaríamos lá e saímos pra encontrar o Angelo e o Yuri, que estavam nos esperando. Andamos pela praia e, antes de ir para o farol, fomos comer. Compramos uns lanches num mercadinho, gastei 85 pesos. Sentamos na sombra de uma casa e comemos. Estava muito bom e foi um momento para descansarmos da caminhada.

 

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Logo, fomos para o farol, mas antes paramos pra ver os leões marinhos e tinham muitos, muito mais do que na outra vez que eu fui, e haviam uns enormes, sem contar que podíamos chegar bem mais perto deles. Ficamos um bom tempo lá tirando fotos. ::hahaha:: Depois, os guris subiram o farol e adoraram. Em seguida, fomos para onde saem os 4x4 porque o Yuri iria voltar para Valizas. A Lisy foi pra fila do 4x4 com ele e foi quando eles, finalmente, ficaram juntos. Eu, a Cassy e o Angelo sentamos na frente da casa de enfermaria/baños para descansar. Não tinha mais força pra nada. Decidimos voltar para o hostel e nos despedimos do Angelo, que ficaria zanzando por Cabo até amanhecer e poder voltar para Valizas.

 

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Ao chegar no La Rueda, fomos tomar banho na rua usando as garrafas de água e bacia. Ficamos de biquini, claro. Bem na hora, chegaram vários guris e nos deram "Hola" e, do nada, percebo que Daniel está com o celular apontado para nós. ::ahhhh:: Eu disse que não era pra tirar fotos de nós e fiz ele me entregar o celular pra eu ver se tinha alguma foto nossa. ::grr:: Não tinha. Eu entendo que éramos três brasileiras e que é um pouco difícil ver três brasileiras negras juntas mochilando (sejamos realistas), ainda mais ver elas tomando banho de biquini, mas fico puta com essas coisas. Passado esse pequeno momento de irritação minha, tudo voltou ao normal. Terminamos nosso banho tranquilamente. Mal sabia eu que toda essa atenção na gente se intensificaria ao longo da viagem nos outros países.

 

PAUSA

 

No fim da tarde, todos começaram a voltar para o hostel e foi engraçado porque o Daniel estava falando com a gente e falou meu nome, daí um moço falou "Ah, tu que é a Ellen?", e eu fiquei tipo :shock: . Respondi que sim, e ele falou que era o Caio, que a gente tinha trocado emails e tal e que ele e a namorada Mariana estavam na casa do Daniel por causa da minha indicação. Caaaaraaa, muito legal. Umas semanas antes, ele tinha me mandado um email pedindo dicas pra viagem dele ao Uruguai e daí, naquele fim de tarde, estávamos os dois lá se conhecendo sem ter combinado nada. Adorei! E ele não foi o único que eu ajudei no planejamento da viagem e encontrei durante o mochilão. Tão demais ver que as pessoas conseguiram ir e que estão curtindo muito. Mas bah!! ::love::

 

PLAY

 

À noite, todos se reuniram pra cantar e comer em volta da fogueira. A janta deu 165 pesos pra cada com bebidas. Os caras que haviam nos cumprimentado quando estávamos tomando banho eram de Montevideo. Havia mais três gurias também, acho que eram argentinas. Socializamos mais à base de massa, arroz, galinha assada e rum com coca-cola e limão.

 

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Depois, saímos eu, Cassy, Lisy e os guris para a festa que teria na Playa Sur. A noite estava um pouco fria, o céu estava perfeito como sempre e a areia iluminava-se de pontinhas verdes a cada pegada. Mágicas de Cabo Polonio. ::love:: Lembro a todos que lá quase não há luz à noite, apenas a iluminação rápida do farol. Os guris sabiam o caminho, não sabemos como, e fomos com lanternas na mão, sempre cuidando para não pisar em nada, muito menos em algum leão marinho morto na areia. Eca! ::xiu:: Um dos uruguaios estava muito emocionado com a gente lá, era engraçado ver ele tentando aparecer. Gurizão, sabe? Na hora da fogueira, ele até tentou cantar uma música brasileira pra nós. ::hãã2::

Quando estávamos quase chegando no centro, vimos no meio da escuridão um grupo conversando em volta de uma garrafa iluminada. Não sei por que, mas disse pras gurias que o Angelo poderia estar ali. Nos aproximamos deles e, dito e feito, ele estava lá no meio. Nos emocionamos de encontrar ele no meio da escuridão de Cabo. Ele nos apresentou aos caras com quem estava conversando, e todo mundo decidiu ir pra festa junto com a gente. Conversamos um pouco com eles, e os caras começaram a dar em cima da gente. Logo, corremos para achar os guris do hostel para não nos perdermos. Acabou que, depois, nos separamos deles durante a festa, é claro. Achamos que eles foram embora antes. Tocou de quase tudo nessa festa, estava cheia, até tinha iluminação colorida de festa eletrônica sabe, mas não era como se desse pra ver taaaanta coisa assim. Tava legal, mas a gente esperava muito mais. Nosso plano era ficar na festa até de manhã para podermos voltar ao hostel enxergando o caminho, mas é óbvio que não foi isso que aconteceu. Começamos a ir embora com nossa única lanterna na mão e quase nos perdemos logo de início. Falamos com umas gurias e fomos seguindo elas. No meio do caminho, elas pararam porque encontraram uns amigos, e nós continuamos. Em seguida, atrás de nós, vinha outro grupo de gurias. Deixamos elas passarem e fomos seguindo elas também. Seguindo as pessoas assim foi que conseguimos chegar na praia pra seguir pro hostel. Andamos, andamos, lanterna pra cá e pra lá, não achávamos a entrada para o hostel de jeito nenhum. Eu estava mais tranquila nessa vez, já havia me perdido sozinha por lá no ano anterior, estar com mais duas pessoas agora era muito mais reconfortante. As gurias se irritaram, se desesperaram, ficaram com medo, daí houve uma parte que começamos a rir tanto e todo mundo com vontade de fazer xixi, que acabamos tendo que usar a praia de banheiro. ::lol4::::lol4::::lol4:: A questão é que todos os nossos pontos de referência sumiram durante a noite, a casa que víamos perto da entrada do nosso hostel, depois os barcos quando estávamos voltando para o centro. Sim, desistimos de procurar o hostel e voltamos para o centro, decididas a esperar amanhecer para voltarmos. Entramos em um lugar que vimos que estava rolando uma festa bem animada quando passamos. Não me lembro o nome, mas é praticamente em frente ao hostel Lo de Marcelo. Estava tocando reggaeton ::hahaha::, era de graça e estava cheio. Era tudo que eu queria daquela noite. Eu e a Cassy ficamos tri felizes, a Lisy odiou ter que entrar lá, mas né... É a vida. Encontramos o Angelo de novo lá dentro. Dançamos todos um pouco, eu comprei 1l de cerveja por 150 pesos (sim, tuuudo isso) e, quando começou a amanhecer, andamos tranquilamente pela praia até o hostel. Entramos devagar e fomos dormir na cama que os guris de Montevideo haviam arrumado pra gente. Queridos. ::kiss::

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7º DIA (domingo - 05/01) - CABO POLONIO

 

Dormimos até quase meio-dia e depois ficamos fazendo nada tomando um mate, conversando, e eu fiquei escrevendo no meu caderno. Com o que sobrou da noite anterior, decidiram fazer o almoço: arroz com maionese, o resto da galinha assada do dia anterior, massa com gengibre e saladas. Ficamos a maior parte do dia tomando mate em frente da casa do Daniel.

 

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Quando estava ficando mais tarde, decidimos tomar banho antes de ir para o farol. Dessa vez, ninguém tentou tirar fotos, nem nada. Depois, fomos para o farol (20 pesos), sentamos um pouco observando os leões marinhos e, em seguida, subimos os 130 degraus. O que posso dizer é que Cabo é ainda mais bonito ensolarado e não tem como não amar aquele lugar.

 

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Depois do farol, decidimos comer alguma coisa porque sabíamos que o jantar ia demorar. Sentamos em um bar que não lembro nome, é quase do lado da enfermaria/baños, e comemos empanadas de carne (35 pesos) e tomamos cerveja. Ficamos um bom tempo lá, conversando e olhando o movimento, como se não existisse mais nada. Foi um momento de ralaxamento legal e um dos mais estranhamente felizes da viagem inteira, em que eu tive consciência total de que estava feliz, de que estava no lugar certo, na hora certa e com as pessoas certas.

 

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Voltamos para o hostel, todos começaram a voltar aos poucos também. Ficamos mais excluídas nessa noite, provavelmente por causa da chegada de três argentinas, e junta o fato de elas falarem a mesma língua do resto do pessoal né. Enfim, comemos asado, que não chegou nem aos pés do asado que eu comi no Unplugged em fevereiro de 2013. Ficamos mais um pouco na sala conversando e decidimos dormir cedo. No outro dia, voltaríamos para Valizas.

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8º DIA (segunda - 06/01) - CABO POLONIO > VALIZAS

 

Acordamos perto das 11h. Demoramos um pouco para nos arrumar porque tomamos café, arrumamos nossas poucas coisas (eu levei só minha Deuter 10l com um calção, uma blusa e o pijama dentro, a outra roupa era a que eu tava no corpo - na sacola branca que cês vão ver numa das fotos, tá a térmica, a erva mate e a cuia e mais umas bolachas, umas coisas assim) e tiramos fotos em frente à casa e da casa, nos despedimos do Caio, da Mari, de uma das argentinas, do Daniel e de um uruguaio que eu esqueci o nome. Andamos até o centrinho para pegar o 4x4 (90 pesos), que demorou uma boa meia hora para chegar no terminal de Cabo.

 

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Chegando lá, a bilheteria estava fechada e marcava que abriria às 12h, mas demorou mais e, depois, quando abriu, o sistema estava uma bosta. Chegou um ônibus nada a ver lá e escutamos que iria pra Valizas, então saímos da fila e entramos nele. A passagem pagamos dentro do ônibus mesmo. Custou 43 pesos.

Bom, vocês lembram que eu e as gurias só tinhamos sacado dinheiro (700 reais) uma vez até então, quando chegamos em Chuí, porque não haveria bancos, nem caixas eletrônicos na outras cidades até chegarmos em Punta del Este? Então, por essas alturas, o meu dinheiro e o da Cassy não ia ser suficiente para chegar até Punta, eu realmente nem sei o que aconteceu... ahhahah... Acho que acabou que gastamos demais em pequenas comprinhas e bebidas. Fazer o quê? A Lisy ainda tinha dinheiro porque bebe menos que nós e não comprou muitas coisas. Enfim, quando chegamos em Valizas, fomos comprar massa pra comer no almoço e na janta. À tarde, as gurias foram dormir e eu sentei lá na área comum, escrevendo e olhando o povo. Em um lado, havia um pequeno grande grupo de amigos almoçando juntos e conversando. No outro, uma família falava francês. Lindo. Lembrei que, naquele dia, fazia uma semana que estávamos no Uruguai. Tanta coisa havia acontecido e, ao mesmo tempo, nada aconteceu. Várias pessoas já haviam passado, mas apenas algumas ficaram. Tá, eu fiquei bem pensativa esse dia.. Acontece quando se fica um pouco sozinha.

 

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Bem, depois que as gurias dormiram, nós lembramos que podíamos trocar dinheiro no nosso mercado El Puente. Eu e a Cassy trocamos, cada uma, 50 reais lá. Tiramos esse dinheiro dos 300 reais que levamos para emergência. Compramos pães e bolachas pra comer à noite e no outro dia pela manhã. Ficamos um tempo na sessão de curtas que tava rolando no Lucky. Tava beeem legal, vários vídeos engraçados. Ah, esqueci de contar. Nesse dia que voltamos para Valizas, o cara que me fez chorar cantando flamenco em um restaurante e no El Joselo em Cabo Polonio em fevereiro de 2013 (contei isso aqui - http://www.mochileiros.com/uruguai-e-buenos-aires-de-busao-18-dias-fev-mar-t80204.html) estava trabalhando no Lucky, assim, do nada, e eu também tinha visto ele e o seu amigo tocador de viola em Cabo um dia antes. O litoral uruguaio é um ovo. Ah, outra coisa que aconteceu por lá nesse dia foi tipo um bloco gigantesco de candombe andando pelas ruas de Valizas. Lindo, lindo, mas as gurias quiseram voltar pro hostel pra fazer a janta e a gente poder comer de uma vez pra poder sair.

Enfim, depois de tudo isso, fomos para o centro. O bar El León estava cheio, então decidimos ficar por ali. Começou a tocar música brasileira, o que animou a gente. Me animei ainda mais quando a banda tocou Morena Tropicana, do Alceu Valença. Foi o primeiro lugar que tocou música brasileira boa, e não axé dos anos 80/90 e sertanejo universitário como tocou em todos os outros lugares da viagem.

 

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Bem, depois de um tempo, avistamos o Yuri e o Sadir e fomos falar com eles. Nessa hora, perdemos a Lisy pro Yuri, daí, eu e a Cassy fomos dar uma volta na festinha. Tava lotado o lugar. Recomendo muito aliás, toca reggaeton, música brasileira e reggae a noite inteira. O tempo passou, eu continuei dançando, curtindo minha última noite em Valizas, e a Cassy decidiu ir embora. Como vocês já sabem, eu, obviamente, fiquei, mas com a intenção de voltar para o camping em seguida. Fiquei sozinha na festa, não vi mais a Lisy e também não procurei por ela. Quando percebi, um uruguaio alto e bonito que eu e a Cassy já tínhamos comentado estava ao meu lado e, de repente falou comigo. Conversamos, dançamos, bebemos um copo de martini, sentamos na grama da praça em frente ao El León, e, quando a gente percebeu que iria amanhecer, ele perguntou se eu queria ver o nascer do sol na praia. ::love:: Lembro da roda de tambores perto do mar durar até depois do sol ter nascido e continuou quando a gente decidiu ir embora. E aquela foi a minha despedida de Valizas, que mostrou todas as suas cores, sua receptividade, sua simpatia e balançou meu corpo e meu coração com sua música callejera. Me apaixonei por Valizas e em Valizas.

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Que viagem maaaassa! Apenas 8 dias e eu já to curtindo pra caralho tudo que você já passou.

 

Eu e uns amigos estamos pensando em fazer um trajeto uruguai - argentina - chile tbm, queremos descer até a patagônia subir pelo chile, conhecer o deserto do atacama e voltar pela argentina. Você acha que Julho é uma época ruim pra esse mochilao? Eu digo por causa do frio e neve que tem no chile nessas epocas...

 

Continue postando, por favor, esta uma delicia de ler!

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Oi, fescolarique! Fico feliz que tu tá gostando do relato. Espero estar ajudando com alguma dica. Infelizmente, não foi dessa vez que fui pra Patagônia, mas tá nos planos. :)

 

Então, julho é uma época ruim para ir ao litoral uruguaio, muitas coisas fecham e só voltam a funcionar no verão, então vale mais a pena ir para Montevideo e Colonia del Sacramento, se rolar, uma passadinha em Punta del Este pra visitar a Casa Pueblo. Montevideo é uma cidade muito verde e gostosa de caminhar. Na minha opinião, vale a pena mesmo no inverno. Já a Argentina, é sempre época boa para ir a Buenos Aires. Tenho certeza que nesse Julho vai ter muitos brasileiros por lá fugindo da Copa. Quanto à Patagônia argentina e chilena, pelo que eu sei, a melhor época pra ir depende do que tu e teus amigos querem fazer. Verão é a melhor época para fazer trekkings, ver as geleiras e os lagos, visitar os parques nacionais, etc. Além disso, no verão, os dias são mais longos por lá. Já o inverno é bom para quem quer vivenciar a neve mesmo, curtir o clima frio, tomar um vinho e comer comida boa. Mas, olha, como o tempo tá doido nos últimos anos, tudo pode acontecer, tanto sol no inverno, quanto neve no verão. Mas se não rolar a Patagonia, dá para apostar no norte do Chile, indo para San Pedro de Atacama depois de conhecer Santiago, Viña del Mar e Valparaíso, quem sabe dar um pulinho na Bolívia, que é um país super barato e tem muita coisa pra oferecer. Enfim, são opções.

 

Bom planejamento de viagem aí com os teus amigos. Se tiver mais dúvidas ou precisar de ajuda, tô às ordens.

Abraço

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9º DIA (terça - 07/01) - VALIZAS > SAN CARLOS > PUNTA DEL ESTE

 

Acordamos com chuva forte, mas pensa numa chuva forte. Arrumamos nossas coisas o mais rápido possível, fizemos check-out e voltamos pra desmontar a barraca, que foi uma merda porque tivemos que fazer isso na chuva forte. Fizemos massa pra almoçar e depois fomos pro terminal ainda na chuva. Íamos pegar o busão das 13h30 pra San Carlos, mas estava lotado e não rolava ir de pé numa viagem de 3h né. Pra vocês saberem, não tem ônibus direto de Valizas para Punta del Este. Bom, daí compramos passagem pro ônibus das 15h (229 pesos) e tivemos que ficar esperando um boooom tempo lá.

Dormimos a maior parte da viagem, mas não perdemos a parada. Quando descemos em San Carlos, eu tava tão sequelada de sono e tão focada em comprar a próxima passagem que esqueci que tinha o Louis (minha mochila cargueira) no bagageiro, mas as gurias me chamaram pra realidade e riram da minha cara. Pegamos as mochilas, perguntamos onde pegava o ônibus pra Punta del Este. A mulher disse que era na esquina, à esquerda. Nessa hora, tava chovendo horrores, muito mais do que em Valizas. Pensamos em esperar estiar (dar uma melhorada), mas não queríamos perder o busão. Fomos na chuva mesmo.

Andamos até a rua, não achamos empresa nenhuma, pedimos informação e falaram que era na parada de ônibus na esquina mesmo. A informação mais importante a mulher do terminal esqueceu de dizer, que o ônibus que vai pra Punta parava naquela parada e era ônibus comum mesmo.

Ficamos esperando um bom tempo, mas valeu a pena esse ônibus porque era barato, 38 pesos. Fomos direto pro hostel The Trip, que estava cheio. Ficamos em um quarto de 12 pessoas feminino. O hostel é bem animado, tem pré-festinhas e eles te dão pulseira pra entrar de graça nas festas da rua do porto. O café da manhã é bom o suficiente, o staff é bem legal e animado, os quartos e os banheiros são bons, a localização é ótima também, fica perto do terminal, da Playa Brava e da Playa Mansa. É um pouco longinho da rua do porto, mas dá pra ir caminhando tranquilinho. Eu adorei que eles colocavam Natiruts pra tocar durante o café da manhã. A gente já acordava na vibe. Abaixo, fotos:

 

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Largamos nossas coisas no quarto e saímos pra sacar dinheiro pra pagar o hostel e porque não tínhamos mais tanto. Decidimos comer também, começando a ostentação em Punta. Comemos hamburguesas com batatas fritas no Il Mondo della Pizza, na Avenida Gorlero (avenida principal de Punta del Este). Gastamos 200 pesos cada uma. Quando fomos pagar, no meio das notas que eu saquei, tinha uma nota toda destruída. ::ahhhh:: Acabou que eu perdi 100 pesos, não fui mais no banco tentar trocar e acho muito difícil que eles fossem acreditar, né. Depois, voltamos para o hostel e pagamos as diárias. Deu 1150 pesos pra cada.

Naquela noite, tinha festinha no hostel. Nos arrumamos e, quando descemos, já era 1h e pouco, dançamos um pouquinho, mó galera se divertindo com um bambolê, tomamos cerveja (120 pesos) e depois ganhamos pulseirinhas pra ir no Mambo Club.

 

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Depois da caminhadinha puxada até o porto sendo escoltadas por um canadense do hostel, entramos na Soho e nos separamos do cara. Estava bom lá, ficamos um bom tempo, daí passamos em frente, para a Moby Dick, e, depois, fomos pro Mambo, mas, depois das 2h30, nossa pulseira não valia mais e tinha que pagar 200 pesos, então voltamos pra Soho. Vimos o sol nascendo durante a nossa caminhada de volta para o hostel e chegamos em casa quase 6h da manhã.

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10º DIA (quarta - 08/01) - PUNTA DEL ESTE

 

AVISO: Muitas fotos!!! ::hahaha::

 

Acordamos podres para o café da manhã, lavamos algumas das nossas roupas por conta própria à mão e fomos ver o lance de eu trocar meu dinheiro e depois íamos pra praia. Quando chegamos no banco, só abria às 16h, daí, no meio da nossa caminhada, havia um McDonalds. Havia um McDonalds no meio da nossa caminhada. ::tchann:: Como entramos lá porque a Cassy queria comprar batatinhas, então já decidimos almoçar por lá mesmo. Ostentação. Eu gastei 170 pesos.

 

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Enquanto almoçávamos, decidimos o que iríamos fazer. Apesar da preguiça, decidimos ir pra Playa Bikini porque eu não tinha ido na outra vez que fui pra Punta. Saindo do McDonalds, voltamos pela Avenida Gorlero em direção ao terminal, mas, antes, fizemos uma parada na Playa Brava para tirar fotos no Monumento del Ahogado (La Mano).

 

Um pouco de Punta:

 

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Nós na Mano

 

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Um pouco da Playa Brava

 

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Depois, fomos para o terminal pegar o micro para Bikini, praia bastante famosa pelo povo jovem com cara de rico, pelos colchões na areia e pela música eletrônica no fim da tarde. O micro custou 30 pesos. É só perguntar lá no terminal onde ele sai. No caminho, passamos, com emoção, pela Puente Ondulada. Gente, sério, quem inventou aquela ponte teve uma infância feliz. Chegamos na praia e já conhecemos a Fábia, uma paulista muito gente boa que estava viajando sozinha. Acabou que sentamos na areia junto com ela e tal curtindo a praia. Muita gente bonita e jovem no mesmo lugar.

 

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É praia pra jovem:

 

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Pra família:

 

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Pras bermudas coloridas:

 

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Pras crianças:

 

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E pra praticar esportes:

 

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Um tempo depois, a Lisy e a Cassy saíram pra ir pra Casa Pueblo. As gurias contaram que conseguiram se achar com as minhas dicas, pegaram ônibus no terminal, depois começaram a andar pela estrada os kms restantes, pararam no mirante e conseguiram até uma caroninha até a Casa Pueblo. Contaram também que entraram pelo lugar errado (a entrada para o restaurante, que custa 250 pesos e tu pode consumir esse valor; o problema todo é que praticamente tudo do menu passa de 250 pesos... ahhahah), mas daí conseguiram vender os tickets e entraram pelo lugar certo, a entrada para o museu, que custa 170 pesos.

 

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Enquanto isso, eu, ao invés de ir pra Piriápolis como tinha planejado (estava tarde pra isso), decidi ficar na praia com a Fábia. Comemos hamburguesa no estilo ostentação de Punta (225 pesos), ao som do DJ e ficamos olhando a paisagem que se enchia ainda mais de gente.

 

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Depois sentamos na areia de novo, só que dessa vez com um pessoal do hostel dela. Dançamos um pouco na praia e depois pegamos ônibus comum; a Fábia descia antes, na Barra, e eu continuei até a Playa Brava. Esse ônibus que a gnt pegou, não deixava no terminal, deixava na rua mesmo. Só digo uma coisa: pegar busão em Punta é lindo, gente jovem e bonita em todo lugar.

 

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Voltei pro hostel, as gurias não tinham chegado ainda, daí aproveitei pra ficar um pouco na internet. Depois, fui pro quarto e, em seguida, as gurias chegaram. Depois de elas contarem tudo, íamos tomar banho pra se preparar pra festinha do hostel.

 

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Acabou que o banheiro demorou pra ser desocupado (né, todos se arrumando pra pré-festa) e nós morremos na cama. Quase 2h da manhã, levantei pra tomar banho e me arrumar pra sair. Vantagens de tudo bombar tarde no Uruguai. Voltei pro quarto, chamei a Cassy, a Lisy não queria sair. Fomos eu e a Cassy direto pra Mambo dispostas a pagar, mas, pra nossa surpresa, não pagava nada naquela noite. ::hahaha:: Dançamos pra caramba, gastamos 150 pesos numa longneck de Zillertal e 130 numa garrafa de vidro de Coca-Cola (aquelas de boteco, sabe?). Isso é Punta. Também falamos com uns chicos uruguayos muito legais quando estávamos tomando um ar no segundo andar, dançamos mais e voltamos caminhando pro hostel de novo vendo o sol nascer. Fomos dormir às 8 da madrugada.

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  • 2 semanas depois...
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11º DIA (quinta - 09/01) - PUNTA DEL ESTE > MONTEVIDEO

 

Acordamos cedo para o café da manhã daquele jeito de quem foi dormir às 8h né. Arrumamos nossas coisas, levamos para baixo, fizemos check-out e saímos pra caminhar um pouco e tirar fotos. Fomos até o Hotel Conrad e a Playa Mansa tirar fotos.

 

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Depois, andamos até o píer e... tiramos mais fotos. ::tchann::

 

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De lá, perto da hora do nosso ônibus, compramos sanduíche (125 pesos) e fomos comer no hostel. Na saída, fotinho!! ::hahaha::

 

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Quando chegamos no terminal, o ônibus já estava lá. A passagem custou 218 pesos. Mal vi o trajeto. Em duas horas, estávamos em Montevideo. Andamos pra lá e pra cá no terminal Tres Cruces. Sacamos mais dinheiro, compramos as passagens do buquebus pra Buenos Aires (828 pesos pela Seacat) e de ônibus para Colonia (258 pesos). Pegamos um táxi até o Unplugged Pocitos Hostel. Deu cerca de 42 pesos pra cada uma.

O Unplugged Pocitos Hostels fica em um prédio antigo, mas eu gostei de como organizaram tudo. É óbvio que eu me perdi no início nas inúmeras portas que tem lá. O staff é muito legal, sempre tem alguma coisa pra janta, o café da manhã é bom e a localização é boa na medida que fica em um dos bairros de vida noturna mais agitada e perto da Playa de Pocitos. Cada uma pagou 712 pesos no total da das diárias. Eu recomendo bastante, mas confesso que achei que era bem mais agitado, mas a agitação é feita pelas pessoas né, tinha um pessoal mais relax lá. Infelizmente, acabamos não tirando fotos do hostel pra mostrar prucêis. ::putz::

Logo que chegamos, um dos guris do staff nos disse que tínhamos direito a uma cerveja de cortesia e nos mostrou tudo por lá. Daí sim né. ::otemo:: Alojadas no quarto misto de 6 pessoas, decidimos que íamos para o famoso Bar 21. Logo, chegaram os três mineiros que estavam no nosso quarto. Bem animados os caras. Era a última noite deles. Compraram vodca e suco, fizeram um esquenta e saíram para o Pony Pisador. Nós jantamos chivito no hostel com o pessoal. Meu deus, pensa num negócio gigante com um monte de batata frita. Custou 220 pesos. Pelo menos, a gente ainda tinha a nossa cerveja de cortesia linda. No jantar, conversei com um americano do Alasca que já fez uma puta viagem dos sonhos de trem pelos EUA, foda demais, e também falei com um coreano que acho que estuda em Boston, ou algo assim. Foi a segunda vez que falei inglês na viagem.

Depois, voltamos para o quarto, só faltava se maquiar, mas a Lisy inventou de arrumar o cabelo, daí eu e a Cassy nos encostamos, daqui a pouco o tempo começou a ficar uma merda, começou a trovejar, juntou isso, mais o início da chuva, mais o cansaço e decidimos ficar. ::tchann:: Coloquei o pijama, virei para o lado e dormi o sono que não tive tooooodos aqueles dias. Às vezes, a gente precisa de um pouco de descanso né.

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