Membros Mauricio Justus Postado Setembro 13, 2010 Membros Postado Setembro 13, 2010 Moçada segue relato da minha viagem de 32 dias pela América do Sul, junto com 2 camaradas. Como obtive todas as informações para essa viagem aqui no site, nada mais justo que postar o relato da viagem. Espero que possa ajudar muitos mochileiros a planejarem viagens inesquecíveis como foi a minha. Não relatei muito o preço dos passeio, transporte e hosteis pois está bem detalhado na planilha de Excel. O roteiro da viagem iniciava pela Ilha da Páscoa, depois deserto do Atacama, Salar de Uyuni, La Paz, Lago Titicaca, Puno, Cusco, Machu Pichu e depois retornar pelo Brasil por Rio Branco no Acre. Antes dos relato da viagem algumas dicas de passagens aéreas e dinheiro. Passagens Aéreas Conseguimos bons preços das passagens aéreas, principalmente o trecho de ida e volta de Santiago para a Ilha da Páscoa. Aqui vale uma dica que descobri por acaso já no momento da compra da passagem. Tentei fazer como muitos relatam aqui no site de entrar no site chileno da Lan e comprar com cartão de crédito internacional, porém não tive muita sorte e o preço era mais ou menos o mesmo, então resolvemos comprar no site brasileiro mesmo. No momento da compra, escolhi os dias de ida e volta e até esse momento a passagem estava indicando 2000 reais, mas logo no próximo passo da compra, onde devemos cofirmar a compra havia uma opção de comprar a passagem por 50% do preço sem direito a troca de data. Com isso fomos e voltamos da Ilha da Páscoa por apenas 1000 reais (não sei se isso se deve a termos comprado a passagem logo após o terremoto no Chile e o quase tsunami na ilha da páscoa). A viagem começava muito bem!!! Decidimos voltar pelo Brasil por dois motivos, o primeiro de visitar um amigo que mora em Rio Branco, e o segundo pelo preço da passagem. Como iríamos terminar nossa viagem em Cusco teríamos que voltar ao Brasil por Lima, passagem ao redor de 650 doletas. Preferimos viajar um dia de busão até Rio Branco no Acre e de lá voltar pela TAM até Curitiba, com a passagem em 470 reais. Bem mais em conta. Dinheiro Sai do Brasil com 1000 reais em dinheiro, e mais um cartão visa travel Money com 2000 reais de saldo e mais os cartões de débito e crédito do meu banco. Não passei nenhum perrengue de dificuldade de sacar, ou trocar dinheiro. O cartão da Visa é muito bom funcionou em todos os lugares que tentei usar, vale a pena fazer um. Além disso pode deixar o numero do cartão com alguém aqui no Brasil e se precisar essa pessoa deposita mais uma grana na conta do cartão e vc pode continuar usando aonde estiver. Mas a melhor foi que como o banco que eu uso e internacional consegui sacar dos caixas automáticos diretamente da minha conte corrente. Muito bom!!! ILHA DA PÁSCOA Iniciamos a Viagem pela Ilha da Páscoa, sempre achei o lugar bem fascinante e desde que me lembro sempre quis ir para lá. Passamos 5 dias na ilha, mas para quem não tem muito tempo 3 dias são bem suficientes para conhecer todo lugar. Ao chegar ao aeroporto vimos várias stands de hosteis oferecendo vagas, sem saber de muita coisa demos bastante sorte de termos escolhido o Kona Tau, era o hostel mais cheio onde encontramos uma galera bem legal. No primeiro dia conhecemos toda a ilha num passeio guiado por um nativo o Moi. O cara é bem maluco parecia um personagem de desenho em quadrinho. O passeio é meio caro, mas vale a pena, pois da uma visão geral de toda a ilha com todos os detalhes históricos do lugar. Embarcamos nessa pensando em termos uma visão geral da ilha para escolher os lugares que mais gostássemos para visitar nos outros dias. Esse tour passa por praticamente toda a ilha, Vulcão Orongo, Praia de Anakena, Fábrica de Moais, algumas cavernas e pelos principais Moais existentes. No final do passeio terminamos comendo a maior empanada de atum que já vi na vida. Ótimo custo benefício, barato e já valia pela janta também. Às noites sempre terminávamos em infindáveis cervejadas na principal rua da ilha. Tem ótimos barzinhos ali. As coisas na Ilha são um pouco caras, então pra não gastar muito antes de sair para os passeios passávamos num mercadinho que tinha lá comprava pão queijo, presunto e umas escudos e passava o dia com isso. A noite sempre as empanadas, um dia de frango, outro de atum, depois frango e assim íamos. No terceiro dia alugamos uma moto e fomos dar um tour na ilha pela manhã e a tarde passamos na linda praia de Anakena, regados mais uma vez a cerveja escudo e a empanadas de frango e atum. À noite fomos numa apresentação de dança típica do lugar que eles chamam de Ballet, e depois mais uns barzinhos junto com o pessoal do hostel. No quarto dia dividimos um carro alugado com o pessoal do Hostel e demos um role na parte da ilha que não tínhamos ido ainda, visitando inclusive o museu principal da ilha. À noite fomos numa festa de reggea rapa nui com a galera. A festa foi muito, mas muito animada após algumas “La niegras” (pisco mais coca sem gelo) já tava me sentindo um nativo. Parecia que conhecíamos a galera há vários anos já, foi umas das melhores festas da minha vida com certeza. Chegamos no hostel quase as 6 e ainda tomamos o resto da cerveja do esquenta na varando aguardando a hora de pegar o avião rumo a Santiago. RUMO AO ATACAMA. (NÂO ACREDITO QUE CONSEGUI CHEGAR)!!!! A noitada na Ilha da páscoa não ia passar impune. No avião de Santiago passei meio mal, as La Niegras começaram a se revoltar e queriam sair do meu corpo de qualquer forma, mas com muito custo consegui mantê-las dentro de mim. Ao chegar em Santiago achei que o pior tinha passado, ledo engano. Na mesma noite pegamos um busão até São Pedro com previsão de viagem de 24 horas, isso mesmo 24 horas!! As antas aqui imaginaram que ia ser como acontece no Brasil quando fazemos longas viagens de ônibus, com várias paradas para comer, esticar as pernas, cheguei até separar uma malinha pra tomar banho em uma das paradas!!!!!. Mas.... A noite passou rápida até, devido a não dormirmos nada na noite anterior, mas acordei com a boca mais seca que o ar do deserto, matei o último e precioso gole de água da minha garrafa e me dei conta que ainda faltava 16 horas de viagem. Perguntei pro rapaz que trabalhava no ônibus quando seria a próxima parada e ele comentou que só em Calama, ou seja, dali umas 15 horas. Comecei a me desesperar pq não tinha mais um gole de água pra tomar depois de uma noitada daquelas. Ali entendi o que minha Vó sempre falava, nunca negue um copo de água a ninguém. Depois de umas 5 horas não agüentávamos mais e numa das paradas do busão para abastecer corremos comprar água e comida, levamos uns 5 minutos só, quando voltamos o busão tinha saído já. Corremos umas 5 quadras até alcançar o busão ( nessa corrida senti que as La niegras ainda estavam querendo sair), ainda escutamos o motorista falando para nós ‘Não vi que tinham saído’..fdp.*&%¨$¨¨&’. Mas ainda tinha mais depois de 23 horas de viagem o busão faz uma parada de 1 hora. Perguntei pro motorista porque viajar 23 horas sem nenhuma parada e quando falta só 1 hora pra chegar, fazer uma parada de 1 hora!!!!! Ele não respondeu nada, só disse para não perdermos o ônibus dessa vez. Pra ser o completo programa de índio só faltou a carterinha da FUNAI mesmo. Ahh já tava esquecendo como desgraça pouca e bobagem, durante todo o percurso fomos agraciados com o festival Steven Seagal,e claro em espanhol. Fiquei na dúvida se era o efeito das La niegras ou se realmente todo o filme dele é igual mudando só a idade e o sexo do filho seqüestrado. O homem pra ter filha e filho seqüestrado, mulher assasinada e irmão morto. O cara passou a vida fazendo vingança. Mas depois dessa epopéia finalmente chegamos em São Pedro do Atacama, mas se tivesse encontrado algum bandoleiro iria achar que tava num filme mexicano. Encontramos um brasileiro que nos indicou o Hostel Chiloé, que achei bem tranqüilo até a 3 noite quando resolveram jogar pôquer na porta do meu quarto, mas de resto foi tranqüilo. No outro dia cedo saímos e fomos fechar os passeios que iríamos fazer, fizemos os mais clássicos e ainda o Salar de Tara que é um passeio que leva o dia todo. Fechamos esse passeio com a Atacama Connection. Na mesma tarde visitamos as Lagunas Cejar, alta concentração de sal que faz com que a gente não afunde na água, mas como nada é perfeito, a água é muito gelada, mas muito gelada mas vale a pena entrar. Depois fomos no Ojos del Salar e Laguna Tebenquiche ver o por do Sol. Gostei muito desse passeio, as paisagens valem a pena. No segundo dia fomos para o Salar de Tara em dois carro lotados. O passeio passa por várias paisagens bem diferentes, tem algumas formações como a Vila Velha no Paraná onde as pedras são esculpidas pelo vento, por um deserto de Sal onde vimos vários Flamingos, s várias lagoas que formam uma paisagem exuberante. Para mim foi o melhor passeio do Atacama. Aqui senti os primeiros efeitos da altitude, o Salar fica mais ou menos a 4700 m de porém na ida como exsitem várias paradas vamos subindo gradativamente e não percebe-se muito mas na volta como não tem parada a gente desce bem rápido e a dor de cabeça foi inevitável pra mim. Por isso leve um aspirina se for nesse passeio. No terceiro dia acordamos bem cedo para ir para os Gêiseres Del Tatio, foi o passeio mais frio de toda a viagem. Pegamos – 14 graus foi de trincar as canelas, tava com todas as roupas que eu tinha e que cabiam e mesmo assim passeio um pouco de frio. 3 calças, blusa de lã, moleton, Anorak e mais um jaqueta, Joana Dark mais um gorro, e duas luvas e deu pra passar frio ainda. Mas o passeio vale a pena, muito interessante. A tarde desse mesmo dia ainda fizemos o passeio do Vale da Lua e da Morte. O melhor dele foi ver o por do sol de cima de uma morro que não me lembro o nome agora. Ainda em São Pedro fechamos o passeio do Salar de Uyuni com a Colque Tour que iria sair na manhã seguinte. SALAR DE UYUNI Logo cedo fomos até o escritório da Colque conhecer os integrantes do passeio. Tivemos bastante sorte, pois a turma era bem animada e gente boa. Um Irlandês, um Holandês e um casal de suíços. O pacote incluía as duas noites de hospedagem e 3 refeições diárias. No primeiro dia passamos pelas lagunas coloradas e blanca além de outro pequenos gêiseres, além de outros lugares alucinantes. A primeira noite passamos num lugar bem precário onde todas as agências ficam. A luz e água são restritas e o frio dentro do abrigo é bem grande. Pelo termômetro do holandês a noite chegou a ficar – 3 graus dentro do quarto, o chão do banheiro chegou a congelar. Por isso, mesmo que tenha cama e coberta é importante levar saco de dormir. Como o frio era intenso deitamos bem cedo e ficamos por horas conversando com a galera. Novamente parecia que nos conhecíamos há anos. No segundo dia continuamos vendo várias lagoas, e passando em alguns vilarejos da região sempre acompanhandos de vicunãs e lhamas por toda a parte. A tardezinha chegamos num alojamento próprio da colque, bem mais estruturado com água quente e com temperatura interior que dava pra ficar com uma blusa só. Tinha até mesa de ping-pong que nos levou a um infindável beer-pong que acabou com o estoque de cerveja do lugar. Foi uma noite bem divertida. No terceiro dia finalmente chegamos no Salar, acordamos bem cedo para ver o nascer do Sol e ainda visitamos uma ilha com cactus milenares e o hotel de sal. O Lugar é Alucinante, e ótimo pra fotos. Com certeza foi um dos pontos altos da viagem. Durante todo o passeio o motorista foi bem prestativo, parava sempre que pedíamos e foi bem cuidadoso no trajeto, além disso, os rangos durante a viagem foram muito bons. Se for fazer esse passeio recomendo a Colque Tour. Ao redor do meio dia chegamos à cidade de Uyuni e já compramos a passgem de busão para La Paz que iria sair na mesma noite. Nesse meio tempo tomamos umas beras com umas irlandesas que encontramos no caminho. O irlandês e o holandês decidiram seguir viagem junto com a gente até La Paz. A viagem até La Paz, como dizem aqui na minha cidade é o cú da cobra. Simplesmente impossível dormi no ônibus. Pra começar fique atento em não perder o seu ônibus na saída de Uyuni, tem uns 5 ônibus saindo ao mesmo tempo e ninguém consegue te dizer qual é o seu. O nosso ônibus tava Lotadaço, com uns Bolivianos indo em pé, 3 deles foram expulsos do busão pq tavam chapados e apavorando todo mundo. Só a poltrona 17 venderam 3 vezes. A moça da viação sempre tentava tirar alguém da poltrona pra colocar outro e só deixava em paz quem falava “Não entendo espanhol”..heheh! A estrada parecia que tinha sido bombardeado um dia antes de tanto buraco que tinha. Acho que uma estrada Bagdá-Afeganistão estaria em melhores condições. Uma hora deu vontade de cortar as pernas pra ver se eu conseguia me ajeitar na cadeira. Mas nosso amigo Holandês com sua garrafa de whisky resolveu nossos problemas de falta de sono. Depois de 12 horas que pareceram umas 30 finalmente chegamos a La Paz . LA PAZ Ao chegar em La Paz pegamos um táxi de depois de ir em 2 hosteis lotado descobrimos um tipo de penão chamado Inti Kaká bem na rua Sagargana bem no centro nervoso de La Paz e bem próximo do Hard Rock também. Ótima localização. Pegamos um quarto para 4 que ficou bem barato. Nesse mesmo dia já fechamos todos os passeio de La Paz, depois de pechinchar bastnte conseguimos um bom desconto e compramos a passagem de ônibus até Cusco com uma parada de 2 dias no Lago Titicaca. Nesse mesmo dia fizemos um city tour, alguns museus como o da Coca e fizemos um tour pelo mercado das bruxas. Segundo dia fizemos um passeio de meio dia, clássico pelo Chacaltaya, onde conseguimos avistar toda os montes ao redor como o Illimani e o Huaina Potossi. Chega-se a 5400 m de altitude e de trincar a cabeça. Senti bastante a altitude. Cada 10 passos tinha que parar dar uma respirada. A tarde fomos no vale da lua, e a noite no Chollitas Wrestelling que nada mais é que uma luta livre ensaida das mulheres vestidas com os trajes típicos da Bolívia. Valeu. Terceiro dia fizemos o passeio de dia todo nas ruínas de Tiwanaku. Ótimo guia deu pra entender bem a importância que a cidade teve. Também achei que valeu bem a pena. Quarto dia fizemos o Downhill em coroíco, a famosa estrada da morte. Foi simplesmente absurdo, muiiiiiito bom. Descemos 64 km de bike a velocidades de até 70km/hora. Fizemos com a Madness que apesar de ser mais cara que as demais, pelo que observamos é a que tinha as melhores bicicletas. O passeio parecia aquele jogo enduro do saudoso Atari, a descida começa no asfalto, depois vai para estrada de terra, depois de cascalho, passamos por cachoeiras e alguns rios, faltou mesmo só a neve. A descida é um pouco perigosa mas se tomar cuidado e bem tranqüilo, nunca use o freio da frente e nunca fique olhando a paisagem senão já era. Faria de novo quantas vezes pudesse. Retornamos à La Paz e fechamos a noite no Hard Rock, nos despedíamos da cidade e dos europeus que encontramos no passeio do Salar de Uyuni. Na manhã seguinte pegamos o busão e fomos rumo ao Lago Titicaca. LAGO TITICACA Chegamos ao redor do meio dia em Copacabana e já partimos rumo à Ilha do Sol. A travessia dura mais ou menos 1,5 horas. Ao chegar na ilha tive uma bela surpresa. Pra chegar aos hotéis vc tem que subir uma escadaria sem fim. Levei quase 1 hora, a cada degrau pareciam que colocavam mais uma pedra na minha mala. Por muitas vezes perguntei por que os incas não gostavam de lugares planos... Mas todo o esforço vale a pena a vista do outro lado da ilha e fantástica, ficamos no hostel Inty Kala um dos melhores do local e bem barato. A vista da janela do quarto era perfeita pro por do sol. No outro dia cruzamos a ilha em direção a parte sul, a caminhada dura umas 4 horas mas é bem tranqüila de ser feita. Chegamos lá e decidimos trocar a caminhada de volta por umas cervejas e a volta de barco. O dono do barco era um boliviano com a camisa da argentina queria 200 bolivianos pra levar a gente para a parte norte mas depois de negociarmos ficou em 25. .hehe quase 10 vezes menos. No outro dia cedo pegamos a primeira balsa de volta a Copacabana. O barco tava extremamente superlotado tinha tanta gente que várias vezes o piloto parava e pedia pro pessoal se reposicionar no barco de modo a ditribuir o peso. No meio do lago começou a balançar tanto que entrava água no barco, eu já tava preparado pra pular e nadar sem nem brigar por um dos 4 coletes salva-vidas disponíveis para umas 100 pessoas. O piloto tinha uns 15 anos, de idade e não de experiência, e quando achei que não pudesse ficar pior o cara me amarra o motor com uma corda pra manter a direção do barco e some no meio da galera por uns 30 minutos. Nunca pegue a primeira balsa..heheh!!! Em Copacabana já pegamos o busão que chegaria a Puno 4 horas antes do busão que pegaríamos para Cusco. PUNO Apesar de ficarmos só umas 4 horas lá foi bem interessante. Fomos as ilhas flotantes e demos um role no centro da cidade. Achei bem legal as ilhas. A noite pegamos o busão para Cusco. Mais um daquelas viagens do corvo, praticamente um flash back da viagem de Uyuni até La Paz., por um momento pensei que os efeitos da La niegra ainda estavam em mim..hehe CUSCO Chegamos em Cusco perto das 4 da matina pegamos um táxi até a Plaza das Armas e começamos a procurar por algum hostel. Fomos a uns 3 todos lotados até que encontramos o Jimmy dono de um hostel chamado Balzanar. Até que deu pro gasto e o preço bem barato tb. Achei Cusco sensacional, a cidade cheia com festa todo dia. No outro dia logo cedo fomos fechar os passeios, comprar o ticket do turista, e na rodoviária comprar a passagem até Rio Branco no acre. Pegamos o início da festa do Inti Rami mas não pudemos ficar pro dia da cerimônia. No primeiro dia fomos no passeio pelo vale sagrado dos incas, que passa por Pisaq, Ollantaytambo e Chinchero vale muito a pena, muito massa. Segundo dia fomos pela manhã até Mara e Morais. Não tinha muito ouvido falar desses passeios mas são bem interessantes. Um deles é uma fábrica de sal e outro é um lugar que servia de laboratório para os incas testarem suas plantações. Você deve fazer de tudo para ir, é bem legal. A tarde desse mesmo dia fomos ao city tour que engloba Saqsaywaman, Q'enqo, Puka Pukara, Tamb. Só achei o tempo bem curto para visitar Saqsaywaman que é bem grande e não da tempo de nada. Quem tiver tempo em outro dia dá pra voltar lá de táxi já que é do lado da cidade. No terceiro dia foi a estréia do Brasil na Copa então não fizemos nada alémd e ver o jogo e tomar muiiita cerveja. Mas a sensação de ver um jogo de copa em outro país e bem diferente. Os brasileiros tentando se achar pra ver o jogo junto. No outro dia fomos até águas calientes para finalmente ir à Machu Pichu no outro dia. Decidimos sair bem cedo e ir a pé até MP para garantir que poderíamos subir Wayna Picchu. A subida levou quase 2 horas e precisamos parar algumas vezes para descansar. Imprescindível levar lanterna! Para nossa surpresa ao chegarmos lá ficamos sabendo que uma greve de 3 dias do transporte no Peru tinha sido feita naquele dia impedindo que os trens de cusco chegassem até águas calientes. Nessa parte tivemos muiiiita sorte, naquele dia menos de 200 pessoas estavam em MP, normalmente são 2500, ou seja o lugar era praticamente só nosso. Conseguimos tirar várias fotos das ruínas sem aquela aglomeração de gente. Machu Pichu é incrível, mais do que eu imaginava. Achei fantástico. Levamos umas 2 horas pra subir o Wayna Picchu. A visão de lá é magnífica, todo o esforço de acordar cedo para garantir o lugar em dias normais e o desgaste da subida vale a vista. Mas como tudo tem sua parte ruim do mesmo modo que os trens não chegavam, eles também não saíam da cidade. Como tínhamos passagem comprada tivemos que embarcar numa epopéia para voltar até cusco na manhã seguinte. Na primeira parte andamos 32 km de apé, isso mesmo 32 km, num total de 8 horas. Conseguimos um táxi clandestino que nos levou até Ollataytambo, lá conseguimos mais um táxi clandestino que nos levou até Cusco, mas conseguimos chegar a tempo de pegar o busão até Rio Branco no Acre na mesma noite. A primeira parte da viagem até Porto Maldonado é muito ruim. Parece que vai bater com a cabeça no teto de tanto pulo que dá o ônibus. Mas de Porto Maldonado até Rio Branco é bem susse. Moçada qualquer dúvida me escrevam, posso demorar pra responder mas uma hora respondo. Valeu Orçamento Real p Mochileiros.xls Citar
Colaboradores Thalita Figueiredo Postado Setembro 13, 2010 Colaboradores Postado Setembro 13, 2010 mas conseguimos chegar a tempo de pegar o busão até Rio Branco no Acre na mesma noite. A primeira parte da viagem até Porto Maldonado é muito ruim. Parece que vai bater com a cabeça no teto de tanto pulo que dá o ônibus. Mas de Porto Maldonado até Rio Branco é bem susse. Olá Maurício! Parabéns pelo relato rápido e preciso! Depois posta umas fotinhas para nós!! Sou de Rio Branco e fico feliz tenha conhecido nossa querida cidade... Eu farei faça o retorno de Cusco por busão agora em out, mas mesmo ligando na empresa q vende as passagens aki em RBO gostaria d confirmar com vc... A que horas sai o último busão de Cusco rumo a Rio Branco? E qual a real duração da viagem Cusco - Puerto Maldonado? E é realmente só a MOVIL TUORS q faz o trecho Cusco - Pueto? A MOVIL não tem ônibus nas 2ª feiras, isso tbm ocorre para as saídas de Cusco até Puerto? Obrigada!! Citar
Membros Mauricio Justus Postado Setembro 13, 2010 Autor Membros Postado Setembro 13, 2010 Oi Thalita então o último busão sai às 19 e 30 de Cusco e chega ao redor de 7 horas em porto maldonado. Esse trecho até Porto Maldonado é feita por várias companhias de ônibus. Mas o trecho completo até Rio Branco só é vendida em Cusco pela Movil Tour. Mas a parte de nao ter onibus na segunda vou ficar te devendo, nao me lembro de ter perguntado isso. Foi mal. Qualquer duvida me escreva Mauricio Citar
Membros de Honra Pericles David Postado Setembro 13, 2010 Membros de Honra Postado Setembro 13, 2010 Maurício: Muito legal o teu relato, principalmente por vc ter feito um roteiro tão diferente do que costumamos ver! Agora só tá faltando as fotos!!! Abraço. Citar
Membros Mauricio Justus Postado Setembro 17, 2010 Autor Membros Postado Setembro 17, 2010 Valeu David Citar
Colaboradores Wesley R Oliveira Postado Setembro 19, 2010 Colaboradores Postado Setembro 19, 2010 Parabens pelo relato. Muito bom mesmo. Concordo que esta faltando umas fotos pra ilustrar. Abrs Citar
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