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Chile e Bolivia - Mochilão cheio de duvidas com esse dólar nas alturas


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Chegou o dia mais esperado! Acordar 4h30 foi fácil, expectativa era alta. O problema era o frio. Quando levamos a mochila para o carro foi um choque térmico. O refugio estava taooo quentinho!! ::Cold::

Uma vez que estávamos saindo muito cedo não teríamos direito a café. Pra quem preferiu ficar dormindo a mais tarde teria direito.

#PartiuUyuni Até agora tento entender como que Jesus e todos os outros colegas sabem o caminho. Nao tem uma sinalizaçao sequer! Sério! Quando passava por uma arvorezinha, virava do nada à direita. Passou por um buraco, ops, vire à esquerda. É estrada de terra, sem placa, nada nada nada!! Aquela escuridão, só farol do carro e ainda por cima Jesus era o guia dos outros motôs que seguiam a gente. Ficamos um bom tempo andando, quase 1 hora. Demoramos um pouco pra associar quando chegou uma hora que nao tinha mais buracos, nem terra e a sensação de que estávamos flutuando. Naquele escuro olhamos pela janela e constatamos: já estamos no deserto!! Foi aí que aconteceu algo que eu jamais vou esquecer nessa vida! Jesus, graças ao bom Deus, tinha um ótimo gosto musical! As 5h da manhã, na maior escuridão pedimos para Jesus continuar dirigindo, mas desligar os faróis do carro, aumentar a música do Pink Floyd enquanto flutuávamos no deserto de Uyuni. Foi surreal! Passar 2 dias atravessando deserto, quase 1000km e terminar assim Que espetáculo!

 

Pausa para relembrar.

 

Continuando, fomos para a Isla de Cactus. Paguei 30bs para entrar. Tem uma galera que consegue entrar de graça indo por outro lugar, mas Jesus já nos deixou bem ali na bilheteria. Passei mó frio! Subimos a Isla, que é bem dificinho. Tem umas subidinhas de tirar o folego. É de dar nó na cabeça tentar entender como consegue crescer uns cactos gigantes no meio do nada!!!

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Uma pena que tinha muitas nuvens que encobriu o nascer do sol mas ver o filete do deserto sendo iluminado por ele foi lindo! É de cair o queixo.

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Depois de ficar um bom tempo la em cima passando frio e admirando o deserto, descemos para tomar café. Tinha água quentinha para o chá! Hummmm Também tinha iogurte. A principio fiquei com medo, mas depois pensei que naquele frio, o iogurte dificilmente estaria estragado. E estava muito gostoso. Tinha pãozinho, bolo, umas pipoquinhas doces.

 

Aí estávamos livres para fazer fotos. No inicio a gente fica perdido, anda ali, anda aqui, nao sabe como começa. Depois arriscamos umas fotos em perspectiva.

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Não ficamos muito tempo perto da Isla. Logo Jesus nos levou pra uma outra parte do deserto, é aí sim, o chão era mais branquinho.

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Nos acabamos nas fotos em perspectiva. É muito engraçado! Jesus tinha um dinossauro, fizemos muitas fotos legais com ele.

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E a gente lá, tirando fotos, rindo até dizer chega, Jesus corta nosso clima querendo fazer vídeo. Colocou uma caixa de leite no chão, a camera em um lugar estratégico, ficou deitado de bruços e disse: vc entra dançando e depois vc tambem e vc e vc e vc. Pensamos: qq ele ta querendo, ninguem quer fazer video! Mas insistiu, ai entramos em discussão pq ninguem queria ser o primeiro a dançar. Por fim, me empurraram e eu acabei entrando primeiro e o resultado disso ficou muito engraçado! Os outros grupos olhando os brasileiros dançando foi o melhor.

 

Foi tao legal, mas tão legal ficar la no deserto que Jesus avisou que já era hora do almoço. Ninguem estava com fome, a gente queria continuar ali. Ele deixou mais uns 15 minutinhos, mas logo nos arrastou. Iamos almoçar num hostel de sal, que fica perto do monumento ao Dakar. Jesus disse que a diária de lá é carissima, mas nao achei lá grande coisa. Não era melhor do que o nosso e enfrentar o banheiro foi horrivel. 5bs de tortura.

 

O almoço também nao tava bom. Era macarrão sem molho, frango com gosto esquisito, salada. A cara não estava boa e pela primeira vez fiquei com medo de ter um piriri. Comi um pouco, tentei espalhar o maximo no prato, tava muito ruim! Peguei uma maçã de sobremesa, mas ela tava passada demais! Sufoco. Falamos pra Jesus que a comida tava ótima, mas que íamos aproveitar o restinho do deserto. Demos o fora.

Fomos no monumento as bandeiras. Elas estão bem judiadas, algumas rasgadas. E o deserto lá nao é branquinho. Tem um pouco de terra, nao dava pra bater fotos legais.

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Depois fomos pro povoado de San Juan, la tem um museu de sal, mas é bem pobre. Ainda bem que é de graça senao ia passar raiva. E em seguida fomos pro cemiterio de trens. Na boa, o cemitério nao é bem um ponto turístico. É um ferro-velho, com muito lixo em volta, que decidiram colocar no roteiro, mas se vc tiver um pouquinho de imaginação dá pra fazer umas fotos legais por lá.

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Enfim, a gente já tava bem cansado e eu estava invejando meus colegas que iam dormir em Uyuni e pegar um voo pra La Paz no seguinte. Eu seguiria de onibus ainda naquela noite, sem banho.... Só pensava: ok, estou economizando uma diaria. Mas eu queria tanto um chuveiro decente e uma cama..... Eu até poderia ter feito isso, ficar a noite em Uyuni, mas pensei, sao 12h de onibus ate La Paz, se eu sair no dia seguinte cedo vou perder um dia inteiro!!

 

Decidimos conversar a respeito da gorjeta de Jesus. Ao todo eu tinha 60bs, decidi dar 40bs e torcer para achar uma casa de cambio em Uyuni porque era final de semana. Não tinha nem dinheiro pra pagar a passagem pra La Paz, na pior das hipoteses passaria no cartao, se é que teria maquininha de cartão ne? Nao lembro exatamente quanto deu juntando o dinheiro de todos, mas lembro de Jesus chorando e agradecendo. Não era teatro, ele realmente ficou emocionado. Nos deixou na agência da World White Travel em Uyuni. Lá preenchemos uma ficha com os comentarios do guia e do passeio. Fiquei pensando, pra que preencher isso, se a agencia nao faz nada? O carro é do guia, a gasolina é ele que coloca, a comida é ele que compra, o conhecimento é dele e ele nem é funcionario da agencia! Tudo bem que acho que qualquer coisa ruim, a agencia se responsabiliza, mas poxa... é levar muito crédito ne?

Bom só tenho a agradecer aos meus companheiros de viagem: Renê, Fernanda, Regina, Camila e Heitor, vcs foram 10! ::otemo::

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A WWT vendia passagens da Todo Turismo para Uyuni, e eu naquele medo das estradas, dos onibus velhos e dos motoristas bolivianos, decidi pagar caro nesse onibus turistico. Antes, claro, eu tinha que trocar dinheiro. Estava tão preocupada achando que nao ia conseguir e foi a coisa mais fácil. Casa de cambio é o que nao falta! Troquei 250 reais (cotacao 2 pra 1). A cotaçao no Uyuni nao é muito boa, nem troquei dólares lá, decidi trocar em La Paz. Queria o suficiente pra comprar a passagem e comer. Voltando a WWT, comprei a passagem da Todo Turismo (270 bs), paguei pra um hotel do lado da agencia, hotel Julia, para usar o banheiro (2 bs - banheiro limpinho com sabonete, que saudade) e fui comer. Uma coisa que notei, comer na Bolivia é barato. Beber, não. Procurei uma pizzaria que tivesse wifi pra mandar um hello pra minha familia. SQN. Internet na Bolivia é pior que net discada! Negocio nao funciona. Comi uma pizza (45 bs - maaais ou menos, pizza na Bolivia nao é boa), uma cerveja de coca (25 bs uma long neck!) e fiquei sem dar noticia pra minha familia. O ruim era esperar até 20h quando o onibus partiria. Andei um pouco na cidade, depois sentei num banco da praça onde fiquei vendo um menininho lindo brincar.

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Nao aguentei mais e fui pro posto da Todo Turismo. Lá tinha wifi. Dos bons. ::putz:: Tomadas para carregar celulares. Bancos, sofazinhos e até uma TV. Perguntei pro moço de la se a gente passava muito frio a noite. Ele dissse que o onibus tinha calefaçao, mas que frio variava de pessoa pra pessoa. Por via das dúvidas, fui colocar mais uma calça.

 

As 20h em ponto, o onibus iniciou a viagem. Eeeeeee!!!! Por coincidencia sentei ao lado de um holandes que estava no hostel da Mamatierra. Não era aquele que dividi quarto, era um outro. Conversamos pra caramba. Ele tinha uns 50 anos, como os filhos estavam em campus das universidades e ele tinha acabado de passar por um divórcio, ele disse que pediu demissao do banco onde trabalhava e decidiu realizar o sonho de juventude: conhecer a America do Sul. E o roteiro dele nem era parecido com o da maioria dos holandeses. Pra começar ele nem iria conhecer Machu Picchu. Disse que não interessava. Fiquei chocada! ::ahhhh:: Como assim ne?? Ele falou que tava conhecendo as cidades mesmo, gostou muito de Santiago e estava até pensando em arrumar um emprego e morar lá. Bom, pensei comigo, a hora que ele ver que não vai receber em euros, talvez ele reconsidere ne?

 

Quanto a Todo Turismo, alem das balinhas e chá de boas vindas, temos direito a um jantar, gostosinho por sinal, arroz, pure, almondegas e um chocolate. São 3 motoristas que param a cada 2h para esticar as pernas naquele arzinho gelaaaado da madrugada. Deixo claro que não passei frio, só na hora que eles saiam pra descansar, que o ar entrava no onibus. Pela janela, dava pra ver o quanto estava frio, pois quando conversavam pareciam uns dragões, soltando gelo e nao fogo. É bem desconfortavel pra dormir, pq nao dá pra esticar as pernas, até doeu os joelhos no dia seguinte. No inicio a estrada é bem ruim, treme muito, mas umas 3h depois pára. 3h parece ser muito, mas é o tempo que vc janta, conversa, olha pela janela, vê umas cidades que nem parecem estar no mapa, que ser nenhum pensa em conhecer, mas que deve ter seus encantos. Depois vc vai dando uns cochilos. Lá pelas 5h30 a gente toma café, que nao é café. Chá, biscoito recheado, biscoito agua e sal, danone e bolo. Passamos por El Alto e realmente dá pra ver La Paz de cima. Foi legal ver ainda no escuro, a capital, que nao é capital, toda iluminada. Parece uma cidade num buraco. A medida que o bus foi descendo, o sol foi surgindo e 6h20 paramos bem no meio da rua! Sim, ele nem pára na rodoviaria, para do lado, no meio da rua!

 

Despedi do holandes, que ja iria pra Copacabana e aí foi um furdunço. Um mooonte de taxistas implorando por corridas. Eu disse que meu hostel era muito perto (eu nem sabia onde era o hostel). Ah, quanto ao hostel, nao sei porque mas tenho um pouco de aversao a Party Hostel, entao Wild Rover e Loki nao estavam nos meus planos. Peguei a dica aqui nos Mochileiros de um hostel que acharam bacana, Bacoo Hostel. Qualquer mochileiro que esteja lendo e ja esteve hospedado lá, pode dizer: Ué, mas Bacoo Hostel também é um Party Hostel. Pois é, a tchonga aqui nao pesquisou direito. Voltando ao taxista, ele ainda implorava pra me levar e acabamos acertando por 12 bs. Pensando hoje acho que a corrida valeria menos, mas na hora pareceu um preço excelente e eu nem estava a fim de andar a pé mesmo. Cheguei no hostel, o moço me disse para eu esperar até as 7h para liberar uma cama pra mim. Ok, eram 6h50, depois vi que ele poderia ter liberado naquela hora, uma vez que o dormitorio misto com 8 camas que escolhi só tinha mais uma pessoa dormindo. Me levou pra conhecer o hostel, tem muitos quartos, pra cada gosto. Desde os individuais, até os dormitorios com 14 camas. Salao de festa, o bar (que oferecia vaga pra mochileiro que quisesse trabalhar), os banheiros, um jardim com varias mesinhas, as duchas e pasmem, até uma jacuzzi. (Pequena e nao tive coragem de entrar, mas.... é uma jacuzzi) Tem café da manha, oferecido a partir das 8h, acho. O dormitorio com 8 camas que escolhi era 55 bs a diaria. Fui pro quarto e desmontei. Nem pensei em tomar banho! O cansaço era tanto, queria dormir, coloquei o relogio pra despertar as 10h, mas acordei só meio-dia.

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Meio-dia de domingo! Hora de explorar La Paz.

O Bacoo Hostel me deu um mapa da cidade mostrando todas as ruas da Zona Central (onde eu estava), Miraflores e Sopocachi. O hostel fica bem proximo da Plaza Murilo, dava pra andar a pé por toda aquela parte.

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Não fiz muito nesse dia, precisava trocar dinheiro e fechar os passeios que queria: Chacaltaya e o downhill na Death Road.

Andar por La Paz é um desafio. A altitude pega legal com todos aqueles morros. Cansa muito e a cidade é caótica. Uma mistura de pessoas, cheiros e cores. Cholas (sim, eu tenho medo delas!) vendendo de tudo, barracas, onibus, uma gritaria.

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Andei bastante até conseguir achar uma casa de cambio aberta na Calle Santa Cruz, onde troquei 100 dolares na cotação de 6,95 e 300 reais na cotação de 2,15. Bom, eu esperava estar rica com 1.340 bs. Fui em várias agências, umas ruins, outras boas mas que não buscavam no Hostel, até que fechei com a Altitude. Death Road ficou em 490 bs e Chacaltaya era 100 bs que também levava ao Valle de la Luna. Gastei muito mais do que esperava mas aquela menina que me atendeu foi top! Que menina gente boa! O preço do downhill era pelo tipo de bike. Escolhi a intermediaria.

Próximo desafio: almoçar. Todo lugar que eu passava não parecia ser higiênico. Ou era apenas o meu receio de ter uma desinteria, mas foi fogo. Rodei muito, muito até que entrei num lugarzinho chamado Pollo Rey. Era uma espécie de Mac Donalds andina. Escolhi um lanche, chegou muito bonito por sinal, mas quando o vi o hamburguer, pensei: pq eu escolhi carne? Ainda vinha com um molhinho apimentado a parte. Que água será que usaram? Enfim, o meu receio de parar no hospital por uma intoxicação alimentar era muito alto. Arrisquei comer, fazer o que? E olha, estava ótimo!! Custou 14 bs, baratinho, em comparação com um sneaker que comprei de uma chola por 8bs. Também comprei uma água de 2L por 12bs, um Doritos (6 bs) e uma Lays (6bs). Essas porcariazinhas custam o olho da cara na Bolivia.

Como disse não fiz muita coisa nesse dia. Acho que fiquei mais tempo sentada na Plaza Murilo observando aquela vida agitada que qualquer outra coisa.

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