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Crise x Viagem - O que fazer?


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  • Membros
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Devido o atual cenário econômico brasileiro, com aumento de desemprego, dólar, juros, conta de luz, gasolina e etc vivemos um período claramente de recessão, onde nós, afetados diretamente estamos procurando equilibrar nossas finanças até que o atual momento passe.

Porém, alguns de nós ávidos por viagens e muitos talvez já com planos bem traçados e definidos antes da eclosão desse cenários ficamos as vezes sem saber muito como agir.

 

Penso especialmente no meu caso. Me casarei ao final do ano e sempre planejei uma ida a Europa na lua de mel, e apesar de ter achado hotéis a bons preços e já tê-los reservado tenho pesquisado altos preços nas passagens aéreas, provavelmente impulsionados pela alta do dólar.

 

Diante deste cenário, o que fazer? manter o ímpeto e continuar a viagem ou segurar e aguardar um momento mais oportuno? Aproveito e transcrevo aqui o texto do consultor financeiro Gustavo Cerbasi, publicado na revista Isto é:

 

"Este é o ano para investir em lazer e cultura

 

O segredo é poupar regularmente, criar reservas para imprevistos e aproveitar parte delas para viajar com descontos se os imprevistos não ocorrerem.

 

Dólar, juros, inflação e tributos em alta, risco de desemprego, futuro incerto... Mesmo com os dez – ou mais – feriados prolongados que temos pela frente, muita gente já refez planos e desistiu de viajar. Estrategicamente, abandonar planos de lazer pode não ser a melhor escolha, principalmente em um ano sombrio como 2015.

Com a taxa Selic acima de 12% e muita instabilidade na economia, a melhor estratégia de defesa é evitar dívidas e poupar para aproveitar os ganhos da renda fixa. Você deve rever planos para financiar carro, casa ou bens de grande valor. Se eles forem realmente necessários, é oportuno escolher modelos mais básicos, para não engessar demais seu orçamento com as prestações. Evite comprometer demais o orçamento e fuja dos parcelamentos.

Para aliviar a frustração de adiar um grande sonho de consumo, gastos com lazer e qualidade de vida caem como uma luva. Priorize decisões de consumo que podem ser pagas à vista ou que possam ser postergadas caso surja um imprevisto. É o caso de viagens e de outras experiências que podem ser ajustadas de acordo com seu bolso e sua agenda.

Dólar em alta significa aumento nos preços de viagens para o exterior e nas passagens aéreas domésticas. Porém, ao mesmo tempo que os preços aumentam, diminui a procura por esses serviços, o que aumenta a probabilidade de descontos para quem fechar seus pacotes mais em cima da hora. Quando há poucos feriados, fazemos de tudo para garantir nossas viagens nessas raras oportunidades. Com vários feriados, aumentam as chances de desistência de última hora. Em 2015, haverá muita gente desistindo de suas reservas de passagens e de hotel para ajustar viagens em feriados posteriores.

Como nenhum hotel ou companhia aérea querem que suas vagas fiquem disponíveis, é previsível que 2015 seja o ano das promoções de última hora, com ótimos descontos para quem fechar voos ou hotéis na véspera da viagem. Se você acha ruim decidir em cima da hora, adote a estratégia do Plano A mais Plano B. Faça planos para uma viagem mais sofisticada, mantendo contato frequente com um agente de viagens e contando com descontos de última hora. Mas tenha também planos para um roteiro cultural em sua cidade ou região, caso a promoção não ocorra na data prevista.

O segredo é poupar regularmente, criar reservas para imprevistos e aproveitar parte delas para viajar com descontos se os imprevistos não ocorrerem. Ao optar por qualidade de vida, as boas experiências contribuem para tirar, ao menos de sua casa, o clima de pessimismo."

 

Publicado originalmente na Revista Época em 12/03/2015.

  • Membros
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Bom, vai minha opinião:

 

- O pouco que rodei esse ano (Só Brasil), vi que a negociação de preços esta mais flexível para tudo. Ano passado as tarifas de hotéis, por exemplo, estavam beeem piores. Na verdade, nenhum setor da economia esta bom. Todo mundo a loucura pra vender e salvar sua pele. Isso pode até ser um ponto positivo: Conseguimos melhores preços e melhores condições. Em Olímpia consegui reservar pousada com apenas 20% de depósito antecipado.

- A quantidade de pessoas viajando diminuiu (Brasil), menos muvuca nos principais pontos. Em arraial do cabo por exemplo, conseguimos arrumar o passeio de barco com a maior tranquilidade. Em outras épocas, não seria tão facil.

- As viagens internacionais ficaram mais caras mesmo. Fato. Acredito que seja a hora de fazer passeios por aqui mesmo. :?

- A regra é pesquisar muito, economizar ao máximo. Entrar em financiamentos, nem pensar. Comprar supérfluo, também não.

- Ainda assim, é possível fazer um passeio ou outro.

::otemo::

 

Abrass,

  • Colaboradores
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Eu prefiro manter os planos. Pode ser que fique mais apertado... Mas promoções de passagens estão rolando a todo momento por exemplo. Tem europa a 1700 já com taxas... EUA então ta uma várzea... Vc acompanha o MD e monitora preços? Vale a pena!

  • Membros de Honra
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Acho também que sempre dá para tentar não gastar muito. Na Europa quase toda tem walking tours gratuitos (em que você dá uma gorgeta de quanto quiser no final).

 

As atrações turísticas famosas não são sempre essenciais. Se você vai para Paris, por mais essencial que pareça você não precisa subir na torre Eiffel, por exemplo ou ir na London Eye em Londres.

 

Não precisa escolher uma acomodação ruim, mas muitas vezes pagando muito menos, vc pode escolher regiões mais acessíveis para ficar e que não dão nem meia hora do centro da cidade por transporte público.

 

Se ficar em hostel ou Airbnb dá normalmente para cozinhar ou comer um sanduiche, principalmente de noite.

 

Nos supermercado mesmo de cidades caras como Londres e Paris vc acha sanduiches prontos com pão, frios, salada, etc.

 

Mas tem horas que o gasto não tem jeito, eu cheguei a pagar 4 Euros numa garrafa de água, quando fui assistir ao torneio de Roland Garros. Mas mesmo emoutros lugares turisticos, não é dificil ser 2-3 euros por apenas uma garrafa de água.

 

Com por volta de 180 Euros (hoje uns 600 e poucos reais) eu consegui ver a final masculina de Roland Garros na França. Como base de comparação, no Rio de Janeiro, os ingressos do torneio de tênis (muito inferior) era por volta de 500 reais.

 

Eu vi em outra vez que fui para Itália, um amistoso Itália x Alemanha de futebol por apenas uns 15 euros. Como base de comparação, o último amistoso da seleção brasileira em São Paulo tinha ingressos de 100 a 600 reais.

 

Se pesquisar bem reservar com antecedência dá para achar tarifas bem econômicas, tipo 43 euros de Paris a Londres, que é preço de ponte aérea Rio-SP em promoção.

 

Isso sem contar que tem países na Europa muito mais econômicos tipo Portugal. Enfim, estruturando bem a viagem dá para ser não tão caro.

  • Membros
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Pois é...Eu ja vinha me planejando há anos, mas a incerteza no cenário atual, me fizeram dar uma freada.

 

Não no sentido de desistir de fazer minha viagem, mas talvez de fazer uma viagem menos cara, para segurar uma grana para eventuais imprevistos.

 

Confesso que o cenário atual aqui me assusta, mas sou uma pessoa extremamente precavida e conservadora, às vezes até, muito chato.

 

Como pretendo viajar em dezembro numa época normalmente mais cara, vou tentar segurar o máximo que conseguir.

 

Até lá torço por uma melhora do país e por uma redução no preço dessas passagens...

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