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ÁFRICA DO SUL - Garden Route, Kruger Park e Johanesburgo, 23 DIAS (11/09/16 À 04/10/16)


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Muito bom!!!!!

Eu e mais três pessoas estamos pra ir em março, passagens compradas numa promo da TAAG....

Serão dez dias só chegando e voltando por Johanesburgo.

Aluguel de carro, vale a pena?

Não temos nada certo, só queremos um safari, provavelmente Kruger (qual camp não sei).

 

Durban me pareceu interessante pela distância e pela população. Mas não estamos curiosos com a parte costeira. Nós agrada mais o interior do país e a parte cultural.

 

Valeu

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Kruger National Park - 28/09 à 30/09

 

Bom, estávamos prontos à mudar totalmente de realidade pois até então só havíamos estado em lugares da costa, com aquele ar californiano/europeu e ainda não conhecíamos de fato a "verdadeira" África. Para o Kruger nos reservamos o Elandela Lodge Game Reserve. As diárias, com pensão completa, transfer do aeroporto, 2 safaris por dia, ficou entorno de R$ 1.700,00 por pessoa. Devo dizer que, apesar de um tanto caro, antes da viagem parecia ser até que barato para nós, com a cotação Real/Rand, mas depois de estar lá e sentir realmente o valor das coisas, chegamos a conclusão que foi um valor realmente alto para o povo de lá.. Chegamos a sentir até um pouco desconfortáveis pelo jeito que o pessoal nos tratavam (não de um modo ruim), mas que não "queríamos" ter todo aquele luxo.. Enfim, acho que é mais uma questão pessoal, mas estou apenas relatando a experiência. O voo de Cape Town foi às 9 da manhã, e acordamos as 6 pra dar tempo de chegar, deixar o carro e tudo mais.. Chegando na hora de entrar no avião, nos deparamos com um avião de hélice, imagina o quanto aquilo não balançou até lá.. Foram mais ou menos 3 horas e meia de voo.. Já de cara deu pra notar a diferença, na costa estava sempre fazendo frio, e já chegamos no Kruger à um calorzão de 30 e poucos graus.. Fomos recebidos por um dos guias da reserva, o John, o cara parecia um americano meio arrochado, muito gente boa e fez bastante diferença na nossa viagem.

Um adendo aqui: Até então, eu havia pensado que essas reservas eram apenas hotéis perto do Kruger e que o safari em sí era dentro do Kruger apenas.. Mas na realidade, o Kruger é um parque nacional aberto (e gigantíssimo, são 3 milhões de hectáres) e rodeado por essas reservas privadas que são fazendas gigantescas e contam com o seu próprio safari.. Isso de cara já deu uma baqueada, pois na realidade, isso é nada mais nada menos do que um grande zoológico.. ::hein:::grr::::essa:: .

Enfim, chegando ao Elandela fomos recepcionados pelo staff de lá com batuques, música e um shot de Amarula. Levaram nossas malas para o quarto enquanto nós almoçávamos e logo depois teríamos o primeiro safari dentro da propriedade. A experiência é muito legal, nós estávamos em um jeep (aqueles de safari que se vê em filmes) andando pela mata e procurando pelos animais.. Por sorte, os famosos Big Five. No Elandela em sí eles tem uma organização para cuidar de Rinocerontes (Esse animal está em grave estado de extinção lá na África do Sul. Estima-se que à cada dia, 3 rinocerontes são mortos dentro do parque e vendidos no mercado negro - Outra coisa que ficamos sabendo por lá é que o parque em si é muito mal administrado pelo governo, o que torna isso bem mais fácil de acontecer, infelizmente). No primeiro safari já conseguimos ver os leões brancos, rinocerontes e os búfalos bem de perto, além de outros animais mais fáceis de se encontrar, como veados, porcos do mato, zebras, girafas, entre outros.

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Adendo: Pelo que nos falaram, faz 2 anos que não há chuvas na região do Kruger, por isso essa seca que se vê em todas as fotos. Isso dificulta a sobrevivência de animais, o que leva à reserva à alimentar os animais.. Apesar de deixar de ser "selvagem", é a única forma de sobrevivência que eles tem. Contudo, isso vale para as reservas privadas.. Já no Kruger, isso não acontece. O Elandela também é situado no caminho de um rio que, apesar de quase seco, ainda possui água fluente.

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Retornamos à reserva próximo às 19 horas e logo haveria o jantar (estávamos morrendo de fomeee ::ahhhh:: ). Para o nosso azar, era um daqueles jantares gourmet, com milhões de pratos gigantescos (apenas o prato) com uma ervilha de comida.. Saímos com fome do jantar aquele dia, haha. No próximo dia estava marcada nossa ida ao Kruger, onde fomos de van. Saímos muito (MUITO) cedo, acordamos as 5 da manhã e a van chegou na nossa porta às 6. É aproximadamente uma hora até a entrada do parque (para as pessoas que optam por irem por conta ao parque é cobrada uma entrada - não sei qual o valor, a nossa entrada já estava inclusa no valor). Nesse dia fizemos o passeio por algumas estradas do parque e paramos e torno de 9 - 10 horas para o café da manhã, que ia ser preparado pelo nosso guia. Comemos no estilão americano, aquele pão de cachorro quente com um salsichão preparado na hora com cebola e molhos. Conseguímos observar alguns animais também.. Vimos um bando de leões se alimentando de algum animal, porém muito distante. Vimos um elefante, jacarés, diversos tipos de pássaros, entre outros..

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Voltamos à reserva para o almoço e logo menos teríamos o próximo safari.. Apesar de estarmos empolgados com tudo aquilo, estávamos exaustos.. Acordar 5 horas da manhã nas férias ninguém merece, rs.. A tarde naquele dia fizemos o safari dentro da reserva, no qual conseguimos ver um leopardo se alimentando de uma presa.. Ficou muito ruim de ver, não consegui um ponto bom para foto.. E alí estávamos nós, por sorte conseguímos ver os Big Five! De volta à reserva para o jantar.. Felizmente naquele dia comemos bemmm melhor.. A entrada do jantar já foi uma almondega de veado que estava muuuito bom. No próximo dia acordamos também bem cedo para o último safari. Voltando, tomamos café da manhã, arrumamos nossas coisas e seguimos para o aeroporto, com destino à última cidade ( :cry::cry::cry: ), Johanesburgo!

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Johanesburgo - 30/09 à 04/10

 

..E finalmente os temidos dias que representavam o fim da nossa viagem sul africana tinham chegado. Nosso voo no Kruger saiu às 14 horas, e chegamos em JNB próximo às 15. Um adendo aqui.. Não tínhamos reservado nenhum meio de transporte e estadia na cidade, ficamos para decidir de última hora e apesar da correria por lá, acabou dando tudo certo, mas já fica a dica de cara.. Melhor se prepararem antes. Na questão da locomoção foi o seguinte, todas as opções que tínhamos voltava à alugar um carro, nas questões de valor, praticidade e mobilidade. Taxi ficava muito caro.. Uber ficava muito caro.. Transporte público (cade você???) indisponível na África do Sul, e nos avisaram sobre as vans particulares que fazem transporte (não aconselham turistas à pegarem). Enfim, estávamos em 3, e um carro simples mas completo, para todos os dias, ficava em R 400 para cada.. Logo, saímos de carro zero!

Outra questão foi sobre o albergue, por sorte ainda tínhamos aqueles dados do celular para usar internet, pois no ponto de informações não nos ajudaram com albergue, apenas solicitavam hotéis (... ?). Acabamos achando o Curiocity Backpackers, onde reservamos para uma noite, mas acabamos ficando todos os dias lá.. Ponto positivo para esse albergue, tanto pelo lugar/staff, quando pela história que ele tem por trás da constituição da cidade, principalmente na época do regime do apartheid, conto logo abaixo.

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Bom, primeiramente não sabíamos o que nos esperava na cidade, à não ser pelo fato de estarmos esperando a total mudança, em vista de que tínhamos passado até então (pós Kruger) apenas por cidades da costa, que se distanciam muito (MUITO) em todos os aspectos das cidades mais do norte. Diversos relatos que havia visto anteriormente à viagem, em quase todos eles meio que "não incentivavam" à ida à JNB por ser uma cidade grande, parecida com São Paulo e etc etc e tal.. Acredito que seja apenas vivenciando tudo isso, mas eu acho que JNB foi uma das cidades mais importantes em que passamos para sentir a verdadeira história da África do Sul e se essa for a intenção de ir pra lá, eu aconselho, e muito, visitar a cidade e tudo que ela tem para oferecer. Certamente isso vai de cada pessoa, conhecemos dois caras lá que estavam para curtição, e se esse for o motivo da ida ao país, vá para Cidade do Cabo, Durban, e afins.. Não que JNB também não tenha, mas acho que esse não deve ser o foco principal dessa cidade.

 

Segundamente, vamos voltar ao relato! Bom, estávamos então, de carro e com destino ao albergue que reservamos, tirando que acabamos perdendo um tempo em tudo isso e saímos tarde do aeroporto.. Chegamos no albergue por volta das 7, 8 da noite.. O albergue é localizado numa rua reestruturada (antigamente era uma rua bem perigosa, mas eles reestruturaram ela de uma forma bem estilosa, cheia de restaurantes, cinemas, arte, etc.), e era plena sexta-feira, mas no dia acabamos ficando por ali mesmo, no bar do albergue (que é aberto ao público). Para o dia seguinte, tínhamos reservado um dos principais destinos para quem vai à JNB, o Museu do Apartheid. Acordamos cedo no dia seguinte e antes de ir ao museu fomos tomar café num dos lugares da rua (e acabamos indo vários outros dias), no Eat your Heart Out. Um lugar bem legal, de esquina, e se forem lá, peçam o café da manhã israelita, muito bom! Após comermos nosso coração ( ::prestessao:: ), seguimos em direção ao museu. Foi aqui que começamos a sentir um pouco de toda a história que pouco havíamos presenciado no país até então.. . É difícil de descrever tudo que eles passaram, foi difícil até de ver tudo aquilo.. Enfim, não vou me expandir muito aqui pois daria para fazer um tópico só desse assunto, mas com certeza é um ponto histórico essencial. Nós ficamos mais de 4 horas lá dentro, é muita coisa pra ver e queríamos ter visto muito mais, mas realmente é muita coisa para presenciar (um adendo aqui: lembram que falei que não conseguímos ir à Robben Island em Cape Town? Acredito que aqui fez uma baita de uma diferença em termo histórico.. Se conseguirem, façam a reserva antes!).. Aqueles dois caras que falei há pouco ficaram 15 minutos, não aguentaram e foram ao parque de diversão logo à frente do museu.. Cada um é cada um, né? ::toma:: O museu é estruturado de uma forma bem histórica, desde a época de descobrimento da cidade, da vinda de imigrantes, da exploração, dos meios de segregação racial, da luta contra o regime, até uma sessão específica ao grande Nelson Mandela. A sensação lá dentro é indescritível, é uma mistura de angústia, raiva, e ao mesmo tempo superação, compaixão e liberdade.. O povo da África do Sul certamente carrega em si um fardo muito grande.

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Na volta para o hostel, era quase por-do-sol, e fomos descobrir um lugar incrível que da pra ver em 360° toda Johanesburgo, a até Pretória, bem ao longe. Não lembro o nome do edifício, mas é perto ao hostel, e o lugar chama Top of África.. Paga-se acho que R15 para entrar, e subir alguns belos andares (50 e poucos ::ahhhh::::ahhhh:: )

A visão não é tão boa pois é rodeado de vidros, pessoalmente é bem melhor! Mas da pra ter uma noção:

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Um adendo muito triste para nós aqui, que acabou ficando na cesta de coisas que queríamos ter feito na África do Sul e acabamos não fazendo.. Ver um jogo de Rugby! Na internet olhamos para os jogos e descobrimos que quase nenhum jogo cruzava o nosso caminho, exceto por um jogo da Argentina contra algum outro time que iria ser justo no dia que chegamos em Johanesburgo, às 5 da tarde.. Como tivemos todo aquele problema com albergue, carro e chegamos bem tarde, acabamos perdendo esse jogo.. Contudo, existe uma cidade próxima à Johanesburgo, Pretória, e bem nesse dia, após à vista do por-do-sol, retornando ao hostel o pessoal estava desesperado assistindo um jogo, ao vivo, Austrália x África do Sul (dois dos Top 5 times de Rubgy do mundo), jogando, em Pretória, e nós.. deixamos passar ::prestessao::::prestessao:: . Infelizmente, devo ter passado quando estava olhando os jogos, mas não me deparei que Pretória era ao lado de JNB ::prestessao::::prestessao:: . Enfim, sad but true, fica para à próxima.

No próximo dia estávamos precisando comprar (definitivamente dessa vez) as malas que acabamos não comprando em Cape Town para levar tudo que havíamos comprado e já não cabia no mochilão, haha.. Fomos à um shopping, que era meio distante do hostel (cerca de 20 minutos de carro), não me lembro certo o nome, mas em um dos estacionamentos dele tinha uma feira artesanal, cheia de decorações, tecidos, comidas típicas, artesanatos.. Enfim, claro que como bom negociador, acabai levando mais coisas e agora precisaria muito de uma mala.. Rs. Um adendo aqui também e vale para viagem toda, é de lei pechinchar os valores.. É até abusivo o que eles fazem, pois jogam um preço muito (MUITO) alto, e acabam negociando por muito menos.. Então não vão logo de cara aceitando o preço proposto.. Mesmo porque muitos deles vão dizer que eles fazem tudo artesanalmente, mas de fato descobrimos que é tudo comprado da África central.. Na saída do shopping tinha uma banda local apenas de percussão, nós e muitas pessoas paradas apreciando o som que eles estavam fazendo, era simplesmente sensacional.. Uma pena (não sei se tem como ou não) não dar pra colocar videos aqui, mas vou tentar dar um link do Youtube depois.. Na volta para o albergue acabamos fazendo nada demais naquela noite, mas deixamos reservado um passeio essencial, à visita ao Soweto (South West Township), que é considerado o maior bairro do mundo (com mais de 3 milhões de habitantes e 2 milhões de pessoas que moram lá para trabalhar em JNB), e que carrega um peso histórico muito grande, pois na época do Apartheid foi residência de várias pessoas, inclusive de Nelson Mandela. O tour é feito pelo próprio hostel e tem um guia muito bom.. Não lembro o valor exato, mas acredito que era entre R200 - R300, isso incluía o tour ao bairro, à um museu, ao almoço e uma volta aos redores..

No dia seguinte, saímos logo pela manhã e a primeira parada foi um tipo de uma ONG (No pé da letra, pois infelizmente eles não recebem nenhuma ajuda do governo :?:shock::( ). É uma organização local que toma conta de crianças do bairro.. Algumas moram lá e elas tem estudo, arte, lazer, comida, etc. Essa foi uma das melhores experiências que tive(tivemos) na África... Esse é o link deles : http://littlerosecentre.org/. No final do tour ao redor da organização, e após as explicações de tudo que eles fazem por lá, eles nos levam até a sala de aula para nos encontrar com as crianças que estudam por lá.. É uma sensação muito boa, de amor, carinho.. mas ao mesmo tempo vem aquele aperto no coração.. Certamente te faz rever seu pensamento sobre diversos assuntos..

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Depois fomos à um museu dentro do Soweto, Hector Pieterson Museum, que nomeia um jovem estudante de 13 anos que foi assassinado durante protestos contra o regime do Apartheid. Esse foi, mais do que nunca, um período muito conturbador na África do Sul, durante os anos 70 - 80. Infelizmente para ver tudo tivemos que nos apressar no museu, queríamos ter visto muito mais..

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Após o museu, fomos conhecer a casa em que Mandela morou em Soweto. Contudo, grande parte desse período ele estava preso em Robben Island, então praticamente apenas sua esposa morava por lá. Essa é a única rua do mundo que residiram dois prêmio Nobel da Paz, Mandela e Desmond Tutu. A visita a casa era paga, e estava cheia de gente, acabamos não entrando.. Fomos depois à um bar para experimentar uma cerveja artesanal que era fabricada em Soweto durante o regime do Apartheid. Durante o regime era confiscado bebidas alcólicas pela polícia, então eles fabricavam essas cervejas em um papelão pasteurizado (tipo leite de caixinha) e tinha um grau alcoolico muito baixo, apenas 2 graus.. Sei que faz parte de conhecimento histórico, mas tinha uma aparência ruim, um cheiro ruim e um gosto ruim.. Passou uma vez na roda e não retornou, rs.. O mesmo vale para o almoço que tivemos logo após.. Era um sanduíche típico do bairro, que era um pão gigantesco, recheado de batata frita, uma fatia de salsicha e vários molhos.. A experiência foi bem legal!

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Após o almoço passamos em frete às famosas torres de geração de energia, hoje sem funcionamento, mas alocaram lá um bungy jump de 90 metros, que infelizmente estava em manutenção no dia :(:( , mas contando que já havíamos pulado do maior do mundo na viagem, nem ficamos tanto assim.. Porém com certeza entrou pra lista de coisas que deixamos de fazer, e ficará para próxima vez!

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De volta ao albergue, pegamos o fim do dia para comprar alguns vinhos (muitosssss!!!) para trazer.. Imaginem o sacrifício para colocar todas as coisas na mala, foi um caos! Mas tudo acabou dando certo no final.. No fim da noite fomos jantar em um restaurante próximo onde tivemos uma belíssima refeição sul-africana, contendo carpacchio de avestruz de entrada e carne de veado muuuuito suculenta como prato principal. No dia seguinte saímos cedo em direção ao aeroporto :(:(:(:(:( , nossa viagem havia chegado ao fim..

 

Gostaria de deixar agora o depoimento do Marquinho, vocês provavelmente o viram pelas fotos acima.. Ele foi um dos integrantes dessa incrível viagem e certamente tem muito à dizer e contribuir para o post.. Segue abaixo:

"Nosso último destino foi Johanesbug... Aí descobrimos outro país! Johanesburgo é tão necessária quanto Cape Town. Lá é nítido (pra não dizer ESCANCARADO) a diferença entre a costa e o interior do continente... A cidade carrega muita história, MUITA história, o museu do appartheid é sensacional (longo, porém necessário), saímos de lá com uma quantidade de informação tão grande que estavamos acabados por tudo alí refletido. Tem uma sessão destinada apenas para o Nelson Mandela, dando mais informações sobre sua jornada em paralelo ao caos que o país vivia pela segregação... Bom, aí é com vocês... conhecemos 2 brasileiros que fizeram o museu em 15 minutos... Nós gastamos - facilmente - 4 horas lá, e ainda assim com muitas pontas soltas sobre a história. A unica palavra que descreve o museu é: Emocionante. Johanesburgo é tão perigosa quanto qualquer outra cidade grande no mundo. Grandes cidades são praticamente sinonimos de grandes problemas... Então as dicas são as mesmas que todas as geraçoes de pais dão aos filhos quando saímos pra comprar pão... aí vai de cada um querer imergir na região e conhecer mais sobre as pessoas. Completamente necessário pra você que não quer somente passar pela cidade e tirar uma porção de fotos pras redes sociais. Johanesburgo está nas pessoas, está na memória, na história, tá em cada esquina que vc contorna e pergunta:"o que eu to fazendo aqui?"... Johanesburgo é isso, e muito mais. Muitos personagens que sofreram muito (ou um familiar próximo) está vivo e carrega as cicatrizes e traumas que somente eles podem descrever. Por isso o tão necessário contato com os africanos. Aqui é questão de opinião: Johanesburgo poderia ter sido a primeira cidade, pra que pudessemos conversar mais sobre o país, as pessoas, as discussões, as lições e as marcas que estão lá, e sentindo a reação de cada pessoa pelas cidades visitadas. Ficamos no Hostel CurioCity, que fica numa região que "ressurgiu das cinzas" nos últimos anos, por um processo de revitalização aliado à arte - e não repressão. (Obs: no prédio do hostel funcionava uma gráfica onde era realizada a impressão do jornal que espalhava as ideias do partido principal partido que combatia o appartheid). A rua é toda Cool, cheia de arte, gente pra rua, gente gravando clipe, gente estilosa, bares, restaurantes, galerias, atrações musicais, amostras de cinema... O triste é que saindo dessa rua não tem nada similar nas redondezas, por isso o tão alertado frase nas paredes do hostel: NÃO VACILA NA RUA, MANÉ! TA ESCRITO NA SUA TESTA "TURISTÃO". Obs: Vale muito a pena alugar um carro em Johanesburgo. O transporte público lá não é eficiente (assim em como todos as cidades visitadas), Uber e Taxí são caríssimos quando comparado com o preço e a mobilidade que um carro te permite. Estavamos em 3, alugamos um carro (i10 - sabe o i30? então, só que a versão Gol do i30, porém não podemos reclamar nem um pouco do carro, extremamente eficiente pra explorar a cidade) por 1200 Rands (400 Rands pra cada - jura?)... Quando chegamos em Johanesburgo pelo aeroporto a viagem de Uber do Aeroporto até o CurioCity saia 400 Rands... obviamente optamos pelo carro, que alugamos diretamente no aeroporto. em 20 minutos estavamos zanzando pela cidade, que lembra uma São Paulo: se vc não tiver GPS meu filho, tá perdido... Johanesburgo nos surpreendeu em cada esquina, tanto pra bom quanto pra ruim, por isso ela é tão necessária na Rota."

 

Tivemos 23 dias de experiência incrível no país, passamos por cidades belíssimas, conhecemos pessoas incríveis.. Enfim, a África do Sul é um país incrível e certamente voltarei para lá.. Recomendo, e MUITO, a visita! Espero que tenham gostado do relato e clareado a mente de quem deseja ir para lá. Qualquer dúvida, estou à disposição pessoal!!

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Muito bom!!!!!

Eu e mais três pessoas estamos pra ir em março, passagens compradas numa promo da TAAG....

Serão dez dias só chegando e voltando por Johanesburgo.

Aluguel de carro, vale a pena?

Não temos nada certo, só queremos um safari, provavelmente Kruger (qual camp não sei).

 

Durban me pareceu interessante pela distância e pela população. Mas não estamos curiosos com a parte costeira. Nós agrada mais o interior do país e a parte cultural.

 

Valeu

 

Fala Renato,

 

Cara, se vocês tem 10 dias para viajar por lá e preferem mais a parte cultural.. Eu faria com certeza alguns desses dias no Kruger e voltaria para Johanesburgo.. Ao redor de JNB também há muito que se fazer, Pretória por exemplo.. Em termos históricos e pelo tempo que vocês tem, acho que seria essa a melhor opção.

Quanto à alugar carro, com certeza! Lá eles não tem transporte público e as outras opções são todas muito caras.. Ou seja, pelo custo benefício e pela mobilidade que vocês terão, compensa e muito alugar carro.. Aproveite lá! Abraços.

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  • Colaboradores
Opa Marco, qual empresa de aluguel de carro tu usou para fazer a garden route e ficar em CPT?

 

Fala Diego!

 

Utilizamos a Europcar. Dentre as opções que verificamos eles tinham o carro mais em conta. Além de que, alugamos o mais simples da categoria, e acabamos pegando um carro nível médio.. Então acho que vale a pena fazer o mesmo..

Contudo, alguns avisos: Eles, assim como todas as companhias, requerem um cartão de crédito onde é bloqueado um montante no cartão e quando você retorna o carro eles retornam esse valor, debitando possíveis gastos, como pedágio, gasolina, etc. Quando voltamos para o Brasil, recebi débitos além do acordado com eles, e até hoje estou trocando e-mails para reaver esses valores.. Não foi absurdo, mas.. Fica atento!

Do mais, deu tudo certo..

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