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Deserto - Salta>Uyuni>Atacama


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Essa viagem foi feita de 06/set a 20/set - 2014

2 dias de deslocamento + 2 dias de viagem (voos), totalizando 11 dias nos destinos

Gastos totais: R$ 3200,00 (inclusas passagens saindo de São Paulo)

Roteiro:

Argentina: Córdoba>Salta 2 dias>Humauaca e quebradas 2 dias>Iruya 1 dia>La Quiaca fronteira Argentina/Bolívia

Bolívia: Villazón pegando o trem para Uyuni>Uyuni 3 dias

Chile: San Pedro do Atacama 3 dias

 

Como moro na Amazônia e minha mãe em São Paulo e tenho apenas 1 mês de férias no ano, minhas viagens tem que ser de no máximo 17 dias mas a desse ano foram apenas 15 dias e foi no tamanho certo!

Comecei o roteiro por Córdoba na Argentina pois me pareceu ser o ponto de partida mais sensato para uma viagem mais barata já que li relatos começando nesse ponto mas também porque uma das minhas melhores amigas é cordobesa e eu queria conhecer um pouquinho mais da Argentina dela <3

 

Paguei uma pechincha no trecho SP>BSAS>Córdoba = R$ 589,00 (incluindo taxas) pela TAM voando pela Lan mas tive uma péssima surpresa no final, acabei comprando um voo que fazia conexão em outro aeroporto (!!!), de Córdoba para BSAS desci no Aeroparque e tive que me deslocar até Ezeiza e pagar 300 pesos no táxi, claro que descobri isso apenas faltando 1h30 para meu voo decolar, foi um sufoco! Aliás, a única experiência ruim de toda a viagem pela Argentina foi aí. Entrei no primeiro táxi e o motorista me pediu 300 pesos, disse que se eu conseguisse um táxi fora do aeroporto me cobrariam mais barato (o problema é que não tem táxi comum saindo de lá), bom, fui trocar uns dólares para pagar o taxi, na Argentina e em todo o roteiro que fiz, não aceitam notas manchadas ou rasgadas (mesmo rasgos de dobras e/ou pequenas, aliás, queriam me pagar menos por notas de USD 20), troquei os dólares e entrei no táxi, andamos uns 100m (viajei com meu namorado) e começamos a conversar (em português obviamente) nesse momento a taxista nos perguntou se sabíamos qual era o valor da corrida, eu prontamente disse que eram 300 pesos que outro taxista já havia nos dito e ela disse que eram 400 pesos pois tinha que pagar a autopista, descemos do carro e procuramos outro táxi, comum de preferência, perguntamos para os ambulantes e eles disseram que não havia táxi comum na região, paramos então os radio taxis do aeroporto e perguntamos quanto era a corrida, sem pensar o taxista nos passou o valor, 300 pesos, entramos no carro e fomos até Ezeiza, demoramos mais de 1h para chegar, pegamos trânsito e tudo o mais e fiquei com uma profunda raiva da taxista, gente mal caráter existe em todo o mundo! Bom, mas o que ainda não me desceu até agora foi essa passagem, nunca tinha pego voos com escala em outro aeroporto, acho que antes de efetuar a compra da passagem pela internet, a companhia deveria por obrigação deixar bem claro de alguma forma (ter escrio em um lugar bem fácil de ler e em letras GARRAFAIS) que se trata de um voo com TROCA DE AEROPORTO, me pareceu má fé da empresa e obviamente se eu soubesse teria escolhido um voo mais caro ou voado por outra cia, a Aerolíneas tinha passagens super em conta quando pesquisei! Tá, também admito que fui pelotuda mas enfim...

 

Bom, assim que descemos do voo em Córdoba pegamos um taxi USD 20 até a rodoviária, chegando lá fomos tentar trocar dólares, perguntei em alguns lugares onde poderíamos trocar e não haviam casas de câmbio abertas e na Flecha Bus não aceitam pagamento em dólar mas a atentende (muy amable!) me disse que numa outra "boleteria" trocavam, na verdade consegui trocar na Adesmar, uma cotação bueníssima, 1 USD = 11 pesos! (mas sabia pela minha amiga que poderiam trocar por 13 ou 14) trocamos o suficiente para o jantar (já eram uma 18h), taxi e passagem, a passagem custava 700 pesos mas com pagamento em dinheiro caiu para 500, a atendente disse que incluia tudo, inclusive whisky, quando finalizamos o pagamento ela nos desejou boa viagem e disse, não esqueçam de pedir tudo que tem direito e não se esqueçam do whisky!

Sentamos num bar/café/restaurante na rodoviária para esperar o ônibus que só saía às 21h45, comemos nosso primeiro lomito, pedimos uma Quilmes de litro e uma água mineral sempre levemente salgada e embarcamos nas longas 13h até Salta mas o ônibus é bacaninha, teve jantar com vinho, pulamos o whisky e dormi quase a noite inteira com direito a cobertor e desayuno de manhãzinha, já quase em Salta.

 

Salta dia 1

 

Chegamos por volta das 9h da manhã e fomos no balcão de informações perguntar sobre possíveis hospedagens, alí tinha uma pessoa de um hostal chamado Palo Santo que nos foi bastante simpático e acabamos ficando nesse mesmo. O hostel é bastante simples, meio sujo, meio desajeitado mas tinha uma ducha caliente bem boa e um desayuno gostoso, os funcionários uns amores. Antes de escolher o hostel é sempre bom fazer uma busca pelo TripAdvisor, eu sempre faço mas dessa vez eu vacilei e me arrependi em humauaca... Ah, o valor da diária em quarto compartilhado foi de 70 pesos e o hostal fica meio longe do centrinho, umas 5, 6 quadras que não foi nada mal pois tem uma localização bem boa apesar disso com bares, restaurantes, farmácia e kiosko, inclusive passamos 2 noites por lá.

Deixamos as malas, tomamos um banho e fomos conhecer a cidade e também pesquisar excursões. Chegamos no centro e conseguimos fazer tudo, apesar de ser um domingo, as agências estavam todas abertas. Trocamos dólar na rua 1>13.50! (é super seguro e as notas não são falsas!) e demos uma andanda pelas agências. Entramos em uma que parecia ser muito legal mas acabamos por fechar os passeios pela La Posada pois eles fazem uns combinados e acaba saindo mais barato. Contratamos o city tour + Cafayate + Humauaca, pagamos $ 580 pelos 3 passeios. Fomos almoçar, vazio com papas e Salta de litro, a comida estava uma delícia e tinha música ao vivo com um cara até bacana que ficava contando como era a vida dele quando mais novo e blablablá. Depois do almoço fomos dar uma volta pelo lindo centro e claro, visitamos o museu de arqueologia de alta montanha com toda historia e costumes dos incas, achei muito legal e achei bastante impressionante as crianças do LLullaillaco, no dia em que fui estava exposta a la ninha del rayo e também me impressionou a la reina del cerro.

O primeiro passeio foi um city tour que saiu umas 16h, não sou muito fã desse tipo de excursão mas como não preparei direito essa viagem, achei que fosse uma boa e realmente foi. O guia nos explicou bastante sobre a cidade, entornos e costumes. No city tour o guia inclusive nos explicou porque o museu não expõe as 3 crianças do Llullaillaco ao mesmo tempo. Subimos no morro e vimos a cidade toda de cima, depois fomos até um castelo um pouco distante de lá e visitamos alguns bairros para entender um pouco Salta. Na volta o ônibus quebrou e tivemos que aguardar mais de 1 hora outro ônibus. Chegamos tarde no centro, comemos alguma carne com papas que estava bem boa, compramos água num kiosko no meio do caminho e fomos para o hostal tomar banho e dormir. Estávamos exaustos da viagem do dia anterior e do passeio.

 

 

Salta dia 2

 

A agência passa entre 6h30 e 7h nos hotéis, às 6h30 já estávamos aguardando na recepção. O desayuno no hostal começava às 7h mas o pessoal, buena onda, nos ofereceu o desayuno antes de ir para a excursão, o café era bem simples mas muito bom, tomei um té e comi um pão folhado delicioso com manteiga e geléia, assim que terminamos o café a agência chegou, entramos no ônibus e fomos rumo a Cafayate.

Nosso guia era o Pablo, muito, muito mas muito buena onda, foi explicando várias coisas durante o percurso, sobre a região, fauna, flora e tudo o mais, passamos por várias quebradas lindíssimas e fizemos algumas paradas, a primeira foi na garganta del diablo, um anfiteatro lindíssimo no meio das rochas, depois paramos em outra que eu não lembro o nome e tinha uma dupla com um violão e outros instrumentos de percussão, o lugar realmente é bem propício para música, forma uma acústica perfeita! O Pablo se juntou a dupla e começaram a cantar, algumas pessoas do grupo, argentinos, se juntaram ao Pablo e cantaram músicas argentinas e foi realmente bem bonito, o Pablo, além de tudo, canta muitíssimo bem! Tinha uma americana no nosso grupo e quando voltamos ao ônibus, ela que havia comentado que cantava jazz, foi coagida pelo Pablo a cantar, cantou fever numa versão que eu amo (sou fã de jazz), com uma voz super potente e linda. O percurso até Cafayate é lindíssimo com paisagens de tirar o fôlego! Fizemos mais algumas paradas, um lugar onde têm umas lhamas, mais uns cierros lindos e chegamos em Cafayate, fomos almoçar e dar uma volta pela cidade, acabamos por aceitar a sugestao de restaurante do guia mas achei a comida bem fraca, saímos do restaurante e fomos provar os sorvetes de vinho, tomamos um de torrontés, muito bom e um de malbec bem ruinzinho, demos uma voltinha na praça e compramos alguns vinhos para levar. Nos encontramos com o grupo e fomos visitar uma bodega, Vasija secreta, a bodega mais antiga da região. Blablablá superficial e uma visita rapidíssima na bodega, nos levaram para uma sala de degustação, a monitora colocou vários copos em fila e serviu um torrontés e um tinto, não me lembro a uva mas nada demais... aliás, a visita nessa bodega foi bem dispensável.

Entramos no ônibus, mais paisagens lindíssimas e chegamos em Salta. O ônibus nos deixou no meio do caminho, entre o hostal e o centro, eu que tinha tomado muita água para hidratar um pouco a aridez da região, estava apertadíssima para ir ao banheiro e como não estava aguentando o trânsito da volta na entrada de Salta (era dia de semana em horário de pico), desci na primeira parada que fizemos e entrei numa sorveteria que para usar o banheiro tinha que consumir algo. Comprei um sorvete de dulce de leche delicioso e finalmente fiz xixi, ufa!

Voltamos para o hostal e decidimos comer uma pizza numa pizzaria próxima ao hostal que vendia pizza de metro. Pedimos meio metro de pizza e água para hidratar tanta secura. Meio metro era gigante, comemos 2 pedaços cada e pedimos para embrulhar para viagem o que sobrou. Voltamos para o hostal, arrumamos nossas mochilas para o dia seguinte e finalizamos nosso dia.

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Salta dia 3 > Humauaca

 

Dia do passeio até Humauaca onde passaríamos a noite, portanto, não retornaríamos à Salta.

 

Nesse dia novamente acordamos bem cedo para aguardar a agência passar no hostal (que novamente nos ofereceu o café da manhã fora do horário, bem cedinho), nesse dia a agência demorou horrores para aparecer, eles marcam entre 6h/6h30 mas passaram quase 7h, eu já estava achando que a agência havia esquecido da gente quando apareceram. Entramos no ônibus e quando estávamos quase saindo da cidade descobri que havia esquecido o meu celular no hostal e como não voltaríamos à Salta, tivemos, eu e toda excursão, que voltar até o hostal ::putz::

O guia faz uma primeira parada em um kiosko para comprarmos água, algo para comer e folha de coca, pois iriamos para uma altitude elevada (+- uns 2500 msnm), o guia desse passeio apesar de conhecer bastante a região era bem pouco simpático, além de falar baixo, apenas as pessoas que estavam sentadas na parte de frente do ônibus conseguiram ouvi-lo.

Essa excursão é bem longa e quanto mais se sobe tanto mais as paisagens se desdobram em cierros cada vez mais coloridos, espetaculares quebradas e paisagens estonteantes ::love::

A primeira parada é para a vista do cerro de los siete colores, uma formação rochosa de superfície colorida (!) devido a alta concentração de minerais, a segunda parada é obviamente no povoado de Purmamarca que fica aos pés do cerro e de onde se faz a foto mais clichê e também uma das mais lindas de toda viagem.

 

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De lá seguimos viagem, mais maravilhosas quebradas e cerros coloridíssimos e chegamos a Humauaca onde seria nossa parada para o almoço e de lá a agência voltaria para Salta. Descemos do ônibus, pegamos as mochilas e fomos procurar um hostal. Entramos no primeiro e eu resolvi ficar, não sei por quê! O lugar era limpíssimo mas até meio caro, uns 90 pesos (pagamos 70 em Salta), por sorte não tinha ninguém no nosso quarto. A dona que era uma velhinha cheia de manias, assim que pagamos a diária e estávamos preenchendo o livro de hóspedes meu namorado abriu um biscoito, ela tirou da mão dele e perguntou o que estava comendo, depois descobri que não se podia comer lá! Ela tbm nos fez limpar o chão e secar com rodo e um "trapo" todo o banheiro, quase perguntei se ela nos pagaria 10% pelo serviço que prestamos! De manhã nos ofereceu um desayuno bem pobre e tivemos que pagar 10 pesos cada. Outro casal que passou a noite por lá discutiu feio com ela por causa disso e ouvimos toda briga enquanto tomávamos o café, detalhe, com a luz do salão apagada para não gastar energia! O nome do hostal é Ollantay, portanto, se estiver procurando hostals ali, passe longe desse! Enfim...

Humauaca foi a cidadezinha mais linda (juntamente com San Pedro de Atacama) de toda a viagem na minha opinião, no meio das montanhas, tem uma igreja linda na pracinha central e umas escadas que davam acesso à parte mais alta da cidade. Almoçamos a pizza da noite anterior no centro da praça cheia de hippies e alguns viajantes, já era meio tarde e fomos tentar comprar umas frutas, passagem para Iruya para o dia seguinte, água e tomar um café quente, ah, usar tbm uma internet! Fomos até a rodoviária que ficava na rua em frente ao hostel e pagamos 48 pesos na passagem. Na rua do hostel, quase em frente à ele, encontramos um lugar muito simpático e resolvemos pedir não apenas um café mas tbm uma empanada, demos mais uma volta pela minúscula cidade e voltamos ao hostal alimentados e cansados.

 

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Iruya

 

Acordamos cedo e fomos tomar café, 10 pesos por um café ruim, biscoito, 1 manteiga, a luz do salão apagada para não gastar luz e a briga entre a dona do hostal e um casal de franceses, na real, tudo pouco me importava... a velha, o escuro do salão, a briga do lado de fora, estava com uma paz de espírito impenetrável! Terminamos o café, pagamos, pegamos as mochilas, dissemos tchau com um sorriso sincero à velha e fomos para a rodoviária, fazia um frio cortante que fez a espera pelo ônibus virar uma eternidade. Na fila conhecemos uns argentinos de mar del plata muito legais, estavam conhecendo Salta e Jujuy e eram super buena onda, ficaram encantados porque éramos brasileiros, conversamos um pouco e o ônibus chegou. O ônibus me pareceu um pouco antigo, mas confortável. A primeira parte da viagem foi bastante tranquila com paisagens lindíssimas até que chegamos à estrada que dá acesso a Iruya. Uau! O chão de terra afunila em uma única e estreita mão com curvas sinuosíssimas e penhascos sem acostamento, algumas placas de sinalização dizendo para checar os freios. Um dos passageiros soltou um grito de susto numa das inúmeras curvas e eu me senti aliviada por não ser a única a estar com medo. A estrada é absolutamente linda com curvas mil, descidas e subidas e logo chegamos a Abra del Cóndor um lugar que sinaliza os limites entre Jujuy e Salta, alí atingimos 4000 msnm. Descendo um pouco se chega a um povoado chamado Iturbe e logo depois Iruya. Assim que o ônibus encosta aparece várias pessoas do povoado oferecendo alojamento. Muitos são alojamentos em casa de família com poucos hostals. Pegamos todos os panfletos e fomos até o prédio de informações turísticas, não tínhamos a menor ideia de onde poderíamos passar a noite. Uma das mulheres nos apontou onde estavam os hostels, mas não me parecia haver muitos e de fato não tinha. Acabamos batendo em um que nos pareceu simpático. Fomos super bem recebidos, o dono do hostel fez algumas viagens pelo Brasil e várias vezes para Manaus, conversamos um pouco sobre a Amazônia e fomos ver o quarto, resolvemos ficar alí mesmo, o quarto foi um pouco caro 120 pesos para cada em dormitório coletivo, mas não apareceu nenhuma outra pessoa além da gente, incluía café da manhã e wifi, Milmahuasi é o nome do hostal e eu super recomendo! Deixamos nossas coisas e fomos procurar um restaurante para almoçar e conhecer a cidade.

 

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Fomos a um restaurante indicado pelo hostel, mas não gostei muito e saímos, estava meio cansada de pollo com papas! Fomos a um que fica exatamente em frente a praça, bem pequenininho que estava cheio de gente, todos argentinos, aliás, têm muitos argentinos viajando por aquela região, normalmente pessoas mais velhas. Pedi uma tortilla de quinua que veio com um delicioso queijo de cabra derretido em cima! Meu namorado pediu um frango que estava melhor que minha tortilla. A comida não estava grandes coisas nem o atendimento, mas de qualquer forma foi tudo barato, pagamos algo entorno de 140 pesos, tudo mais caro que em Salta e arredores, mas estava valendo!

 

Saindo do restaurante fomos ao encontro dos rios, alí tem uma quebrada onde 2 rios estreitos e transparentes se encontram, o caminho é todo muito lindo, no meio das montanhas. Fomos costeando uma das montanhas seguindo o leito do rio, descendo até encontrar o outro rio. No caminho vimos alguns animais como uns burrinhos e várias cabras, alguns pássaros também, uma vegetação pequena e pessoas locais trabalhando, algumas crianças brincando e uma pessoa lavando roupas no rio. Ficamos alí um pouco, contemplando tamanha beleza e voltamos ao hostel, estávamos bastante cansados, alí a altitude começou a pegar, mascamos um pouco de folha de coca, tomamos um mate, mas andar, comer e respirar já não era tão fácil. Voltamos devagar e chegamos ao hostel, fomos até a varanda para acessar um pouco a internet e cochilamos um pouquinho. 20 minutos depois levantamos para ver o pôr do sol de um dos pontos mais altos da cidade. Na medida em que se sobe o caminho até o mirante, dá para se ter uma ideia da geografia da cidade. A cidade é bem alta e está cravada no meio das montanhas, as casas parecem ser esculpidas entre uma montanha e outra e a vista do mirante é fantástica! Iruya é incrível! Saímos de lá o sol já começava a se pôr e fomos comprar a passagem de volta para Humauaca para o dia seguinte, comida e água. Na verdade, a opção inicial seria comprar uma passagem de lá para La Quiaca, última cidade da Argentina que já faz fronteira com a Bolívia, mas descobrimos ali que teríamos que voltar para Humauaca (4 horas de viagem) e de lá seguir à La Quiaca.

 

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Confesso que nessa noite dormi com medo só de pensar na estrada de volta à Humauaca, principalmente porque o ônibus sairia às 6h e o trecho mais tenso estaria ainda escuro.

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  • Membros de Honra

Meninas, voces tem informações dos horarios e do valor de onibus Humahuaca x Iruya ?

Estava pensando em fazer uma day-trip pra lá, saindo de Humahuaca, mas nao tenho a minima ideia de distancia x tempo x custo da brincadeira (achei Iruya a coisa mais fofa do universo pelas suas fotos , e nao queria deixar de fora do roteiro...)

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