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Mochilão Mashi - Peru e Equador em 33 dias


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[align=justify][t3]Dia 4 – 20/12/2010 – “Por isso que brasileiro é mal falado no exterior”[/t3]

 

Bem, o título de hoje é uma piada interna que eu não vou explicar hehehehe.

 

Chegamos em Huaraz muito cedo, ainda era noite. Fizemos uma horinha na rodoviária esperando o sol nascer para sair para procurar albergue. Na própria rodoviária nos ofereceram o que parecia ser um negócio bastante interessante, albergue Andes Camp, com quarto privado a s/11 com banheiro e s/8 sem banheiro por pessoa, incluso café da manhã, eu acabei ficando no sem banheiro. Tem que levar em conta que era baixíssima temporada em Huaraz, e os albergues e agências de turismo estavam aceitando desesperadamente qualquer negócio, por isso acabamos gastando bem menos, a desvantagem... chuva todos os dias. A chuva em Huaraz no verão é de lei, chove todos os dias. Se você tiver sorte pode chover rapidinho no final da tarde, se tiver azar pode cair um temporal de alagar a cidade durante a tarde toda... Tivemos as duas situações por lá.

 

Tomamos um táxi da rodoviária até o centro porque achamos que era longe, mas não é preciso, é muito perto para ir andando até a rua principal.

 

Mas antes de nos instalarmos no Andes Camp fomos primeiro encontrar nosso último membro do grupo, o Junior. Ele não conseguiu passagem para as mesmas datas que nós, então chegou antes e acabou indo direto a Huaraz sem parar em Lima. Nesse momento nosso amigo Junior já dava sinais da maré de azar que o acompanharia quase até o fim da viagem (essa história vai ser um capítulo a parte que merece ser contado lá no fim), estava passando mal pela altitude.

 

Depois de instalados fechamos o primeiro passeio para o mesmo dia com a agência Mony Tours, que seria para as Lagunas Llanganuco, por s/25 por pessoa, e então fomos tomar café da manhã antes de partir. A entrada do parque fica bem distante de Huaraz... No caminho ainda paramos 2 vezes, uma em Caraz, onde tem alguns sorvetes tradicionais, e outra em Yungay, para visitar o Campo Santo, onde houve um terremoto que destruiu toda a cidade. Para visitar o Campo Santo tem que pagar a entrada em separado, acho que eram só s/2, mas como não nos interessamos muito preferimos ficar no ônibus. A entrada do parque também é paga em separado e custa s/5, válido apenas pelo dia. Quem vai pernoitar no parque tem que pagar s/65, que são válidos por 7 dias. Queríamos fazer o Trekking Santa Cruz, mas ainda não tínhamos certeza pelas condições climáticas, então preferimos pagar mesmo os s/5 e empurrar os s/65 com a barriga até decidirmos.

 

Chegamos na Llanganuco com tempo nublado, e por isso a cor da laguna não era tão brilhante como se vê nas fotos, principalmente do ponto onde primeiro se avista ela, onde saem os barcos. Para ver a laguna com a cor bem azulada tem que andar até os mirantes (pelo menos com tempo ruim como quando fomos). Seguindo a trilha pela lateral da laguna se tem vistas maravilhosas, e depois se pode subir um pouquinho em um mirante para tirar fotos mais do alto.

 

Depois disso voltamos direto para Huaraz, uma viagem de ônibus interminável... O chato de Huaraz é que a cidade fica muito distante do parque Huascarán, e os trajetos são sempre muito longos e cansativos. Chegamos de volta na cidade já de noite, fechamos o passeio para o Nevado Pastoruri no dia seguinte, fomos no supermercado comprar uns lanches para a janta e depois cama.

 

Sobre o albergue Andes Camp (Jr. Huascar s/n, se alguém quiser eu tenho um mapa, é só pedir aqui): Foi uma opção muito barata para se hospedar, os quartos eram muito bons, café da manhã gostoso, a localização era razoável, ficava perto da Plaza de Armas, mas um lugar que eu não recomendo ninguém andar sozinho de noite. Tem internet grátis e eles guardaram direitinho as nossas mochilas quando fizemos o trekking Santa Cruz. O problema eram os banheiros, que não eram muito limpos, e tinha que ter muita sorte pra conseguir tomar um banho quente de verdade, na maioria das vezes a água era “suportável”. Tem vários hostels baratos ali por perto, então pode ir dando uma olhada por eles e ver qual é o melhorzinho.

 

Gastos do dia:

Táxi da rodoviária para o centro: s/4

Café da manhã: s/5

Folha de coca: s/1

Lanches: s/1,20

Passeio Lagunas Llanganuco: s/25

Sorvete em Caraz: s/2

Entrada Parque Nacional Huascaran: s/5

Mercado: s/11

Andes Camp: s/8[/align]

 

Fotos:

Laguna Llanganuco

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  • Membros de Honra

[align=justify][t3]Dia 5 – 21/12/2010 – Para o alto e avante![/t3]

 

Mais um dia de sair cedo de Huaraz para ficar horas dentro de uma van até chegar no parque Huascaran. Dessa vez o objetivo era fazer a pequena trilha que leva ao glaciar do Nevado Pastoruri. Não havia previsão de organização de passeios para o Pastoruri naqueles dias pois era baixa temporada, então acabamos pagando um pouco mais caro pelo que seria um tour particular, em que estávamos nós e mais uma inglesa.

 

Chegamos na entrada do parque e tivemos uma surpresa, o guarda não queria deixar o nosso grupo entrar, porque segundo ele é obrigatório a presença de guia para entrar no parque, e quem estava conosco era apenas motorista e não tinha registro de guia. Depois de alguns minutos de falação, em que o Junior disse para o guarda que já havia entrado no parque sem guia nos passeios que fez antes da gente chegar, e depois de o “guia/motorista” ter uma conversinha particular com o guarda em que eu suponho que tenha rolado uma graninha, ele liberou nossa entrada.

 

A van ficou no estacionamento e então iniciamos uma caminhada de 1 hora até a parte onde havia neve. Esse tempo de caminhada é em ritmo lento, porque nenhum de nós estava aclimatado com a altitude. Chegando lá no alto tiramos belas fotos da paisagem e fizemos uma tradicional guerrinha de neve. Voltamos para a van para encarar mais estrada, chegamos em Huaraz já anoitecendo.

 

Agora vou registrar aqui uma coisa que só descobrimos depois e por isso não recomendo a agência Mony Tours (Jr. San Martin, 643) que nos levou ao Pastoruri. Quando chegamos no “glaciar” do Pastoruri, a paisagem era bem diferente da que havíamos visto por fotos. Havia neve, mas não aquela parede de gelo que esperávamos. Na hora não nos ligamos muito nisso, achamos que talvez por ser verão aquele paredão de gelo não se formasse, ou não pudéssemos chegar a ele. Depois de alguns dias, quando já não estávamos mais em Huaraz, o Junior viu nas fotos do Facebook de uma amiga que conheceu lá e ela realmente esteve na parede de gelo, ou seja, o “guia” da Mony Tours não nos levou onde deveria!

 

Na volta para Huaraz fomos em um restaurante muito bom chamado Encuentro (Fica em uma praça na Av. Luzuriaga) e comi uma pizza deliciosa que tinha manga, pimentão e frango, que eu pedi sem entender o que estava escrito no cardápio, mas acabou valendo muitíssimo a pena.

 

Depois de jantar fomos conhecer o famoso Café Andino (Jr. Lucar y Torre #530, terceiro andar), lugar super legal mas que estava sempre meio vazio devido à quase ausência de viajantes na cidade, se comparado com a alta temporada de julho/agosto. Comi um pedaço de bolo, caro, mas vale à pena conhecer o lugar.

 

Gastos do dia:

Passeio particular para o Nevado Pastoruri: s/35

Entrada Parque Nacional Huascaran: s/5

Chá de coca: s/1

Pizza + bebida no Encuentro: s/13,50

Ligação para o Brasil: s/2,60

Bolo no Café Andino: s/6

Andes Camp: s/8

 

Fotos:

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  • Membros de Honra
Eba!!!!! ::otemo::::otemo::

 

Eu estava aqui me perguntando quanto tempo iria demorar para sair esse relato! Acompanhei um pouco da viagem pelo twitter da Luana ::hãã2:: , mas nada como os relatos da Samantha!!!!

 

Vou acompanhar!

 

 

Valeu Ingrid! Nada bombou mais durante essa viagem do que o twitter da Luana hahahahah

Beijos!

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  • Membros de Honra

[align=justify][t3]Dia 6 – 22/12/2010 – Expectativa[/t3]

 

Desde que chegamos a Huaraz estávamos passando por um dilema: fazer ou não o Trekking Santa Cruz? Vou falar aqui das duvidas que eu tinha, mas cada um de nós tinha as suas próprias. Para mim o fator mais importante era o “será que eu aguento?”. Eu gosto de fazer trilhas, mas a minha lerdeza natural e a minha asma não me ajudam muito, de modo que eu sou sempre a última a chegar, mas eu chego. A altitude não estava me afetando muito, eu havia tomado o Diamox para facilitar a aclimatação, então a dificuldade que eu teria seria a minha dificuldade normal, sem tanto o efeito da altitude. Quando fizemos a subida do Pastoruri eu percebi que meu rendimento nas trilhas não estava tão diferente dos meus amigos, que normalmente estão disparados na minha frente, tirando a Luana, conhecida entre nós como “O Monstro”, que sempre ficava na frente. Então eu resolvi encarar o desafio que seria a trilha mais difícil que eu teria feito, entrei de cabeça sem pensar muito no que poderia dar errado. O outro problema que preocupava a todos nós eram as chuvas. Nós sabíamos que a água seria nossa companheira... E topamos encarar.

 

Ok, então está decidido, vamos fazer o Santa Cruz. Vamos por agência ou por conta própria? Os preços cobrados pelas agências na baixa temporada são tão baratos, que a pequena diferença de preço não compensa ir sozinhos (até porque temos um bom histórico de estar perdidos em trilha, não é amiguinhos?).

 

E no dia anterior, vamos descansar ou vamos fazer o trekking da Laguna 69 para aclimatar? Optamos por descansar, e por isso esse dia foi um tanto vazio. A Laguna 69 era um passeio que queríamos muito fazer, mas ele estava um pouco caro, se me lembro bem s/70, e isso para ir com transporte público, somado às chuvas e ao fato de que um descanso seria bem vindo, acabamos ficando na cidade mesmo.

 

Para não ficarmos sem fazer nada resolvemos ir a um mirante ver a vista. O mirante mais famoso de Huaraz é o Rataquenua, mas várias pessoas, tanto viajantes quanto moradores, dizem que é muito perigoso visitá-lo (Huaraz não é uma cidade das mais seguras, há relatos inclusive de assaltos com armas a viajantes). Uma alternativa que nos recomendaram foi o Mirador Pinar, um táxi do centro para lá custou s/10, para o motorista nos levar, esperar tirar algumas fotos e trazer de volta. Para dizer a verdade o mirante era muito do ruim, isso sim, não vale nem um pouco a pena a visita. Não conseguimos ver nenhuma montanha, só dava pra ver mesmo a cidade, e convenhamos que Huaraz não é uma cidade pra se admirar.

 

 

A única coisa que Huaraz tem de bom é a localização perto do Parque Huascaran. Porque a cidade em si é horrorosa, nunca vi um lugar tão sujo na minha vida, e detestei ter que passar aqueles dias ali. Se alguém tiver a oportunidade de se hospedar e fazer os passeios por outra cidade próxima, não tenha a menor dúvida em fazê-lo.

 

Comprei um poncho para me preparar para a chuva que nos esperava. Saiu por s/35, mas dá para conseguir bem mais barato, o Junior comprou o dele por s/9, mas só descobrimos esse lugar depois que eu já tinha comprado o meu. No final das contas acabamos trocando, porque o meu era muito comprido e nas subidas eu ficava pisando em cima, enquanto o do Junior batia nos joelhos dele rsrsrs.

 

Compramos ainda lanches para levar para a trilha. As refeições principais já estão inclusas, café da manhã, sanduiches, frutas e biscoitos para o almoço, quando estávamos caminhando, e na janta sempre uma sopa e um prato principal que nós mesmos escolhemos quando estávamos na agência fechando o pacote para a trilha.

 

Fechamos novamente com a Mony Tours o pacote incluindo guia, arriero, burros, alimentação, transporte, barracas, isolantes e sacos de dormir. Apesar de estar tudo muito claro, no Peru nunca se leva o que se paga, é sempre menos. O André, o Rafa e eu, que já havíamos estado nesse país já sabíamos muito bem disso, mas fomos surpreendidos quando no dia seguinte seguimos para o parque em uma van pública...

 

À noite foi dia de festa. No dia seguinte seria aniversário da Luana e passaríamos também o Natal na trilha, então compramos um bolo para fazer uma festinha surpresa pra Luana no hostel, e trocamos também nossos presentes de inimigo oculto. Depois fomos dormir cedo para descansar bem.

 

Gastos do dia:

Táxi ida e volta para o Mirador Pinar: s/10

Mercado:: s/14,80

Poncho: s/35

Bolo: s/25

Andes Camp: s/8

 

Fotos:

1- Nosso pré-Natal

20110124180916.JPG[/align]

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  • Membros de Honra

Ae Sam!!

 

To adorando o relato, apesar de ter acompanhado tambem quase toda a trip de vcs pelo Facebook, nada como ler sobre os detalhes de cada lugar!!

 

Show de bola mesmo...Até comentei com a Le um dia desses... Que legal sair assim uma galera conhecida pra viajar.. na proxima quem sabe terão 2 "mashi" a mais!!!

 

Bjs..

 

Léo

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Ae Sam!!

 

To adorando o relato, apesar de ter acompanhado tambem quase toda a trip de vcs pelo Facebook, nada como ler sobre os detalhes de cada lugar!!

 

Show de bola mesmo...Até comentei com a Le um dia desses... Que legal sair assim uma galera conhecida pra viajar.. na proxima quem sabe terão 2 "mashi" a mais!!!

 

Bjs..

 

Léo

 

 

Obrigada Leo! Vocês serão muito bem vindos no grupo, pode ter certeza! Quem sabe na África? ::lol4::

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  • Membros de Honra

[align=justify][t3]Dias 7, 8 e 9 – 23, 24 e 25/12/2010 – Trekking Santa Cruz[/t3]

 

O Trekking Santa Cruz foi o primeiro dentre os momentos mais esperados da viagem. Formamos um grupo de 8 pessoas, sendo nós 5 com mais a francesa Sonia, o alemão Etienne e o japonês Cuy (acho que não é assim que se escreve, mas vamos fingir que ele é o porquinho peruano rsrsrsrs). Tivemos muita sorte de fazer a trilha com um guia excelente, o Abel. Conversamos com o Abel e ele nos explicou como funciona o esquema para a trilha: Nós contratamos uma agência, a agência entra em contato com um guia, e o guia é que fica responsável por toda a organização da trilha. Ou seja, é muito melhor entrar em contato direto com o guia. O Abel foi ótimo, sempre esperava quem estava por último para mostrar os caminhos, muito prestativo, e ainda por cima um ótimo cozinheiro! Para entrar em contato com o Abel o email é solysombra_45@hotmail.com, ou então pode procurá-lo na Casa de Guias. Não vou entrar muito nos detalhes técnicos da trilha porque o Junior vai fazer um relato mais detalhado sobre isso, então vou passar apenas algumas impressões gerais.

 

O caminho do Santa Cruz pode ser feito em dois sentidos, começando por Cashapampa ou por Vaqueria. Recomendo a todos que comecem por Vaqueria, da mesma forma que nós fizemos. Indo por Vaqueria pegamos o primeiro dia de subida bem leve, quase plano, segundo dia de uma subida fu**da até Punta Union, e o terceiro dia de descida bem íngreme. Esse nosso último dia, para quem começa por Cashapampa se transforma em dois dias de subida íngreme, e quando você chegar na parte mais difícil da trilha, que é a subida de Punta Union já vai estar muito cansado...

 

A trilha normalmente é feita em quatro dias, mas quem começa por Vaqueria tem a possibilidade de juntar os dois últimos, que são de descida, em um único dia. Nós optamos por fazer assim. É desgastante, pois mesmo sendo descida a caminhada é bem longa, e como a descida é íngreme e tem alguns degraus altos, judia com os joelhos de qualquer um. Preferimos fazer assim por causa do mau tempo, não agüentaríamos ficar mais um dia andando debaixo de chuva e atolando os pés na lama.

 

O primeiro dia iniciou tenso devido à estrada que leva para Vaqueria. A entrada no parque (tivemos que pagar os s/65) é próximo às Lagunas Llanganuco, e o começo da estrada as margeia, com uma vista muito bonita. Depois a estrada começa a subir, subir e subir, num ziguezague que durou horas, e a cada curva a van passava a alguns poucos centímetros do penhasco. As cruzes na estrada ajudavam a nos deixar preocupados. Já a trilha foi bastante tranqüila, chegamos bem cansados, mas mais por causa da altitude mesmo, porque a trilha tinha poucas subidas. O problema era a chuva e a lama. As paisagens são interessantes, com bonitas montanhas verdes e alguns vilarejos, mas de todo o trajeto esse é o trecho mais monótono.

 

O segundo dia é o mais cansativo, mas também o mais bonito como recompensa. O objetivo é chegar até Punta Union, que é uma passagem pelo topo de uma montanha de onde se vislumbra o outro lado do vale. Foram 8 horas de uma subida extenuante, e quanto mais caminhávamos mais difícil ficava... Eu cansei de xingar a maldita Punta Union que não chegava nunca! Mas então fomos indo cada vez mais alto, até que começamos a caminhar na neve e então... Bendita Punta Union! Valeu à pena! O tempo não estava dos melhores, mas na hora que nós chegamos a Punta Union a montanha nos recompensou, as nuvens se abriram por um curto espaço de tempo, suficiente para tirarmos algumas fotos, e então começamos nossa descida debaixo de uma neve fininha, e por sobre um terreno escorregadio de uma mistura de neve e lama.

 

O terceiro dia foi praticamente só descida, a maior parte do tempo margeando o rio, até chegar ao vilarejo de Cashapampa, onde pegamos a van para votar a Huaraz. A estrada saindo de Cashapampa também é muito ruim, mas bem mais curta que a de Vaqueria, e estávamos tão cansados que nem demos muita atenção a isso. Chegamos a Huaraz já de noite, fomos novamente ao Andes Camp onde nos hospedamos por mais uma noite, tomamos um bom banho e fomos jantar outra vez no Encuentro, nós merecíamos.

 

Gastos dos dias:

Trekking Santa Cruz: $80

Van para voltar para Huaraz: s/ 4 (Acabamos tendo que pagar pelo transporte que já estava incluso... A desculpa é de era Natal e por isso tinha poucas vans e blá blá blá)

Janta Encuentro: s/29

 

Fotos:

1- Grupo completo na saída da trilha em Vaqueria / 2- Primeiro dia de caminhada / 3- Acampamento da primeira noite (foto do Junior) / 4- Subindo para Punta Union (foto do Junior) / 5- Punta Union / 6- Margeando o rio no último dia

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  • Membros de Honra

[align=justify][t3]Dia 10 – 26/12/2010 – Recarregando[/t3]

 

Mais um dia de descanso em Huaraz. Antes de ir ao Santa Cruz havíamos comprado as passagens para ir a Trujillo para essa noite, já que teoricamente seria hoje que estaríamos voltando do trekking de 4 dias. Como voltamos antes ganhamos mais um dia de descanso que foi muito bem vindo.

 

Ficamos o dia meio que de bobeira no hostel e na cidade. Vale relatar aqui o almoço, que foi num lugar muito bom e barato. Comemos em um restaurante chamado Don Hugo, que fica atrás da praça, na Jr. Simon Bolivar. Lá tem menus de 6 ou 9 soles que vem bastante comida, e o melhor de tudo, tem feijão! O feijão não fazia parte do menu, mas vimos uma pessoa comendo e pedimos para incluir. Foi o único lugar da viagem em que comemos feijão igual ao brasileiro.

 

À noite fomos até o Café Andino mais uma vez para fazer hora lá, porque é bem perto da Linea, onde pegaríamos o ônibus para Trujillo. Existem três empresas de ônibus que fazem a ligação de Huaraz com Trujillo. A Linea oferece ônibus semi-cama às 21:00 por s/40 e cama às 21:15 por s/60. A Movil Tours tem saída às 9:30, semi-cama por s/55 e cama por s/70. Existe também a Empresa 14, mas não chegamos a ver os preços e horários desta. Acabamos comprando o semi-cama da Linea que era mais barato. O ônibus era infinitamente melhor do que o da Movil Tours que nós havíamos pego de Lima para Huaraz, e ainda por cima foi mais barato.

 

Gastos do dia:

Andes Camp: s/8

Almoço: s/12,50

Internet + gravação de fotos em DVD: s/5

Moto-táxi do hostel para o Café Andino com as mochilas: s/2

Café Andino: s/15

Passagem Linea Huaraz para Trujillo: s/40[/align]

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  • Membros de Honra

[align=justify][t3]Dia 11 – 27/12/2010 – Dia Chimu[/t3]

 

Chegamos em Trujillo logo pela manhã, compramos logo as passagens para Tumbes para o dia seguinte (não tem terminal mas as empresas ficam próximas) e fomos direto para Huanchaco, onde ficaríamos hospedados. É bem mais interessante ficar hospedado em Huanchaco, porque tem um clima super legal de praia de cidade pequena, a noite é mais badalada do que Trujillo, e além disso tem opções bem mais baratas de hospedagem. De Trujillo para Huanchaco pode-se ir de ônibus (s/1,50) ou táxi (s/10), é bem pertinho, não leva mais que 15 minutos. É muito fácil ir de ônibus, ele segue uma linha reta toda vida seguindo a orla, até que chega uma hora que a rua faz uma curva entrando na cidade, essa é a Av. Los Pinos. Nessa rua estão localizados vários hostels baratos. Ficamos no Hostal My Friend, que é um dos mais famosos, lá funciona também um bar e restaurante. Pagamos s/10 por pessoa, quarto sem banheiro e sem café da manhã. Nada de extraordinário, mas um bom custo benefício. Na rua tem outros pelo mesmo preço, vale a pena dar uma olhada, não procuramos muito porque era pra passar só uma noite.

 

Durante a manhã demos uma caminhada pela beira da praia e em algumas feiras de artesanato. À tarde pegamos o ônibus para ir para Chan Chan. As ruínas ficam entre Huachaco e Trujillo, o mesmo ônibus que liga as duas cidades para lá. Pergunte ao cobrador onde descer, porque a entrada não é bem sinalizada, é uma estradinha. Nessa entrada costumam ficar alguns guias oferecendo serviço, um deles cobrou s/25 para guiar nosso grupo de 5 pessoas. Por essa estradinha caminham-se uns 10 minutos até a entrada do Palácio Nik-An, antes conhecido como Palácio Tschudi, que é a principal ruína. Também estão inclusos no ingresso as visitas ao museu, à Huaca Arco Iris e à Huaca Esmeralda, mas os sítios ficam todos muito afastados uns dos outros, então escolhemos visitar só o palácio, que é o mais importante.

 

Assim como a Huaca Pucllana de Lima, Chan Chan também foi todo construído em adobe, porém aqui a arquitetura é muito mais elaborada, com figuras em alto relevo em várias paredes, muito bem conservadas. É interessante contratar um guia para entender bem a função dos diferentes aposentos, e os vários tipos de ilustrações, mas para os mais mão de vaca existem algumas plaquinhas explicativas. Achei bem interessante a visita, vale à pena.

 

Voltamos para Huanchaco e passamos a noite no bar do hostel, mas não era muito legal, não tinha quase nada para beber... Lá é mais interessante como restaurante mesmo, a comida é muito boa.

 

Gastos do dia:

Taxi da Linea para a El Dorado (comprar passagens): s/5

Táxi de Trujillo para Huanchaco: s/10

Almoço: s/6,50

Ônibus de Huanchaco para Chan Chan: s/1

Entrada Chan Chan: s/11 (estudante paga s/6)

Guia: s/25 (por grupo)

Hostal My Friend: s/10

Bar: s/14

 

Fotos:

1- Praia de Huanchaco / 2- Caballitos de Totora / 3- Chan Chan / 4- Chan Chan

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