Membros Diogo Rodrigues Postado Dezembro 22, 2018 Membros Postado Dezembro 22, 2018 No final de 2016 eu fui conhecer uma praia chamada Praia do Santiago, em São Sebastião - SP. Amo praia, e tenho um canal no YouTube de viagens, então estava com alguns equipamentos de filmagem e foto no dia. Fiz algumas imagens com o drone, e entrei no mar com um amigo para aproveitar e também fazer umas fotos embaixo da água. Fizemos algumas fotos, mas queríamos uma que fosse em um local mais fundo, então fomos até o limite de onde conseguíamos tocar o chão de forma tranquila. Mergulhamos e fizemos as fotos. Então começou um dos momentos mais angustiantes da minha vida. Começamos a voltar para a areia, mas entramos em uma área que estava com uma correnteza muito forte, e puxa demais para o mar. As ondas vinham, eu e meu amigo nadávamos e tentávamos pegar carona nelas, mas logo em seguida éramos puxado o dobro para o fundo. Nadei por 2 minutos, tentando a todo custo voltar. Quem nada sabe o quanto cansa isso, e eu não sou preparado para essas situações, apenas sei nada o básico. Eu cansei, cansei muito, já não tinha braços. Então pela primeira vez na vida eu pensei que iria estar em uma situação que poderia não ter volta. Os braços já faziam menos força, e eu tentava raciocinar, mas o desespero já tomava conta. Então eu olhei pro lado, e vi a alguns metros várias pedras. Como elas estava para o lado, e um pouco atrás, eu conseguiria nadar até elas. Gritei para o meu amigo para irmos até lá, e fomos. Subi na pedra e me machuquei nas pernas, ralei canela, joelho e braços. Mas consegui subir na pedra, mesmo escorregadia. O meu amigo chegou logo em seguida. Descansamos, e pulamos para uma pedra na frente, e assim por diante. Até que, exaustos, chegamos na areia. Eu já passei alguns perrengues na vida, já estava em um carro que capotou. Mas essa vez, foi a que estive mais próximo de perceber que a vida é frágil demais, e que qualquer vacilo, já era. Fica de lição, aprendizado, história, e tatuagem das coordenadas do local que quase tirou minha vida, e da pedra que a salvou. 23° 48' 33" S 45° 32' 42" W Não coloquei no vídeo a parte que quase me afogo, mas foi isso o que vimos no dia: 1 Citar
Membros Rogerio K C Postado Dezembro 22, 2018 Membros Postado Dezembro 22, 2018 Quando a correnteza puxa muito forte não adianta tentar nadar contra, você fica muito cansado... Lembro que naquele programa do Bear Grills, no Discovery Channel, ele fala que nessas situações é melhor você tentar ir junto com a correnteza pois chega uma hora em que o fluxo acaba te levando para as pedras ou para a praia. 1 Citar
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