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Estive 2x em MVD em julho de 2007 e em julho de 2019, o país é caro porque a economia é dolarizada, sendo um país pequeno e essencialmente agrícola importam tudo o que necessitam, reparem nas marcas dos talheres, copos e taças, toalhas de banho, nas montadoras dos ônibus. Nada é barato lá, fruto da economia fraca. Num city tour o guia disse com orgulho que o salário mínimo deles é 400 dólares, mas também com a carestia, o que eu ouvia nas filas dos mercados eram reclamações do elevado custo de vida. O que torna o país caro além do preço é a quantidade, eu paguei por apenas um filé de peixe, nada bem elaborado com 1 folha de alface e 2 rodelas de tomates o equivalente a 86 reais, sem nenhum acompanhamento. É por isso que se vê muitos turistas uruguaios e argentinos pois sai mais barato viajarem ao Brasil que no seu próprio país, muitos viajam até Chuí no RS para fazer compras no Brasil. Outro aspecto que salta aos olhos, a imensa quantidade de mansões na orla do rio da Plata, muitas devem ser de estrangeiros da Europa, do Brasil e da Am. do Norte, é um padrão não condizente com a economia do país, economizar no país não é tarefa fácil e Punta e Colonia são mais caras ainda. A matemática da conversão de moeda não é tão amigável assim, mesmo em dólares ou euros. Eu levei apenas reais em notas de 100 saquei no meu banco no Brasil e não paguei iof por isso e e ia trocando a medida que precisava, levei mas evitei usar os cartões internacionais e cartão travel money carregados em euros e outros em dólares. Consegui taxas de 8,45 em média com picos de 8,70 e baixas de 8,40, trocava 200 reais por dia e mal dava para comer satisfatoriamente almoço e jantar e isso na rede La Pasiva que é uma rede de custo mediano. Uma omelete pura sem nenhum acompanhamento custou 380 pesos uruguaios (R$45,00), pensei comigo ser ovos da galinha de ouro, repito o problema lá não é só  o preço mas a quantidade, pessoas que não comam carnes e derivados paga muito caro no Uruguai. O país é agradável e se dinheiro sobrando eu tivesse, passaria os 4 meses de verão em MVD, num belo flat alugado em Pocitos. O passeio pelo Teatro Solis (domingo as 11:00 em portunhol) é interessante, caminhar cedo pela rambla (calçadão) na orla do rio da Plata é bem obrigatório, beber vinho Tanat seja no mercado do porto seja no mercado agrícola, esse mais interessante para um almoço, evite sábados e domingos fica superlotado, filas de espera para as mesas, serviço demorado. O serviço de táxi é peculiar, existe uma barreira física de metal e vidro blindado entre o motorista e o passageiros no banco de trás, uma pequena janela mínima para passarem notas e moedas permite pagar a corrida e receber o troco se foro caso, isso me remeteu que o país não é nada seguro pois mesmo tendo viajado por 21 países nunca tinha visto nada igual, o taxímetro conta números que depois é convertido em pesos uruguaios numa tabela da prefeitura. E o que mais me espantou e aumentou nesses 12 anos foi a quantidade de coco de cachorro nas calçadas, a cidade nas partes residenciais é toda cagada de cachorros, se desvia de uma bosta e acaba-se pisando na outra e quando chove vira uma pasta de coco única. As autoridades deveriam impor multas pesadas a quem fosse pego deixando as oferendas de seus totós. As árvores da cidade de MVD e Colônia chamam-se plátano e não são nativas do Uruguai ou Argentina, mas da Am. Norte e Eurásia, foram trazida pelos colonizadores espanhóis e sim foram escolhidas para urbanização pelo fato de suas raízes quase não destruírem as calçadas e pavimentações.

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  • 3 meses depois...
  • Colaboradores

Eu estive por lá faz um tempo, em 2016, mas pelo jeito as coisas não mudaram.

Eu fui já sabendo que era caro, mas não imaginava quanto. Acabou que esta questão atrapalhou de verdade a visita ao país a ponto de não ter nenhuma vontade de voltar, mesmo que seja pra conhecer coisas que não deu tempo. Mesmo no mercado as coisas eram muito caras... e pagamos preços abusivos em algumas refeições, ruins, especialmente em Punta del Este.

O uso de cartão de crédito é interessante para pagar algumas coisas, como refeições, pq desconta IVA na hora, e como é mais de 20%, compensa mesmo com o IOF. 

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  • 11 meses depois...

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