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[Arquivo] Qual é sua mochila?


Hendrik

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Galera,

 

darei meu relato da minha pesquisa para comprar meu novo mochilão. Tinha um meio genérico, comprado na Inglaterra em 1996 de 45l. Eu tinha 12 anos e era muito mais baixo do que ainda sou... hehehe Com o tempo fui viajando mais e crescendo menos, mas nas viajens mais longas acabava usando duas mochilas, o que não recomendo a ninguém...

Após 11 anos meu guerreiro de 45l praticamente se desfez e entrou pra história. Daí comecei a pesquisar uma cargueira top de linha, sem muita preocupação com o custo, pois um bem que dura 11 anos não custa tanto assim. Longo desisti de uma Equinox Kiihú, por ser pequena, igual as Deuter Futura (em capacidade claro). A propósito tenho 1,65m e 65kg. Daí de tanto ler sobre materias, pesquisar preços, mais de uns 50 sites (pois em Belém não vende o que eu queria) e especalmente, depois de ler tantos elogios à Montblanc. Meu dilema final estava entre uma Deuter Act Light 50+10l e uma Montblanc Alpinist 60+10l (+ 8l de bolsos laterais). A foto da Montblanc no site da empresa é feinha, um preto e um azul marinho desbotado, sem aproximar os detalhes. A Deuter era vistosa, linda de várias cores. Foi aí que comecei a me imaginar no porto de Santarém, na rodoviária de Gurupi, enfim, com uma belíssima Deuter. O que me fez optar pela aparência apagada da Montblanc, além do André e da Cris, vendedores da Montblanc super atenciosos e conhecedres dos dois modelos.

Quando a minha Alpinist chegou e tirei da caixa, nossa! Ou que nem se diz no Pará, égua da mochila linda! A foto do site é a maior injustiça da história! O azul marinho tem um certo brilho, ela é simplesmente perfeita e linda! Não que seja tão vistosa quanto a Deuter, está no ponto.

Qualquer mochila minimamente confortável (boa barrigueira ao menos) fica vistosa mesmo com a capa preta. Qualquer mochileiro chama atenção por aí, mas não pode ser demais.

Pela qualidade, pelo preço, pelo estilo aconselho a Montblanc. Quanto ao teste nem me preocupo, pois mochilas que resistiram ao Aconcágua entre outros picos, são de confiança.

Meu próximo sonho de consumo é uma barraca Manaslu Trip alguém conhece pra comentar?

O primeiro teste será na Bahia, pra ela já ir ficando folgadona, relax, tralha pra camping em praias e tudo por dez dias, depois conto a experiência.

Queria agradecer as mensagens dos mochileiros mais experientes sobre a Montblanc, obrigado, pois é tudo aquilo mesmo e muito mais.

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Gente:

 

Mochila além de ser um estilo de vida é um vício.O pretexto para ter mais de uma é que cada trilha diferente pede uma (nº de dias na trilha, inverno/verão...).

 

Minha 1ª, de 1995, foi uma Andina II, da Acampar, fabricante nacional, de 90 lts.Boa qualidade, toda de Cordura, bom ajuste nas costas e boa barrigueira.Tinha uns bolsos laterais destacáveis que podiam se unir formando uma pequena mochila de ataque. Não tinha um compartimento separado para saco de dormir.

 

A 2ª foi uma Lafuma de 70 litros. Não ficou bem nas minhas costas além de ter uma armação de perfil oco de alumínio que se quebrou quando tentei dobrá-la para ajustar a armação ao meu contorno. E não havia reposição da peça no Brasil.

 

A 3ª, uma Lowe Alpine Australis 70, que comprei numa liquidação na Half Dome.

 

A 4ª, uma Salomon Raid Revo de 30 lts, 600 gramas, ótima para corrida de aventura e para um trekking de 2 dias (e uma noite). Para quem gosta de “ligthweight trekking” é uma boa pedida. Apesar de ser feita de ripstop não agüenta muito pau. Limitação:10 Kg no máximo, já que não tem armação.

 

Finalmente uma Deuter ACT Lite de 50+10. Eu a tenho a pouquíssimo tempo e só na minha primeira saída de trekking vou poder fazer um julgamento definitivo. Estranhei os 50 lts dela. Parece menos (não existe um padrão uniforme para definir o volume entre os fabricantes).

 

Destas, a melhor qualidade de fabricação, disparado, é a da DEUTER.

 

Porém a que gosto mais até o momento é a Lowe Alpine. Embora tenha um modelo barato, com uma qualidade não boa (material e acabamento), ela tem excelente design (embora antigo) e uma excelente adaptação às costas e, o mais importante, uma excelente barrigueira (que é a parte mais importante da mochila). Ela assenta bem demais. Vcs podem dizer que é preciosismo, mas uma mochila tem que cair bem numa pessoa. A mochila chega a ficar mais bonita quando se adapta bem ao contorno das costas do mochileiro. Não é uma questão só de conforto, mas também de elegância (existe elegância também no mochilar...). Um novato no trekking se percebe logo pela mochila mal ajustada, “sobrando” e desbalanceada.

 

Peter

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Mochila além de ser um estilo de vida é um vício.O pretexto para ter mais de uma é que cada trilha diferente pede uma (nº de dias na trilha, inverno/verão...).

 

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A 2ª foi uma Lafuma de 70 litros. Não ficou bem nas minhas costas além de ter uma armação de perfil oco de alumínio que se quebrou quando tentei dobrá-la para ajustar a armação ao meu contorno. E não havia reposição da peça no Brasil.

 

A 3ª, uma Lowe Alpine Australis 70, que comprei numa liquidação na Half Dome.

 

A 4ª, uma Salomon Raid Revo de 30 lts, 600 gramas, ótima para corrida de aventura e para um trekking de 2 dias (e uma noite). Para quem gosta de “ligthweight trekking” é uma boa pedida. Apesar de ser feita de ripstop não agüenta muito pau. Limitação:10 Kg no máximo, já que não tem armação.

 

Finalmente uma Deuter ACT Lite de 50+10. Eu a tenho a pouquíssimo tempo e só na minha primeira saída de trekking vou poder fazer um julgamento definitivo. Estranhei os 50 lts dela. Parece menos (não existe um padrão uniforme para definir o volume entre os fabricantes).

 

Destas, a melhor qualidade de fabricação, disparado, é a da DEUTER.

 

Porém a que gosto mais até o momento é a Lowe Alpine. Embora tenha um modelo barato, com uma qualidade não boa (material e acabamento), ela tem excelente design (embora antigo) e uma excelente adaptação às costas e, o mais importante, uma excelente barrigueira (que é a parte mais importante da mochila). Ela assenta bem demais. Vcs podem dizer que é preciosismo, mas uma mochila tem que cair bem numa pessoa. A mochila chega a ficar mais bonita quando se adapta bem ao contorno das costas do mochileiro. Não é uma questão só de conforto, mas também de elegância (existe elegância também no mochilar...). Um novato no trekking se percebe logo pela mochila mal ajustada, “sobrando” e desbalanceada.

 

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