Colaboradores KekaMC Postado Junho 2, 2015 Colaboradores Postado Junho 2, 2015 (editado) Na primeira viagem oficial de 2015, me juntei mais uma vez à minha amiga Natacha, que viajou comigo à Bolívia e Peru, e à Chapada dos Veadeiros, e passamos um final de semana em Monte Verde. Informações gerais Monte Verde está começando a ser um destino badalado, e uma cidade aspirante a ser a próxima Campos do Jordão - um lugar que você vai pra passar um friozinho básico, comer fondue e curtir as lojinhas de malhas. Maas, como Campos, Monte Verde tem muita coisa interessante pra fazer. Na nossa pesquisa sobre o que fazer por lá, alguns sites ajudaram bastante: http://www.guiamonteverde.com.br/eco/index.html http://www.feriasbrasil.com.br/mg/monteverde/ http://www.monteverdeonline.com.br/o-que-fazer/ Hospedagem Procurando locais baratos pra ficar, encontramos no airbnb um quarto beem legal. No total, o quarto saiu por R$ 115,24 a diária. Mapa Editado Junho 2, 2015 por Visitante Citar
Colaboradores KekaMC Postado Junho 2, 2015 Autor Colaboradores Postado Junho 2, 2015 (editado) A Viagem Dia 1: 16.05.15 (sábado) Como a gente queria aproveitar bastante a viagem, saímos cedinho de São Paulo – passamos numa padaria antes de pegar a estrada pra tomarmos café da manhã. Comprei uma porção de pão de queijo, por R$ 3,50. Em seguida, paramos num posto para abastecer o carro. Enchemos o tanque com gasolina aditivada, por R$ 100,00. De Sampa a Monte Verde Pouco antes das 8h, já estávamos na estrada. A ideia inicial era pegar a Dutra, mas em uma das bifurcações, acabamos pegando a entrada errada, e o trajeto foi feito pela Fernão Dias. São 166 km de distância entre São Paulo e Monte Verde. O caminho foi bem tranquilo, sem trânsito, e a temperatura foi esquentando também ao longo do caminho. O trajeto é uma grande reta eterna, com paradas apenas para pagar os dois pedágios de R$ 1,60 cada. Chegando em Minas, passamos por Camanducaia – uma cidade bem simples, que é porta de entrada para a estrada que leva a Monte Verde. De Camanducaia a Monte Verde, o caminho é tranquilo, a estrada é bem cuidada, asfaltada e sinalizada, mas é sinuosa demaais, então a velocidade nesse trecho tem que ser muito reduzida. Levamos quase 3 horas para fazer todo o percurso, e chegamos na cidade mais ou menos 10h30. Encontramos a casa que íamos ficar, bem localizada e perto do centro. A Vanessa e o Reinis, que moram lá, nos receberam super bem, dando dicas sobre o lugar, o que fazer e como eram as trilhas. No meio da sala, tem uma escada, que leva ao quarto onde ficamos, com banheiro privativo, e até aquecedor se fizesse muito frio. Depois de nos acomodarmos, saímos pra explorar a cidade. Nossa ideia era já fazer uma ou duas trilhas pra aproveitar bastante o tempo. Monte Verde tem 5 trilhas principais, com dificuldades diferentes, e decidimos fazer a trilha da Pedra Redonda, que é a mais procurada por quem passa por Monte Verde. Passamos pela avenida principal até a caixa d´água, onde fica a entrada do local da trilha. Depois de um bom trecho no asfalto, o caminho vira estrada de terra, em condições bem precárias, com muitos buracos e uma subida chatinha pra um carro comum. Eram umas 11h40 quando chegamos no local. Como tinham muitos carros, tivemos que parar um pouco mais pra baixo do estacionamento. Andamos uns 15 minutos até onde seria o estacionamento em si, e a entrada da trilha. Ali no início, você pode optar por fazer a trilha Chapéu do Bispo ou a da Pedra Partida/Pedra Redonda (as duas trilhas iniciam no mesmo lugar). Começamos a fazer a trilha da Pedra Redonda – são 1760m (ida e volta). Depois de uns 20 minutos caminhando, lá pelas 12h15, chegamos no mirante – a vista ali já é muitoo bonita e dá uma ideia do que você vai encontrar mais pra cima. Ficamos pouco tempo ali, tirando fotos e saímos logo porque sabíamos que tinha mais coisa depois. Mais uns 5 minutos de caminhada, chegamos à bifurcação – um lado leva à Pedra Redonda e o outro, à Pedra Partida. A trilha é fácil-média, com começo bem tranquilo e depois dificulta um pouco com umas subidinhas mais chatinhas, mas nada difícil, muita gente vai lá fazer e são senhores em excursão ou famílias. Acho que que também vai muita gente desavisada, porque não estavam com sapatos adequados – uns tinham botas, outros sandálias (tava lindo) – acho que pensaram que era uma coisa mais simples e fácil de chegar. Depois do mirante, são mais uns 20/25 minutos andando até a Pedra Redonda. A vista é linda demais, com toda a extensão de montanhas e vales verdes a perder de vista. A Pedra Redonda é imensa e tem vários níveis pra você observar a paisagem. De um lado, você vê os vales e a cidade de Monte Verde e Camanducaia. Depois, você pode subir numa pedra maior, que dá visão para o outro lado, e as cidades de São Francisco Xavier e São José dos Campos. A vista dali é indescritível – como se estivéssemos acima das nuvens! Depois de tirar 455 fotos de todos os ângulos, ficamos mais um tempo ali admirando a vista e fazendo um lanche básico. Dali ainda dá pra ir em outra pedra, que dá um ângulo um pouco diferente da vista geral – fizemos todas as possibilidades ali . Já eram quase 14h quando começamos a descer. No meio do caminho decidimos fazer a trilha da Pedra Partida, porque né, a gnt já tava meio caminho andado. Nossa hostess disse que seria bom estar acompanhado de um guia ou pessoa que conhecia o caminho, porque a trilha estava meio zuada, sem manutenção, maaas resolvemos fazê-la assim mesmo. A trilha é meio tensa com bastante subida e escalaminhada. Como a gente sabia que a trilha poderia estar pior que o normal (além de enlameada), fomos perguntando pra todo mundo que a gente encontrava, como estava a trilha, se a vista valia a pena etc. Encontramos um casal que nos disse que a trilha estava difícil em alguns trechos , porque tinham bifurcações e quase nada de sinalização – o que tinha eram umas fitas vermelhas ou azuis em poucos pontos muito específicos. Sabendo disso, a gente ficou esperta, mas até que nos saímos bem no feeling de qual lado seguir - aquele que parecia um pouco mais aberto ou um pouco com mais cara de trilha, a gente seguia. Realmente, a trilha estava bem tensa, com mata mais fechada e muitas bifurcações não demarcadas, além da própria dificuldade da trilha. Mais ou menos umas 14h30, alcançamos a primeira parada – uma pedra imensa, e uma abertura linda demais, com visão pra toda Monte Verde e arredores. Paramos uns 5 minutos ali, e depois seguimos adiante, que o caminho era longo. 10 minutos depois, chegamos na segunda parada. Outra pedra grande, dessa vez voltada ao outro lado – com vista do tapete de nuvens – mais denso e próximo do que na Pedra Redonda. Paramos um pouco ali pra observar e descansar. Encontramos alguns casais que estavam ali – todo mundo se perguntando quanto tempo levava ainda pra chegar no cume e o que a gente veria pela frente. Saímos de lá e seguimos caminho – após 10 minutos de caminhada, chegamos na base da pedra partida – aí um pouco de esforço extra pra terminar a subida, já que a pedra tinha uma inclinação boa e não tinha apoio pra subir. A vista é de tirar o fôlego – visão 360º de toda a região, de um lado montanhas, vales, do outros nuvens mescladas na paisagem. Lindo demais. Ficamos 1hr mais ou menos ali, tirando fotos, conversando com o pessoal, e admirando aquela lindeza toda. E rimos também , porque a Pedra Partida parecia mais um Pedra Rachada do que outra coisa, mas oook. Lá pelas 16h, quando começou a ventar muito gelado, resolvemos descer pra encarar a trilha de volta – decidimos ir juntos pra todo mundo se ajudar se fosse necessário. Descemos num ritmo bom, tomando cuidado no caminho, avisando quem tava atrás dos locais ruins, escorregadios ou mais chatinhos. Chegamos na portaria às 17h, nos despedimos e voltamos pra cidade. Paramos pra comer um salgado na Galeria Primavera, na rua principal. Comprei uma coxinha com frango catupiry por R$ 4,00. Já eram umas 18h, então decidimos voltar pro quarto pra descansar um pouco e nos arrumar. Saímos mais ou menos 20h, paramos no mercadinho local pra eu comprar pilhas, e fomos jantar fondue no Marcius Restaurante (tem que ter fondue né gente!). O rodízio estava R$ 50,00 por pessoa – o preço era praticamente o mesmo em todos os lugares. Pedi ainda um suco, por R$ 7,00. O total da conta ficou R$ 62,70 pra cada. O fondue estava gostoso, tinha filé mignon, picanha e frango, mas poderia ter tido mais variedade de molho – tinham uns sabores muito básicos, achei que isso atrapalhou um pouco. E o fondue de carne e queijo vieram juntos – isso deixou as coisas um pouco confusas, porque é muita informação e você não sabe direito o que comer primeiro hehehe. O fondue de chocolate estava muito bom, com algumas frutinhas boas. Não era um fondue igual o de Gramado, mas valeeeu tb! Como a Natacha estava com muita dor de cabeça durante o jantar – talvez por tanta andança + pouca comida + sol, lá pelas 22h a gente estava de volta no quarto. Foi bom porque a gente foi descansar mais cedo também. A única coisa que achamos meio ruim na cidade, é que realmente só vão casais ou famílias, e passamos por algumas situações em que as pessoas estavam em dúvida se a gente era um casal ou amigas. Acabamos rindo com algumas situações que aconteceram conosco, e até tivemos que falar pro cara do restaurante que não éramos um casal, mas ok. Editado Junho 2, 2015 por Visitante Citar
Colaboradores KekaMC Postado Junho 2, 2015 Autor Colaboradores Postado Junho 2, 2015 Dia 2: 17.05.15 (domingo) Acordamos às 8h e pouco e fomos tomar café da manhã. A Vanessa, dona da casa, deixou algumas coisas preparadas pra nós – pão de milho, geleias, requeijão e manteiga, e chá, e se a gente quisesse, leite ou café. Ficamos um tempo conversando com ela sobre a vida, o que ela faz (é geóloga e pesquisadora), as cidades etc. Saímos da casa umas 10h30 e fomos passear pela cidade. Até pensamos em fazer mais algum trilha, mas na nossa opinião a única que valeria a pena e traria uma vista muito legal, seria a do Pico Selado, mas a trilha é bem mais longa com trechos difíceis também - como estávamos cansadas do dia anterior, queríamos rodar um pouco pelo centro, e tínhamos que pegar a estrada no final do dia, resolvemos apenas curtir a cidade em si. Andamos um pouco de carro e fomos num trutário – no local onde fica o Restaurante Paulo Truta – a moça que trabalha lá disse que é o único lugar que tem um reservatório de trutas por ali, onde mantinham trutas de diversos tamanhos. Depois saímos de lá e fomos até a avenida principal. Andamos por toda a rua e entramos na maioria das lojas – de malhas, de lembrancinhas, cacarecos, roupas, sapatos, empórios com queijos, e bebidas variadas. Não achamos as roupas nada de ó nem nada que chamasse atenção. As poucas que curtimos eram muito caras. Aproveitamos para parar um pouco e comer um crepe básico, na Krep´s Suisso. Pedi um de frango com catupiry, por R$ 6 reais. Passamos também em dois empórios, e degustamos queijos até não poder mais. Claro que acabamos comprando alguns – eu peguei queijo defumado, queijo com vinho e queijo trufado (queijo minhas recheado com requeijão – que é uma delícia só!). O preço varia entre R$ 35 e R$ 50 reais o kilo. Meia peça sai mais ou menos uns R$ 18 reais. Voltamos pra casa em que estávamos hospedadas umas 14h e pouco. A Vanessa fez um bolo de chocolate de caixinha pra gente, também pra comemorar o niver da Natacha. Estava bem gostoso e aproveitamos pra conversar mais com a Vanessa e o Reinis (seu parceiro) por um tempo. Depois, pegamos nossas coisas, nos despedimos e fomos até o aeroporto da cidade ver a vista de lá. O local é mega simples, com estrada de terra e um restaurante bonitinho ao lado, e dizem que a visão do por do sol ali é muito linda. Logo em frente ao restaurante, tem um espaço que funciona como estacionamento AND um mirante, que dá para ver toda Monte Verde - você está alto o suficiente pra ver a cidade e baixo pra poder identificar as construções de lojas, bares e casas. Além de ter uma ótima vista das lindas araucárias que tem ali perto. Depois voltamos à cidade pra uma última volta e lá pelas 17h30 estávamos pegando a estrada de volta, certas de termos feito mais uma viagem fantástica. Total de gastos: R$ 187,02 (mais comprinhas de queijos, sucos e lembrancinhas ) Citar
Membros vanessa.santos Postado Junho 3, 2015 Membros Postado Junho 3, 2015 Valeu pela propaganda! Citar
Membros Hudson Antunes Postado Junho 24, 2015 Membros Postado Junho 24, 2015 Muito bom o relato Keka... E eu aqui ainda tentando criar coragem pra fazer o do mochilão de abril. Mas eu tenho fé... Tenho fé... :D Citar
Colaboradores KekaMC Postado Junho 24, 2015 Autor Colaboradores Postado Junho 24, 2015 hahaha.. tenho fé em você, também, Hudson! to aguardando pra saber como foi seu super mochilãao! Citar
Membros patybds Postado Agosto 5, 2015 Membros Postado Agosto 5, 2015 Adorei Keka! Como não vou viajar no feriado de 7 de setembro, pretendo fazer um bate e volta em MV e conhecer a pedra redonda. MAS depois desse maravilhoso preço que você disse ter conseguido no airbnb (e que eu já fui pesquisar), acho que passarei o fds lá. Como quero fugir do trânsito do feriado, pretendo voltar no domingo umas 17h. A estrada/rodovia é tranquila pra dirigir a noite? Já passei por cada situação dirigindo a noite que já estou calejada, mas é sempre bom saber. Citar
Colaboradores KekaMC Postado Agosto 6, 2015 Autor Colaboradores Postado Agosto 6, 2015 Oi Paty! Conseguiu encontrar preços bons no airbnb? O pessoal da casa que ficamos é super simpático e a casa é bem localizada também. Pra mim, vale super conhecer Monte Verde com as trilhas, acho que faz toda diferença na viagem. A estrada é muito boa e uma reta só (se estiver indo de SP). A parte mais chatinha é a partir de Camanducaia, logo antes de chegar em Monte Verde, pois a estrada é bem sinuosa (apesar de bem asfaltada e tudo mais) - e aí só tomar cuidado com as curvas. Mas se vc vai sair umas 17h/18h não tem problema, porque já vai ter passado essa parte. Citar
Membros novoCalculoDaRota Postado Setembro 1, 2015 Membros Postado Setembro 1, 2015 Obrigado pelo relato Keka! Nota 10! Estarei lá agora no feriado de 7/set! Seu post já virou um guia! ehehhe Citar
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