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BOLÍVIA E CHILE - 18 dias - dez/14 e jan/15 - a Bolívia é demais!!!


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Boa, Renatinha! Tava na expectativa dessa parte do Downhill porque certamente é um passeio pelo qual estou ansioso em fazer. A minha única "lamentação" é não poder usar minha câmera pras fotos haha. Não há a menor possibilidade mesmo de levarmos os equipamentos conosco, ainda que numa mochila bem presa ao corpo? E outra, nessas paradas que eles dão, e que é possível pegar coisas na mochila, isso não é na death road propriamente dita, né? Porque aí daria pra pegar a câmera rapidinho. É que eu já imagino umas fotos iradas (principalmente na famosa curva), mas essa maquininha deles é meia-boca demais hahaha.

 

No aguardo do Chacaltaya. ::otemo::

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Obrigado, Renatinha!

 

Agora que soube dessa possibilidade vou ver se desço no lado norte, atravesso caminhando e durmo do lado sul :)

 

:)

 

Morgan

 

Se eu tivesse tempo, teria dormido em Copacabana, ido para a Isla no dia seguinte no primeiro barco. Pq assim dava para chegar no lado norte pela manhã, fazer o trekking até o lado sul, dormir na Isla e voltar para La Paz no dia seguinte.

Só que isso ia levar uns 3 dias do roteiro e eu não podia, pq precisava voltar pra La Paz para fazer o downhill ,o chacaltaya, o Salar de Uyuni e San Pedro até dia 08/01, pq tinha voo para Calama nesse dia.

é foda qdo vc trava sua viagem com um voo no meio. fica engessado.

 

tive que escolher, ou dormia em Copa e pegava o primeiro barco para a Isla, passava o dia lá na Isla e voltava. Ou pegava o último barco para a isla, dormia lá e voltava no primeiro barco do dia seguinte. Fiquei com segunda opção, mas acabei não vendo nada de Copacabana. Nada mesmo.

 

Quando vc está aqui, antes da viagem, é meio difícil entender a logística dessa parte da Isla. Li vários relatos antes de ir, tentei entender, mas não consegui definir bem como era, ai toquei o foda-se e optei por decidir lá na hora.

se tivesse mais informação, se tivesse me programado, teria conhecido melhor a Isla e Copa. ::putz::

 

mas tá valendo, sempre penso que se tivesse sido diferente, não teria conhecido o pessoal do ES e de Maringá. Valeu a pena fazer desse jeito só pelas amizades que fizemos.

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Curtindo aqui seu relato. Vc lembra quanto estava a cotação do euro na Bolívia? Valeu.

 

Desculpa, Robson! Não vou conseguir te ajudar quanto ao Euro. Como só levei dólar, não lembro das outras cotações.

 

devia ter tirado uma foto das plaquinhas das casas de câmbio.

 

o que posso te dizer é que mesmo tendo comprado dólar super caro, fizemos as contas, e ainda assim compensava mais que o real.

 

vlw por acompanha!!

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Boa, Renatinha! Tava na expectativa dessa parte do Downhill porque certamente é um passeio pelo qual estou ansioso em fazer. A minha única "lamentação" é não poder usar minha câmera pras fotos haha. Não há a menor possibilidade mesmo de levarmos os equipamentos conosco, ainda que numa mochila bem presa ao corpo? E outra, nessas paradas que eles dão, e que é possível pegar coisas na mochila, isso não é na death road propriamente dita, né? Porque aí daria pra pegar a câmera rapidinho. É que eu já imagino umas fotos iradas (principalmente na famosa curva), mas essa maquininha deles é meia-boca demais hahaha.

 

No aguardo do Chacaltaya. ::otemo::

 

Rodrigo,

 

se vc alugar uma bike e for fazer por conta própria (não sei se isso é possível, mas passavam algumas pessoas pela gente que não estavam com nenhuma agência), pode levar o que quiser com vc.

 

mas pela agência, eles não deixam levar, por questão de segurança mesmo. com aquela roupa, chuva, lama, carros na estrada, é meio perigoso .

 

fomos com a gopro no capacete, o que é bem legal. mas um menino que tb foi e ficava tirando a mão da bike toda hora para desligar e ligar a câmera no capacete, os guias reclamaram com ele.

 

dá pra levar a câmera na van e pegar ela para tirar foto nas paradas sim. A questão é as paradas para descanso, quando a van está com a gente para fornecer água e guardar casacos, nem sempre coincidem com os lugares que paramos para tirar as fotos legais. paradas para foto são diferente das paradas de descanso, entende?

 

mas se a van estiver perto na hora das fotos, pode ir lá e pegar sua câmera, sem problema. no nosso caso, a namorada de um dos meninos não fez a descida de bike, ficou só na van. ela tirou algumas fotos nossas da câmera deles em algumas paradas. tem umas bem legais que todos tiraram, fingindo que estavam enchendo a garrafa de água na cachoeira (foto de perspectiva).

detalhe: todo mundo da van tem o contato um do outro, só não temos o contato desse casal do Rio que tirou essas fotos na câmera top deles. ::putz::

 

vou tentar capturar algumas imagens dos vídeos da gopro. mas como estava chovendo, está tudo meio embaçado.

 

a verdade é que dá pra pegar a câmera lá na hora (se a van estiver perto) e tirar umas fotos. mas esse passeio é tão demais, e os guias já estão tirando fotos, que a gte acaba desapegando de foto. é muita adrenalina. vc esquece do resto do mundo. só quer curtir. ::hahaha::

 

as fotos da câmera dos guias são bens ruins, né. vc viu ai a diferença das fotos da nossa câmera nos posts anteriores.

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Renatinha, quer dizer que os capacetes dessa agência têm aquele suporte pra colocar o GoPro??

 

se no dia anterior vc pedir, eles levam um capacete com aquele supote para gopro para você.

um dos meninos da nossa van tinha pedido e eles levaram. a gte não tinha pedido, mas como tinhamos um suporte, colamos ele no capacete de Igor lá na hora.

só é ruim pq perdemos o nosso, né. deixamos de presente para a agência. mas valeu a pena!

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Relato excelente. Aguardo com ansiedade os próximos capítulos.

 

Dani, obrigada!! ::otemo::

 

Continue acompanhando! Assim que der vou postar o relato do dia 31. Foi um dia mto especial e de mta festa tb, vimos neve pela primeira vez, festa de ano novo no hostel, boate boliviana! Vou tentar postar hoje a noite ou amanhã!

 

vlw!

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6.2.jpg.9694df060c40f28cb99fe8d11ef50067.jpg6º dia – 31/12/2014 – Chacaltaya – Mercado das Bruxas – Reveillon no Loki e fim de noite numa boate boliviana

 

Todo dia de relato começo dizendo: esse dia foi o melhor! Foi sensacional! Esse passeio não dá para perder!!! ::lol4::

 

Desculpa, gente! É que a Bolívia é incrível demais! Não dá para escolher! Tem que ficar lá muitos dias e fazer tudo! Eu queria ter ficado mais, mas 11 dias já deu para conhecer algumas coisas.

 

Tem um monte de cidade que meu Cruzeiro já jogou jogo da Libertadores, ou tá jogando esse ano, que eu queria muito conhecer e não deu, como Potosi e Sucre. Quem sabe um dia eu volte.

 

Não sei como ainda tem parente que pergunta: meu filho, mas o que é que vc vai fazer na Bolívia?? Fala sério! A Bolívia é linda, com um povo feliz (apesar de mentiroso e espertinho – devem ser amigos dos brasileiros né), uma cultura encantadora! Tem que ir! ::sos::

 

Esqueci de dizer no relato do dia anterior que comprei gorro, cachecol e luva para enfrentar a neve! A galera do Loki que já tinha ido no Chacataya nos dias anteriores disse que dava para aguentar o frio, que o pior mesmo eram as mãos. Ai comprei uma luva profissa para a neve. Custou 135 bols. Meio carinha, mas dúvido que ache mais barata no Brasil.

 

Então, no dia 31 acordamos cedo e subimos para o bar do Loki para tomar café, mas acabamos tendo que cancelar nossos omeletes. Demorou demais e a van chegou para nos buscar.

 

Fico impressionada com a nossa capacidade de errar em tudo! Tipo calouro na faculdade, num acerta uma! Saimos para o Chacaltaya, pra enfrentar, frio, neve, altitude, de barriga vazia. ::toma:: Ainda bem que o guia parou numas vendinhas para compramos um chocolates, folha de coca e águas. Não dá para subir sem.

 

O Chacaltaya é encantador, a paisagem mais linda que vi durante toda a trip! Tudo branquinho de neve! É a Cordilheira dos Andes! De tirar o folego! Nenhuma foto é capaz de demonstrar, mas essa chega perto:

 

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Li vários relatos aqui no mochileiros antes de viajar e vi muita gente dizendo que esse passeio no Chacaltaya não tem nenhuma graça, que o cara para a van num determinado ponto, depois você tenta subir o resto a pé, volta para a van e acabou.

 

Dica: pegue dicas aqui antes de viajar, mas não deixe de fazer algo pq pessoas disseram que não é bom. Vai muito do estilo de cada um, do gosto, da vibe que vc tá, as companhias!

 

E posso dizer, no dia 31/12/2014 a vibe era a melhor possível! Que energia boa! ::hahaha::

 

A ida até o Chacaltaya foi meio sofrida! Primeiro o onibus só tinha brasileiro, e isso não foi algo bom! Uma galera de SP tava cantando sem parar, mas não de um jeito legal! Tava chato! Estavam fazendo de deboche, tentando descobrir que musica a gte gostava, pq não estavamos cantando junto com eles. Posso dizer, passaram longe de acertar, cantaram pagode ai cismaram que a gte era roqueiro e odiava pagodeiros, depois cantaram sertanejo só pq somos de Minas e mineiro só deve ouvir sertanejo. Para saber: curto reggae, mas acho dificil vcs cantarem um Bob, então, não cantem!

 

Quando chegou naquela parte mega estreita e acidentada da estrada, para muitos começou o desespero, para mim foi um alívio, pq eles ficaram com o c.. trancado e pararam de cantar! ::lol3::

 

A estrada é bem ruim mesmo, isso sim é estrada da morte! O onibus passa no limite da estrada e parece que vai desabar a qualquer minuto. Mas desencanei, pensei, esses caras fazem isso todo dia, não vai ser hoje que vai dar errado! E correu tudo bem!

 

O ônibus vai até uma certa parte, depois para, todos descem e quem quiser subir tem que seguir a pé. É uma subida hard, principalmente por causa da altitude, dá muita falta de ar, mas tem que persistir, pq a vista lá do topo é sensacional!

 

Quando começamos a subida estava nevando, foi lindo, filmei, tirei a luva e fiz bolinha de neve, comi um pouquinho de neve (foi mal, meu país não tem isso tá). Mas o guia ficou preocupado de a nevasca piorar e pediu para nao enrolarmos para subir. Acabou que depois o sol abriu e foi tranquilo.

 

Na subida encontramos muitos mineiros, a gente abria a boca e alguem reconhecia nosso sotaque, e dizia que era de Minas Gerais também. E o tanto de cruzeirenses, geral estava tirando foto com a camisa do cruzeiro.

 

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Fomos subindo bem devagar, subia um pouco, parava, sentava, dizia: “não dá mais, podem ir sem mim, morri”. Dai 3 minutos recuperava e continuavamos a subir.

 

Não era mentira, na hora que parava realmente achava que tinha chegado no limite físico, mas dae a recuperação era rápida e dava para continuar. O Guia disse que é pior parar porque quando vc para os batimentos aceleram e é dificil controlar a respiração novamente, mas foi o jeito que encontrei para aguentar e deu certo, chegamos ao topo e fomos presentados com a vista mais linda de todas.

 

Engraçado que tenho amigos que já viajaram o mundo e nunca viram neve. Fui ali na nossa vizinha Bolivia e vi e posso dizer que é lindo demais!

 

Lá no topo parei para admirar! Fiquei curtindo um silêncio bom pra pensar e agradecer por ter tido a chance de ver algo tão maravilhoso! Sério, poucas pessoas tem esse privilégio! Tenho muita sorte nessa vida!

 

Depois ainda paguei meus burpees de aniversário lá em cima, pq estar a 5300m de altitude, com graus negativos e neve não ée suficiente. E fiz isso com um monte de marmanjo dizendo que a galega ia dar teto preto e apagar!

 

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A descida foi meio lenta, pq como o sol abriu o gelo começou a derreter e as pedras estavam molhadas e escorregadias. No caminho de volta uma galera que estava lá atras começou a cantar “NÓS SOMOS LOUCOS, SOMOS CRUZEIRO”, ai vários cruzeiresenes no meio do caminho começaram a cantar tb até chegar na gente e foi demais!!

 

Que último dia do ano, poder cantar meu Cruzeiro no meio da Bolívia, vendo neve, encantada pela magnitude da Cordilheira! É muita sorte na vida! Inacreditável! Vou contar isso para os meus netos. Obrigada papai do céu. I'm blessed!

 

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Na volta, quando entramos no onibus começamos a sentir o mal d altitude. Foi o único momento de toda viagem que a altitude nos afetou. Sentimos muita vontade de vomitar, muita tonteira, mas ai comemos chocolate, bebmeos águas e melhoramos.

 

De lá o onibus ia para o Vale de la Luna, mas optamos por descer em La Paz mesmo, porque queriamos comprar algumas lembranças antes de seguir para Uyuni, e no dia 01/01 tudo estaria fechado.

 

Ah, na ida o guia nos contou varias coisas sobre La Paz e a Bolívia. Disse que as casas em La Paz não são terminadas, a maioria é no tijolo, sem reboco e pintura, pq o imposto para casas terminadas é muito, muito mais caro. Contou que Sucre é a capital da Bolívia, apesar de todos pensarem que é La Paz, que, na verdade, é só a sede do governo e concentra algo como 90% da população da Bolívia. Não sei a veracidade das informações, só estou reproduzindo, ok?

 

Descemos em La Paz e fomos às compras. O mercado das Bruxas é bem legal, tem de tudo que vc pensar, comida, roupas, fetos de lhamas! Sim, vc leu certo! Tem uma tradição, algo como enterrar esse feto debaixo da contrução da casa para trazer sorte. Compramos blusas de frio de alpaca, gorros, cachecois e cartão de memória.

 

Também tentamos comprar nossas passagems para Uyuni para o dia 1º a noite, mas no terminal de buses descobrimos que nenhum onibus sai nesse dia. Merda, merda, merda! Mais dois dias (dia 1º e 2) atoa em La Paz.

 

Só conseguimos passagem para o dia 2 a noite, compramos leito pela Omar Turismo por 200 bols para cada e adianto que foi top! Compras feitas, lojas começando a fechar, voltamos para o hostel, tomamos banho e subimos para a festa de reveillon no bar do Loki.

 

Estava completamente lotado e, nesse dia, conhecer a galera do grupo do whatsapp foi mto bom, pq formamos um grupo que passou o reveillon junto, bebemos, dançamos em cima das cadeiras e mesas, e brindamos o novo ano!

 

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Teve uma guerra bem engraçada entre brasileiros e argentinos esse dia. Os argentinos cantavam as musiquinhas deles de futebol para provocar os brasileiros, os brasileiros cantavam de volta!

Os argentinos iam na Dj e pediam musica argentina, a gente ia e pedia música brasileira. Foi engraçado, principalmente pq não estavamos na argentina ou no Brasil, mas sim na Bolívia!

 

Lembro de uma hora, depois de muitas doses de vodka, eu botando a mão na cara de um Argentino, mostrando os 5 dedos, das 5 copas do mundo do Brasíl e cantando (gritando) “se vc é Argentino, então vai tomar no cú, tem apenas 2 copas, igualzinho o Cafú!! se vc é Argentino, então diz como é que é, tem apenas 2 copas, uma a menos que o Pelé!!”

 

Ah, legal que no Loki o DJ é qualquer pessoas que está trabalhando no bar. Você vai lá, pede a música, eles botam no youtube e ela toca. Se você for lá e pedir, sei lá, Boate Vermelha, vai tocar. Isso é bom, pq pedimos uma sequencia de funks, tipo Catra, ludmila, e nos acabamos no passinho, mas é ruim pq latinos tem musicas estranhas, com danças mais estranhas ainda e vc é obrigado a suportar. Exceto Bailando, é claro! Essa música do Enrique Iglesias é A MÚSICA da viagem, por onde vc passa ela é tocada!

 

“ Yo quiero estar contigo, vivir contigo, Bailar contigo, tener contigo una noche loca, Con tremenda nota, Bailando, bailando, bailando, bailando” ::love::

 

A galera foi ficando insana no Loki, pendurando nos picas-picas da decoração, dançando nas mesas!

 

Ficamos brother do Gigi, um frances que estava trabalhando no bar do Loki em troca de hospedagem free (isso é bem comum, a galera toda que trabalha no bar lá é mochileiro viajando).

 

No dia anterior, na comemoração do meu aniversário, Gigi já tinha nos dado algumas doses de uma bebida grátis (no Loki quando vc compra uma cerveja, tem direito de jogar a tampinha num cesto lá, e se acertar, ganha uma dose dessa bebida, eu errava todas, mas como era meu aniversário ele dava as doses mesmo assim, e ainda bebia junto).

 

Ele que ele não quis dizer o que era, só disse que deixava muito muito louco! Ficou nosso brother e isso facilitou pegar bebida no bar, que estava lotado, e pedir músicas. Engraçado que nem precisamos falar, Gigi já disse: “you're Brazilian, of course”. Como a gente se denuncia??? Não sei pq todo mundo sabe que somos brasileiros! ::tchann::

 

Quando tava ficando bom, todo mundo louco, a festa acabou! Fala sério, que festa de ano novo acaba 3h da manhã! Eles desligaram o som e mandaram a gente pra casa! Como brasileiro não se satisfaz com festa pouca, copo pequeno e falta de alcool e música em pleno reveillon, entramos todos num táxi e fomos para a Mitology, boate bombada de La Paz.

 

Chegamos na porta da boate, um friooo da porra e eu de sainha (na festa do Loki tava quentinho, oras). Eles queriam cobrar muito caro para entrar, algo tipo 60 bols sem nada incluído ou 50 dolares opem bar.

 

Nessa hora os brasileiros lembraram dos últimos acontecimentos da pátria-mãe e resolveram fechar a porta da boate até eles abaixarem o preço! Fala sério: #nãoésópor20centavos #vemprarua #nabolívia

 

Os gringos europeus, americanos, doidos para pagar a ninharia de 50 dolares e curtir a festa, e os brasileiros fechando a entrada e gritando “ SE JO NO ENTRO, NINGUEM ENTRA, SE JO NO ENTRO, NINGUEM ENTRA!”

 

Mais uma vez, tenho que agradecer meus companheiros de viajem. Sem vocês seria só mais uma boate na madrugada bolivia, mas graças a vocês essa noite foi épica, digna de contar para os netos. No final, cada um pagou 30 bols para entrar!!! Ganhamos a batalha com a força do povo unido! Lá dentro ainda ganhei um agwa bomb, pq falei que era meu aniversário!!!

 

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Depois de pintar a cara com tinta neon, tomar umas bebidas bolivianas e dançar umas músicas de gosto duvidoso, dividimos taxi com um casal de australianos e voltamos para o hostel bebacos e felizes!

 

Dormi sorrindo, com a sensação de estar vivendo as melhores esperiências da minha vida!

 

Gastos (para o casal):

 

Gorro e cachecol no dia anterior: 68 bols

Luvas para neve no dia anterior: 270 bols

Chocolates e água: 36 bols

Entrada no Chacaltaya: 30 bols

Blusas de alpaca, gorros, cachecois (p/ nós e presentes): 915 bols

Cartão de memória: 100 bols

Passagem onibus La Paz/Uyuni – leito (Omar Turismo): 400 bols

Bebidas no bar do Loki: eu estimo que uns 170 bols

Taxi ida boate: 12 bola

Entrada boate: 60 bols

Taxi volta boate: 15 bols

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