Ir para conteúdo

Adventure Sports Fair e a perda de sua identidade


LEO_THC

Posts Recomendados

  • Membros de Honra

:arrow: FONTE: Extremos

http://www.extremos.com.br/artigos/AmanMorbeck/091006-Perda-de-identidade.asp

 

[align=Justify]Evento que aconteceu em São Paulo este ano foi como golpe de misericórdia no mercado de aventura

brasileiro em termos de exposição de fabricantes e de pequenas operadoras

 

 

A edição 2009 da que um dia foi chamada de "a maior feira de aventura da América Latina" completou seu 11o aniversário. No entanto, em vez de estar mais forte a cada tradicional setembro, nos últimos anos ela pouco lembra os eventos iniciais, com ruas repletas de potenciais consumidores que se deliciavam nos estandes de fabricantes (de vários tamanhos e de várias partes do Brasil) de produtos para esse segmento.

O que vi este ano, mais uma vez, foi uma feira que deveria tirar a palavra "adventure" de seu título, pois isso se transformou em propaganda enganosa. Talvez eu seja saudosista, críticos de plantão podem dizer, mas a realidade das ruas vazias nos três dias de feira indicam que ela não atrai novos visitantes tampouco. E isso entristece a mim e a quem que, como eu, vivenciou outro momento em seus anos dourados.

Em minha perambulação e conversa com expositores, ouvi comentários muito desanimadores e o que mais vi foram estandes ocupados por representantes de governos estaduais e de países como Argentina e Chile a venderem seu peixe. Nada contra, mas muitos deles têm muito pouco de aventura e zero de novidade, o que tornou aquilo tudo muito parecido com uma feira de turismo. Nada de pequenas operadoras que vendiam aventura no passado; hoje, seus representantes nem visitantes viraram.

Também vi pessoas extremamente desapontadas por ter se deslocado de seus Estados, como Rio Grande do Sul, por exemplo, para visitar a "feira de aventura" e ter se decepcionado a tal ponto que foram embora dois dias antes do planejado para não continuarem a gastar com hotel e comida, já tinham visto tudo em poucas horas. Vieram com expectativas despertadas pela propaganda.

O que deu errado com esse que era o único evento que congregava o mercado de aventura no Brasil? Não tenho acesso aos bastidores da organização e escrevo com base em observações e em conversas, por isso é importante ressaltar que minha análise é estritamente pessoal, mas tomo a liberdade para apontar alguns pontos que acredito terem feito diferença.

Por exemplo, a questão da baixa visitação. Aqui, temos três aspectos que acredito ter pesado muito, principalmente nas duas últimas edições, para afastar muitas pessoas: a) dificuldade de acesso, pois chegar até a Imigrantes de automóvel não é tarefa fácil durante o dia, seja ou não fim de semana, além da distância que implica em gasto de combustível; b) o preço da entrada mais o preço do estacionamento tornam inviáveis a visita para uma família média (isso sem contar que ninguém vai para ficar meia hora, o que acaba resultando em mais despesa com alimentação, que por sua vez nunca é barata em feiras e similares); e c) quem pesquisou no site de divulgação viu que não havia fabricantes de referência do segmento participando e acredito que isso tenha feito diferença para muitos.

Para o primeiro ponto alguém pode dizer que havia transporte de graça a partir do metrô Jabaquara, o que é verdade, mas a cidade de São Paulo não é coberta por linhas que facilitem o acesso a esse meio, sem contar que se teria de deixar o carro num estacionamento próximo do metrô e ter despesa da mesma forma. No tópico seguinte estava o ingresso a R$ 20,00 mais estacionamento no mesmo valor. E aí o que aconteceu? Todas as pessoas conhecidas que encontrei lá não haviam pagado entrada – ou porque eram expositores ou palestrantes ou porque, como eu, eram convidados. E por último, por que a ausência de marcas como Kailash, CURTLO, Deuter, Timberland, Kampa e outras que são referência no Brasil? O que aconteceu para que elas batessem em retirada? Não tenho resposta, pois como pontuei acima, não sei dos bastidores.

Para completar, o golpe de misericórdia: o boca a boca. "Não vá não, está pior que a do ano passado". Esse foi o comentário que mais ouvi e se tivesse de pagar pelo ingresso, certamente não teria ido.

Hoje em dia, principalmente numa cidade do tamanho de São Paulo, quando mais longe "de onde o povo está", menos chance de o evento ser bem-sucedido, a não ser que seja mega, o que não é o caso do mercado de aventura. Este ano, temos dois exemplos de feiras menores cuja localização é um ponto muito favorável ao seu sucesso: Bike Expo Brasil e Expo Bríndice 2009, ambas no Centro de Convenções Frei Caneca, a poucos quarteirões da avenida Paulista.

Fora isso, a Adventure Sports Fair talvez precise repensar sua identidade e fazer uma necessária e urgente correção de percurso. A não ser que seus organizadores insistam em manter o modelo e não se importem de vê-la cada vez mais encolhida no quesito aventura, mas para continuar no mesmo molde deveriam mudar seu nome. Não cabe mais ser chamada de feira de esportes de aventura, a não ser que tenham a intenção de dar outra conotação a esse termo também, como acontece com algumas marcas de automóveis, que de aventura só tem a maquiagem.[/align]

Link para o comentário
  • Membros de Honra
:Para completar, o golpe de misericórdia: o boca a boca. "Não vá não, está pior que a do ano passado". Esse foi o comentário que mais ouvi e se tivesse de pagar pelo ingresso, certamente não teria ido. [/align]

 

 

foi exatamente o q aconteceu comigo e por isso deixei de ir

Link para o comentário
  • Membros de Honra

eu estive la por dois dias por estar envolvido com uma galera q estava participando do evento. Foi bem assim como descrito mesmo. Meio caido. Acho q ser longe foi um grande fator q afastou as pessoas, nao por ser longe mesmo de fato, mas pelas pessoas acharem q era muito perrengue ir ate o centro de esposicao imigrantes. Como descreve o autor a galera tem uma grande preguica de pegar um metro, ele aqui descreve pegar o metro como um grande inconveniente, meu deus, q inconveniente!!! So se for pra gente como ele q nao tem nem ideia do q eh pegar um transporte publico. O onibus do metro para a exposicao eu nao vi e todas as pessoas com quem falei tb nao viram, entao acho q nao tinha. Acho q faltou divulgar q o acesso a partir do metro era facil pois eu tb nao sabia q era facil e se nao tivesse q ir ate la por causa de trabalho tb nao teria ido por achar q era muito longe. No fim das contas foi bem facil.

 

Mas resultado, a feira foi meio pra ingles ver mesmo.

Link para o comentário
  • Membros de Honra
:Para completar, o golpe de misericórdia: o boca a boca. "Não vá não, está pior que a do ano passado". Esse foi o comentário que mais ouvi e se tivesse de pagar pelo ingresso, certamente não teria ido. [/align]

 

 

foi exatamente o q aconteceu comigo e por isso deixei de ir

 

Marcão, será que eu tô lesado? Não lembro disso que escrevi... hehehe de onde foi mesmo?

Link para o comentário
  • Admin

O problema maior da feira não é a feira nem o público, é a cidade.

São Paulo nunca combinou com essa feira e a cada dia que passa fica pior. Vai matar a feira! O cidadão não aguenta mais esperar por tudo e vai direto para o bar, para beber e desestressar. Por isso os bares estão sempre lotados! Sucesso total! Dizem que é a melhor noite do Brasil. Deve ser porque de dia não dá pra fazer nada direito e o estresse domina todo mundo, só resta beber a noite mesmo! ::hahaha::::hahaha::::hahaha::

 

Quem é que tá afim de pegar transito pra ir em um feira de aventura? Ninguém ou só quem está envolvido. Quem pega transito todos os dias não vai mesmo! É tudo longe, caro e demorado!

 

A galera não tem preguiça de pegar o metrô, a galera tem NOJO de pegar o metrô! Querem ver o Satanás na frente, mas não querem ver o metrô. Só por necessidade já tá bom! E ainda por cima tudo é de péssima qualidade, muito marketing, muita conversa fiada. Não ofereçe nada e o custo é alto, tudo é difícil, fila em todo lugar. Deve ser uma fortuna o aluguel do pavilhão e os organizadores e expositores sabem que se chover já era! Fica caro e arriscado pra todo mundo, o cara sai da feira e se estressa no trânsito e esquece até do que viu lá.

 

Se insistirem em manter a feira em São Paulo, da proxima vez é melhor fazer no meio da rua. É mais viável financeiramente e se chover a aventura é garantida! ::lol3::::lol3:: Da pra fazer Rafting, Canoagem, 4x4... ::hahaha::::hahaha::::hahaha::::hahaha::::hahaha::

 

Aventureiros rumo à Adventure Sports Fair em São Paulo:

 

http://www.youtube.com/watch?v=lOLHj55ZSvY

 

Rafting e Canoagem em São Paulo:

 

 

São Paulo acabou!

Link para o comentário
  • Membros de Honra

fala silna, cara, concordo contigo, so acho q quem tem nojo de pegar o metro em sampa nunca pegou o metro em sampa. Claro q a hora do rush ninguem merece, mas os momentos de aperto e terror total sao muuuito menores do q os momentos em q se viaja numa boa no metro. Sempre tem o q melhorar, mas a mentalidade das pessoas podia ficar menos palaciana e elas deixarem os carros em casa ou no metro pra andar por ai. Afinal de contas metro cheio - nao lotadasso - eh muito melhor q ficar dirigindo no transito.

Link para o comentário
Visitante
Este tópico está impedido de receber novos posts.
×
×
  • Criar Novo...