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Luxemburgo e Bélgica (1 semana)


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  • Membros de Honra

Esta viagem foi mais longa que uma semana, mas vou colocar aqui somente a parte de Luxemburgo e Bélgica. Entre um e outro, fomos conhecer outros países do chamado Leste Europeu. Vou destacar essa parte do Leste para publicar no fórum específico de lá, acho que carecemos de relatos por lá.

 

Voltar à Europa (e ao Leste Europeu) sempre esteve no meu horizonte, mas não era nosso Plano A dessa vez. Nem B, nem C. Para as férias de 20 dias, nossa ideia era ir para a Ásia. Japão ou Sudeste. Cacei passagens a preços decentes para esses lugares, mas não houve tempo hábil -- tive de adiantar minhas férias e tivemos muito pouco tempo para nos prepararmos. O plano B era o Canadá. Surgiu uma boa promoção para lá, mas quando nos deparamos com a tormenta que é solicitar o visto para lá, desistimos. Tem muito país no mundo de portas abertas para visitar. Eis que então a Air France aparece com uma mega oferta de passagens (2,2 mil) para Paris. Compramos na hora. Depois decidiríamos o que fazer. E decidimos voltar ao Leste Europeu.

 

A viagem começou, na verdade, em Luxemburgo, outro país que não conhecíamos ainda. E terminou na Bélgica, onde especificamente montamos base em Bruges, cidade que passamos um dia em 2008 e que queríamos muito voltar. No meio do caminho, por logística (nosso vôo low cost para Bucareste partia de Dortmund), ainda passamos um dia entre Bonn e Colônia, na Alemanha.

 

 

O roteiro (a grosso modo):

Dias 1-3 – Luxemburgo

Dia 4 – Bonn/Colônia

[Leste Europeu]

Dias 18-20 – Bruges (com Gent)

Dia 21 - Bruxelas

 

 

Onde ficamos (lugar / hotel / diária)

Luxemburgo - ibis Styles Luxembourg Centre Gare – 86E

Dortmund - ibis budget Dortmund Airport – 48E

Bruges - Hotel Koffieboontje – 65E

Paris - ibis Paris CDG Airport – 89E

 

Todos reservados via accor.com (caso dos íbis) e booking.com (os demais). Nenhum pago antecipadamente. Todos os lugares em quarto de casal com banheiro privativo. De um modo geral, todos atenderam plenamente nossas expectativas.

 

Passagens compradas antecipadamente:

Rio – Paris – Rio (AirFrance) = 2,2 mil reais cada. Ótima promoção da AirFrance – o dólar dispararia semanas depois.

Bruxelas – Paris CDG (Thalys) = 54 euros cada

 

 

Orçamento:

100 euros/dia por cabeça na Europa Ocidental. Nos países do Leste, um pouco menos da metade disso. Isso inclui hospedagem, alimentação, passeios, cerveja e transportes internos não comprados antecipadamente. Exclusive passagens aéreas.

 

 

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A Katia publicou um resumão de toda a viagem no blog dela (a maior parte das fotos que publicarei aqui são de lá), em duas partes:

Parte 1

Parte 2

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Dia 1 - Luxemburgo

 

Chegamos em Paris e já pegamos um trem que nos deixaria em Lorraine, de onde pegamos um busum para Luxemburgo. Ainda tivemos de dar um tempo no aeroporto, o trem só sairia às 10:30. Comprando na hora sai bem caro: 83 euros pelo trajeto. Mas achei melhor não comprar antecipado, há sempre o risco de o voo atrasar e perdermos a passagem. Chegamos a Lorraine e o busum de conexão atrasou, mas chegou. Acabamos chegando em Luxemburgo umas 2 da tarde. Nosso hotel era numa rua em frente à estação de trem. Rua meio estranha, cheia de prováveis traficantes (arredores de estação é sempre assim). Mesmo assim, nos sentimos tranquilos. Mesmo de noite, quando voltávamos (e quando havia ainda mais gente estranha).

 

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Largamos mochilas no hotel e fomos passear pela cidade, sem roteiro pré-definido. Luxemburgo é muito charmosa. Era um sábado, havia muita gente passeando, mas longe de ser algo lotado (em novembro passado estivemos em Londres em dois sábados, e havia MUITA gente em diversos cantos). Muito agradável. Aproveitamos bastante o dia de sol (mas friozinho), varamos o centro histórico e alguns parques nos arredores.

 

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Dia 2 - Luxemburgo

O íbis de Luxemburgo foi um dos raros lugares da viagem que havia café da manhã incluso na diária. Isso faz com que saiamos mais tarde do hotel, mas felizmente o café começa a ser servido bem cedo (6:30!), então dá tempo de sair ainda cedo. Uma coisa que gostamos muito de fazer é sair para passear antes de a cidade “acordar”, e foi o que fizemos. Ruas bem vazias (e bem frio!), naquele domingo de manhã. Fizemos uma caminhada alternativa até o centro histórico, depois fomos conhecer a parte nova de Luxemburgo. Andamos bastante naquela manhã. A parte nova é menos atraente, há grandes (enormes) complexos construídos e em construção (ou reforma). É uma parte bem moderna, e exige caminhadas mais longas.

 

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|Uma das coisas bacanas de se visitar na cidade são as Casamatas

 

Voltamos aos arredores do centro histórico, onde fomos conhecer o Grund, um bairro que meio que corre paralelo ao rio, no “fundo” (parte baixa) de Luxemburgo. Era domingo, famílias passeavam por lá. Paramos num bar meio turistão, Scott’s Pub, com ótima vista (mas, claro, toda a varanda tomada) para descansar e saborear algumas cervas.

 

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Scott’s Pub

 

Ainda passeamos mais pela parte baixa, que é muito bacana. Já no fim do dia, fizemos um breve pub crawl antes de jantar e voltar para o hotel. Um dos lugares que fomos parece ser bem badalado em dias mais quentes (ou no começo dos fins de semana), porque naquele domingo estava bem vazio. Mas pudemos experimentar a Clausel, cerveja muito boa da região. Jantamos num indiano muito bom nos arredores do hotel.

 

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Grund

 

 

Dia 3 - Luxemburgo

Fizemos check-out e já compramos logo a passagem para Bonn no fim da tarde. Duas facadas de 52 euros (trem na Europa Ocidental é um espetáculo, mas é igualmente caro). Fomos explorar a parte baixa da cidade, numa parte em que não estivéramos no dia anterior. Depois subimos até as partes altas para curtir as famosas chemins, Visual extraordinário da cidade. É muito agradável passear livremente nos arredores do centro histórico de Luxemburgo, cidade muito bonita e aconchegante.

 

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Luxemburgo vista do alto (Chemin de la Corniche)

 

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Catedral de Notre Dame de Luxemburgo

 

Demos uma pausa para provar as cervas da Beer Company Brauerei (muito boas, e lugar muito pitoresco). De resto, ficamos revendo alguns lugares da cidade e fazendo outras pausas estratégicas para recarga, até dar a hora de ir para a estação de trem.

 

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Palácio Grão-ducal de Luxemburgo

 

 

Considerações sobre Luxemburgo:

Em Luxemburgo ouvimos uma quantidade incomum de português nas ruas. Português de Portugal mesmo. Eram turistas, trabalhadores, moradores. Luxemburgo é um destino em alta para portugueses emigrarem, assim como a Suíça. Aliás, o motorista do busum de Lorraine até Luxemburgo também era português.

 

Fala-se luxemburguês, francês e alemão em Luxemburgo. Mas fala-se inglês em todo canto também, sem problema algum.

 

É muito bonito e muito agradável passear pela área histórica de Luxemburgo. Vale a pena curtir a cidade de cima e de baixo (Grund). Não é grande, mas exige deslocamentos acima e abaixo.

 

 

No fim da tarde pegamos nosso trem até Koblenz, na Alemanha, onde trocaríamos por outro até Bonn. Só que esse outro estava atrasado, pelo visto. Eu não conseguia entender o que estava escrito na tela da plataforma. Meu alemão resume-se a umas dez palavras e meia dúzia de frases, mas eu achava que aquela palavra “spät” não era boa. E não era mesmo, tentei desenrolar uma conversa com um cara na estação que não falava inglês, mas me fez entender que havia algum problema com o trem. Pegamos qualquer outro que partia para Bonn.

 

Acabamos em Bonn chegando mais tarde do que o previsto. Tenho um amigo de longa data que está morando por lá e ficamos na casa dele. Fizemos um ótimo tour noturno pela cidade com ele. Passamos por várias áreas bem escuras, daquelas que jamais andaríamos no Brasil. E ainda jantamos num típico lugar alemão, com carne de porco e muita cerveja!

 

Bonn entrou no roteiro meio que por força das circunstâncias. Ainda na fase de planejamento da viagem, nosso voo low cost para a Romênia partia de Dortmund. Achei que era muito chão pra rodar desde Luxemburgo até lá e decidi que passaríamos um dia em Colônia. Por alguma razão desconhecida, os hotéis de lá estavam caríssimos. Então fui buscar hotel em Bonn, que fica ao lado. Daí me lembrei que meu amigo mora por lá – e ele acabou oferecendo de dormirmos por lá naquela noite. O divertido é que estive com ele dias antes no Rio e, naquela segunda-feira, ele também estava chegando de viagem (do Rio!) em casa.

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Dia 4 - Bonn / Colônia (Alemanha)

 

Dormimos tarde pacas, mas de manhã cedo já estávamos na rua. Despedimo-nos do meu amigo. Ele foi trabalhar, e nós fomos passear, ehehehe. Bonn estava com uma chuvinha bem fraca, praticamente uma neblina forte, naquela manhã. Fomos explorar o centro histórico. Pegamos um mapa e fizemos o roteiro a pé pré-definido no mapa, sem entrar em museus. É bem legal, infelizmente tínhamos pouco tempo para curtir mais. Ainda esticamos até a Altstadt, repetindo alguns lugares em que estivéramos na noite anterior, e no fim da manhã tomamos o rumo da estação para pegar um trem para Colônia (8 euros).

 

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Estátua de Beethoven

 

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Portão de Koblenz

 

Você sai da estação de Colônia e dá logo de cara com a Catedral (Dom), monumental, ali fora. É literalmente do lado – daí já ter lido que muita gente desce na estação, vê o Dom, e segue viagem. É injusto com Colônia. Nosso tempo na cidade – uma mera tarde – foi injusto com um lugar tão bacana.

 

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Catedral de Colônia

 

O Dom, além de monumental e belíssimo de fora, é espetacular por dentro também. É difícil conseguir fotografá-lo integralmente em máquina comum.

 

Depois do Dom, fomos passear pelas ruas de pedestre. Paramos para almoçar e aproveitei para pedir um joelhão de porco, comida nada saudável que eu adoro. No restaurante, o dono veio conversar conosco. Falou que esteve no Brasil durante o Carnaval de 1973 e que adorou. E que ficou espantado com a beleza dos travestir brasileiros (!!). Muito boa-praça. Achou estranho quando dissemos que partiríamos para a Romênia no dia seguinte. Naquela linha do “mas o que tem pra ver por lá?”, ahahaha. Clássico.

 

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Torre da Câmara Municipal

 

Depois fomos explorar a área mais bacana da cidade (beira-rio, Altermarket, Rathaus) com diversas praças charmosas e vários bares e restaurantes com vista para essas áreas bacanas. Foi quando nos demos conta de que a cidade merecia mais tempo. Paciência, que voltemos algum dia! Depois de um rápido pub crawl no início de noite, seguimos para a estação, de onde pegamos um trem para Dortmund (21 euros).

 

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Bares e restaurantes no Centro Histórico

 

Em Dortmund, pegamos um ônibus (7,5 E) da estação que nos levaria ao aeroporto. Nosso voo sairia de lá cedo de manhã no dia seguinte, ficaríamos num hotel próximo. Meu sub-alemão tosco serviu para eu entender onde era o ponto de ônibus. E serviu também para iniciar conversa (que rapidamente foi alterada para inglês) com o motorista do ônibus. Ele era alemão de origem turca (mas se apresentava muito mais como turco do que como alemão), que adora o futebol brasileiro. Aí, já viu, a conversa rola solta. Os 7-1, Galatasaray, os brasileiros que fizeram fama na Turquia, etc. Só havia mais um passageiro no busum, além de nós dois. Muito gente boa, o motorista! Inclusive nos deixou mais perto do hotel.

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Dia 5 - Partindo para o Leste

 

Acordamos às 5 da manhã, antes de o sol nascer. E fomos andando para o aeroporto. Não era exatamente onde eu achava, ficava um pouco mais distante. Cerca de 1km do hotel. Tranquilo, mesmo no frio.

 

No aeroporto, chateação como jamais tive em qualquer outro aeroporto europeu: mandaram eu voltar para comprar saquinhos plásticos para colocar os líquidos líquidos (perfume e pequenos frascos de xampu). Voltei, comprei. Coloquei a coisa toda nos sacos. E aí cismaram que só podia um saco plástico por pessoa. Depois comecei a achar que estavam brincando, sei lá. Sei que não levei a sério e liberaram. Amem. Como o voo era para a Romênia, tivemos de dar saída no passaporte.

 

O voo low cost da WizzAir não tinha assento marcado. Uma das opções na hora de comprar é pagar para ter um embarque prioritário. Não paguei. Portanto é na base do avanço geral. Literalmente. E, ao menos naquele dia, sem qualquer fila. Não participamos do avanço desenfreado, mas conseguimos pegar um assento lado a lado porque entramos pela traseira do avião. Foi o assento mais apertado que já me sentei num avião. Jogadores de vôlei e basquete não devem voar de WizzAir. De qualquer forma, dormi pesada e desconfortavelmente em mais de 2hs de voo.

 

O relato prossegue aqui:

Leste Europeu II - Romênia, Sérvia e Bósnia

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Retornando do Leste Europeu

 

Dia 18 – Sarajevo - Bruges

Fomos para o aeroporto de Sarajevo, de onde pegamos nosso voo da Germanwings para Colônia, Alemanha. Foi bem mais tranquilo e confortável do que a WizzAir. E foi exatamente no mesmo dia, e quase na mesma hora, do acidente com a Germanwings na França. Que eu sabia ou tenha visto, ninguém no aeroporto sabia. É o tipo de coisa que deve gerar pane. Só fomos saber dentro do trem, já partindo para a Bélgica.

 

Chegamos em Colônia e logo compramos passagem de trem para Bruges. Comprando na hora sai caro, claro (bem mais caro que a passagem de avião desde Sarajevo!), mas achei preferível assim do que arriscar comprar antecipado e perder o trem (e ter de comprar novamente!) em função de eventual atraso no voo. E lá fomos para Bruxelas de TGV. Foi quando tivemos acesso à inet e recebemos a notícia da tragédia no Germanwings.

 

Conectamos em Bruxelas para Bruges, onde já chegamos de noite. E com chuvinha fininha.

 

Bruges é das cidades mais charmosas da Europa, e do mundo. Já estivéramos lá em 2007, num bate-volta de Bruxelas e sempre quisemos voltar para curtir mais o lugar e passar ao menos uma noite. Como achei que a viagem pelo Leste Europeu seria muito corrida dessa vez, programei de ficarmos o resto da viagem relaxando em Bruges. No fim das contas a viagem pelo Leste não foi nada corrida.

 

Nosso hotel ficava colado na praça central (e era econômico!). Largamos as coisas por lá e fomos rever a cidade, mesmo de noite. Bem vazia. Acabamos jantando já de madrugada num restaurante turistão na praça central.

 

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Stadhuis de noite

 

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Dia 19 - Bruges

 

Amanheceu com chuvinha. Esse hotel tinha café da manhã, e era muito bom! Fomos rever a cidade, oito anos depois. Fizemos uma longa caminhada pelos arredores da cidade, para conhecer diversos pontos de interesse.

 

Bruges faz parte de um conjunto de cidades relativamente pequenas e muito charmosas que já visitamos pela Europa (Cesky Krumlov, Bled, e agora Mostar) e que nos cativaram. O melhor a fazer por lá é passear e apreciar cada canto que encontrar. Igrejas, monumentos, moinhos, portais, e belas edificações. Foi o que fizemos.

 

Passamos a manhã inteira flanando pelos arredores do centro da cidade, depois alternamos passeios pela área central com pausas merecidas para apreciar as variadas cervas belgas. O problema é que as belgas são mais carregadas no álcool! De maneira que, no final do dia, estávamos mais calibrados que o habitual.

 

Não há muito o que relatar sobre Bruges – há muito o que andar e admirar! E provar também, se você curte o estilo belga de cerveja.

 

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Praça do Mercado (Grotemarkt)

 

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Burg

 

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Basílica do Sangue Sagrado

 

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Minnewater

 

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Bejinhof

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Dia 20 - Gent

 

Pegamos um trem cedo pela manhã para curtir Gent. Coisa rápida. Outro dia bem nublado, pedindo pra chover. A previsão de chuva era para a tarde, no entanto. Chegando em Gent, fomos andando até o centro histórico. Tinha tram, mas acho bacana caminhar. São cerca de 2km. Demos um leve desvio para passar por um parque, perto da estação.

 

E demos nosso passeio amplo e geral pelo centro histórico da cidade. Nem tão amplo assim, porque a chuvinha começou a cair ainda de manhã. Igrejas, praças, rio, pontes, Gent é também uma cidade muito charmosa. Evitamos ao máximo de entrar em lugares pagos naquela manhã, a ideia era andar o máximo possível pelas ruas antes de a chuva cair.

 

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Torre do Campanário

 

No fim da manhã a previsão de chuva se concretizou e começou a cair. Quando ficou além do tolerável, nos refugiamos no Castelo de Gavensteen (10 E), onde fizemos uma visita bem interessante.

 

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Castelo de Gavensteen

 

Depois disso, ficou complicado. A chuva caía forte, era bem complicado enfrentá-la para curtir a cidade. Resolvemos fazer uma pausa num bar e, claro, saborear as cervas locais. Curtimos bastante. Mas a chuva nada de dar trégua. Decidimos encará-la mesmo assim, e saímos. Ainda passeamos por um bairro histórico dos arredores do centro (o nome me escapa agora), mas logo ficamos ensopados demais para seguir andando. E lá fomos para a Praça Vrijdagmarkt, onde nos refugiamos novamente num bar de cervas.

 

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Praça Vrijdagmarkt

 

Depois disso, a chuva ainda seguia impiedosa. Já era meio de tarde, decidimos voltar para Bruges. Em Bruges, já no fim de tarde, as coisas estavam melhores em termos de chuva. Aproveitamos para saborear waffles, conferir a tradicional e badalada Gambrinus, flanar. Jantamos bem e demos um passeio noturno de despedida da cidade. Bruges é muito bonita, seja qual for o dia e a hora.

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Dia 21 – Bruxelas

 

Era nosso último dia de viagem, optamos por passar o dia em Bruxelas. Partimos cedo para a estação e logo pegamos o primeiro trem para Bruxelas. Largamos as mochilas no locker e lá fomos caminhar até a Grande Place.

 

A Grand Place era um lugar que, em nossas memórias, era enorme e espetacular de linda. Agora em nosso retorno, confirmamos o quão bonita ela é, mas nos pareceu ser menor do que nossas memórias registraram. Memória sempre nos prega alguma peça, ahahahaha! De qualquer forma, cada prédio daquela praça merece ser meticulosamente apreciado. Não entramos em nenhum deles, apreciamos somente as espetaculares fachadas.

 

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Grand Place

 

O centro histórico de Bruxelas foi o lugar onde mais ouvimos português (brasileiro) nas ruas. Foi também o lugar onde mais vimos paus de selfie (ainda assim, poucos). E foi o lugar em que havia mais gente em toda a viagem. Mais que Bruges. Ainda assim, nada que tornasse a visita desagradável (estivemos em Londres em novembro do ano passado e, lá sim, estava desagradavelmente superlotado).

 

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Galeries Royales St-Hubert

 

Flanamos pelo centro histórico, esticamos para os arredores (Catedral, Palais Royal), e retornamos ao centro histórico. Relembramos lugares por onde passamos anos antes, bares que visitamos também anos antes. Ficamos num esquema relax de passeios, pausas para cervas e contemplação da área. Compramos um gyro para lanchar na praça no fim da tarde, antes de retornarmos para a estação.

 

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Edifício da Prefeitura de Bruxelas

 

Voltamos para a estação, pegamos nossas mochilas e embarcamos no trem expresso para o aeroporto de Paris. Esse trecho nós compramos antecipadamente e pagamos tarifa promocional (não reembolsável) para a 1ª classe. Finesse! Mas só porque estava estranhamente mais em conta do que a de 2ª classe. Chegamos no aeroporto e fomos direto para o Ibis que fica praticamente dentro dele. Apenas fomos dormir, o dia seguinte seria dia de viagem de volta ao Rio de Janeiro.

 

E assim foi mais uma viagem explorando algum canto do mundo.

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