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Turismo mórbido


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Usuários Mais Ativos no Tópico

  • Membros de Honra

Tecnicamente a diferença entre um corpo vivo e outro sem vida é a ausência e (ou) existência de energia.

Tentando entender a comparação do seu post Rosana você chamaria estes "Delicados fios que nos permitem os movimentos" de quê?

Ah... O final de sua mensagem curiosamente me remete àquele trecho de uma musica do Legião onde diz: "É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã. Por que se você parar pra pensar... Na verdade não há!"

 

Abraços.

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  • Membros de Honra

Sandman, só quis dizer que pra morrer basta estar vivo. A morte está mais perto de nós do que realmente imaginamos. Pode estar na próxima esquina, quem é que sabe o que nos reserva? Ninguém!

E eu adoro essa canção do legião. Temos que viver o hoje como se não houvesse o amanhã, nada mais certo!!!!! É o que eu faço, e vc?

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  • Membros de Honra

Também vivo intensamente Rosana.

Me entrego por completo em tudo que faço por saber quão efêmera é a vida.

 

Mais uma bela musica à todos nós:

 

"Eu sei que determinada rua que eu já passei,

Não tornará a ouvir o som dos meus passos

Tem uma revista que eu guardo há muitos anos

E que nunca mais eu vou abrir

Cada vez que eu me despeço de uma pessoa

Pode ser que essa pessoa esteja me vendo pela ultima vez

A morte, surda, caminha ao meu lado

E eu não sei em que esquina ela vai me beijar

 

Com que rosto ela virá?

Será que ela vai deixar eu acabar o que eu tenho que fazer?

Ou será que ela vai me pegar no meio do copo de uísque

Na música que eu deixei para compor amanhã?

Será que ela vai esperar eu apagar o cigarro no cinzeiro?

Virá antes de eu encontrar a mulher, a mulher que me foi destinada,

E que está em algum lugar me esperando

Embora eu ainda não a conheça?

 

Vou te encontrar vestida de cetim,

Pois em qualquer lugar esperas só por mim

E no teu beijo provar o gosto estranho

Que eu quero e não desejo,mas tenho que encontrar

Vem, mas demore a chegar.

Eu te detesto e amo morte, morte, morte

Que talvez seja o segredo desta vida

Morte, morte, morte que talvez seja o segredo desta vida

 

Qual será a forma da minha morte?

Uma das tantas coisas que eu não escolhi na vida?

Existem tantas... um acidente de carro.

O coração que se recusa abater no próximo minuto

A anestesia mal aplicada.

A vida mal vivida, a ferida mal curada, a dor já envelhecida

O câncer já espalhado e ainda escondido, ou até, quem sabe

Um escorregão idiota, num dia de sol, a cabeça no meio-fio...

 

Oh morte, tu que es tão forte,

Que matas o gato, o rato e o homem

Vista-se com a tua mais bela roupa quando vieres me buscar

Que meu corpo seja cremado e que minhas cinzas alimentem a erva

E que a erva alimente outro homem como eu

Porque eu continuarei neste homem

Nos meus filhos, na palavra rude

Que eu disse para alguém que não gostava

E até no uísque que eu não terminei de beber aquela noite...

Vou te encontrar vestida de cetim,

Pois em qualquer lugar esperas só por mim

E no teu beijo provar o gosto estranho que eu quero e não desejo,mas tenho que encontrar

Vem, mas demore a chegar.

Eu te detesto e amo morte, morte, morte

Que talvez seja o segredo desta vida

Morte, morte, morte que talvez seja o segredo desta vida"

 

Canto para Minha Morte

Composição: Raul Seixas e Paulo Coelho

Abraços
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  • Membros de Honra

Cliquei no tópico sem me dar conta que estava relacionado ao enterro do Papa João Paulo II, achei que o assunto era visitar cemitérios... até porque outro dia respondi uma pergunta no fórum Europa sobre "cemitérios na Normandia". Não lembro agora quem era, mas a pessoa gostaria de visitar "aquele cemitério do filme" (não lembro o filme). Enfim, as pessoas visitam cemitérios da Normandia por conta do filme, visitam a Catedral em Santiago de Compostela por conta da devoção ou por conta do Paulo Coelho, que diferença faz os motivos, em que isso nos afeta... Pra que julgar quem foi (ou não) no velório/enterro do Papa e quais eram as reais intenções daqueles devotos/turistas/mochileiros/seiláeu...

 

Sobre visitar cemitérios: é coisa que eu faço, acho que 4 vezes por ano. Caminho entre os túmulos e leio o nome das pessoas. Pra mim, é um momento de reflexão.

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  • Membros de Honra

Eu também já visitei vários cemitérios pelos lugares aonde passei e vou continuar fazendo isso. Também sinto uma imensa paz neste lugar, pois não temo os mortos, temo os vivos.

E quanto a tudo que foi discutido aqui, cada um tem um gosto. Eu jamais passaria quinze horas numa fila pra ver o corpo do papa, talvez pela mesma razão da Raquel, agorafobia, talvez por querer simplesmente guardar na minha cabeça a imagem dele vivo, saudável, aquele papa peregrino, atleta, caridoso, que vai deixar saudades.

Cada um tem uma visão da morte e eu respeito. Só acho estranho a bizarra curiosidade que muitos tem de ver com os próprios olhos alguém morto, como já escrevi antes.

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  • Membros de Honra

apesar de não ter nenhuma tendência a ser psicóloga, aacho que a mente humana é mais povoada pela curiosidadde que imaginamos. As pessoas devem,eu acho, ter a necessidade de ver que seu ídolo já não se encontra mais tão bem qnt antes, precisam quebrar o mito de imortais, deve ser isso. Mas apesar de tudo isso, bem que se meu ídolo morresse e eu pudesse ir vê-lo, acho que iria. É uma forma de manter viva a imagem (por mais que pareça mórbido) na mente. Bjin

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