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Europa 2014/15 - Itália, França, Alemanha, Áustria, Espanha


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10/01/2015

Amanheceu nublado e frio. Fomos até a praça de Michelângelo estacionar o carro. O roteiro era ir ao Duomo e caminhar pelo centro da cidade.

Realmente a cidade de Firenze respira e inspira arte. Fomos ao Duomo de Firenze, lindíssimo, todo feio em mármore branco e verde com efeitos de desenhos em mosaico. Dentro do Duomo há um altar com detalhes em ouro e com pilares enormes em mármore.

As pinturas do teto em abóboda são incríveis, mostra o inferno e o céu, as cores quentes tomam conta das pinturas, ricas em detalhes e em cores.

Subimos o Duomo, 463 degraus em lugar estreito e escuro, tenho um pouco de claustrofobia, minha pressão caiu umas 3 vezes e quase desmaiei. O Cris tem medo de altura e sofreu em ficar na parte mais exposta. Eu não conseguia entrar no túnel novamente, daí viu o fiasco, tive que sentar para não desmaiar. Sério foi uma comédia, superamos nossos medos e chegamos ao topo do Duomo.

Lá tínhamos uma visão de 360 graus da linda cidade. Depois subimos a torra do Duomo e foram mais 414 degraus e dessa vez subimos direitinho.

As fotos ficaram lindas, o melhor de tudo é que pudemos fotografar todas pinturas e esculturas.

Como toda cidade italiana, Firenze, começa a ganhar vida no fim da tarde. Muito comum ver pequenos grupos de pessoas conversando, fumando e bebendo vinho.

Ficamos apenas 3 dias em Firenze, mas o suficiente para aprender um pouco mais sobre a cultura italiana, degustar um dos melhores vinhos(Chianti) e comer bem, como em todas as cidades italianas que passamos.

As lembranças que levaremos para o Brasil são 2 molduras das obras de Bocittelli – Vênus e Primavera.

Total – 12 km.

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11/01/15

Despedimo-nos de Firenze.

Pelas estradas de Toscana desviamos um pouco o caminho e chegamos em Pisa.

Conhecemos a famosa Torre de Pisa ou Torre Pendente, como os italianos a chamam.

Realmente a Torre é bem torta desde a base e até o topo a inclinação aumenta. Ao redor tem uma basílica e mais um museu, todos construídos com mármore.

Valeu muito a pena desviar o caminho, além de paisagens encantadoras, rústicas e rurais, imagens que vão ficar no coração.

Foi um dia inteiro de viagem.

Cidadezinhas e ruínas fizeram parte da paisagem invernal. Plantações de oliveira(azeitona) espalhadas por várias cidades. Inúmeras parreiras parecem mortas, mas estão esperando a primavera renascer e dar seus frutos para as produções de vinho e seus derivados.

Até chegar no hotel B&B situada na cidade de Civittá D’agliano, nos perdemos, nos achamos e foi uma longa tarde de achados e perdidos. Mas com uma paisagem de encher os olhos.

Fomos recepcionados pela Alessandra, a dona da casa. Ela nos mostrou o quarto que ficava no sótão. A decoração era rústica impecável, aquecimento por todo o quarto e antes de chegar no quarto havia uma pequena.

O lugar era tão silencioso e tranquilo que nos entregamos a calmaria e dormimos feito pedra.

Total – 4 km.

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12/01/2015

Acordamos com a Alessandra entregando o café da manhã no quarto e com ela 2 cachorros muito simpáticos.

Tomamos café, acabei alimentando o cachorro pidão que abria a porta com o focinho e ficou na porta até ganhar um lanchinho.

A saída da chaminé do aquecimento central da casa era na direção da porta principal, todo o aquecimento da água era a lenha. Não deu outra, tudo o que estava fora da mochila, inclusive a gente, ficou com cheiro de fumaça.

A vista do quarto era incrível, uma chácara muito bem cuidada, tinha oliveiras e várias árvores frutíferas. Um cavalo passeava calmamente e completava a paisagem.

Fomos até uma cidade próxima chamada Civita di BagnoRegio. Começando o passeio não podíamos estacionar o carro próximo à cidade e sim a uns 2 km, sem problemas caminharmos até a pequena cidade. As informações que conseguimos foram de que as pessoas que moravam lá tinham em média uns 80 anos de idades e totalizavam 15 pessoas residentes.

Para chegar à cidade tem que atravessar uma ponte de 1 km em subida. Nessa ponte vimos um senhor de aproximadamente 80 anos pilotando uma moto bis com outro de 90 anos na garupa. Ele estava fazendo o serviço de moto-táxi, carro não entra na cidade. ::ahhhh::

Ao chegar, deparamos com ruas estreitas e curtinhas e casinhas pequenas. Casas e ruas de época, arquitetura medieval, incrível a riqueza de detalhes em cada cantinho, portas e janelas.

Caminhando pela cidade achamos um gato gordo e peludo, continuamos andando e gatos brotavam de vários cantos da cidade, há mais gatos do que moradores.

Os moradores e funcionários vendem produtos artesanais como vinho, cerveja, mel...

Nosso passeio durou 2 horas e seguimos para Orvieto.

Orvieto parecia com BagnoRegio, porém muito maior em tamanho e o comércio era mais moderno. Ficamos pouco em Orvieto, almoçamos pizza no centro em um pequeno restaurante. Incrivelmente os italianos fecham os estabelecimentos no horário do almoço e abrem entre 14:30 e 15:00. A moça que nos atendeu anotou o pedido, trouxe as bebidas, fez a pizza, foi caixa e nossa estadia no restaurante foi de apenas 20 minutos, além de atender outras 2 mesas.

Após o almoço caminhamos um pouco e seguimos a termas de Cascate Molino. Dirigimos por 01:30, o sol já estava se pondo. Quando faltava 2 km para chegar às termais da Cascate sentimos um cheiro de enxofre com ovo. A Cascate Mulino é pública e não tem controle para entrar. É muito bonita, apesar do cheiro horrível. Famosa pela “aptidão de cura” recebe muito turista. As piscinas naturais tem cor esverdeada leitosa.

O Cris chegou tirando as roupa e já entrou. O sol já tinha ido embora. Ele me convenceu a entrar, apesar dos 2 graus e de já estar de biquíni por baixo. A água era muito quentinha.

Como sou medrosa, não fiquei muito tempo, trocamos a roupa ali mesmo, tinha só mais uma pessoa na piscina.

No caminho de volta paramos em uma pequena cidade, tomamos um chocolate quente, então percebemos que estávamos cheirando a enxofre.

Quando chegamos ao hotel fomos direto para o chuveiro. Era cheiro de fumaça com enxofre, uma delícia de aroma...hahahaha!!! ::dãã2::ãã2::'>

Estávamos tão cansados que nem a mistura de cheiros nos incomodou.

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13/01/15

 

Acordamos e tomamos aquele cafezão, pegamos nossas parceiras (mochilas) de viagem e o Fiat 500 e direto a Roma.

Comecei dirigindo, mas logo o sono pegou e passei o volante para o Cris. Dormi e quando acordei estávamos em uma estrada de 3 pistas com carros por todos os lados, um caos total. Trocamos o volante, não sou boa em ver mapas (sem GPS no carro), seguimos até o hotel com as coordenadas precisas do Cris.

Acho incrível isso nele, admiro muito a organização dele com todo o trajeto da nossa viagem.

A cidade de Roma é desorganizada, por incrível que pareça conseguimos vaga do lado do hotel. Chegando ao hotel, esquema B&B, fomos bem recepcionados, quarto amplo, organizado, cores e móveis modernos. O banheiro era fora do quarto, mas era o banheiro com uma banheira grande, decoração e designer bonito.

Nesse dia caminhamos um pouco aos arredores do hotel, almoçamos pizza, frango e carne de porco, e, como todos os dias, compramos frutas, água e bolacha. A mimosa(tangerina, bergamota) é chamada de Clementine, as feirinhas de frutas e verduras são bem fresquinhas e coloridas.

As frutas são caras na Europa, a banana, maçã, pêra, custam 10,00 reais o quilo, as outras frutas são mais caras ainda, uma manga custa 10,00 reais.

Dirigir pelas ruas de Roma é um sacrifício, teste de paciência no volante.

Aproveitamos aquela banheira enorme, tomamos um banho demorado e adivinha, a água da banheira e nós ficamos exalando cheiro de enxofre do dia anterior.

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14/01/15

Tomamos café na cafeteria que a dona do B&B indicou. Esse café faz parte da diária. Chegando à cafeteria, localizada a umas 2 quadras, sentamos e ganhamos uma xícara de café com leite e um croissant, saborosos, mas pouco.

Pegamos o carro e fomos até Napoli, 2:30 de viagem – ida, total de 5:00 horas na autoestrada, rodovia com 3 pistas, 15 euros de pedágio – ida, total 30 euros, velocidade máxima de 130 km/h. Nos perdemos na cidade várias vezes ::dãã2::ãã2::'> e pagamos para um senhor nos guiar até o Vesúvio. Depois dos acertos e erros conseguimos chegar.

Napoli é uma cidade portuária, bem bagunçada e cheia de lixo pelas ruas, conforme íamos subindo para chegar ao Vesúvio, as casas e ruas foram melhorando de aparência.

O vulcão Vesúvio está inativo, há pedras enormes que rodeiam a borda do vulcão e brilham conforme a luz do sol bate nelas. Lá de cima pudemos observar o caminho que a lava fez na montanha até chegar, certeiramente, à cidade de Herculano. Nosso passeio durou 2 horas e tinha fumaça saindo de algumas paredes...( 10 euros por pessoa, das 9:00 as 15:00)

Compramos uma pedra linda( 8 euros), por fora é toda preta e por dentro tem cristais pretos refletindo várias cores, linda!

Fomos até a famosa cidade de Pompéia. Incrível ver como a cidade se manteve em pé mesmo com toda potência do vulcão. ( 11 euros por pessoa, das 08:30 as 17:00)

Caminhamos pela cidade, ansiosos para ver as pessoas em forma de estátuas.

Pompéia é linda, vimos seus campos de jogos, os lugares onde moravam, salas de banho, bares e dormitórios. Enfim, conseguimos ver algumas pessoas no estado de estátuas. Tiramos fotos de todos os ângulos possíveis, na verdade é um pouco sinistro de se ver. ::ahhhh::

As escavações continuam e boa parte da cidade ainda está em processo de escavação, passeio incrível, lindo, impressionante o estado de conservação das coisas.

Deixamos o carro, conforme dicas no mochileiros, no mercado Carrefour bem perto, grátis. Compramos umas frutas, bolachas, água.

Voltamos para o hotel, como sempre relaxamos na enorme banheira rosa e desta vez o cheiro de enxofre diminuiu bastante.

E mais um dia se foi...

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15/01/15

Devolvemos o carro na Europcar, 175 dólares, na época foi 472 reais por 7 dias, percorremos 2300 km, gastamos 460 reais em gasolina(benzina) e R$184,00 em pedágios, mais R$ 37,00 em parquímetros. Pra variar foi um caos pra chegar ao prédio da entrega do carro, Roma não é fácil de dirigir, trânsito confuso. Ficamos com aquela sensação de liberdade... :D

Voltamos a pé para o hotel, almoçamos pelos arredores e rumo aos pontos turísticos de Roma.

No centro de Roma existe um muro que cerca todo o centro. Muro alto, cheio de detalhes, arcos pra passagem.

Andando pelo caminho turístico, passamos por praças e igrejas lindas. O material usado na maioria das arquiteturas e esculturas é o mármore branco.

Chegamos até o Coliseu, mas não entramos, não é permitido entrar com mochilas. Tiramos fotos do imponente Coliseu e rumos em direção a uma praça incrível, Piazza Venezia. Há 2 guardas que não se mexem, estão com fuzis. Uma tocha de fogo fica acesa sempre, várias bandeiras e roupas militares da época de guerra. Estátuas enormes de soldados e guardas estão no teto do museu e em lugares estratégicos. As estátuas são enormes mesmo, algumas de ouro e outras de metal escuro. ::otemo::

Caminhamos até a Piazza de Navona com seu lindo chafariz de água transparente, mas o que mais chamou a atenção nessa fonte foi um pombo morto boiando. Uma coisa que o Cris me diz sempre: Você têm problemas... hahahaha ::dãã2::ãã2::'>

Vários obeliscos pela cidade. O Pantheon e suas incríveis esculturas feitas de mármore e ouro, riquíssima em detalhes da arquitetura romana – entrada livre.

Fomos até a Fontana de Trevi e infelizmente estava em reforma, não vimos nada, apenas uma foto da gigante fonte.

Valeu muito o passeio, caminhamos 20 km.

Total – 20 km

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