Ushuaia 2007/2008

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Aí o resto foi presente para os parentes, perfumes (01 Kenzo e 01 Channel), 01 binóculo, bichinhos de pelúcia, etc.

 

Detalhe importante a tomada elétrica no Uruguai é diferente da brasileira, tem que comprar um adaptador para os produtos comprados lá, em qualquer loja de eletrônicos tem.

 

Seguindo pela rua do Parrillada Jesus, tem um praça, na segunda quadra, ali tem 3 lojas de eletrônicos bem pequenininhas.....hehehehehehe

 

Almoçamos no Mariella(ou Marianella...heheheh) e pegamos a moto, amassa aqui, aperta ali, comprime ali e seguimos viagem.

 

Passei no posto Ipiranga da av. central de Chuí, e conversei com o pessoal de lá, o rapaz que tinha me pedido 2 adesivos, falou que um amigo deles estava descendo de Falcon para Ushuaia, tinha saído hoje na parte da manhã, avisei ele sobre a crise de desabastecimento de combustível lá, e se ele conseguisse avisar o amigo seria uma boa.

 

Rimos da situação inusitada de cruzar a fronteira toda hora, eles até brincaram, antigamente tinha um muro grande entre as duas Avs. Centrais, depois derrubaram e ficou aberto, mas se os Uruguaios quisessem pegar o lado Brasileiro, ia ter muita briga, o pessoal ali é bem brasileiro mesmo, apesar de que a língua oficial nos dois lados ser castelhano.....heheheheheehheeheheh

 

Ganhamos bala num supermercado de um libanês (pode ???hheheheh) que a caixa nos ofereceu tirando o sarro do dono, pois vinham do Líbano, eram de Damasco, era horrível (detalhe ninguém fala nada, mas todo mundo fica esperando vc provar para rir....heheheh).

 

Sem fotos de Chuí, não queríamos correr nenhum tipo de risco, ainda mais com tantas fotos ainda na memória da câmera, fica pra próxima viagem.

 

Lado brasileiro, parece o Brás, lado Uruguaio, muitas lojas chiques, mas as ruas são bem simples.

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Seguimos viagem no começo da tarde, preocupados com a Aduana nos parar por causa do tanto de sacolinhas do lado de fora do bauleto....heheheheheheehhe

 

Passamos pela Aduana sem problema algum, fiquei admirado com duas Fazer's que vimos em Chuí, completamente carregadas, como será que passariam? Enfim, passado a preocupação da Aduana (apesar de termos passado acho que 50 dólares do limite, fica a preocupação, pois as notas acabaram desbalanceadas, a maior parte dos valores veio no meu nome).

 

Enfim caminho livre, seguimos viagem.

 

Paramos num posto Texaco que tem cerca de 15 km à frente e tomamos Coca Cola, não tinham Guaraná (lá em Chuí já tinha matado a vontade no Mariella...heheh) foi ótimo poder conversar em português, parecíamos dois tagarelas, as moças devem ter ficado surpresas com a gente falando tanto.....hehehehehe

 

Que falta que dá falar português.....hehehehehe

 

Agora as fotos irão se mesclar, tem da minha câmera e da câmera a patroa, é nítida as particularidades de cada uma.....hehehehehe

 

 

Placa turística no posto.

 

Depois de vários km's chegamos a Estação Ecológica do Taim.

 

 

 

Andamos um tempinho só olhando as margens, para vermos a fauna, foi ótimo, nesse dia demos muita sorte.

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Primeiro vimos essa Capivara

 

Que estava ao lado desse jacaré, o mais engraçado é que a Capivara estava mais preocupada com a gente do que com o jacaré.....hehehehehe

 

Curiosamente depois surgiu essa aqui, que ficou meio no lago, meio cabeça para fora.

 

 

Fotos com zoom do jacaré

 

 

 

Entorno

 

 

Pássaro rápido num instante estava ali, no outro sumiu....hehehehe

 

 

 

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Por causa da chuva muitas áreas ficaram ainda mais alagadas

 

 

 

 

 

 

Placa ainda dentro da Estação Ecológica do Taim

 

 

 

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Nesse dia vimos muitas fazendas alagadas, um senhor estava na varanda da casa dele, com água até os joelhos.

 

Vimos muitos gados "pastando" na água, era incrível, essa região se alaga com muita facilidade.

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Mais incrível ainda é ver nos noticiários da TV que está área está pegando fogo, pelas fotos, passa a impressão de que é uma área bem úmida, "full time", mas pelo visto, tanto na ida como na volta, tivemos sorte de vermos tanta água.

 

Seguimos a estrada até a rotatória que tem um posto de gasolina Petrobrás, isso na estrada Pelotas-Rio Grande.

 

Aproveitei e liguei para o Gilberto do M@d estávamos preocupados que ele estivesse esperando a gente, preocupação mesmo, pois ele acompanhou o fórum o tempo todo, já devia ter calculado mais o menos o nosso dia de chegada.

 

Perguntei se ele sabia se havia hotéis no caminho, pois já era final da tarde, e estava começando a escurecer.

 

Saímos muito tarde de Chuí, ele nos indicou Camaquã ou Pelotas, resolvemos arriscar e seguimos até Camaquã, à noite caiu ainda estávamos na estrada, junto com a noite, uma chuva fraca que dificultava enxergar, pois subia aquela "nuvem" de pó com água que teima em "sujar" a viseira.

 

Estávamos em São Lourenço do Sul, quando anoiteceu.

 

Chegamos a Camaquã e entramos na primeira rotatória, nosso erro....heheheh

 

Não encontramos hotéis na região central, perguntamos num posto e nos indicaram um, fomos até ele, e não tinha onde guardar a moto continuamos circulando na cidade, e fomos parar num colégio/faculdade, onde o porteiro nos indicou um hotel próximo ao Hospital que teria estacionamento.

 

Chegando lá ensopados, a moça nos falou que dava para estacionar a moto dentro da sala, foi o melhor lugar até hoje que a moto "dormiu....heheheh"

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Entramos no quarto, um calor imenso, não tinha toalha de rosto, só uma de banho....heheheheheh

 

Fomos sair para comer a mulher ainda me fala que "tinha medo de ficar sozinha no hotel", pronto o hotel já tinha cara de mal assombrado a mulher ainda me fala isso....hehehehehe

 

Comemos 3 sandubas enormes na lanchonete próximo ao Hospital, valeu a pena, voltamos ao hotel, a sra. já tinha ido embora, no lugar um senhor que nos contou que num encontro de motos, couberam 20/30 motos ali na sala do hotel.

 

Fomos dormir e com o calor, não consegui pregar os olhos, por mais de 3 hs, fiquei assistindo tv, muito difícil dormir no calor, mesmo com o ventilador ligado, não consegui.

 

Gastos do dia:

 

Combustível:

 

Posto Ipiranga - Chuí - RS = 30 reais

Posto Petrobrás - Rio Grande - RS = 12 reais

 

Hospedagem:

 

Hotel em Chuí - RS - 20 reais por meia diária

Hotel em Camaquã - RS - 30 reais (por isso não tinha toalha....heheheh)

 

Alimentação:

 

Mariella - desayuno - Chuí - RS = 4 reais

Mariella - almoço - Chuí - RS = 15 reais

Lanchonete - Camaquã - RS = 15 reais

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27º dia - 29/12/2007 - Camaquã - BR/São Marcos - BR

 

Acordamos cedo (na verdade dormi às 3 hs. somente) e fiquei assistindo tv até amanhecer.

 

Na hora do banho, uma surpresa, não saia água, nenhum pinguinho....hehehehehehe

 

Tivemos que acordar o rapaz do turno da noite e tomar banho em outro quarto (com apenas uma toalha para secar)....hehehehehehehe

 

Arrumamos as coisas e fui ver a moto, ela ficou feliz, dormiu na sala, com Tv e tudo mais....ehehehehe

 

Saímos do hotel e em pouco tempo estávamos na estrada, aqui fica uma grande região produtora de arroz, passamos em frente às fábricas (se é que são chamadas assim....heheh) da Tio João e da Camil.

 

Paramos em um posto para tomar café, já tinha combinado de encontrar com o Gilberto na chegada a POA.

 

Tomamos o café da manhã, aproveitei e perguntei para o senhor do caixa, se tinha algum caminho diferente para cair em POA, tinha o receio de ter vindo pelo caminho errado (já que passamos por fora da cidade) e a BR 116 (no GPS) ser por dentro da cidade.

 

Ele falou que não, perguntei sobre o ponto de encontro, ele me confirmou que seria no primeiro pedágio, puxa além de tirar o homem do sossego merecido ainda tinha feito ele pagar pedágio......

 

Enfim, depois de muitos km's, chegamos ao pedágio da estrada, e lá para nossa surpresa, 4 motos nos esperavam.

 

Foi bacana pudemos conversar com os amigos ao vivo, seguimos até a Motoryama, concessionária Yamaha que o Gilberto, tinha previamente agendado para nós.

 

Precisávamos trocar a corrente da moto, estava na última regulagem, como tínhamos uma reserva, não ia ser problema.

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Chegando lá, deixando a moto aos cuidados do pessoal, pude conversar com cada um, conheci dois amigos que não freqüentam o fórum, o Mcgyver e reencontramos o Gilberto.

 

O papo foi bom, afinal tínhamos muita história para contar....hehehehehehe

 

Até o rapaz da Yamaha ficou curioso com nossa história, perguntou bastante coisa, ia descer também para Ushuaia.

 

No final acabamos colocando uma corrente nova, em SP, não achei nenhuma, portanto guardei a que tinha tirado para viajar (deve durar ainda uns 15.000 km, estava com 29.500 km) e tive que trocar o eixo da balança, que foi "arrochado" na hora do aperto por quem trocou em SP.

 

Nos despedimos dos amigos e fomos almoçar na casa do Gilberto, um almoço muito bom, fazia tempo que não almoçávamos comida caseira, sobretudo durante o dia.

 

A Marlene foi super simpática, deu várias dicas para a patroa...hehehehehehe

 

Foi ótimo poder conversar com os dois, ficamos muito felizes, foi ótimo poder conhecer o pessoal do RS.

 

O problema é que nos esquecemos de entregar o adesivo da viagem para o Gilberto, fato é que estava tão cansado pela viagem, calor e pela noite mal dormida que acabei me esquecendo desse detalhe.

 

Mas, valeu muito conversar com o Gilberto sobre o outro lado da viagem(que não fizemos, ver algumas fotos da viagem deles), conhecer como foi o seu planejamento para a viagem que tinham feito, ouvir várias histórias e causos das viagens deles, simplesmente fantástico.

 

Nessa hora é que vemos que ainda rodamos muito poucos km's perto dos amigos, é com grande alegria que vemos o que temos ainda por conhecer.

 

Tiramos algumas fotos, que não vamos postar, já que são pessoais (algo que temos o cuidado de fazer sempre) e nos despedimos da Marlene, a patroa ficou muito feliz em poder conversar com vc.

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Subimos na moto, com uma ponta de emoção aflorando, muito tempo longe de casa, do convívio dos nossos, de poder conversar em português, de sentir o carinho que o brasileiro tem para com os seus, não é à toa que dizem que a palavra saudade só existe no nosso dicionário, é algo bem brasileiro, faz parte da nossa cultura e somos gratos pelos amigos nos terem recebido de forma tão amiga, bem brasileira mesmo.

 

Seguimos o Gilberto pelas ruas de POA, uma ponta de alegria e tristeza se misturou, estávamos felizes por estar em "casa" ao mesmo tempo, que teríamos ainda tantos km's para chegar em casa, sabíamos que agora íamos encontrar a cultura de nosso país nos km's que faltavam, mas ao mesmo tempo, fica a tristeza por ter sido tão breve o convívio com os amigos sobretudo de um que ajudou tanto (mesmo a distância) a nossa jornada.

 

Despedimos-nos no famoso posto do Laçador, sem a estátua ainda, já que estavam construindo uma passarela (senão me engano).

 

Seguimos nosso caminho, queríamos voltar pela BR116 e rever as imagens tão bonitas das serras gaúchas, mesmo com sinal de chuva que se formava no horizonte.

 

Seguimos naquela direção, no pé da serra a chuva nos pegou, eu bem cansado pela noite mal dormida, parei num posto às margens da BR, e fomos tomar um refrigerante.

 

Um casal de policiais parou o carro no posto também, a moça ficou encantada com a nossa viagem, fiz questão de entregar dois adesivos, ela ficou mais feliz ainda, perguntou de fotos, putz ainda não tínhamos fotos, espero que ela tenha conseguido acessar o fórum pelo endereço do adesivo.

 

Esperamos um pouquinho, seguimos viagem, a serra é linda, porém com chuva fica muito difícil fotografar, por isso não há muitas fotos aqui.

 

 

 

 

 

As serras aqui são cheias de curva, as cidades possuem portais lindos, a vegetação é linda, ficamos realmente encantados com essa região.